No dia 08/10/2024 tive meu assento de nascimento emitido via civilonline.
meu processo 52xxx/2020
Cronologia:
Chave em 18/08/2020;
Encaminhado para CRC Fundão em 01/09/21;
Bola 2 em 08/11/22
Bola 4 marrom em 30/11/22.
Reencaminhado para São João da Madeira em 29/04/2024
Bola 6 Marrom em 13/06/2024
Bola 7 Marrom em 30/07/2024
Solicitação do assento em 30/09/2024. Finalmente tive a emissão do assento de nascimento pelo Civilonline em 08/10/2024.
Com 30 dias de conclusão do processo tentei o civilonline e não deu certo. Com 2 meses deu tudo certo. Espero que agora os processos fiquem mais céleres. Muito boa sorte a todos. @Raquel_ mande notícia do seu processo que era bem próximo ao meu.
Tambem moro em Israel e tive a mesma ideia, porem nao sei se ela seria aceita em Portugal. Se fosse em qualquer outro pais do mundo esse conflito todo, eles ja teriam aberto as portas para os "refugiados" israelenses a muito tempo, mas como voce sabe a vida aqui segue normalmente e nao existem israelenses pedindo refugio em massa em nenhum lugar do mundo, sem contar que todos conhecem o Domo de Ferro e os meios de defesa de Israel. Talvez aqueles que vivam no entorno de Gaza ou norte, e que provem os danos da guerra possam ter a vida facilitada...Mesmo assim acho valido tentar, poderia abrir um precedente para todos que vivem aqui.
A única coisa que me incomoda na nova plataforma é a bolinha 1 de submetido que no Porto os processos entregues antes de 01 de setembro de 2022 estão com a data de submissão referente a data do envio da chave para acompanhar o processo. Isso causa uma certa angústia pq não sabemos se vão respeitar a data que foi entregue os documentos para constar como o inicio do processo.
@PH86 O IRN não pode saber em que data você entregou o pacote nos correios ou no escritório da DHL/FEDEX/UPS etc. Então, inicialmente, o IRN terá que usar a data em que o pacote chegou ao CRC Lisboa ou ACP Porto. Quando as pessoas começarem a reclamar que essas datas são depois de 1º de setembro de 22, mesmo que os pacotes tenham sido entregues para despacho antes de 1º de setembro de 22, o IRN terá que criar algum mecanismo para que os solicitantes enviem o comprovante da data de postagem. Espere e veja como o IRN lida com esse problema que afetará muitos milhares de solicitantes.
@alexmar Acredito que o que o @PH86 esta dizendo não é a data em que enviamos pelo correios/DHL mas sim a data em que o pacote chegou na localidade de registos (exemplo: Arquivo Central do Porto). Por exemplo, sei que meu pacote foi entregue pela DHL na ACP no dia 18 de agosto de 2022, mas apenas recebi o email do IRN com a senha do meu processo no dia 8 de outubro de 2022. Se o início do meu processo for considerado como dia 8 de outubro de 2022 em vez de 18 de agosto de 2022, meu pedido deveria seguir a nova lei e isso seria uma injustiça. Como eu vou saber quanto tempo vai demorar pro IRN gerar um número de processo e senha para o meu pedido? Esse período varia não apenas entre as localidades de registos mas de acordo com a quantidade de processos que chegam a cada mês, se os empregados tiram férias etc. A única maneira de receber a senha no mesmo dia em que entrega o pacote seria se a entrega fosse feita pessoalmente.
Olá pessoal. Meu processo é analizado no Arquivo central do Porto é tem o número 175XXX é foi submetido no 13/10/22. Alguem sabe em qual número de analise eles estão analizando. Porque ja são 2 anos e ainda está na mesma fase. Eu queria fazer concurso só que sem a nacionalidade não posso.
Olá a todos, seguindo o conselho de Geluk, não creio que seja realista apresentar um pedido de "periculosidade" de emergência nem em Caracas nem em Israel, pois não há forma de o provar, e se o IRN não anunciou tratamento especial, como fez no início com os casos venezuelanos, não creio que vá aceitar a urgência de ninguém.
Por outro lado, gostaria de perguntar porque é que em alguns processos da nova plataforma existem datas em cada etapa ou bola, e noutros apenas um tique. Tenho três anos de gestão de uma etapa para a outra, se estiver em decisão mas ainda sem o tik, isso significa que já passou nas consultas externas?
@vrunner91 Sim, você está certo. Há 2 grupos afetados por isso:
1. Aqueles que enviaram seu pacote antes de 1º de setembro de 22 e ele chegou antes de 1º de setembro de 22, mas receberam o código de acesso depois de 1º de setembro de 22.
2. Aqueles que enviaram seu pacote antes de 1º de setembro de 22 e ele chegou depois de 1º de setembro de 22 e receberam o código de acesso depois de 1º de setembro de 22.
Ambos os grupos estão seguros, mas, como eu disse, terão que provar a data postal para a IRN de alguma forma.
@lvivers o processo de um membro da minha familia foi submetido em 25/02/2022 e recebemos o assento esta semana 10/10/2024. Outros 4 processos submetidos ao mesmo tempo, ainda estão em fase de decisão (29/09/24). Nossos processos estão no Porto e a numeração é 27xxx/22. Em que fase vc está ?
Vocês poderiam, por gentileza, postar uma cópia ou o link para o assento de nascimento do português sefardita que deu origem aos seus respectivos processos?
Uma vez que o nascimento da criança era registrado na hora do batismo, tenho curiosidade de saber como eram registrados os judeus, visto que obviamente não eram batizados.
Queria ver como é a "cara" de um registro assim...
@eduardo_augusto No meu caso eu não tenho esse documento. Outro parente fez a primeira arvore, que incluía meu heptavô, a minha já foi feita a partir da dele. Quando você pede na CIL o certificado de sefardita vc pode fazer referência a outra concessão que eles já fizeram. Mas vou tentar conseguir a do original e vejo. A carta que temos que compra o fato dele ser um Judeu forçado a abandonar Portugal é a excomungação dada pela igreja católica, colocando ele como persona non grata e confiscando todos os seus bens e direitos.
@lralves ainda estão tudos em fase 1. Eu nem sei em qual fase eles estão analizando. Desde junho ou julho eles supostamente analizaram os de abril de 2022 e que não conheço ninguém que iniciou os pedidos em agosto ou setembro de 2022 para saber se eles trocaram de fase. Portanto, acho os processos submetidos desde abril pra frente estão parados.
@eduardo_augusto não é assim que funciona. Há algumas situações distintas. Se você é judeu e fez o processo pela CIP, você tem que apresentar documentos que provém sua origem judaica na comunidade sefardita, o que pode ser um documentos de registro de sinagogas historicamente sefarditas (Amsterdam, Turquia...), fotos de tumulos de antepassados em cemitérios judeus e declarações de rabinos dessas comunidades, dentre outros. Geralmente são parentes mais próximos, de 3ª, 4ª, 5ª geração. No caso de descendência a partir de cristãos-novos, estamos falando de um período da Inquisição que abrange mais ou menos 1450 a 1740. A partir do édito de Alhambra, o judaísmo foi proibido na Espanha e se seguiu em Portugal posteriormente, então estamos falando de cristãos (ainda que "novos"). Não é o registro de batismo que prova, mas especialmente algum processo inquisitorial, pagamento de fintas, ou outros documentos do Santo Ofício. No caso do meu antepassado, ele foi denunciado pela sogra católica, processado e recebeu penas leves. Eu tenho o processo inquisitorial, que está disponível no site da Torre do Tombo, e foi isso o principal documento que serviu como prova. Ele foi processado em 1680 aqui no Brasil. Tenho outros casos na árvore, como um hexavô que foi impedido de ingressar em um ordem eclesiástica por ser neto de um cristão-novo, isso em 1750. É importante frisar que o que chamamos de judeus sefarditas eram antes de tudo portugueses, como qualquer outro, mas professavam outra fé com seus próprios ritos. Erroneamente, confunde-se muito esses antigos sefarditas com os atuais símbolos do Estado de Israel, bem como as práticas rabínicas asquenazitas, que hoje predominam no Ocidente. Com a Inquisição, eles passaram a ser também registrados na Igreja Católica e possivelmente há os registros de batismo em livros paroquiais, como qualquer outro católico, e durante algum tempo ainda conduziam seus ritos judaicos de forma oculta e familiar.
na verdade, embora não seja judeu, tenho alguma familiaridade com o tema.
a minha árvore genealógica no FamilySearch em alguns ramos vai até o início dos anos 1600 e eu gosto de olhar os documentos. a minha pergunta era bem no sentido de, "será que tem algum indicativo de que essas pessoas seriam judeus, e que eu não estou percebendo?"
em outros ramos, os registros simplesmente param, eu não consigo encontrar os assentos dos pais e mães das pessoas em questão, e me pergunto, "será que esses registros podem estar em outros livros, ou será que não eram registradas?" Não necessariamente por serem judeus, talvez apenas fossem pessoas sem educação que viviam na roça e simplesmente "não existiam", ou pode ser que os livros de batismos fossem incompletos ou tivessem se perdido.
Enfim, trata-se apenas de curiosidade intelectual, sem nenhuma relação com nacionalidade portuguesa, de ver como outras pessoas eram registradas, fora do padrão "normal" do assento de batismo na igreja.
@Talk2lurch Você diz "É importante frisar que o que chamamos de judeus sefarditas eram antes de tudo portugueses, como qualquer outro, mas professavam outra fé com seus próprios ritos."
Acho que você esqueceu o grande número de sefarditas espanhóis, que deixaram a Espanha após os pogroms em 1391 e, mais tarde, que atravessaram o Mar Mediterrâneo para o Império Otomano. Eles eram quase todos da Espanha (Castela, Aragão, etc.) e formaram grandes comunidades de língua Ladino em Istambul e Salônica e em muitas outras cidades e vilas em todo o Império Otomano. Então lembre-se também do grande número de sefarditas que deixaram a Península Ibérica para o Norte da África.
Não é realmente correto dizer que os sefradim são, antes de tudo, portugueses.
tenho certeza de que o @Talk2lurch fazia referencia apenas aos judeus sefarditas de Portugal, que é o foco do nosso fórum. Sobretudo porque não são todos os descendentes de sefarditas que tem direito à nacionalidade portuguesa, mas apenas aqueles que comprovem a ascendência portuguesa.
@lvivers o meu processo foi registrado no sistema em 09/05/2022 (embora recebido em abril), e até agora está na bolinha 01 submetido. Há informações de que estão classificando/trabalhando nos processos de maio de 2022 e decidindo os de fevereiro/março de 2022. O meu que é do começo de maio não teve evolução, nem no sistema velho e nem no novo.
@eduardo_augusto Eu sei o que você quer dizer, mas sugiro que Portugal está de fato dando cidadania a muitos cujos ancestrais sefarditas vieram de outras partes da Península Ibérica, de outros reinos, não apenas de Portugal. Em particular, o CIP geralmente não se aprofundou 500 anos no passado.
Dezenas de milhares de sefarditas cujos avós viveram no Império Otomano obtiveram cidadania portuguesa sem nunca provar uma ligação com Portugal. Era suficiente ter um ancestral sefardita ativo adequado.
No mês passado, o INE relatou que até 31 de dezembro de 23 mais de 72.000 israelenses e quase 6.500 da Turquia obtiveram cidadania portuguesa por meio desta lei. A grande maioria deles não apresentou ancestralidade que remonta à Inquisição portuguesa. Em vez disso, eles produziram quase ancestrais ou avós otomanos de Istambul ou Salônica ou da sinagoga de Bevis Marks em Londres ou da sinagoga de Esnoga em Amsterdã ou do Marrocos etc. Portugal de fato tem dado cidadania a todos os descendentes de sefarditas. Para informação, o número total de brasileiros que obtiveram a cidadania sefardita portuguesa até 31 de dezembro de 2023 é de 7.164.
@alexmar agradeço pelos apontamentos, mas acredito que @Eduardo Alvim entendeu melhor meu ponto. A minha frase tratava-se de uma observação específica ao contexto que comentava, no qual há um entendimento que observo entre colegas de acreditar que os judeus portugueses daquele período era um grupo totalmente dissociado da comunidade portuguesa em geral.
Minha resposta não se referia aos judeus sefarditas espanhois, que não tem relação com o fórum e nem com o tema da naturalização em Portugal, a priori. Provavelmente sabe que o contexto do judaísmo na Espanha decorreu distintamente de Portugal por um determinado período. Tampouco desconsidero o êxodo mencionado por você.
Trata-se apenas de uma observação em relação ao sefardismo em Portugal e mais especificamente ao perfil do requerente brasileiro. Logo no início, ainda mencionei que pela CIP, bastaria o vínculo a uma comunidade sefardita sem restringi-lo a uma nacionalidade ou região específica. Sabemos que a CIL certifica requerentes descendentes de cristãos-novos espanhois, que não tiveram relação com o território português. Até agosto de 2022, prevalecia o entendimento que o vínculo a uma comunidade judaica portuguesa, provada por meio de certificado, seria suficiente para habilitar-se ao requerimento da nacionalidade portuguesa.
@Talk2lurch A CIL certifica os requerentes descendentes de cristãos-novos espanhóis por causa do período conhecido como União Ibérica foi a unificação dos reinos de Espanha e Portugal entre 1580 e 1640.
Comentários
@aldm Mesma coisa aqui. O meu também é de Lisboa. Setembro de 2021.
@Gauchopoars no dia 18/9 me responderam que estariam distribuindo para análise os processos que entraram entre 24/03/2021 e 29/03/2021.
Já esteve mais longe hahaha
@aldm
O meu também! Daqui pra frente só pra trás! Kkkkkkk
Deram a alegria e depois tomaram... Oh Deus!
No dia 08/10/2024 tive meu assento de nascimento emitido via civilonline.
meu processo 52xxx/2020
Cronologia:
Chave em 18/08/2020;
Encaminhado para CRC Fundão em 01/09/21;
Bola 2 em 08/11/22
Bola 4 marrom em 30/11/22.
Reencaminhado para São João da Madeira em 29/04/2024
Bola 6 Marrom em 13/06/2024
Bola 7 Marrom em 30/07/2024
Solicitação do assento em 30/09/2024. Finalmente tive a emissão do assento de nascimento pelo Civilonline em 08/10/2024.
Com 30 dias de conclusão do processo tentei o civilonline e não deu certo. Com 2 meses deu tudo certo. Espero que agora os processos fiquem mais céleres. Muito boa sorte a todos. @Raquel_ mande notícia do seu processo que era bem próximo ao meu.
@geluk @diegoabq
sefardi o matrimonio?
Oi @sefardi e a todos aqui, vi que você comentou sobre pedidos de urgência, você sabe se é possível? Vale a pena?
Eu e minha família estamos em Israel aguardando o processo desde 2021 também, e meu filho está sofrendo com os alarmes frequentes.
Alguém tem alguma informação se podemos acelerar de alguma forma este processo?
@Rhmmelo
Tambem moro em Israel e tive a mesma ideia, porem nao sei se ela seria aceita em Portugal. Se fosse em qualquer outro pais do mundo esse conflito todo, eles ja teriam aberto as portas para os "refugiados" israelenses a muito tempo, mas como voce sabe a vida aqui segue normalmente e nao existem israelenses pedindo refugio em massa em nenhum lugar do mundo, sem contar que todos conhecem o Domo de Ferro e os meios de defesa de Israel. Talvez aqueles que vivam no entorno de Gaza ou norte, e que provem os danos da guerra possam ter a vida facilitada...Mesmo assim acho valido tentar, poderia abrir um precedente para todos que vivem aqui.
A única coisa que me incomoda na nova plataforma é a bolinha 1 de submetido que no Porto os processos entregues antes de 01 de setembro de 2022 estão com a data de submissão referente a data do envio da chave para acompanhar o processo. Isso causa uma certa angústia pq não sabemos se vão respeitar a data que foi entregue os documentos para constar como o inicio do processo.
@PH86 O IRN não pode saber em que data você entregou o pacote nos correios ou no escritório da DHL/FEDEX/UPS etc. Então, inicialmente, o IRN terá que usar a data em que o pacote chegou ao CRC Lisboa ou ACP Porto. Quando as pessoas começarem a reclamar que essas datas são depois de 1º de setembro de 22, mesmo que os pacotes tenham sido entregues para despacho antes de 1º de setembro de 22, o IRN terá que criar algum mecanismo para que os solicitantes enviem o comprovante da data de postagem. Espere e veja como o IRN lida com esse problema que afetará muitos milhares de solicitantes.
@alexmar Acredito que o que o @PH86 esta dizendo não é a data em que enviamos pelo correios/DHL mas sim a data em que o pacote chegou na localidade de registos (exemplo: Arquivo Central do Porto). Por exemplo, sei que meu pacote foi entregue pela DHL na ACP no dia 18 de agosto de 2022, mas apenas recebi o email do IRN com a senha do meu processo no dia 8 de outubro de 2022. Se o início do meu processo for considerado como dia 8 de outubro de 2022 em vez de 18 de agosto de 2022, meu pedido deveria seguir a nova lei e isso seria uma injustiça. Como eu vou saber quanto tempo vai demorar pro IRN gerar um número de processo e senha para o meu pedido? Esse período varia não apenas entre as localidades de registos mas de acordo com a quantidade de processos que chegam a cada mês, se os empregados tiram férias etc. A única maneira de receber a senha no mesmo dia em que entrega o pacote seria se a entrega fosse feita pessoalmente.
Olá pessoal. Meu processo é analizado no Arquivo central do Porto é tem o número 175XXX é foi submetido no 13/10/22. Alguem sabe em qual número de analise eles estão analizando. Porque ja são 2 anos e ainda está na mesma fase. Eu queria fazer concurso só que sem a nacionalidade não posso.
Obrigado.
@geluk @diegoabq @alexmar @Rhmmelo
Olá a todos, seguindo o conselho de Geluk, não creio que seja realista apresentar um pedido de "periculosidade" de emergência nem em Caracas nem em Israel, pois não há forma de o provar, e se o IRN não anunciou tratamento especial, como fez no início com os casos venezuelanos, não creio que vá aceitar a urgência de ninguém.
Por outro lado, gostaria de perguntar porque é que em alguns processos da nova plataforma existem datas em cada etapa ou bola, e noutros apenas um tique. Tenho três anos de gestão de uma etapa para a outra, se estiver em decisão mas ainda sem o tik, isso significa que já passou nas consultas externas?
Mil obrigados.
@vrunner91 Sim, você está certo. Há 2 grupos afetados por isso:
1. Aqueles que enviaram seu pacote antes de 1º de setembro de 22 e ele chegou antes de 1º de setembro de 22, mas receberam o código de acesso depois de 1º de setembro de 22.
2. Aqueles que enviaram seu pacote antes de 1º de setembro de 22 e ele chegou depois de 1º de setembro de 22 e receberam o código de acesso depois de 1º de setembro de 22.
Ambos os grupos estão seguros, mas, como eu disse, terão que provar a data postal para a IRN de alguma forma.
@lvivers o processo de um membro da minha familia foi submetido em 25/02/2022 e recebemos o assento esta semana 10/10/2024. Outros 4 processos submetidos ao mesmo tempo, ainda estão em fase de decisão (29/09/24). Nossos processos estão no Porto e a numeração é 27xxx/22. Em que fase vc está ?
@geluk @sefardi
Vocês poderiam, por gentileza, postar uma cópia ou o link para o assento de nascimento do português sefardita que deu origem aos seus respectivos processos?
Uma vez que o nascimento da criança era registrado na hora do batismo, tenho curiosidade de saber como eram registrados os judeus, visto que obviamente não eram batizados.
Queria ver como é a "cara" de um registro assim...
@eduardo_augusto No meu caso eu não tenho esse documento. Outro parente fez a primeira arvore, que incluía meu heptavô, a minha já foi feita a partir da dele. Quando você pede na CIL o certificado de sefardita vc pode fazer referência a outra concessão que eles já fizeram. Mas vou tentar conseguir a do original e vejo. A carta que temos que compra o fato dele ser um Judeu forçado a abandonar Portugal é a excomungação dada pela igreja católica, colocando ele como persona non grata e confiscando todos os seus bens e direitos.
@lucaslna
Caramba, que história! E vocês já conheciam esse documento antes de iniciar a jornada da nacionalidade? Era algo já sabido na família?
Eu não sabia, foi nosso parente historiador que pesquisou. Ele até lançou um livro contando tudo.
@lralves ainda estão tudos em fase 1. Eu nem sei em qual fase eles estão analizando. Desde junho ou julho eles supostamente analizaram os de abril de 2022 e que não conheço ninguém que iniciou os pedidos em agosto ou setembro de 2022 para saber se eles trocaram de fase. Portanto, acho os processos submetidos desde abril pra frente estão parados.
@eduardo_augusto não é assim que funciona. Há algumas situações distintas. Se você é judeu e fez o processo pela CIP, você tem que apresentar documentos que provém sua origem judaica na comunidade sefardita, o que pode ser um documentos de registro de sinagogas historicamente sefarditas (Amsterdam, Turquia...), fotos de tumulos de antepassados em cemitérios judeus e declarações de rabinos dessas comunidades, dentre outros. Geralmente são parentes mais próximos, de 3ª, 4ª, 5ª geração. No caso de descendência a partir de cristãos-novos, estamos falando de um período da Inquisição que abrange mais ou menos 1450 a 1740. A partir do édito de Alhambra, o judaísmo foi proibido na Espanha e se seguiu em Portugal posteriormente, então estamos falando de cristãos (ainda que "novos"). Não é o registro de batismo que prova, mas especialmente algum processo inquisitorial, pagamento de fintas, ou outros documentos do Santo Ofício. No caso do meu antepassado, ele foi denunciado pela sogra católica, processado e recebeu penas leves. Eu tenho o processo inquisitorial, que está disponível no site da Torre do Tombo, e foi isso o principal documento que serviu como prova. Ele foi processado em 1680 aqui no Brasil. Tenho outros casos na árvore, como um hexavô que foi impedido de ingressar em um ordem eclesiástica por ser neto de um cristão-novo, isso em 1750. É importante frisar que o que chamamos de judeus sefarditas eram antes de tudo portugueses, como qualquer outro, mas professavam outra fé com seus próprios ritos. Erroneamente, confunde-se muito esses antigos sefarditas com os atuais símbolos do Estado de Israel, bem como as práticas rabínicas asquenazitas, que hoje predominam no Ocidente. Com a Inquisição, eles passaram a ser também registrados na Igreja Católica e possivelmente há os registros de batismo em livros paroquiais, como qualquer outro católico, e durante algum tempo ainda conduziam seus ritos judaicos de forma oculta e familiar.
@Talk2lurch
na verdade, embora não seja judeu, tenho alguma familiaridade com o tema.
a minha árvore genealógica no FamilySearch em alguns ramos vai até o início dos anos 1600 e eu gosto de olhar os documentos. a minha pergunta era bem no sentido de, "será que tem algum indicativo de que essas pessoas seriam judeus, e que eu não estou percebendo?"
em outros ramos, os registros simplesmente param, eu não consigo encontrar os assentos dos pais e mães das pessoas em questão, e me pergunto, "será que esses registros podem estar em outros livros, ou será que não eram registradas?" Não necessariamente por serem judeus, talvez apenas fossem pessoas sem educação que viviam na roça e simplesmente "não existiam", ou pode ser que os livros de batismos fossem incompletos ou tivessem se perdido.
Enfim, trata-se apenas de curiosidade intelectual, sem nenhuma relação com nacionalidade portuguesa, de ver como outras pessoas eram registradas, fora do padrão "normal" do assento de batismo na igreja.
@Talk2lurch Você diz "É importante frisar que o que chamamos de judeus sefarditas eram antes de tudo portugueses, como qualquer outro, mas professavam outra fé com seus próprios ritos."
Acho que você esqueceu o grande número de sefarditas espanhóis, que deixaram a Espanha após os pogroms em 1391 e, mais tarde, que atravessaram o Mar Mediterrâneo para o Império Otomano. Eles eram quase todos da Espanha (Castela, Aragão, etc.) e formaram grandes comunidades de língua Ladino em Istambul e Salônica e em muitas outras cidades e vilas em todo o Império Otomano. Então lembre-se também do grande número de sefarditas que deixaram a Península Ibérica para o Norte da África.
Não é realmente correto dizer que os sefradim são, antes de tudo, portugueses.
@alexmar
tenho certeza de que o @Talk2lurch fazia referencia apenas aos judeus sefarditas de Portugal, que é o foco do nosso fórum. Sobretudo porque não são todos os descendentes de sefarditas que tem direito à nacionalidade portuguesa, mas apenas aqueles que comprovem a ascendência portuguesa.
@eduardo_augusto
Obtive o CIP por ser judeu de nascimento e com os atuais apelidos judeus sefarditas deram-me o certificado.@geluk @diegoabq @alexmar @Rhmmelo
@lvivers o meu processo foi registrado no sistema em 09/05/2022 (embora recebido em abril), e até agora está na bolinha 01 submetido. Há informações de que estão classificando/trabalhando nos processos de maio de 2022 e decidindo os de fevereiro/março de 2022. O meu que é do começo de maio não teve evolução, nem no sistema velho e nem no novo.
@eduardo_augusto Eu sei o que você quer dizer, mas sugiro que Portugal está de fato dando cidadania a muitos cujos ancestrais sefarditas vieram de outras partes da Península Ibérica, de outros reinos, não apenas de Portugal. Em particular, o CIP geralmente não se aprofundou 500 anos no passado.
Dezenas de milhares de sefarditas cujos avós viveram no Império Otomano obtiveram cidadania portuguesa sem nunca provar uma ligação com Portugal. Era suficiente ter um ancestral sefardita ativo adequado.
No mês passado, o INE relatou que até 31 de dezembro de 23 mais de 72.000 israelenses e quase 6.500 da Turquia obtiveram cidadania portuguesa por meio desta lei. A grande maioria deles não apresentou ancestralidade que remonta à Inquisição portuguesa. Em vez disso, eles produziram quase ancestrais ou avós otomanos de Istambul ou Salônica ou da sinagoga de Bevis Marks em Londres ou da sinagoga de Esnoga em Amsterdã ou do Marrocos etc. Portugal de fato tem dado cidadania a todos os descendentes de sefarditas. Para informação, o número total de brasileiros que obtiveram a cidadania sefardita portuguesa até 31 de dezembro de 2023 é de 7.164.
@eduardo_augusto EDIT para meu comentário anterior! A 3ª frase no último parágrafo deveria ser:
"Em vez disso, eles produzem ancestrais ou avós ........."
Não deveria ter a palavra "quase" que foi colocada lá pelo tradutor on-line que usei.
@alexmar agradeço pelos apontamentos, mas acredito que @Eduardo Alvim entendeu melhor meu ponto. A minha frase tratava-se de uma observação específica ao contexto que comentava, no qual há um entendimento que observo entre colegas de acreditar que os judeus portugueses daquele período era um grupo totalmente dissociado da comunidade portuguesa em geral.
Minha resposta não se referia aos judeus sefarditas espanhois, que não tem relação com o fórum e nem com o tema da naturalização em Portugal, a priori. Provavelmente sabe que o contexto do judaísmo na Espanha decorreu distintamente de Portugal por um determinado período. Tampouco desconsidero o êxodo mencionado por você.
Trata-se apenas de uma observação em relação ao sefardismo em Portugal e mais especificamente ao perfil do requerente brasileiro. Logo no início, ainda mencionei que pela CIP, bastaria o vínculo a uma comunidade sefardita sem restringi-lo a uma nacionalidade ou região específica. Sabemos que a CIL certifica requerentes descendentes de cristãos-novos espanhois, que não tiveram relação com o território português. Até agosto de 2022, prevalecia o entendimento que o vínculo a uma comunidade judaica portuguesa, provada por meio de certificado, seria suficiente para habilitar-se ao requerimento da nacionalidade portuguesa.
@Talk2lurch A CIL certifica os requerentes descendentes de cristãos-novos espanhóis por causa do período conhecido como União Ibérica foi a unificação dos reinos de Espanha e Portugal entre 1580 e 1640.