Cheguei a ler esse tópico inteiro no mesmo dia em que descobri o fórum que na ocasião tinha umas 23 páginas e o considero um achado. Porém, as informações ainda estavam a um nível acima da minha realidade...
Sou neto de portugueses por parte de pai, ainda vivo, mas não tinha qualquer informação sobre o nascimento dos meus avós. Fiz uma pesquisa juntando diversas pistas que partiram desde os registros de imigração que achei no familysearch.org, certidões de óbito e até lápides... Cheguei então aos dados necessários para busca de registro de nascimento. Comecei pelo arquivo distrital que não pôde achar nada devido as certidões serem após 1911 e me indicaram uma conservatória de registro central do concelho em questão. Enviei um e-mail para lá ontem e hoje pela manhã, bingo! Me informaram o número de assento dos meus avós.
Bom, conforme os bons costumes dessa empreitada, pretendo atribuir para o meu pai primeiramente. Andei lendo o formulário 1C e notei que ele pede pra assinalar no quadro 2 é filho de português ou portuguesa. Embora algumas pessoas comentaram que no meu caso é necessário citar ambos os portugueses, não há espaço para citar os 2 números de assento, por exemplo. Como devo proceder nesse caso? Considerando que os portugueses foram casados em Portugal.
Agradecimentos e felicidade a todos que contribuem com este fórum!
Hoje obtive um retorno do CRC do Porto sobre o processo. A Sra. Ana solicita "cópia certificada do casamento dos seus pais para comprovar a alteração do nome da sua mãe".
Não tenho problemas em enviar uma cópia, a questão é que eu enviei o documento original que eu emiti agora em julho junto com os demais documentos. Solicitei a eles que verificassem novamente a documentação.
Meus documentos chegaram no ACP dia 15/09. Mandei email pra lá semana passada e não tive nenhuma resposta. Mandei outro agora, vamos ver se dessa vez vai!
@Max acho que você deve optar pai ou mãe, creio que não há problema, mas acho que é melhor colocar o declarante (normalmente o pai). Se eles se casaram em Portugal então não é preciso transcrever e ao puxarem pelo sistema verão que é filho de pai e mãe tuga já registrados lá e o processo correrá normalmente.
@Alexandre, erros acontecem. Tem um amigo aqui do fórum que foi comunicado que os docs não haviam chegado e depois acharam... Se vocês jogarem o endereço do ACP no Google Maps vão ter arrepios kkk. Se do lado de dentro for tão "bonito/organizado" como o de fora... Kkkk
David, mandei um e-mail pedindo para revisarem. Ainda mandei a original que emiti recentemente, custou mais de R$ 120,00. Se fosse só uma cópia da original, tinha me custado uns 10,00.
Já foi comentado algumas vezes, ou neste tópico ou noutro, que alguns têm a sorte de receber rapidamente respostas por email do pessoal do ACP, enquanto que outros demoram dias ou semanas pra receber. Foi dito inclusive que a impressão é de que eles respondem quando bem entendem. A Andressa recebeu um email hoje da Ana Santos, e coincidentemente eu também recebi um email dela hoje. Então, a lógica deve ser: eles separam um dia, ou um determinado tempo, somente pra responderem emails.
Enviei outro e-mail ontem perguntando se esses assentos estavam informatizados e se constavam o casamento averbado. A resposta foi positiva.
Só que notei que me passaram um número diferente dessa vez, ante 456/1923 e 507/1924, agora está 96/2015 e 97/2015. Assim me falaram que eu poderia requisitar uma cópia no consulado.
Andressa, nossa bem rápido. Os da minha mãe chegaram dia 18/09 e semana passada me disseram que não havia ainda número de processo. Vou ligar amanhã na linha registos pra saber.
Eu li todo o fórum e já estou juntando os documentos necessários para enviar para a ACP e fazer o processo de atribuição para o meu pai, filho de português declarante de seu nascimento. Conforme li aqui não precisaria da transcrição de casamento dos pais dele pois a mãe era brasileira. Porém no email da Ana Santos, ela informou que caso o casamento dos pais não estivesse transcrito em Portugal que seria obrigatório fazê-lo. É isso mesmo? Eu estou tentando evitar transcrever o casamento, pois estou com dificuldades de conseguir a certidão de inteiro teor da minha avó brasileira. No caso, acho que ela pensou que ambos eram portugueses pois ela escreveu: " Deverá juntar cópia autenticada do registo de nascimento e casamento dos pais ou mencionar a data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho do nascimento) dos pais; P.S. Caso o casamento dos pais não esteja transcrito em Portugal, terá obrigatoriamente de o fazer. "
Olá, Marcela.É estranho. Também não me lembro de ter visto no fórum algo assim. Por que você não responde ao email pedindo para ela confirmar e explicando sobre a dificuldade da certidão de nascimento da avó brasileira? Destaque no email que a avó é BRASILEIRA.
@Marcela, você disse "conforme li aqui não precisaria da transcrição de casamento dos pais dele pois a mãe era brasileira". Na verdade, a informação que tem no fórum é de que a transcrição de casamento não precisa ser feita quando o genitor português foi o declarante do nascimento da pessoa que está requerendo a nacionalidade. Entendeu? Veja o que está escrito no site desse fórum, link: http://www.cidadaniaportuguesa.com/filhos/
"Declarante do nascimento
Se na sua certidão de nascimento brasileira, o declarante for o português, parabéns! Isso facilita bastante sua vida, pois fica claro que o português reconheceu você como filho assim que você nasceu.
Porém, se um de seus pais é brasileiro e você deu o azar de este ser o declarante, você precisa comprovar para Portugal o casamento dos seus pais. Você faz isso através do processo de transcrição de casamento."
Pessoal, to meio perdida... Preciso fazer o processo de cidadania para minha sogra, mas tenho dúvida como preencher o formulário. Pode ser no cartório?
@Theresa É, vou tentar perguntar, o problema é que deve demorar a chegar a resposta.
@Roberto , no caso, eu estava me referindo sobre quando os dois pais são portugueses e aí também tem que transcrever casamento, no meu caso , o pai português foi o declarante mesmo.
Marcela, paciência é uma virtude em se tratando de cidadania. Também estou numa situação meio parecida com a sua porque, no meu caso, o meu avô português e declarante na Certidão de Nascimento da minha mãe, nasceu antes de 1911. E assim, estou a procura da certidão de casamento dos meus avós sem pista alguma sobre o local e a data.
Minha sogra é filha de portugueses. Tenho a certidão de nascimento dos pais dela, a de casamento deles, a certidão de inteiro teor da minha sogra, mas ela está acamada e não tem condições de ir ao cartório assinar o formulário presencialmente. Como devemos proceder?
@Marcela se o pai é português e a mãe brasileira e o pai português é o declarante, não precisa. Pelo menos eu não transcrevi e minha avó foi atribuída normalmente.
@Valéria você tem que fazer uma procuração e juntar a documentação do procurador, que será quem vai assinar o formulário. Nas páginas 3 e 4 do arquivo do formulário há itens explicando cada item do formulário, leia e veja se ajuda.
Comentários
Cheguei a ler esse tópico inteiro no mesmo dia em que descobri o fórum que na ocasião tinha umas 23 páginas e o considero um achado.
Porém, as informações ainda estavam a um nível acima da minha realidade...
Sou neto de portugueses por parte de pai, ainda vivo, mas não tinha qualquer informação sobre o nascimento dos meus avós.
Fiz uma pesquisa juntando diversas pistas que partiram desde os registros de imigração que achei no familysearch.org, certidões de óbito e até lápides...
Cheguei então aos dados necessários para busca de registro de nascimento. Comecei pelo arquivo distrital que não pôde achar nada devido as certidões serem após 1911 e me indicaram uma conservatória de registro central do concelho em questão. Enviei um e-mail para lá ontem e hoje pela manhã, bingo! Me informaram o número de assento dos meus avós.
Bom, conforme os bons costumes dessa empreitada, pretendo atribuir para o meu pai primeiramente. Andei lendo o formulário 1C e notei que ele pede pra assinalar no quadro 2 é filho de português ou portuguesa. Embora algumas pessoas comentaram que no meu caso é necessário citar ambos os portugueses, não há espaço para citar os 2 números de assento, por exemplo. Como devo proceder nesse caso? Considerando que os portugueses foram casados em Portugal.
Agradecimentos e felicidade a todos que contribuem com este fórum!
Hoje obtive um retorno do CRC do Porto sobre o processo. A Sra. Ana solicita
"cópia certificada do casamento dos seus pais para comprovar a alteração do nome da sua mãe".
Não tenho problemas em enviar uma cópia, a questão é que eu enviei o documento original que eu emiti agora em julho junto com os demais documentos. Solicitei a eles que verificassem novamente a documentação.
Ja viram isso antes?
a conservatória informou que estão informatizados? E se o casamento está averbado?
Ainda mandei a original que emiti recentemente, custou mais de R$ 120,00. Se fosse só uma cópia da original, tinha me custado uns 10,00.
Vamos aguardar.
Abs.
@Andressa boa sorte!
@Guilherme, boa lembrança!
significa que falta a conservadora despachar, depois vão emitir o assento.
Desculpa a ignorância, mas o que seria o assento?
Enviei outro e-mail ontem perguntando se esses assentos estavam informatizados e se constavam o casamento averbado. A resposta foi positiva.
Só que notei que me passaram um número diferente dessa vez, ante 456/1923 e 507/1924, agora está 96/2015 e 97/2015. Assim me falaram que eu poderia requisitar uma cópia no consulado.
Abs.
ao que parece não estava informatizado, mas agora está. Melhor assim, agiliza o seu processo.
Não precisa da cópia, basta informar o nº/ano do assento informatizado no formulário 1C.
Eu li todo o fórum e já estou juntando os documentos necessários para enviar para a ACP e fazer o processo de atribuição para o meu pai, filho de português declarante de seu nascimento. Conforme li aqui não precisaria da transcrição de casamento dos pais dele pois a mãe era brasileira. Porém no email da Ana Santos, ela informou que caso o casamento dos pais não estivesse transcrito em Portugal que seria obrigatório fazê-lo. É isso mesmo? Eu estou tentando evitar transcrever o casamento, pois estou com dificuldades de conseguir a certidão de inteiro teor da minha avó brasileira.
No caso, acho que ela pensou que ambos eram portugueses pois ela escreveu:
" Deverá juntar cópia autenticada do registo de nascimento e casamento dos pais ou mencionar a data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho do nascimento) dos pais;
P.S. Caso o casamento dos pais não esteja transcrito em Portugal, terá obrigatoriamente de o fazer. "
"Declarante do nascimento
Se na sua certidão de nascimento brasileira, o declarante for o português, parabéns! Isso facilita bastante sua vida, pois fica claro que o português reconheceu você como filho assim que você nasceu.
Porém, se um de seus pais é brasileiro e você deu o azar de este ser o declarante, você precisa comprovar para Portugal o casamento dos seus pais. Você faz isso através do processo de transcrição de casamento."
Abraços!
@Theresa É, vou tentar perguntar, o problema é que deve demorar a chegar a resposta.
@Roberto , no caso, eu estava me referindo sobre quando os dois pais são portugueses e aí também tem que transcrever casamento, no meu caso , o pai português foi o declarante mesmo.
Abraços
@Valéria você tem que fazer uma procuração e juntar a documentação do procurador, que será quem vai assinar o formulário. Nas páginas 3 e 4 do arquivo do formulário há itens explicando cada item do formulário, leia e veja se ajuda.