@Jonvasques , o processo vai para o juiz de registros públicos responsável pelo Cartório. Passa, primeiro pelo MP. Você não perde o dinheiro da retificação, SE cair em exigência (o que não acredito). O mais importante é PROVAR que se trata das mesmas pessoas e que a certidão está com erro.
Vou retornar no cartório na segunda e pedir essa retificação.
Confirmei com minha avó, ela só foi registrada aos 7 anos por que foi necessário para ser matriculada na escola. Meu bisavô e minha bisavó não sabiam escrever mas infelizmente não encontrei nenhum documento que comprove que eles assinavam com a digital.
Fiz essa busca pelo nome dos pais dele presente na certidão de nascimento da WALDEMIRA. (Filiação: João da Luz Trindade e Alzira da Luz Trindade)
Na certidão e batismo tem a mesma data de nascimento então presumi que seja a mesma pessoa e só escreveram o nome dele formas diferentes. (Nascimento: 24 de agosto de 1901)
Vocês sabem o e-mail da conservatória do Porto? Eu liguei para la e me informei como fazia para estender o prazo da retificação e a atendente me passou que era só mandar um e-mail explicando para conservatória mas a ligação caiu antes de conseguir pegar o e-mail. Se vocês souberam vai me ajudar muito!!!
Obs: Sigo na justiça em busca da retificação da certidão.
Depois de um longo tempo consegui o okay da justiça brasileira para retificação e já emiti a nova certidão retificada. Agora vou fazer a carta explicando o registro tardio de minha avó.
Podem me instruir como faço o envio da exigência? Como é preparado o envelope para o envio?
Pensei em seguir esse modelo mesmo que a Letícia passou um tempo atrás, o que acham? Precisa ser a próprio punho ou pode ser digitalizado e assinado?
Eu colocaria em destaque no envelope algo assim: Exigência processo número xxxx/xxx
Eu também personalizaria o máximo possível o modelo de explicação (incluindo nomes, locais exatos etc) e tomaria muito cuidado em não ter nada que contradiga a certidão de nascimento (por exemplo, consta mesmo que pagou a multa?)
Tem um problema também, não faço ideia o porque do motivo do registro tardio. Minha avó também não tem ideia, ela era muito nova. Realmente os pais eram analfabetos mas não temos nada que comprove.
Podem me ajudar a redigir esta carta? Poderia ela ser digitalizada e minha avó do assinar?
Ai eu apostilo e reconheço a certidão retificada e reconheço a assinatura dela na carta para sanar a exigência.
a grande maioria não sabe o motivo dos antepassados não terem feito o registro assim que os filhos nasceram.
Era muito comum isso.
Motivos: distância do cartório, falta de dinheiro para chegar ao cartório, doença, falta de dinheiro para se pagar taxas, falta de informação que era necessário registrar logo, etc...
O importante é não mentir e não abrir brechas para possíveis questionamentos adicionais.
Assim, não deve afirmar que eram analfabetos, que desconheciam as regras ou que pagaram multa especificamente por conta do registro tardio, a menos que esteja escrito em algum lugar (eu não vi, pode ser que esteja no verso do certificado que voce compartilhou?).
Uma coisa que você pode fazer é verificar quando foi instalado um cartório na cidade onde a pessoa nasceu. A instalação de cartórios no país foi um processo bastante lento.
Por isso, não cabem explicações do tipo que era longe, zona rural, que não existia cartório etc.
A multa eu vi sim na parte de baixo desse registro. Só não consegui ver o ano que foi feito o registro; só vi que o nascimento foi em 1942. Uma das razões para se fazer registro, dependendo da idade, era para poder frequentar a escola.
Sobre ser analfabeto: na inteiro teor reprográfica não consta nada sobre isso (na certidão de Valquiria consta o pai como declarante) ? Pois se ele assinou o livro de registro de nascimento, tecnicamente não era analfabeto (poderia ser "analfabeto funcional" e só sabia "desenhar o nome"). Se era completamente analfabeto, alguém pode ter assinado a rogo por ele.
É disso que eu estava falando, pois acho que fica meio óbvio demais que a pessoa copiou e colou um texto padrão e está "mentindo".
de qualquer forma... vai existir uma mentirinha. Pois ninguém sabe o real motivo do registro não ter sido feito.
As pessoas já não estão vivas, e uma justificação plausível vai ter que ser construída para o conservador.
Meu pai assinava o nome dele, mas mal sabia ler.
O conservador vai ler, mas não vai abrir google maps e fazer roteiros e/ou trajetos. Não precisa ser de zona rural pra ser longe. Podiam não ter dinheiro para transporte... de casa até o cartório.
De qualquer forma... todas as exigências nessa linha, que eu tenha conhecimento, foram justificadas (hipoteticamente imaginadas) e os processos deferidos. Chego até a pensar que o conservador, em alguns casos, apenas precisa anexar algo como comprovante da demora do registro para dar o prosseguimento no processo. Tipo: mera formalidade.
Não precisa abrir google maps para um conservador saber que a cidade do Rio de Janeiro foi a capital do país por muito tempo e onde os cartórios se instalaram primeiro. Ao ver um nascimento de lá, é muito diferente a percepção do que se fosse um no interior da Amazônia ou uma fazenda no interior do mesmo estado. Também já estamos falando de anos 1930 e não de 1890.
Concordo muito que tem um elemento de "abstração" na justificativa e também vejo sentido que pode ter algo de "para inglês ver" na cabeça de alguns conservadores. Mas acho prudente não dar margem ao se basear em algo tão obviamente "falso". São esses elementos claramente "não plausíveis" que acho bom evitar, pois há suficientes outros para se apresentar uma justificativa. E não simplesmente copiar e colar algo de uma pessoa totalmente diferente. Era muito disso que quis enfatizar ao dizer "personalizar" a justificativa.
Sobre a parte do analfabetismo, no meu comentário já havia implicitamente colocado um raciocínio para justificar; dizer algo como "semi-analfabeto" ao invés de pura e simplesmente analfabeto. Mas se diz que alguém assinou a rogo livro, aí fica melhor ainda. Como não vi a reprográfica, perguntei sobre isso.
Bom, eu acho que essa é uma explicação perfeitamente plausível e lógica. Mas claro que a redigiria mais formalmente. E, por ser a verdade, pode ser sustentada. Ao contrário de dizer que morava em zona rural quando na verdade era um subúrbio do Rio de Janeiro já bastante povoado na época.
[um parênteses: foi essa explosão demográfica dos subúrbios do Rio, um acontecimento muito anterior ao em São Paulo (a cidade do Rio era maior que a cidade de SP até chegar o censo de 1960), que gerou o desdobramento dos cartórios e sucursais nas zonas norte e oeste do Rio para atender o aumento vertiginoso de população nessas áreas. Por isso a "dificuldade" muitas vezes de se achar registros de quem nasceu na região; cada hora estavam num lugar]
Nessa coisas de mentirinhas, eu sou igual oficial de imigração americano ou israelense; eles sabem que, quando é mentira, uma hora aparece. Quando é verdade, eles podem perguntar a mesma coisa de 50 maneiras diferentes que a pessoa não vai cair em contradição; no caso, não vai ter nada nos documentos que contradiga a justificativa.
Caramba, que situação complicada. Minha avó não tem noção do motivo e realmente eu nos não temos mais como saber.
Acredito quer o motivo foi falta de informação, minha avó foi a primeira filha deles e provavelmente só foi registrada para entrar na escola. Mas é outra coisa que não posso afirmar. Será que realmente ela só entrou na escola com 7 anos?
Não acho tão complicada assim. O que eu e @mabego estamos discutindo são filigranas, concordamos com a essência. Como ela disse, a maioria das pessoas não sabe em detalhes o motivo exato e consegue ser aprovado. O meu ponto é apenas não incluir algo obviamente falso ou que possa ser detonado em 30 segundos (como a coisa de ser zona rural ou não existir cartório). É meio o princípio de "agir com boa fé".
Pergunte à sua avó quando ela começou a estudar (não precisa da data exata, mas uma ideia geral). Pelas datas, faz sentido, pois não existia ensino pré-escolar gratuito,
Essa era mais ou menos a idade que escola pública aceitava (se tivesse vaga; não existia acesso universal às escolas; em 1945, apenas 45% das crianças em idade escolar estavam na escola no BR - mas no Rio, justamente por ser a capital, esse % era muito mais alto).
Só complementando o que existia na época: ensino primário geral (7 a 12 anos)
Você viu a reprográfica do nascimento dela? O pai assinou ou não o livro?
Todos os documentos estão lá em Portugal, estou sem a reprográficas do nascimento aqui. Eu tirei cópia de tudo que enviei mas não estou achando a cópia da reprografia.
Minha avó disse que o pai sabia assinar o nome mas a mãe mal assinava o nome, foi aprender depois de velha.
Posso colocar assim: Acredito que meu registro tardio aconteceu por falta de instrução dos meus pai, eles eram pessoas muito simples. Provavelmente quando foram me registrar na escola precisou da minha certidão de nascimento e eles precisaram me registrar pagando a multa.
Me da essa ajuda gente, por favor. Estou perdido!
Minha avó já está com 82 anos, eu posso digitar no computador e ela assinar ou melhor ser a próprio punho? Mas vai ser ruim ela escrever em letra de forma.
Junto com essa exigência eu tinha outra, que era o nome errados bisavô materno na certidão da minha avó. Tive que correr na justiça brasileira para retificar. Já consegui e estou com a nova retificada digitada e corrigida. Posso mandar essa digitada mesmo junto com o trânsito de julgado ou preciso de uma reprográfica?
Já consegui e estou com a nova retificada digitada e corrigida. Posso mandar essa digitada mesmo junto com o trânsito de julgado ou preciso de uma reprográfica?
Mande a reprográfica retificada e apostilada, não é preciso o trânsito em julgado.
Eu tenho uma prima, que já fez o processo de cidadania , desde o avô dela até chegar nela.
Gostaria de saber se os documentos que ela já tem em mãos , se eu poderia estar utilizando ou se tem prazo de validade , referente as certidões e o assentamento de meu bisavô.!!
Comentários
@Jonvasques , o processo vai para o juiz de registros públicos responsável pelo Cartório. Passa, primeiro pelo MP. Você não perde o dinheiro da retificação, SE cair em exigência (o que não acredito). O mais importante é PROVAR que se trata das mesmas pessoas e que a certidão está com erro.
@Leticialele
Entendi.
Vou retornar no cartório na segunda e pedir essa retificação.
Confirmei com minha avó, ela só foi registrada aos 7 anos por que foi necessário para ser matriculada na escola. Meu bisavô e minha bisavó não sabiam escrever mas infelizmente não encontrei nenhum documento que comprove que eles assinavam com a digital.
@Jonvasques , não saber ler e escrever era normal naquela época.
Sua avó pode assinar a declaração de que só foi registrada ao ir para a escola. Não terá problema algum!!
@Jonvasques
O local mencionado acima foi o Ministério Público.
Vc gostaria de um modelo para a retificação administrativa ou para 0 Requerimento para Portugal?
===
Vc poderia deixar a sua linha do português até o Requerente?
Como o seu caso é meio antigo, eu estou me confundindo com os nomes.
@Leticialele @guimoss @CarlosASP
Conversando com o @guimoss, descobrimos algumas certidões no familysearch, algumas até o preocupantes.
Casamento Luiz Vidal e Albertina (Registro 1/1935). Nessa certidão de casamento é mencionado que a Albertina é viúva de Ary Kerme da Luz Trindade.
--
Pelo o que entendi, o nome do Ary Kerme está escrito errado, ele foi batizado como Arique e registrado como Aryck.
Certidão: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-674S-S1R?i=8&cc=1582573
Batismo: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-R899-6C?i=145
Fiz essa busca pelo nome dos pais dele presente na certidão de nascimento da WALDEMIRA. (Filiação: João da Luz Trindade e Alzira da Luz Trindade)
Na certidão e batismo tem a mesma data de nascimento então presumi que seja a mesma pessoa e só escreveram o nome dele formas diferentes. (Nascimento: 24 de agosto de 1901)
--
Encontrei também o batismo da Albertina: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-R89H-WJ?i=47&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A8BFK-YJ2M
(Nascimento: 05 de novembro de 1906)
@guimoss @Carlos
Boa tarde meus amigos, tudo na paz?
Vocês sabem o e-mail da conservatória do Porto? Eu liguei para la e me informei como fazia para estender o prazo da retificação e a atendente me passou que era só mandar um e-mail explicando para conservatória mas a ligação caiu antes de conseguir pegar o e-mail. Se vocês souberam vai me ajudar muito!!!
Obs: Sigo na justiça em busca da retificação da certidão.
@Jonvasques
Como está o seu caso?
===
Os dados do ACP:
https://irn.justica.gov.pt/Contactos-do-Registo/Arquivo-Central-do-Porto
Obs: repare que o endereço físico mudou, ok?
Outro post que confirma:
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/comment/306246/#Comment_306246
Abraços
@guimoss
Boa noite meu amigo, tudo bem?
Ainda estou aguardando deferimento do pedido por parte da justiça brasileira, tudo correndo a passos de tartaruga..
Tenho fé que nesse mês ou no próximo saia o resultado para que possa enviar a exigência para Portugal.
Grande abraço meu amigo, peço desculpa pela demora. Minha esposa está gravida e minha vida ficou uma loucura (no bom sentido). kkkkk
@guimoss @CarlosASP
Depois de um longo tempo consegui o okay da justiça brasileira para retificação e já emiti a nova certidão retificada. Agora vou fazer a carta explicando o registro tardio de minha avó.
Podem me instruir como faço o envio da exigência? Como é preparado o envelope para o envio?
Pensei em seguir esse modelo mesmo que a Letícia passou um tempo atrás, o que acham? Precisa ser a próprio punho ou pode ser digitalizado e assinado?
@Jonvasques
Eu colocaria em destaque no envelope algo assim: Exigência processo número xxxx/xxx
Eu também personalizaria o máximo possível o modelo de explicação (incluindo nomes, locais exatos etc) e tomaria muito cuidado em não ter nada que contradiga a certidão de nascimento (por exemplo, consta mesmo que pagou a multa?)
@mabego
@CarlosASP
Entendi Carlos, mas pode ser digitalizado?
Na outra certidão que tenho dela, consta que pagou a multa.
@Jonvasques @CarlosASP
coloque no envelope em algum lugar destacado: documentação para cumprimento de exigência.
Não coloque seu número de processo do lado de fora do processo. É um dado particular.
Faça a cartinha, coloque o número de processo e etc... mas dentro do envelope.
@mabego @Carlos
Tem um problema também, não faço ideia o porque do motivo do registro tardio. Minha avó também não tem ideia, ela era muito nova. Realmente os pais eram analfabetos mas não temos nada que comprove.
Podem me ajudar a redigir esta carta? Poderia ela ser digitalizada e minha avó do assinar?
Ai eu apostilo e reconheço a certidão retificada e reconheço a assinatura dela na carta para sanar a exigência.
@Jonvasques
a grande maioria não sabe o motivo dos antepassados não terem feito o registro assim que os filhos nasceram.
Era muito comum isso.
Motivos: distância do cartório, falta de dinheiro para chegar ao cartório, doença, falta de dinheiro para se pagar taxas, falta de informação que era necessário registrar logo, etc...
Comece com: Contavam na família que...
@mabego @Jonvasques
O importante é não mentir e não abrir brechas para possíveis questionamentos adicionais.
Assim, não deve afirmar que eram analfabetos, que desconheciam as regras ou que pagaram multa especificamente por conta do registro tardio, a menos que esteja escrito em algum lugar (eu não vi, pode ser que esteja no verso do certificado que voce compartilhou?).
Uma coisa que você pode fazer é verificar quando foi instalado um cartório na cidade onde a pessoa nasceu. A instalação de cartórios no país foi um processo bastante lento.
No mais, siga a recomendação da @mabego
@Jonvasques
Esse assento de Valquiria que publicou é da cidade do Rio de Janeiro. Inclusive consta o endereço onde a pessoa nasceu:
https://goo.gl/maps/VwPksw4nZmCnQWDr9
Por isso, não cabem explicações do tipo que era longe, zona rural, que não existia cartório etc.
A multa eu vi sim na parte de baixo desse registro. Só não consegui ver o ano que foi feito o registro; só vi que o nascimento foi em 1942. Uma das razões para se fazer registro, dependendo da idade, era para poder frequentar a escola.
Sobre ser analfabeto: na inteiro teor reprográfica não consta nada sobre isso (na certidão de Valquiria consta o pai como declarante) ? Pois se ele assinou o livro de registro de nascimento, tecnicamente não era analfabeto (poderia ser "analfabeto funcional" e só sabia "desenhar o nome"). Se era completamente analfabeto, alguém pode ter assinado a rogo por ele.
É disso que eu estava falando, pois acho que fica meio óbvio demais que a pessoa copiou e colou um texto padrão e está "mentindo".
@CarlosASP @Jonvasques
de qualquer forma... vai existir uma mentirinha. Pois ninguém sabe o real motivo do registro não ter sido feito.
As pessoas já não estão vivas, e uma justificação plausível vai ter que ser construída para o conservador.
Meu pai assinava o nome dele, mas mal sabia ler.
O conservador vai ler, mas não vai abrir google maps e fazer roteiros e/ou trajetos. Não precisa ser de zona rural pra ser longe. Podiam não ter dinheiro para transporte... de casa até o cartório.
De qualquer forma... todas as exigências nessa linha, que eu tenha conhecimento, foram justificadas (hipoteticamente imaginadas) e os processos deferidos. Chego até a pensar que o conservador, em alguns casos, apenas precisa anexar algo como comprovante da demora do registro para dar o prosseguimento no processo. Tipo: mera formalidade.
@mabego
Não precisa abrir google maps para um conservador saber que a cidade do Rio de Janeiro foi a capital do país por muito tempo e onde os cartórios se instalaram primeiro. Ao ver um nascimento de lá, é muito diferente a percepção do que se fosse um no interior da Amazônia ou uma fazenda no interior do mesmo estado. Também já estamos falando de anos 1930 e não de 1890.
Concordo muito que tem um elemento de "abstração" na justificativa e também vejo sentido que pode ter algo de "para inglês ver" na cabeça de alguns conservadores. Mas acho prudente não dar margem ao se basear em algo tão obviamente "falso". São esses elementos claramente "não plausíveis" que acho bom evitar, pois há suficientes outros para se apresentar uma justificativa. E não simplesmente copiar e colar algo de uma pessoa totalmente diferente. Era muito disso que quis enfatizar ao dizer "personalizar" a justificativa.
Sobre a parte do analfabetismo, no meu comentário já havia implicitamente colocado um raciocínio para justificar; dizer algo como "semi-analfabeto" ao invés de pura e simplesmente analfabeto. Mas se diz que alguém assinou a rogo livro, aí fica melhor ainda. Como não vi a reprográfica, perguntei sobre isso.
@CarlosASP
vou te dar um outro exemplo, só que verdadeiro.
Meu pai, não me registrou... foi minha mãe.
e foi bem depois de 1930.
Pq não foi meu pai a me registrar?
Pq ele trabalhava de madrugada.
E queria (e precisava) dormir durante o dia.
Se contar essa verdade... será que o conservador não vai achar que é mentira? o pai não registrou a filha pq queria dormir?
rsrsrs
@mabego
Bom, eu acho que essa é uma explicação perfeitamente plausível e lógica. Mas claro que a redigiria mais formalmente. E, por ser a verdade, pode ser sustentada. Ao contrário de dizer que morava em zona rural quando na verdade era um subúrbio do Rio de Janeiro já bastante povoado na época.
[um parênteses: foi essa explosão demográfica dos subúrbios do Rio, um acontecimento muito anterior ao em São Paulo (a cidade do Rio era maior que a cidade de SP até chegar o censo de 1960), que gerou o desdobramento dos cartórios e sucursais nas zonas norte e oeste do Rio para atender o aumento vertiginoso de população nessas áreas. Por isso a "dificuldade" muitas vezes de se achar registros de quem nasceu na região; cada hora estavam num lugar]
Nessa coisas de mentirinhas, eu sou igual oficial de imigração americano ou israelense; eles sabem que, quando é mentira, uma hora aparece. Quando é verdade, eles podem perguntar a mesma coisa de 50 maneiras diferentes que a pessoa não vai cair em contradição; no caso, não vai ter nada nos documentos que contradiga a justificativa.
Caramba, que situação complicada. Minha avó não tem noção do motivo e realmente eu nos não temos mais como saber.
Acredito quer o motivo foi falta de informação, minha avó foi a primeira filha deles e provavelmente só foi registrada para entrar na escola. Mas é outra coisa que não posso afirmar. Será que realmente ela só entrou na escola com 7 anos?
@Jonvasques
Não acho tão complicada assim. O que eu e @mabego estamos discutindo são filigranas, concordamos com a essência. Como ela disse, a maioria das pessoas não sabe em detalhes o motivo exato e consegue ser aprovado. O meu ponto é apenas não incluir algo obviamente falso ou que possa ser detonado em 30 segundos (como a coisa de ser zona rural ou não existir cartório). É meio o princípio de "agir com boa fé".
Pergunte à sua avó quando ela começou a estudar (não precisa da data exata, mas uma ideia geral). Pelas datas, faz sentido, pois não existia ensino pré-escolar gratuito,
Essa era mais ou menos a idade que escola pública aceitava (se tivesse vaga; não existia acesso universal às escolas; em 1945, apenas 45% das crianças em idade escolar estavam na escola no BR - mas no Rio, justamente por ser a capital, esse % era muito mais alto).
Só complementando o que existia na época: ensino primário geral (7 a 12 anos)
Você viu a reprográfica do nascimento dela? O pai assinou ou não o livro?
@CarlosASP
Todos os documentos estão lá em Portugal, estou sem a reprográficas do nascimento aqui. Eu tirei cópia de tudo que enviei mas não estou achando a cópia da reprografia.
Minha avó disse que o pai sabia assinar o nome mas a mãe mal assinava o nome, foi aprender depois de velha.
Posso colocar assim: Acredito que meu registro tardio aconteceu por falta de instrução dos meus pai, eles eram pessoas muito simples. Provavelmente quando foram me registrar na escola precisou da minha certidão de nascimento e eles precisaram me registrar pagando a multa.
Me da essa ajuda gente, por favor. Estou perdido!
Minha avó já está com 82 anos, eu posso digitar no computador e ela assinar ou melhor ser a próprio punho? Mas vai ser ruim ela escrever em letra de forma.
@Jonvasques
escreva com suas palavras isso que vc acabou de dizer.
Não fique "apavorado", pois nenhum processo de cidadania foi indeferido por este motivo. Pelo menos eu não conheço nenhum caso.
Eles perguntarem é praxe. É o trabalho deles.
Faça a cartinha. Digitada. ela assina no cartório... e apostila.
É só enviar.
@mabego @Carlos @Eduardo
Gente, me tira uma dúvida por favor.
Junto com essa exigência eu tinha outra, que era o nome errados bisavô materno na certidão da minha avó. Tive que correr na justiça brasileira para retificar. Já consegui e estou com a nova retificada digitada e corrigida. Posso mandar essa digitada mesmo junto com o trânsito de julgado ou preciso de uma reprográfica?
@Jonvasques
Já consegui e estou com a nova retificada digitada e corrigida. Posso mandar essa digitada mesmo junto com o trânsito de julgado ou preciso de uma reprográfica?
Mande a reprográfica retificada e apostilada, não é preciso o trânsito em julgado.
Boa tarde...
Eu me chamo Luciano.
Poderiam tirar uma dúvida , sou novo no grupo , e ainda estou confuso em relação a documentos.
O meu pai é Neto de português, porém o pai dele e falecido , .
Podem me informar qual procedimento a realizar .?
E em relação a certidões , se algum Parente meu já tiver a certidão do avô de meu pai , ela já é válida , ou teria que solicitar novamente.
@L211220
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/21965/lista-basica-de-documentos-para-atribuicao-de-netos-1d#latest
O documento português deve estar em forma narrativa e certificado, se ele nasceu antes de 1911.
Se foi depois de 1911, pode ser cópia simples
@mabego .
Obrigado pela informação.
Porém poderia me informar mais uma dúvida.
Eu tenho uma prima, que já fez o processo de cidadania , desde o avô dela até chegar nela.
Gostaria de saber se os documentos que ela já tem em mãos , se eu poderia estar utilizando ou se tem prazo de validade , referente as certidões e o assentamento de meu bisavô.!!
.
@CarlosASP @mabego
Finalmente consegui essa etapa gente! Agradeço vocês pela ajuda.
Agora é esperar o registro chegar e da entrada na transcrição de casamento da minha avó e avô.
Já se passou tanto tempo que já nem lembro como faz. Kkkkkkk
Podem me lembrar do que preciso? Sou do RJ, vou enviar para o consulado daqui mesmo.