Eu acho que tem uma boa chance do consulado do Rio implicar com o Albina versus Alvina, especialmente se cair na mão de um funcionário específico que já é conhecido por ser muito rígido.
Por outro lado, o Rio é muito rápido em analisar a documentação (coisa de dias e não meses). Você ficaria sabendo logo se vai passar ou não. Como não se paga nada antes de ser aprovado (só o custo do sedex), eu arriscaria.
Se o Rio implicar, aí usaria a CRC Porto como segunda opção. Normalmente as conservatórias em PT são menos chatas que consulados no BR e entendem melhor essa coisa de pequenas alterações na grafia com o passar o tempo (e o V e o B, como comentado pelo colega, era uma coisa comum em PT; muito comum também na Espanha e outros países da América Latina; sempre brincávamos no passado com amigos "benezuelanos").
A CRC Porto também avalia os documentos antes de pedir o pagamento. A diferença é que leva uns bons 2-4 meses (dependendo da época) para isso acontecer, e não tem nenhuma comunicação nesse meio tempo. Ou um dia você recebe um link para pagar a transcrição (indicando que acharam tudo OK), ou você recebe pelo correio a documentação de volta. Pelo menos era assim até pouco.
Agora que finalmente consegui reunir todos as certidões brasileiras que precisava, vou enviá-las para serem apostiladas no cartório Jk em Brasília, visto que é o mais barato para realizar o serviço.
Só me surgiu uma dúvida. A certidão de casamento dos portugueses (que usarei na transcrição) e a certidão de nascimento da filha dos portugueses (que usarei no processo de nacionalidade) eu emiti em via reprográfica e digitada. Ambas as vias precisam ser apostiladas, ou só a reprográfica?
As digitadas servem apenas de apoio para facilitar a leitura. Mas confira bastante para ter certeza de que não há nenhuma divergência entre o que está na reprográfica e na digitada!
Dei entrada na transcrição de casamento no consulado do RJ esses dias atrás e hoje recebi um email com as devidas exigências.
Constatou-se não se encontrar o referido pedido em condições de ser processado pois o(s) documento(s), relacionados abaixo, não se encontram devidamente corretos, sem o(s) que não se poderá dar seguimento ao solicitado.
Original da Certidão de Casamento de Inteiro Teor emitida há menos de 1 ano e com Apostila de Haia.
Pedimos a gentileza de colocar Apostila de Haia na certidão digitada.
Analisando o Assento de Nascimento da Sra. MARIA, verificou-se que composição do nome ‘DA PIEDADE’ não EXISTE em nenhum grau de parentesco (pais e avós maternos). Pedimos a comprovação de que a portuguesa se chama MARIADA PIEDADE com documentos portugueses que deverão ser apresentados e comprovados. Pode ser docs antigos.
Nesta conformidade, muito se agradece proceda no prazo de 10 dias úteis a contar da data de receção deste e-mail ao depósito na conta bancária deste Consulado Geral, citada abaixo, o valor de R$ 60,00 reais necessário ao pagamento das despesas (porte de correio) para devolução do seu processo.
Diante disso, como eu posso provar que a Maria se chamava Maria da Piedade se eu não possuo nenhum documento português antigo dela?
O nome dos pais batem, assim como a idade e local de nascimento. O que mais eles querem pra comprovar que é a mesma pessoa?
E detalhe, além dela ter sido perfilhada pelo Bento José de Andrade, assegurando que ele é o pai, o mesmo também foi testemunha do casamento aqui no Brasil.
@mateusmagal os consulados geralmente são mais exigentes em relação a documentação que as conservatórias em Portugal, mas o do RJ tem a vantagem de transcrever muito rápido. Como houve esta perfilhação da Maria da Piedade por escritura pública em Portugal, eu tentaria pedir a escritura no arquivo distrital, com sorte ela tenha sido declarada "da Piedade" neste documento.
Muito obrigado @AlanNogueira, ja encaminhei tudo ao ADB e depois retorno com atualizações.
Gostaria de pedir uma opinião em relação ao envio do processo de nacionalidade. Eu estava apenas aguardando a transcrição aqui no consulado do RJ para enviar o processo de nacionalidade com o assento de casamento dos avós junto. No entanto, pelo o que percebo agora, vai demorar mais para realizar essa transcrição, dado que eles pediram para apostilar a certidão de casamento digitada (mesmo eu tendo enviado a reprografica apostilada), ou seja, terão que retornar todos os documentos e também levará um tempo até que o ADB providencie a escritura de perfilhação e a mesma chegue ao Brasil.
Dito isso, vocês recomendam que eu envie logo o processo, com tudo o que tenho agora, e posteriormente anexe o assento de casamento, ou espero para enviar tudo junto? Falo isso pois também não sei como funcionaria para anexar esse assento ao processo depois e quais custos a mais isso teria.
Eu não recomendo, mas se fosse eu, sim já enviaria. Processos de netos levam uma eternidade e com certeza muito antes de começar a ser analizado, a transcrição já finalizou. Quanto a anexar documentos ao processo não há nenhum problema. Basta aguarda sair o número do processo e enviar o documento a ser anexado junto com uma cartinha informando nome, data de nascimento e número de processo e solicitando que o documento seja anexado.
A minha visão é; se o caminho apontado pelo @AlanNogueira não produzir um documento com "Maria da Piedade" (ou aparecer um passaporte dela, ou do pai dela e ela como acompanhante, onde conste o Piedade), o consulado do Rio já deixou claro que vai rejeitar a transcrição.
O caminho seria depois tentar pela CRC Porto. onde tendem a ser menos chatos. Eu acho que, juntando o que tem, mais a perfilhação indicada acima (com ou sem Piedade), eles deveriam aprovar. Mas nunca se tem 100% de certeza. Além disso, leva uns meses (o último relato indica quase 2 meses).
Eu pelo menos esperaria o ADB responder o pedido sobre os documentos de perfilhação. Se ali aparecer o Piedade, eu ficaria mais tranquilo que a transcrição vai passar no Rio e poderia enviar o pedido de neto.
Se não aparecer o Piedade, apesar de ter a chance de CRC Porto aprovar como está, sempre paira uma dúvida. Eu me sentiria menos seguro em mandar um processo de neto, dependente dessa transcrição, sem tê-la em mãos.
[já não me lembro mais a razão da necessidade dessa transcrição; estou supondo que outros se lembrem e tenham achado essencial]
neste caso aqui os portuguses se casaram no Brasil antes de 1911, data do código civil portugues. O que dispensaria a trancriçao, em tese. Porém que declarou a filha foi um terceiro. Conforme meu entendimento, neste como eram casados tanto a paternidade como a maternidade ficou estabecida. Há quem pense que o fato de ter sido um terceiro que declarou o nascimento seria um motivo de exigência de transcrição. Eu, não.
Ainda é preciso analisar a documentação para se certificar se a possível transcrição de casamento serviria para fixar alguma divergência de nomes, data etc. Como é o caso do nome da Maria.
Mas analiso este caso do Mateus como um daqueles casos em que a pessoa perde um tempo precioso tentando resolver esta questão da transcrição, sem a certeza que será exigida, quando muitas vezes não será. E como aqui ele está pedidndo para a avó dele como neta, o tempo é muito importante. Anakisando desta forma eu arriscaria já enviar este processo, mesmo com o risco de perder a taxa, porque o tempo conta muito aqui. Mas é apenas minha opinião e a decisão é dele.
Mas qurendo estar mais seguro, concordo com o @CarlosASP em aguardar o ADB sobre os documentos de perfilhação. E em caso positivo eu enviaria imediatamento o processo 1D. Enquanto isso providenciaria a transcrição.
Recebi agora a escritura da perfilhação, e pelo o que eu consegui ler, realmente só consta o nome Maria, sem o Da Piedade. Será que ainda assim eu não consigo argumentar que possuo essa escritura que comprova que o Bento José de Andrade é o pai, que foi a testemunha no casamento, e que a Maria adotou o Da Piedade somente no Brasil?
Tentei argumentar com o consulado, apresentei todos os fatos, mas não obtive nenhuma resposta deles. Sendo assim, tive que pagar a taxa para a devolução dos documentos que devem chegar amanhã.
Dito isso, estou considerando seguir pela linha de pensamento da @texaslady e não realizar a transcrição, em geral.
Houveram mais de uma orientação de conservadores dizendo que se os 2 portugueses se casaram no Brasil antes de 1911, data do código civil português, a transcrição não seria necessária. Nestes casos que houve exigência a mesma poderia ser sanada por exemplo com a certidão de casamento, como foi no caso abaixo. E no caso aqui em questão o casamento ocorreu em 1898, então teoricamente não será necessária a transcrição.
Dessa forma, como já tenho em mãos a certidão de casamento (que retornará do consulado), penso que seja melhor enviar tudo junto ao processo e caso seja, de fato, necessária a transcrição, eu já sei onde solicitar as certidões e posso encaminhar ao CRC de Porto. Penso que seja o melhor caminho, pois ja perdi muito tempo tentando resolver essa questão, que como disse a @texaslady, pode ser que nem seja necessária.
Puxa que chato, o consulado poderia no mínimo responder.
Seu caso tem a questão do nome "piedade" acrescentado ao nome da Maria. E sim, isto pode dar exigência. é um risco e por isso perguntei sobre a linha paterna se não seria uma opção. E se o Piedade veio da linha paterna?
Comentários
@mateusmagal
Eu acho que tem uma boa chance do consulado do Rio implicar com o Albina versus Alvina, especialmente se cair na mão de um funcionário específico que já é conhecido por ser muito rígido.
Por outro lado, o Rio é muito rápido em analisar a documentação (coisa de dias e não meses). Você ficaria sabendo logo se vai passar ou não. Como não se paga nada antes de ser aprovado (só o custo do sedex), eu arriscaria.
Se o Rio implicar, aí usaria a CRC Porto como segunda opção. Normalmente as conservatórias em PT são menos chatas que consulados no BR e entendem melhor essa coisa de pequenas alterações na grafia com o passar o tempo (e o V e o B, como comentado pelo colega, era uma coisa comum em PT; muito comum também na Espanha e outros países da América Latina; sempre brincávamos no passado com amigos "benezuelanos").
A CRC Porto também avalia os documentos antes de pedir o pagamento. A diferença é que leva uns bons 2-4 meses (dependendo da época) para isso acontecer, e não tem nenhuma comunicação nesse meio tempo. Ou um dia você recebe um link para pagar a transcrição (indicando que acharam tudo OK), ou você recebe pelo correio a documentação de volta. Pelo menos era assim até pouco.
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/23255/lista-basica-para-transcricao-de-casamento-em-portugal-pela-crc-do-porto
Como dito, não confundir a CRC Porto com ACP (a que muitos usam para processos de filhos 1c).
@CarlosASP
De todo modo, eu solicitei ao ADB a via reprográfica da certidão de Antonio (http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004915&FileID=166329&recordType=Description), é a primeira da página 67.
Dessa forma, eu creio que há menos chances de encrencarem do que enviando a via digitada. Pois, comparando com a certidão de casamento (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-DC6J-HX?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AKFSZ-QLB&action=view), na página 90, a caligrafia de ambas se assemelham.
@ecoutinho
Sim, você tem razão, é a CRC Porto.
@mateusmagal , atenção! :)
Agora que finalmente consegui reunir todos as certidões brasileiras que precisava, vou enviá-las para serem apostiladas no cartório Jk em Brasília, visto que é o mais barato para realizar o serviço.
Só me surgiu uma dúvida. A certidão de casamento dos portugueses (que usarei na transcrição) e a certidão de nascimento da filha dos portugueses (que usarei no processo de nacionalidade) eu emiti em via reprográfica e digitada. Ambas as vias precisam ser apostiladas, ou só a reprográfica?
@mateusmagal
Pode apostilar só as reprográficas.
As digitadas servem apenas de apoio para facilitar a leitura. Mas confira bastante para ter certeza de que não há nenhuma divergência entre o que está na reprográfica e na digitada!
Olá, voltei com atualizações.
Dei entrada na transcrição de casamento no consulado do RJ esses dias atrás e hoje recebi um email com as devidas exigências.
Constatou-se não se encontrar o referido pedido em condições de ser processado pois o(s) documento(s), relacionados abaixo, não se encontram devidamente corretos, sem o(s) que não se poderá dar seguimento ao solicitado.
Original da Certidão de Casamento de Inteiro Teor emitida há menos de 1 ano e com Apostila de Haia.
Pedimos a gentileza de colocar Apostila de Haia na certidão digitada.
Analisando o Assento de Nascimento da Sra. MARIA, verificou-se que composição do nome ‘DA PIEDADE’ não EXISTE em nenhum grau de parentesco (pais e avós maternos). Pedimos a comprovação de que a portuguesa se chama MARIADA PIEDADE com documentos portugueses que deverão ser apresentados e comprovados. Pode ser docs antigos.
Nesta conformidade, muito se agradece proceda no prazo de 10 dias úteis a contar da data de receção deste e-mail ao depósito na conta bancária deste Consulado Geral, citada abaixo, o valor de R$ 60,00 reais necessário ao pagamento das despesas (porte de correio) para devolução do seu processo.
Diante disso, como eu posso provar que a Maria se chamava Maria da Piedade se eu não possuo nenhum documento português antigo dela?
Segue o assento de bastismo da Maria da Piedade (nº30): https://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004916&FileID=166477&recordType=Description
Certidão de casamento: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-DC6J-HX?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AKFSZ-QG9&action=view
O nome dos pais batem, assim como a idade e local de nascimento. O que mais eles querem pra comprovar que é a mesma pessoa?
E detalhe, além dela ter sido perfilhada pelo Bento José de Andrade, assegurando que ele é o pai, o mesmo também foi testemunha do casamento aqui no Brasil.
@mateusmagal os consulados geralmente são mais exigentes em relação a documentação que as conservatórias em Portugal, mas o do RJ tem a vantagem de transcrever muito rápido. Como houve esta perfilhação da Maria da Piedade por escritura pública em Portugal, eu tentaria pedir a escritura no arquivo distrital, com sorte ela tenha sido declarada "da Piedade" neste documento.
Encontrei apenas o livro de registros de escritura (uma espécie de "indice") https://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1533532&FileID=1022067&recordType=Description imagem 19, escritura do dia 01/10/1897.
O livro de escrituras não está disponivel online mas vc pode pedir a certidão dessa escritura mencionando os dados acima e indicando esta referencia: https://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1563006&ht=alfredo%7cpimenta%7cramos%7cfaria&detailsType=Description
Muito obrigado @AlanNogueira, ja encaminhei tudo ao ADB e depois retorno com atualizações.
Gostaria de pedir uma opinião em relação ao envio do processo de nacionalidade. Eu estava apenas aguardando a transcrição aqui no consulado do RJ para enviar o processo de nacionalidade com o assento de casamento dos avós junto. No entanto, pelo o que percebo agora, vai demorar mais para realizar essa transcrição, dado que eles pediram para apostilar a certidão de casamento digitada (mesmo eu tendo enviado a reprografica apostilada), ou seja, terão que retornar todos os documentos e também levará um tempo até que o ADB providencie a escritura de perfilhação e a mesma chegue ao Brasil.
Dito isso, vocês recomendam que eu envie logo o processo, com tudo o que tenho agora, e posteriormente anexe o assento de casamento, ou espero para enviar tudo junto? Falo isso pois também não sei como funcionaria para anexar esse assento ao processo depois e quais custos a mais isso teria.
@texaslady , @eduardo_augusto , @CarlosASP
@mateusmagal ,
Eu não recomendo, mas se fosse eu, sim já enviaria. Processos de netos levam uma eternidade e com certeza muito antes de começar a ser analizado, a transcrição já finalizou. Quanto a anexar documentos ao processo não há nenhum problema. Basta aguarda sair o número do processo e enviar o documento a ser anexado junto com uma cartinha informando nome, data de nascimento e número de processo e solicitando que o documento seja anexado.
@mateusmagal
A minha visão é; se o caminho apontado pelo @AlanNogueira não produzir um documento com "Maria da Piedade" (ou aparecer um passaporte dela, ou do pai dela e ela como acompanhante, onde conste o Piedade), o consulado do Rio já deixou claro que vai rejeitar a transcrição.
O caminho seria depois tentar pela CRC Porto. onde tendem a ser menos chatos. Eu acho que, juntando o que tem, mais a perfilhação indicada acima (com ou sem Piedade), eles deveriam aprovar. Mas nunca se tem 100% de certeza. Além disso, leva uns meses (o último relato indica quase 2 meses).
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/22782/transcricao-de-casamento-crc-do-porto#latest
Eu pelo menos esperaria o ADB responder o pedido sobre os documentos de perfilhação. Se ali aparecer o Piedade, eu ficaria mais tranquilo que a transcrição vai passar no Rio e poderia enviar o pedido de neto.
Se não aparecer o Piedade, apesar de ter a chance de CRC Porto aprovar como está, sempre paira uma dúvida. Eu me sentiria menos seguro em mandar um processo de neto, dependente dessa transcrição, sem tê-la em mãos.
[já não me lembro mais a razão da necessidade dessa transcrição; estou supondo que outros se lembrem e tenham achado essencial]
@CarlosASP , @mateusmagal ,
neste caso aqui os portuguses se casaram no Brasil antes de 1911, data do código civil portugues. O que dispensaria a trancriçao, em tese. Porém que declarou a filha foi um terceiro. Conforme meu entendimento, neste como eram casados tanto a paternidade como a maternidade ficou estabecida. Há quem pense que o fato de ter sido um terceiro que declarou o nascimento seria um motivo de exigência de transcrição. Eu, não.
Ainda é preciso analisar a documentação para se certificar se a possível transcrição de casamento serviria para fixar alguma divergência de nomes, data etc. Como é o caso do nome da Maria.
Mas analiso este caso do Mateus como um daqueles casos em que a pessoa perde um tempo precioso tentando resolver esta questão da transcrição, sem a certeza que será exigida, quando muitas vezes não será. E como aqui ele está pedidndo para a avó dele como neta, o tempo é muito importante. Anakisando desta forma eu arriscaria já enviar este processo, mesmo com o risco de perder a taxa, porque o tempo conta muito aqui. Mas é apenas minha opinião e a decisão é dele.
Mas qurendo estar mais seguro, concordo com o @CarlosASP em aguardar o ADB sobre os documentos de perfilhação. E em caso positivo eu enviaria imediatamento o processo 1D. Enquanto isso providenciaria a transcrição.
Recebi agora a escritura da perfilhação, e pelo o que eu consegui ler, realmente só consta o nome Maria, sem o Da Piedade. Será que ainda assim eu não consigo argumentar que possuo essa escritura que comprova que o Bento José de Andrade é o pai, que foi a testemunha no casamento, e que a Maria adotou o Da Piedade somente no Brasil?
@texaslady @CarlosASP
@mateusmagal infelizmente nao tem o "da Piedade" mas voce pode tentar argumentar com este documento adicional...
@mateusmagal ,
talvez seja possivel argumentar, mas eu enviaria o pedido de transcrição para CRC Porto, pois o consulado provavelmente não aceitará.
E quanto aos avós paternos de sua avó, você já pesquisou para talvez ir por este caminho?
Tentei argumentar com o consulado, apresentei todos os fatos, mas não obtive nenhuma resposta deles. Sendo assim, tive que pagar a taxa para a devolução dos documentos que devem chegar amanhã.
Dito isso, estou considerando seguir pela linha de pensamento da @texaslady e não realizar a transcrição, em geral.
Como a @texaslady disse aqui anteriormente:
Houveram mais de uma orientação de conservadores dizendo que se os 2 portugueses se casaram no Brasil antes de 1911, data do código civil português, a transcrição não seria necessária. Nestes casos que houve exigência a mesma poderia ser sanada por exemplo com a certidão de casamento, como foi no caso abaixo. E no caso aqui em questão o casamento ocorreu em 1898, então teoricamente não será necessária a transcrição.
Dessa forma, como já tenho em mãos a certidão de casamento (que retornará do consulado), penso que seja melhor enviar tudo junto ao processo e caso seja, de fato, necessária a transcrição, eu já sei onde solicitar as certidões e posso encaminhar ao CRC de Porto. Penso que seja o melhor caminho, pois ja perdi muito tempo tentando resolver essa questão, que como disse a @texaslady, pode ser que nem seja necessária.
Gostaria da opinião de vocês @AlanNogueira @CarlosASP @eduardo_augusto
Só para contextualizar um pouco, a nacionalidade é de neta para minha avó na seguinte linha de descendência:
Antonio da Motta Cardoso e Maria da Piedade Andrade Cardoso (Portugueses, casados no Brasil em 1898)
Aurea Motta Da Silva (Filha dos portugueses, nascida em 1909, porém o declarante foi um terceiro)
Lucia Regina da Silva Pinheiro (Filha da Aurea, minha avó)
@mateusmagal ,
Puxa que chato, o consulado poderia no mínimo responder.
Seu caso tem a questão do nome "piedade" acrescentado ao nome da Maria. E sim, isto pode dar exigência. é um risco e por isso perguntei sobre a linha paterna se não seria uma opção. E se o Piedade veio da linha paterna?
@texaslady
Eu tentei pesquisar sobre o lado paterno, mas infelizmente não obtive sucesso. Só consegui achar informações sobre o lado materno mesmo