Mas se está se referindo à criação do assento de nascimento em PT, então a resposta é: sim, tem que ficar esperando; não há o que fazer.
É a última fase do processo de nacionalidade. O assento é a "prova" que a pessoa tem a nacionalidade PT. Se sabe que o assento foi criado quando a bola 7 fica verde, completando o processo.
Sem o assento de nascimento não se pode solicitar cartão do cidadão (e. por consequência, passaporte); não se pode transcrever um casamento etc. Também é um documento necessário para dar entrada no processo de nacionalidade de filhos e cônjuges dessa pessoa.
Quem faz nacionalidade por consulados já está acostumado com esse "drama" - os processos via consulados frequentemente levam muitos meses para terem os assentos de nascimento criados pela CRCentrais em Lisboa. Agora, infelizmente, está acontecendo algo similar com os processos de filhos aprovados na ACP. Vamos torcer para que essa "pausa" acabe logo.
Tenho um processo de cônjuge de outubro de 2022, infelizmente ainda na bolinha 1. Estou a pensar até em solicitar a desistência desse processo e protocolar um novo pela plataforma online, já que há relatos de que online o processo é encaminhado para a bolinha 3 muito rapidamente.
@eduardo_augusto Percebo bastante vantagem em relação ao tempo de conclusão, pois entre o processo ir logo para a etapa 3 ou continuar possivelmente mais um ano sem sequer ser registrado, a primeira opção parece melhor. Também confio na informação do IRN que diz que essa é uma modernização que tornará o processo mais simples e rápido. Prefiro que o processo da minha esposa seja mais simples e rápido do que siga pelo método antigo. A desvantagem é o impacto financeiro, enorme por sinal.
Mas preciso dizer algo, que talvez você não saiba. As bolinhas, nos processos físicos, são atualizadas manualmente. Isso significa que para que elas mudem, um conservador, um oficial de registros, ou um auxiliar, precisam parar o que estão fazendo, para atualizar as bolinhas. Ao que parece, eles preferem priorizar a análise de documentos, no lugar de atualizar as bolinhas. De fato, se você procurar aqui no fórum, encontrará diversos relatos de processos que estavam na bolinha 1, ou bolinha dois... e "de repente" o processo pulou para a bolinha 5, 6... ou até direto para a 7.
No meu caso, o processo ficou "parado" na bolinha 1 verde por cerca de 23 meses, contados da data de entrega dos documentos. E em um mesmo dia, de manhã apareceu a bolinha 2 verde e de tarde a bolinha 3 marrom. Então, esse é um ponto: o fato de o seu processo estar aparecendo com a bolinha 1 verde, não significa necessariamente que o seu processo já não esteja mais avançado. Pode ser que sim, pode ser que não.
Por sua vez, nos processos online, as etapas 1, 2 e 3 são feitas não pelo IRN, mas pelo próprio advogado - é o advogado que registra o processo no sistema, é ele quem digitaliza os documentos... Mas isso não significa que só porque o processo chegou na bolinha 3 mais rápido, que será analisado antes de processos que já estão lá.
Há, sim, casos de processos online que já foram finalizados. Um caso aqui, outro ali... mas será uma tendência? Ou apenas uma amostragem que o IRN pegou para testar se o sistema está funcionando direitinho do início ao fim? Ainda não sabemos.
Eu acredito que a médio prazo, os processos de modo geral terão um andamento mais rápido. Um processo de cônjuge, hoje, tem durado também cerca de 2 anos a 2 anos e meio. O seu, pelo que você disse, já está caminhando para completar 1 ano. Ou seja, a pergunta que você tem que se fazer é: "se eu cancelar o processo atual e começar um novo pela via online, esse vai terminar num prazo entre 1 ano e 1 ano e meio?"
Se você optar por seguir esse caminho, tente encontrar um advogado que possa te apresentar evidências de processos terminados pela via online.
Estive acompanhando alguns processos na planilha e os digitais estão com as bolinhas mais adiantadas, alguns que foram incluídos meses atrás.
O meu, de novembro de 2021, continua na 1.
Sem querer criar confusão, e apenas para entender, as bolinhas que se mexem nos digitais refletem a verdade e significam mesmo que eles estão mais adiantados que os processos de papel?
@biaamourao, eles estão mais adiantados, pois a parte do processo em papel, que leva mais tempo, é justamente a digitalização do processo em si. Então, como os processos digitais já estão digitalizados, os conservadores vão verificar aqueles antes.
Na minha concepção, imagino que o trabalho deles seja como uma esteira de fábrica. Cada "bolinha" é um estágio dessa esteira, e cada novo processo é colocado no fim da fila. Por exemplo, eles recebem o processo, têm a fila de recebimento com, por exemplo, 1000 processos na fila. O seu será o 1001, e quem chegar depois será o 1002 e assim por diante. Quando ele passa de um estágio para o outro, volta para o fim da fila do próximo estágio. Então, quem faz o processo via digital "pula" as filas 1 e 2, que são as filas do registro do processo no sistema deles.
Meu processo, por exemplo, começou em fevereiro e passou para a "fila" do registro em setembro, depois entrou na fila da verificação em outubro.
Aí vem o meu grande ACHISMO: cada tipo de processo tem sua fila separada e um número x de funcionários para executá-las.
Para os filhos, são muitos mais do que para os netos, serafitas e casamento, por isso é mais rápido.
@Marcelo Se o seu processo não movimentar até o dia 20/12 acho que só no final de janeiro quando voltam do recesso, normalmente é de 7-9 meses para andar da bolinha 1 pra 4.
@biaamourao, eles estão mais adiantados, pois a parte do processo em papel, que leva mais tempo, é justamente a digitalização do processo em si. Então, como os processos digitais já estão digitalizados, os conservadores vão verificar aqueles antes. Na minha concepção, imagino que o trabalho deles seja como uma esteira de fábrica. Cada "bolinha" é um estágio dessa esteira, e cada novo processo é colocado no fim da fila.
O que você escreveu é o oposto do que o próprio IRN disse - eles podem estar mentindo, ou contando só uma parte da verdade? Claro. Mas aí é outra história.
O que eles dizem é que os processos seguem a ordem de entrada.
Assim, dois processos entregues ao IRN no mesmo dia, digamos 01.12.2023, um por via digital e outro por via física, serão analisados na mesma época. Por exemplo, o processo digital pode já aparecer na bolinha 4 no dia 15.12.2023, enquanto o físico só vá aparecer na bolinha 4 lá por volta de 01.06.2025. O processo digital, a princípio, vai ficar esperando esse tempo todo. Digo isso: a princípio. Porque esse tema ainda é muito novo, com certeza ainda sofrerá muitas mudanças ao longo do tempo.
O que é uma novidade é essa história de redistribuir lotes de processos para outras conservatórias criarem o registro. E uma conservatória há algumas semanas revelou que seguem a ordem da data do despacho, e não da ordem de entrada.
Toda essa discussão na verdade existe porque o IRN está numa situação de colapso. Se você olhar processos mais antigos, descritos aqui mesmo no fórum, estou falando aí de 2017, 2018, 2019... antes da pandemia... tudo seguia um ritmo bem previsível, e os processos terminavam dentro dos prazos...
Minha bola de cristal diz que as coisas só começar a voltar a normalidade no fim de 2024, quando as duas grandes ondas de processos (de netos em meados de 2021 e de sefarditas em meados de 2022) terminarem de ser analisadas.
Em 2022, entraram no IRN mais de 230.000 processos numerados (há uma quantidade de processos que não segue essa numeração que estamos acostumados). Agora em 2023, esse número deve ficar em torno de 140.000 processos, dos quais mais ou menos 8 a 10% já são processos online.
Comentários
CarlosASP ué, então o que acontece? tem que ficar esperando? obrigado!
@Jayme127
Não entendi muito bem a sua pergunta.
Mas se está se referindo à criação do assento de nascimento em PT, então a resposta é: sim, tem que ficar esperando; não há o que fazer.
É a última fase do processo de nacionalidade. O assento é a "prova" que a pessoa tem a nacionalidade PT. Se sabe que o assento foi criado quando a bola 7 fica verde, completando o processo.
Sem o assento de nascimento não se pode solicitar cartão do cidadão (e. por consequência, passaporte); não se pode transcrever um casamento etc. Também é um documento necessário para dar entrada no processo de nacionalidade de filhos e cônjuges dessa pessoa.
Quem faz nacionalidade por consulados já está acostumado com esse "drama" - os processos via consulados frequentemente levam muitos meses para terem os assentos de nascimento criados pela CRCentrais em Lisboa. Agora, infelizmente, está acontecendo algo similar com os processos de filhos aprovados na ACP. Vamos torcer para que essa "pausa" acabe logo.
bom dia time,
@CarlosASP , você sabe informar se a criação de registros de quem via CRC, está parada também desde abril ?
queria ter como referência alguém que tinha fase 6 verde recente pela CRC
CarlosASP a dúvida era sobre isso mesmo, muito obrigado! 😄
@EVCOSTA
teve esse relato agora de assento criado pela CRCentrais de Lisboa (processo de neto):
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/comment/327820#Comment_327820
bom dia time,
@CarlosASP , muito obrigado.
Espero que agora engrene com os assentos de filho também.
Vamos torcer.
Obrigado pelo retorno.
Eu comecei em 2021 e até agora nada!!!!
A última atualização foi:
2022-05-23 10:39:34 Aguarda integração, CRCentrais cons.cindiliz.benedicto
Olá a todos,
Por favor, alguém está a pedir a nacionalidade através do casamento em outubro de 2022?
Sabem se os processos entre setembro e outubro de 2022 estão a avançar?
O meu está no bullet 1 desde novembro de 2022.
@Ardo
Tenho um processo de cônjuge de outubro de 2022, infelizmente ainda na bolinha 1. Estou a pensar até em solicitar a desistência desse processo e protocolar um novo pela plataforma online, já que há relatos de que online o processo é encaminhado para a bolinha 3 muito rapidamente.
@hinoki
Qual a vantagem? A bolinha 3 não é o final do processo.
Além de perder o dinheiro do processo inicial, ainda vai gastar com taxa para o novo processo, com o advogado, e com toda documentação.
@eduardo_augusto Percebo bastante vantagem em relação ao tempo de conclusão, pois entre o processo ir logo para a etapa 3 ou continuar possivelmente mais um ano sem sequer ser registrado, a primeira opção parece melhor. Também confio na informação do IRN que diz que essa é uma modernização que tornará o processo mais simples e rápido. Prefiro que o processo da minha esposa seja mais simples e rápido do que siga pelo método antigo. A desvantagem é o impacto financeiro, enorme por sinal.
@hinoki tomo conta de um processo de abril de 2022 de cônjuge que ainda está na bolinha 1
Fiz o processo em Fevereiro, de filho maior e ainda esta na bolinha 1. Ta complicado isso
@hinoki
No fim, é claro, essa é uma decisão pessoal.
Mas preciso dizer algo, que talvez você não saiba. As bolinhas, nos processos físicos, são atualizadas manualmente. Isso significa que para que elas mudem, um conservador, um oficial de registros, ou um auxiliar, precisam parar o que estão fazendo, para atualizar as bolinhas. Ao que parece, eles preferem priorizar a análise de documentos, no lugar de atualizar as bolinhas. De fato, se você procurar aqui no fórum, encontrará diversos relatos de processos que estavam na bolinha 1, ou bolinha dois... e "de repente" o processo pulou para a bolinha 5, 6... ou até direto para a 7.
No meu caso, o processo ficou "parado" na bolinha 1 verde por cerca de 23 meses, contados da data de entrega dos documentos. E em um mesmo dia, de manhã apareceu a bolinha 2 verde e de tarde a bolinha 3 marrom. Então, esse é um ponto: o fato de o seu processo estar aparecendo com a bolinha 1 verde, não significa necessariamente que o seu processo já não esteja mais avançado. Pode ser que sim, pode ser que não.
Por sua vez, nos processos online, as etapas 1, 2 e 3 são feitas não pelo IRN, mas pelo próprio advogado - é o advogado que registra o processo no sistema, é ele quem digitaliza os documentos... Mas isso não significa que só porque o processo chegou na bolinha 3 mais rápido, que será analisado antes de processos que já estão lá.
Há, sim, casos de processos online que já foram finalizados. Um caso aqui, outro ali... mas será uma tendência? Ou apenas uma amostragem que o IRN pegou para testar se o sistema está funcionando direitinho do início ao fim? Ainda não sabemos.
Eu acredito que a médio prazo, os processos de modo geral terão um andamento mais rápido. Um processo de cônjuge, hoje, tem durado também cerca de 2 anos a 2 anos e meio. O seu, pelo que você disse, já está caminhando para completar 1 ano. Ou seja, a pergunta que você tem que se fazer é: "se eu cancelar o processo atual e começar um novo pela via online, esse vai terminar num prazo entre 1 ano e 1 ano e meio?"
Se você optar por seguir esse caminho, tente encontrar um advogado que possa te apresentar evidências de processos terminados pela via online.
Boa sorte!
Eu comecei o processo em 2021 e até agora não recebi nenhuma resposta. A última atualização do processo foi em maio de 2023.
2022-05-23 10:39:34 Aguarda integração, CRCentrais cons.cindiliz.benedicto Processo Nº1267/2022
Alguém consegue auxiliar?
Estive acompanhando alguns processos na planilha e os digitais estão com as bolinhas mais adiantadas, alguns que foram incluídos meses atrás.
O meu, de novembro de 2021, continua na 1.
Sem querer criar confusão, e apenas para entender, as bolinhas que se mexem nos digitais refletem a verdade e significam mesmo que eles estão mais adiantados que os processos de papel?
@biaamourao, eles estão mais adiantados, pois a parte do processo em papel, que leva mais tempo, é justamente a digitalização do processo em si. Então, como os processos digitais já estão digitalizados, os conservadores vão verificar aqueles antes.
Na minha concepção, imagino que o trabalho deles seja como uma esteira de fábrica. Cada "bolinha" é um estágio dessa esteira, e cada novo processo é colocado no fim da fila. Por exemplo, eles recebem o processo, têm a fila de recebimento com, por exemplo, 1000 processos na fila. O seu será o 1001, e quem chegar depois será o 1002 e assim por diante. Quando ele passa de um estágio para o outro, volta para o fim da fila do próximo estágio. Então, quem faz o processo via digital "pula" as filas 1 e 2, que são as filas do registro do processo no sistema deles.
Meu processo, por exemplo, começou em fevereiro e passou para a "fila" do registro em setembro, depois entrou na fila da verificação em outubro.
Aí vem o meu grande ACHISMO: cada tipo de processo tem sua fila separada e um número x de funcionários para executá-las.
Para os filhos, são muitos mais do que para os netos, serafitas e casamento, por isso é mais rápido.
Eu iniciei o meu processo no mês de abril (Arquivo Central do Porto) e até agora esta na primeira bolinha.
@Marcelo Se o seu processo não movimentar até o dia 20/12 acho que só no final de janeiro quando voltam do recesso, normalmente é de 7-9 meses para andar da bolinha 1 pra 4.
@Guiters
@biaamourao, eles estão mais adiantados, pois a parte do processo em papel, que leva mais tempo, é justamente a digitalização do processo em si. Então, como os processos digitais já estão digitalizados, os conservadores vão verificar aqueles antes. Na minha concepção, imagino que o trabalho deles seja como uma esteira de fábrica. Cada "bolinha" é um estágio dessa esteira, e cada novo processo é colocado no fim da fila.O que você escreveu é o oposto do que o próprio IRN disse - eles podem estar mentindo, ou contando só uma parte da verdade? Claro. Mas aí é outra história.
O que eles dizem é que os processos seguem a ordem de entrada.
Assim, dois processos entregues ao IRN no mesmo dia, digamos 01.12.2023, um por via digital e outro por via física, serão analisados na mesma época. Por exemplo, o processo digital pode já aparecer na bolinha 4 no dia 15.12.2023, enquanto o físico só vá aparecer na bolinha 4 lá por volta de 01.06.2025. O processo digital, a princípio, vai ficar esperando esse tempo todo. Digo isso: a princípio. Porque esse tema ainda é muito novo, com certeza ainda sofrerá muitas mudanças ao longo do tempo.
O que é uma novidade é essa história de redistribuir lotes de processos para outras conservatórias criarem o registro. E uma conservatória há algumas semanas revelou que seguem a ordem da data do despacho, e não da ordem de entrada.
Toda essa discussão na verdade existe porque o IRN está numa situação de colapso. Se você olhar processos mais antigos, descritos aqui mesmo no fórum, estou falando aí de 2017, 2018, 2019... antes da pandemia... tudo seguia um ritmo bem previsível, e os processos terminavam dentro dos prazos...
Minha bola de cristal diz que as coisas só começar a voltar a normalidade no fim de 2024, quando as duas grandes ondas de processos (de netos em meados de 2021 e de sefarditas em meados de 2022) terminarem de ser analisadas.
Em 2022, entraram no IRN mais de 230.000 processos numerados (há uma quantidade de processos que não segue essa numeração que estamos acostumados). Agora em 2023, esse número deve ficar em torno de 140.000 processos, dos quais mais ou menos 8 a 10% já são processos online.