Ajuda para encontrar a certidão de batismo do português

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Comentários

  • editado September 2023

    @Ccfg2023

    Guilhermina https://digitarq.adbgc.arquivos.pt/viewer?id=1194841 m0072.tif (n.º 26) - tem local mais preciso de nascimento dos pais e nome dos avós. Pena que você não tem o nome dos pais do Albino para compararmos... Os livros on line estão abaixo (infelizmente precisa ir folheando):

    Bragança (Sé): https://tombo.pt/f/bgc45

    Cedofeita: https://tombo.pt/f/prt04

    Silva, Miranda do Douro (freguesia do pai): https://tombo.pt/f/mdr15

    Castro de Avelãs, Bragança (freguesia da mãe - obs Fontes Barrosas é um lugar de Castro de Avelãs): https://tombo.pt/f/bgc09

    Tente olhar também as freguesias próximas dentro do Concelho de Bragança:


  • @AlanNogueira achei todos esses.... Menos o Albino... Ou foi batizado em outro ano ou não é filho deles... Até o casamento em Castro de Avelãs achei.... Mas do Albino nada. Muito obrigada pelas dicas...

  • @Ccfg2023

    Tem mais a Clotilde! Pelo menos...

    Assento 67, 1883

    https://digitarq.adbgc.arquivos.pt/viewer?id=1194840 tif 80

    Procurou o Albino somente em 1889? Precisa pesquisar anos anteriores e 1890 quando Manuel Joaquim ainda era vivo.

    Se solicitar cópia deste inventário do Manuel talvez descubra se o Albino que procura é filho desse casal:

    https://digitarq.adbgc.arquivos.pt/details?id=1158381

  • Boa tarde. Gostaria de saber se tem a possibilidade de pedir dois assentos de batismos do mesmo Arquivo Distrital com intuito de pagar somente um envio. O valor de cada assento custa 15 euros e o envio custa 7 euros. Como faria este pedido com a solicitação de dois assentos?


    Att

    Anderson

  • @ARFDF se são 2 vias do mesmo assento, tente especificar isto no campo de observações do seu período, talvez dê certo!

  • São de pessoas distintas mas mesmo assim fiz o pedido.

  • @ARFDF 2 pessoas diferentes eu não faria esse pedido, mandaria separado mesmo pois o custo não é tão alto assim. De toda forma depois poste o resultado aqui no fórum, outras pessoas podem querer fazer o mesmo e sua experiência pode ajudar :-)

  • @AlanNogueira Informo que após as duas solicitações de assentos de batismo, foi cobrado somente um valor de frete de 7 euros. Então, cada assento custou 15 Euros e o frete registrado para o Brasil de 7 Euros. Pelo o que li, isso é válido apenas para assentos pertencentes ao mesmo arquivo distrital.

  • @ARFDF muito bom fico feliz que tenha dado certo! Obrigado por compartilhar!

  • @AlanNogueira Por nada meu amigo. Eu queria tirar uma dúvida. Fiz um pedido de busca de assento no arquivo distrital e eles me responderam que as datas requeridas não estavam disponíveis. Eu queria saber quanto aos duplicados de registros pois não estão disponíveis de forma on-line e continham as datas requeridas. Eles nem mencionaram sobre os duplicados.


    Resposta: Vimos por este meio informar que relativamente à freguesia de Cambra, concelho de Vouzela, o Arquivo Distrital de Viseu tem na sua posse registos de casamentos (originais) até o ano de 1882, tal como poderá verificar em: https://digitarq.advis.arquivos.pt/details?id=1065411 O mesmo se verifica em relação à freguesia de Pinheiro de Lafões, pertencente ao concelho de Oliveira de Frades, pelo que deverá dirigir o seu pedido às Conservatórias do Registo Civil dos respetivos concelhos.

  • @ARFDF não sei quanto aos duplicados, se eles fariam busca nestes registros. Mas pelo teor da resposta, os livros ainda estão em poder das Conservatórias. Você pode mandar um email para as conservatórias pedindo para verificar se o registro que procura ainda está lá (faça um email sucinto/direto, indicando exatamente o que procura e informando que precisa dos dados para pedir certidão) ou se quiser arricar os 10 euros já fazer o pedido diretamente pelo civilonline.

  • @AlanNogueira AlanNogueira September 2023

    @ARFDF

    Quanto a localização do casamento acredito que esteja em alguma igreja (e não em cartório), não sei como funcionava essa questão da tal "capela imperial", porém na cidade do Rio todas os acervos antigos das igrejas foram direcionados para o Arquivo da Curia Metropolitana, talvez seja o caso de ligar lá e ver se eles conseguem te ajudar ou te dar alguma informação sobre essa capela. Boa sorte!

    Boa noite Alan. Tudp jóia. Tenho novidades!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Um pesquisador achou a certidão de casamento dentro do inventário do Félix e nela diz que é ele do Freixo, filho natural de Maria Joaquina de Macedo, sem data de nascimento. Não sei ainda como proceder. Já até postei no Facebook:

    " Após 4 anos de busca obtive êxito em localizar uma trancrição de certidão de casamento feita por um padre na data do processo de inventário ocorrido em 1913, data de falecimento do inventariado, juntamente com outros documentos da época na cidade do Rio de Janeiro.

    O casamento, entretanto ocorreu em outro município do Rio no ano de 1881, não tendo a referida igreja tal regsitro em seu atual acervo.

    Minha pergunta é: O que devo fazer agora?

    1- A Arquidiocese é quem deve solicitar o desarquivamento do processo junto ao DEGEA/TJRJ para poder emitir uma declaração da existência do casamento ou sou eu quem devo contratar um advogado para realizar esta solicitação?"

    2- Com essa certidão de casamento eu consigo fixar o nome do português, mesmo sem ele ter nenhum apelido "Moreira de Carvalho`'?

  • @AlanNogueira AlanNogueira@ARFDF

    Quanto a localização do casamento acredito que esteja em alguma igreja (e não em cartório), não sei como funcionava essa questão da tal "capela imperial", porém na cidade do Rio todas os acervos antigos das igrejas foram direcionados para o Arquivo da Curia Metropolitana, talvez seja o caso de ligar lá e ver se eles conseguem te ajudar ou te dar alguma informação sobre essa capela. Boa sorte!

    Boa noite Alan. Tudp jóia. Tenho novidades!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Um pesquisador achou a certidão de casamento dentro do inventário do Félix e nela diz que é ele do Freixo, filho natural de Maria Joaquina de Macedo, sem data de nascimento. Não sei ainda como proceder. Já até postei no Facebook:

    " Após 4 anos de busca obtive êxito em localizar uma trancrição de certidão de casamento feita por um padre na data do processo de inventário ocorrido em 1913, data de falecimento do inventariado, juntamente com outros documentos da época na cidade do Rio de Janeiro.

    O casamento, entretanto ocorreu em outro município do Rio no ano de 1881, não tendo a referida igreja tal regsitro em seu atual acervo.

    Minha pergunta é: O que devo fazer agora?

    1- A Arquidiocese é quem deve solicitar o desarquivamento do processo junto ao DEGEA/TJRJ para poder emitir uma declaração da existência do casamento ou sou eu quem devo contratar um advogado para realizar esta solicitação?"

    2- Com essa certidão de casamento eu consigo fixar o nome do português, mesmo sem ele ter nenhum apelido "Moreira de Carvalho

  • @Arfdf1972

    Pelo que entendi, o casamento diz apenas que ele é filho natural de Maria Joaquina de Macedo e não há nenhuma menção ao sobrenome Moreira de Carvalho.

    Com esses dados, não há como fixar o sobrenome dele como Moreira de Carvalho, pois não aparece em nenhum lugar em PT (até agora).

    Você pode tentar buscar o batismo dele nas várias localidades em PT com o nome de Freixo, para ver se no batismo consta alguma pista de alguma legitimação posterior dele pelo pai com esse sobrenome. Se não constar no batismo em si, pode tentar ver se naquele concelho ou freguesia existe um livro de legitimações etc.

    Jogue o nome "Freixo" na busca aqui e verá esses lugares:

    https://tombo.pt/

    As possibilidades: ou realmente, em algum momento após o batismo, o pai o reconheceu como filho (ou os pais se casaram depois).

    Ou ele simplesmente passou a mencionar no BR o nome do pai (que ele provavelmente sabia quem era; talvez até tenham convivido), mesmo sem esse reconhecimento ou casamento dos pais ter acontecido formalmente. Lembre-se que as pessoas podiam ir no cartório declarar o nascimento de uma criança, dar as informações que quisessem sobre os pais e avós da criança, apenas baseado em duas testemunhas. Tudo sem apresentar nenhum documento real. Nisso, o nome de um "pai formalmente desconhecido" se incorporou aos registros e aí a informação foi passando dos registros de uma geração para outra.

  • @CarlosASP

    Já achei o assento de batismo: Feliz, nascido em Freixo de Baixo, Amarante, filho de Maria de Macedo, pai incógnito.

    Não tenho nenhum documento português com o sobrenome adotado no Brasil "Moreira de Carvalho"

    Eu achei algumas pessoas do family serach que possuem o sobrenome Moreira de Carvalho ( de Freixo, Amarante) sendo que alguns também vieram para o Rio de Janeiro. São eles: Manoel Moreira de Macedo PSMH-JBY, Antonio Moreira de Carvalho PSMH-FGG, Antonio Moreira de Carvalho (filho) PS9H-4F4, Anna Candida Moreira de Carvalho Coutinho G2Q2-CZM, Delphim Teixeira de Carvalho G654-GKN, entretanto não consegui nenhuma ligação com a árvore de Feliz "de Macedo" - PSMP-85G.

    *** Mas qual seria a solução então?

    "Com esses dados, não há como fixar o sobrenome dele como Moreira de Carvalho, pois não aparece em nenhum lugar em PT (até agora)."

  • @Arfdf1972

    Um caminho seria tentar achar um passaporte PT dele, para ver se ele já veio para o BR com o nome "Moreira Carvalho".

    Mas também pode ser aquela segunda possibilidade onde ele, depois de chegar no BR, simplesmente "acrescentou" o nome de um pai (e seu sobrenome) sem que isso correspondesse à realidade retratada em seus documentos.

    Sem um elo entre o "Feliz" do batismo em PT e o "Felix Moreira de Carvalho" nos documentos BR, não vejo um caminho para a nacionalidade PT de seus descendentes, por não ter como comprovar que são a mesma pessoa.

    Talvez algum outro forista possa enxergar alguma solução.

  • @CarlosASP

    Oi Carlos. Hoje achei mais um documento importante de Felix.

    Trata-se de Recenseamento dos mancebos aptos para o recrutamento militar deste concelho de Amarante. - Governo Civil do Porto.

    Feliz ( ou Felix) natural de Freixo de Baixo, nascido em 16/12/1861, filho de Maria de Macedo, já morava no Brasil no ano de 1882.

    Agora com essa informação e da certidão de casamento ( que menciona que é do Freixo, filho de Maria Joaquina de Macedo, não há qualquer dúvida que se trata da mesma pessoa.

  • @Arfdf1972

    Concordo que, do ponto de vista genealógico, esse documento adicional reforça a visão de se tratar a mesma pessoa.

    Porém, na minha opinião, por não conter "Moreira de Carvalho", continua a não ligar essa pessoa aos descendentes BR para fins de nacionalidade PT.

    Um documento "forte" de ligação seria, por exemplo, um passaporte PT para "Felix (ou mesmo Feliz) Moreira de Carvalho", filho de Maria de Macedo, nascido em Freixo de Baixo (ou Amarante), com uma idade compatível com a do batismo já encontrado. Se aparecesse o nome do pai, melhor ainda,

    E, caso um documento assim aparecesse, possivelmente seria preciso retificar os documentos BR dos descendentes (até o requerente) para alinhar com o batismo em PT. Por exemplo, remover o "Joaquina" do nome da Maria de Macedo. E, se esse documento não tiver o nome do pai, remover as citações ao Antonio Moreira de Carvalho, substituindo por "pai" ou "avô" incógnito.

    Teria provavelmente essa etapa inicial de convencer o cartório aqui no BR de que é a mesma pessoa para poder fazer as retificações. Se o cartório não aceitar fazer via administrativa, aí teria que ser por via judicial.

    Mas, uma coisa de cada vez, pois ainda não apareceu esse documento em PT com "Moreira de Carvalho" no nome.

    Se descobrir quando Felix/Feliz chegou no BR, você poderia tentar achar o passaporte PT dele. Eles eram emitidos não muito antes do embarque, pois tinha validade de poucos meses. Provavelmente estaria no distrito do Porto. Aí entra uma complicação, pois os passaportes do Porto não estão indexados. Teria que buscar no braço nos livros disso lá:

    https://tombo.pt/d/porto#J-E/026

    Teria que tentar imaginar com que nome ele emitiu esse passaporte: Felix/z Moreira de Carvalho? Felix/z Macedo? Outro?

    Pode tentar ver se na base do CEPESE tem algo (pois o CEPESE indexou parte dos passaportes). Mas imagino que, se já usou um genealogista, isso teria sido um dos primeiros lugares onde buscou:

    https://www.remessas.cepese.pt/remessas/mod/itsdatabase/view.php?n=1&v=1

    Também há a possibilidade de ele ter vindo como criança, como acompanhante de outra pessoa. Essa pessoa pode ou não ser um parente direto dele, mas poderia ser um tio, primo etc, ou até um vizinho. E essa pessoa poderia não ter nem Moreira de Carvalho nem Macedo no sobrenome. Nesse caso de ser acompanhante, ele provavelmente apareceria no passaporte apenas como Feliz/x, de "x anos de idade" e, possivelmente sua relação com o titular do passaporte. Novamente, se não aparecer um elo claro dele no documento com "Moreira de Carvalho", se voltaria à estaca zero.

    https://www.remessas.cepese.pt/remessas/mod/itsdatabase/view.php?n=1&v=2

    Ao criar essa base de dados, o CEPESE utilizou a grafia moderna em PT dos nomes (por exemplo, Rosa ao invés de Roza). E a base de dados é "burra", ela não consegue buscar ao mesmo tempo nomes com ou sem acento na grafia. "Antonio" e "António" só aparecem quando se digita exatamente igual na busca.

  • @Arfdf1972 Como um último recurso vc poderia tentar pedir no DIGITARQ (selecionando Porto) para dar uma olhada no inventário de uma Maria Joaquina Macedo. Se, por sorte, for ela, pode ser que contenha alguma informação. Abrindo o arquivo existe uma tecla de "pedir".

    https://digitarq.arquivos.pt/search?query=+Inventário+por+óbito+de+Maria+Joaquina+Macedo+&isAdvancedSearch=true&dateInitial=1861-01-01&dateFinal=1930-01-01&sortField=relevance&objType=DOCUMENT

    A título de curiosidade, existe uma processo de roubo ocorrido em 1907 na loja de Feliz Moreira de Carvalho, situada na Rua 13 de Maio, Rio de Janeiro, Dei uma olhada para ver se tinha a qualificação dele, mas infelizmente só tinha dos acusados do roubo, Só encontrei a assinatura de um Joaquim Moreira de Carvalho, que deve ser o segundo filho dele. Mas nenhuma relação com Portugal!

    http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/BR_RJANRIO_CS/0/PCR/2598/BR_RJANRIO_CS_0_PCR_2598_d0001de0001.pdf

  • @CarlosASP

    @Nairolasai

    O que me levou a bucar o Feliz/Felix em Amarante e ter tido êxito em achá-lo foi uma busca realizada em 2023 pelo portal português de arquivos pelo seguinte dado:

    Filiação: Antonio Moreira Macedo Carvalho Sa e Ana Emilia Moreira Carvalho. Natural e/ou residente em FREIXO BAIXO,Sao Salvador, actual concelho de AMARANTE e distrito (ou país) Porto.

    Datas: 1862-08-25/1862-08-25

    Então pude concluir que existiam em Freixo de Baixo, os sobrenomes Macedo, Moreira e Carvalho mas ao localizar o assento de batismo de Félix, para minha infelicidade não continha o nome do pai, nem os sobrenomes Moreira de Carvalho.

    Continuo na busca pelo passaporte, mas ainda não consegui localizar ( Livros, 66,67,68,69,70 tombo.pt Amarante)

    Todos os outros meios conhecidos também já se esgotaram ( Remessas, Arquivo Nacional, SIAN, Hemeroteca digital)

    Eu li esse processo umas 5 vezes, mas realmente não tem nenhum dado relevante ( Grato pela busca!!!!) http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/BR_RJANRIO_CS/0/PCR/2598/BR_RJANRIO_CS_0_PCR_2598_d0001de0001.pdf

    Acabei de solicitar ao DIGITARQ dois processos de inventário de Maria Joaquina de Macedo (Porto) - Obrigado pela dica!!!

  • @CarlosASP @Nairolasai @AlanNogueira

    Boa noite a todos.

    Eu vim ao Rio de Janeiro para tentar resolver como conseguir a certidão de casamento certificada entre Felix e Maria Luiza localizada dentro de um inventário judicial.

    Lembrando: Um pesquisador achou a certidão de casamento dentro do inventário do Félix e nela diz que é ele do Freixo, filho natural de Maria Joaquina de Macedo, sem data de nascimento. Não sei ainda como proceder. Já até postei no Facebook:

    " Após 4 anos de busca obtive êxito em localizar uma trancrição de certidão de casamento feita por um padre na data do processo de inventário ocorrido em 1913, data de falecimento do inventariado, juntamente com outros documentos da época na cidade do Rio de Janeiro. 

    O casamento, entretanto ocorreu em outro município do Rio no ano de 1881 (Nova Iguacu), não tendo a referida igreja tal regsitro em seu atual acervo.

    Minha pergunta é: O que devo fazer agora?

    1- A Arquidiocese é quem deve solicitar o desarquivamento do processo junto ao DEGEA/TJRJ para poder emitir uma declaração da existência do casamento ou sou eu quem devo contratar um advogado para realizar esta solicitação.

    2 - Fui ao Degea/TJRJ e não me deixaram nem entrar. Disseram que tenho que ter advogado para pedir desarquivamento dos autos.

    3- Depois que eu pedir o desarquivamento, o que devo fazer?

    4- Posso levar o inventário no cartório para realizar um registro tardio de casamento?

    5- A Doicoese de Nova Iguaçu onde ocorreu o casamento não quer fornecer nenhum documento da existência do casamento.

    6- Cada órgão fala uma coisa diferente e fico sem saber como proceder.

    Me ajudem por favor!!!!

  • @CarlosASP @Nairolasai @AlanNogueira

    Boa noite a todos.

    Eu vim ao Rio de Janeiro para tentar resolver como conseguir a certidão de casamento certificada entre Felix e Maria Luiza localizada dentro de um inventário judicial.

    Lembrando: Um pesquisador achou a certidão de casamento dentro do inventário do Félix e nela diz que é ele do Freixo, filho natural de Maria Joaquina de Macedo, sem data de nascimento. Não sei ainda como proceder. Já até postei no Facebook:

    " Após 4 anos de busca obtive êxito em localizar uma trancrição de certidão de casamento feita por um padre na data do processo de inventário ocorrido em 1913, data de falecimento do inventariado, juntamente com outros documentos da época na cidade do Rio de Janeiro. 

    O casamento, entretanto ocorreu em outro município do Rio no ano de 1881 (Nova Igua), não tendo a referida igreja tal regsitro em seu atual acervo.

    Minha pergunta é: O que devo fazer agora?

    1- A Arquidiocese é quem deve solicitar o desarquivamento do processo junto ao DEGEA/TJRJ para poder emitir uma declaração da existência do casamento ou sou eu quem devo contratar um advogado para realizar esta solicitação.

    2 - Fui ao Degea/TJRJ e não me deixaram nem entrar. Disseram que tenho que ter advogado para pedir desarquivamento dos autos.

    3- Depois que eu pedir o desarquivamento, o que devo fazer?

    4- Posso levar o inventário no cartório para realizar um registro tardio de casamento?

    5- A Doicoese de Nova Iguaçu onde ocorreu o casamento não quer fornecer nenhum documento da existência do casamento.

    6- Cada órgão fala uma coisa diferente e fico sem saber como proceder.

    Me ajudem por favor!!!!

  • Oi Pessoal, preciso de resposta urgente pois só fico por mais uma semana.

    Atenciosamente

    Anderson

  • @Arfdf1972


    A sua situação é um pouco atípica, acredito que ninguém aqui no fórum saberá te dar respostas exatas sobre como proceder, apenas opiniões e ideias. No fim, você terá que decidir por conta própria. Dito isso, vou também dar os meus pitacos.


    1- A Arquidiocese é quem deve solicitar o desarquivamento do processo junto ao DEGEA/TJRJ para poder emitir uma declaração da existência do casamento ou sou eu quem devo contratar um advogado para realizar esta solicitação.

    Segundo você mesmo diz abaixo, já recebeu a informação do Degea/TJRJ de que a solicitação deve ser feita por advogado.


    2 - Fui ao Degea/TJRJ e não me deixaram nem entrar. Disseram que tenho que ter advogado para pedir desarquivamento dos autos.

    Isso responde a pergunta acima.


    3- Depois que eu pedir o desarquivamento, o que devo fazer?

    Isso depende, pra que você precisa desse documento de casamento. Mas em linhas gerais, se a sua intenção é usar esse registro de casamento no âmbito de um pedido de nacionalidade, você deve obter uma via autenticada e apostilada. Tendo esse documento em mãos, o ideal seria entrar em contato com a igreja onde o casamento foi realizado e pedir que emitam um documento indicando que o registro original foi perdido ou extraviado. E você deve escrever um breve documento explicando para a conservatória que embora o documento original da igreja não tenha sido encontrado, a transcrição usada para instruir o inventário tem valor legal. Não é certeza que a conservatória vá aceitar isso, mas me parece que é o que você tem como alternativa.


    4- Posso levar o inventário no cartório para realizar um registro tardio de casamento?

    Acredito que não, uma vez que em 1881, quando o casamento foi realizado, ainda não existia a obrigatoriedade do registro civil. Apenas o casamento religioso nesse caso seria suficiente para instruir o processo de nacionalidade. O que você precisa é ter uma via autenticada e apostilada desse documento.


    5- A Doicoese de Nova Iguaçu onde ocorreu o casamento não quer fornecer nenhum documento da existência do casamento.

    A Diocese não tem como emitir um documento dizendo que o casamento de fato ocorreu, se eles não tem registro desse casamento. Acredito que o máximo que você vai conseguir é uma espécie de "nada consta", dizendo que o registro desse casamento não foi encontrado nos arquivos da Diocese. Mas talvez você levando a transcrição que faz parte do inventário, eles procurem de novo... quem sabe, dessa vez encontram.


    6- Cada órgão fala uma coisa diferente e fico sem saber como proceder.

    Como eu disse lá em cima, esses casos são raros, e as pessoas com quem você está falando não são especialistas nessas coisas. Uma dica, não adianta se frustrar ou jogar a responsabilidade nas pessoas. Nessas situações, o melhor é agir como se estivesse pedindo um favor... a alternativa é contratar um advogado com alguma especialização em registros civis, mas tudo que é feito envolvendo a justiça tende a demorar mais...

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