Busca de certidão - Sem muitas informações do português

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Comentários

  • editado February 2024

    Também encontrei esse registro. Mas não sei como utilizar para ter mais certeza se é meu antepassado.


  • editado February 2024

    @joaov acredito que o passaporte seja mesmo este, bem como o batismo que encontrei seja o batismo deste Augusto do passaporte. Veja que a idade condiz perfeitamente com o registro do batismo, assim como o nome da mãe. Acredito que o batismo que te enviei seja o batismo do seu antepassado Augusto.

    O grande problema agora é ver como resolver a questao da troca do sobrenome no Brasil...

  • @AlanNogueira encontrei o assento da irmã do Augusto, a Maria da Encarnação.


  • @joaov

    Então o batismo que havia lhe enviado anteriomente de fato é o dele. Veja:

    David 1874 https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1150253 imagem m0052.tif mesma freguesia - pais Jose d´oliveira e maria da conceição, avós paternos Jose d´Oliveira e Francisca dos Santos e maternos Jose Gomes Pereira e Maria Gomes

    Maria Encarnação 1879 (imagem que você enviou) pais José d´Oliveira dos Santos e Maria Gomes, avós paternos José d´Oliveira e Francisca dos Santos e maternos José Gomes Pereira e Maria Gomes.

    Documento do "sobrinho" que você enviou (filho de Maria da Encarnação) os pais dela (avós materno do batizado) aparecem como José d´Oliveira dos Santos e Maria Gomes Pereira.

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    Note que os avós são os mesmos. 

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    A essa altura o José d´Oliveira já tinha falecido. Obito dele em 1880: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1150270 imagem m0131.tif.

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    Então o registro é este:

    Augusto 1887 https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1150254 imagem m017.tif filho de Maria Gomes Pereira (sem pai declarado), avos maternos Jose Gomes Pereira e Maria Gomes. A mãe aparece como viúva e o Augusto como "filho natural" (expressão da epoca que significa filho fora do casamento, sem pai declarado)

    Creio que está aí o batismo que você procurava.

  • editado October 3

    Por favor, especialistas do fórum me ajudem a entender o que fazer diante do meu caso!!

    Para simplificar, expliquei tudo no arquivo que está anexo. Lá tem fotos das certidões que encontrei e as explicações pormenorizadas.

    Preciso de auxílio para saber se meu caso é viável, se existe alguém que trabalha com esse tipo de situação ou se devo desistir do meu sonho...


  • editado October 3

    TEntei de tudo para anexar o PDF aqui, mas não consegui, infelizmente. Minha internet está horrível!

    Gerei um link para que vocês possam ver o PDF e me ajudar.

    https://www.transfernow.net/pt/cld?utm_source=20251003GSZr1mXj&gridPreview=1&previewFile=Oj2BMl

  • @AlanNogueira foi quem muito me ajudou para conseguir todas essas informações tão preciosas!! Sempre serei grato!!

  • @joaov reli as msg anteriores e o arquivo que você mandou, que tem um compilado mais organizado delas; não sei como lhe orientar exatamente, mas vale o conselho de antes: é preciso encontrar provas robustas de toda essa “história” de ele ter “mudado de sobrenome” e declarado um pai que não existia em seu batismo.

    Com as provas, é preciso contratar advogado para entrar com ação de retificação dos registros brasileiros de modo que tudo fique igual o registro português. O advogado terá que convencer o Juiz que Augusto “Saraiva Batista” é na verdade o Augusto “Gomes Pereira” e se conseguir pedir para o juiz determinar a alteração de todos os registros dos descendentes. Não é impossível, mas tbm não é tarefa das mais simples.

    Uma outra coisa que pode tentar buscar, embora menos provável: pode ser que em algum momento o “pai” o tenha reconhecido em Portugal. Seria interessante tentar achar o seu batismo, casamento, óbito etc para saber que é esse homem que ele disse ser seu pai. Há casos que a pessoa no leito de morte resolvia reconhecer os filhos fora do casamento, seja na igreja (algumas tem livros de reconhecimentos de filiação) seja por escritura (teria que procurar os livros dos notários da região). No caso específico vejo como uma possibilidade menos provável considerando que ele saiu de Portugal usando o nome apenas da mãe; se ocorreu, deve ter sido após a saída dele…

  • @AlanNogueira vou pesquisar documentos desse suposto pai, lá nos arquivos da região. Mas, fiquei com uma dúvida: você sabe me dizer o caminho para encontrar os "livros dos notários da região"? Seria só presencialmente ou são arquivos digitalizados também?

    Outra questão: você acha que os documentos do sobrinho dele, que tbm veio ao Brasil e morou na mesma cidade, possam fazer referência a ele e trazer maiores informações?

    Estou tentando encontrar alguma documentação de naturalização do Augusto aqui, mas sem sucesso até agora. Estou em busca dessas provas robustas, mas não sei bem quais seriam as mais robustas kkkkk

    Obrigado, mais uma vez!

  • editado October 5

    @joaov ja vi alguns livros de notários nos arquivos distritais, não sei se da sua região teria algo. Este é do cartório do Concelho de onde ele veio, não sei se teria outros: https://digitarq.arquivos.pt/documentDetails/1d4d30a875804403a6d24d5fb5ae7091 mas mesmo tiver não estarão digitalizados, teria que pesquisar. Pinheiro de Azere foi parte de São Joao de Areias mais ou menos no período então também vale olhar os ofícios notariais de lá. Não há uma “receita de bolo” pra isso, é preciso seguir todas as pistas e ter atenção aos pequenos detalhes que podem ser pistas para encontrar mais informacoes… nao sei do sobrinho, mas toda pista que encontrar vale q pena ser seguida para ver se chega a alguma informação útil…

  • @CarlosASP se puder dar uma olhada aqui, agradeceria muito. Você me orientou acerca de sobrenomes em outra postagem que eu fiz antes dessa (https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/22767/como-funcionavam-os-sobrenomes#latest), e agora eu tenho informações completamente novas e diferentes.

  • @joaov Acrescento algumas informações sobre a mãe do Augusto, que não resolvem a questão, mas vão completando seu histórico.

    O nascimento dela deve ser este aqui em 1940, https://digitarq.arquivos.pt/fileViewer/5c8d267e98a840fa821b9185c59ef382?isRepresentation=false&selectedFile=54878285&fileType=IMAGE , data que bate com a idade informada no casamento dela com o José Oliveira https://digitarq.arquivos.pt/fileViewer/35e915a78a894299812c7c7da2f18cd6?isRepresentation=false&selectedFile=54880073&fileType=IMAGE - registro 4 , ocorrido em 1867, quando tinha 26 anos (aparece somente como Maria da Conceição, mas os pais dos noivos conferem).

    A saída para o problema da diferença dos nomes seria encontrar o óbito da mãe do Augusto, como já dito anteriormente, ou o registro do casamento com a Astrogilda Rondon. Já esgotou essa última possibilidade do casamento com os familiares??

    Uma curiosidade, como vc fez a ligação, através de familiares, de que o Augusto Saraiva Batista seria o Augusto Gomes Pereira?

  • @Nairolasai Muito obrigado pela ajuda!!!

    "A saída para o problema da diferença dos nomes seria encontrar o óbito da mãe do Augusto, como já dito anteriormente, ou o registro do casamento com a Astrogilda Rondon. Já esgotou essa última possibilidade do casamento com os familiares??"

    Me ajude a entender, por favor, como o óbito da mãe dele poderia ser útil. Eu não consegui fazer a ligação, mas estou disposto a procurar por isso!

    Infelizmente não existe um registro de casamento com a Astrogilda. Era uma indígena bem avessa a qualquer tipo de papelada, segundo a filha. Inclusive, quando o marido morreu, ela pegou tudo e queimou. Documentos, papelada toda que você imaginar.. 😥

    "Uma curiosidade, como vc fez a ligação, através de familiares, de que o Augusto Saraiva Batista seria o Augusto Gomes Pereira?"

    A partir de relatos da filha dele que contou que ele veio primeiro ao Brasil, e depois um sobrinho veio também. Busquei pelo sobrinho e encontrei a irmã, e consequentemente os pais, até chegar no Augusto, que aparentemente foi o último filho.

    Quando fiz essa procura reversa, e encontrei o Augusto, as coisas que a filha dele conta começaram a fazer sentido, por exemplo: ele tinha um irmão chamado David, que escrevia cartas sempre como "David D'Oliveira", reclamando que já estava ficando velho e falando par ao Augusto retornar logo para cuidar dos moinhos e dos olivais que ele deixou para trás.

    Na minha cabeça não fazia sentido nenhum o Augusto ser "saraiva batista" com um irmão "D'oliveira". Fiquei uns anos pensando que meu bisavô não tinha existido e era um mentiroso qualquer. Mas, depois que fiz a busca pelo sobrinho, percebi que ele não era filho do mesmo pai, e faz todo sentido o David ser "D'oliveira", tal qual o pai biológico dele. A única coisa que ainda me assombra é essa invenção de um pai "saraiva batista"... Ele resolveu que ia ter um pai no Brasil, foi lá e mudou tudo.

    Fico pensando: será que meu bisavô foi o único que deu esse trabalho todo? 😒 kkkkkk E como é que aceitaram esse nome dele aqui? Afinal, ele teria que apresentar documentos lá de PT, não é? A filha dele tem um documento brasileiro, mas não aceita mexer de jeito nenhum, uma carteirinha como se fosse um porte de arma, com o mesmo nome "saraiva batista", segundo ela.

  • @joaov

    Infelizmente não posso acrescentar ao que já foi encontrado pelos colegas.

    Sobre "aceitarem o nome do bisavô" sem documentação: olhe o que acontecia no passado no BR. Não era raro.

    Fulano ia em um cartório, levava duas testemunhas que corroboravam o que ele tinha dito (inclusive um pai "inventado" se for o caso). E o escrevente anotava tudo e pronto: Fulano agora tem um registro (seja de nascimento, ou casamento dele próprio) onde agora aparece um pai. E essa informação será propagada em todos os documentos subsequentes.

    Como já levantado pelos colegas, sempre existe a possibilidade de ter efetivamente ocorrido o reconhecimento tardio de alguma forma. Como não se sabe onde e como, é mais difícil achar.

  • @joaov Sobre encontrar o óbito da mãe do Augusto é que, eventualmente, possa conter dados de um 2°marido, podendo confirmar se existiu um casamento com um José Almeida Saraiva Batista.

  • @CarlosASP @Nairolasai @AlanNogueira os arquivos de casamento de Pinheiro de Ázere só vão até 1889. Vocês sabem me dizer onde encontrar arquivos de casamento posteriores a essa data? Muito obrigado por toda ajuda até aqui!

  • @joaov provavelmente na Conservatória

  • Boa noite, falam em sobrenomes, no antigo anterior à data de 5 de Outubro de 1910, os sobrenomes como afirmam, chamavam se de casas


    Cafa  de  Miranda 

    Serenisima Cafa de Braganza), en la qual declara averlas heredado de fu tercero y quarto avuelo Aufo Aufez Condes de Beyra, fecha en la Era de Cear 1 1 64, que es año de Chrifto 1 12 6 

    Auguftiffima Cafa de Außria,  

    Conde de Atouguia. - Simão da Cunha cafou com Dona Ignes de Mello, filha de Duarte de Mello, & fenhora da Cafa de Povolide, Catro-Verde

    Era eta fenhora da cafa de Barbofa, de cuja grandeza fe tem dito em algũs lugares do tomo antecedête  

    Antonio Brandao - 1632 - ‎Portugal

    Calou Afonfo Ermiges duas vezes, a primeira na cafa dos Bargançoés ... dito) or via de feu filho Nuno Sanches á cafa de Barbofa tão illuftre no tempo antigo  

    cafa Simoens foi filho de Infante; Semhor Dom Tevtonio de Braganza quarto Arcevipo de Evora. Prodiit ille Eborae apud Francifcumî Simoens 1614 

    António Caetano de Sousa - 1748 - ‎Instrumentos dos Archivos da Torre do tombo, da Serenissima Casa de Bragança, de diversas Cathedraes, Mosteiros 

    Temos casas Mello, Fonseca, Rodrigues, Lima, Mendes e tantas outras casas, e dentro das casas existia um sobrenome que unia as casas da família em matrimonio e continham um mesmo ADN y


    hoje na Republica portuguesa, contem sobrenome, retiram os nomes das casas e usam como sobrenome. As casas Portugal, Bragança, castela, Lotharingiae, Bélgica, Áustria, Montfort, e Guimarães e outras continham um sobrenome especifico que unia todas as casas


    Portanto nao entendo como é que Simoens que é uma casa, nao é um sobrenome

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