Busca de Certidão - Izabel Vasconcellos da Silveira

Bom dia, colegas,


Estou buscando a certidão de nascimento de Izabel Henriqueta Vasconcellos (passa a usar o nome de Isabel Vasconcellos da Silveira depois de casada, nos registros dos filhos).

Data de nascimento desconhecida.

Casou-se com Francisco Antonio da Silveria em 22 de fevereiro de 1873 (certidão abaixo)

Filha de José Ignácio de Vasconcellos e Izabel Henriqueta de Vasconcellos (certidões abaixo).

O pai da Isabel Vasconcellos da Silveira, chamado José Ignácio, teve alguns outros filhos, aparentemente fora do casamente. E a mãe, Izabel Henriqueta, casou-se com ele viúva de um certo João Dias Coelho, supostamente falecido nos EUA.

Há um meio-irmão da Isabel Vasconcellos da Silveira, filho do José Ignácio, que nasceu no Brasil. Assim, não sei dizer até o momento nem a data de nascimento da Izabel, e nem tenho certeza se ela nasceu de fato nos Açores (como diz a certidão de casamento), ou no Brasil.

Alguém consegue me ajudar a encontrar a certidão da Izabel Vasconcellos da Silveira por favor?


Casamento de Isabel Vasconcellos da Silveira com Francisco:


Pai da Isabel:


Mãe da Isabel:


Supostamente o filho mais velho da Isabel Vasconcellos da Silveira com o Francisco Antonio da Silveira:


Comentários

  • @eduardo_augusto

    Izabel com certeza nasceu nos Açores. Não iria constar no casamento religioso se ela não tivesse sido realmente batizada lá. Inclusive menciona natural e batizada´"freguesia das Angústias, Ilha de Faial.". É essa aqui:

    https://tombo.pt/f/hrt01

    O marido é de outra freguesia na ilha de Faial também; quase certeza que "São Salvador" que consta no casamento é a Matriz do Santíssimo Salvador em Horta, ilha de Faial:

    https://tombo.pt/f/hrt08

  • @eduardo_augusto , onde está o casamento da Isabel com o Francisco?

  • @Leticialele

    O casamento está aqui; fica bem claro onde Isabel nasceu e foi batizada:

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-R89H-PB?i=40

  • @Leticialele , o casamento deles foi no Brasil, como o @CarlosASP mostrou logo acima.


    Agora, eu consegui as certidões da mãe e do pai da Isabel, lá nos Açores. Mas as dela, não encontro de jeito nenhum!


    Já fucei bem nos livros dos Açores, mas não encontrei. Tem que olhar de novo e de novo...

  • editado May 2022

    @eduardo_augusto

    Eu vi na árvore no FS que os pais de Isabel se casaram apenas em 1869, ou seja depois do nascimento de Isabel. O batismo de Isabel seria como filha natural, pode até estar como pai incógnito e apenas com o nome da mãe, Teria sido legitimada pelo casamento posterior dos pais,

    Aqui o casamento dos pais em 1869, em outra ilha (Graciosa), o pai já com 57 anos (mas solteiro) e a mãe com 43 anos, viúva do João Coelho que você mencionou (falecido nos EUA).

    http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-C-1845-1876/GRA-SC-SAOMATEUS-C-1845-1876_item1/index.html?page=141

    Como você tem o nascimento da mãe de Isabel, dá para ver que ela que é de Faial. Eu seguiria a vida da mãe (casamento etc) para tentar entender quando ela possivelmente teve a filha Isabel. Talvez ela tenha virado "viúva branca" desse João que foi para os EUA, e depois tenha entrado em outro relacionamento mas não podia casar até o óbito do primeiro marido. Isso seria uma explicação para o casamento tardio com o pai de Isabel.

    Achou o batismo de algum irmão de Isabel?

    Na árvore consta um irmão Antonio. Segundo o casamento dele, ele foi batizado em Faial, São Salvador (aquela que provavelmente é a freguesia da matriz, como dito acima).

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-R8SC-91?i=59

    Com isso, se vai preenchendo a linha do tempo da família para tentar cercar quando e onde está o batismo de Isabel.

    Numa outra olhada nos livros de batismo desta freguesia, olhe os nomes dos pais dos batizados; nisso podem aparecer irmãos de Isabel. Faria isso para a Matriz e para a de Angústias.

    Também olharia os livros de batismos na freguesia de São Mateus em Graciosa onde os pais casaram para ver se algum filho do casal foi batizado ali antes do casamento.

    Dá para ver que a familia se mudou entre Graciosa e Faial umas vezes.

  • @eduardo_augusto

    Caso não tenha visto. Aqui está o passaporte de Izabel (mãe) emitido nos Açores em dezembro de 1871, para viagem ao Brasil com os filhos Izabel (19 anos) e Antonio (12 anos). Pode ter sido uma viagem suplementar e não a da emigração original. Mas ajuda a estabelecer em que ano Izabel (filha) e Antonio nasceram. Passaporte número 143.

    http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/PASSAPORTES-FAL-1867-1876/PASSAPORTES-FAL-1867-1876_item1/index.html?page=74

    O navio que vieram é "(Nova) Maria da Glória":

    https://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=364568_06&Pesq=%22izabel%20henriqueta%20vasconcellos%22&pagfis=4230

    Isabel (mãe) consta com 45 anos e já viúva nesse passaporte. Baseado nisso, achei o óbito do pai de Izabel, Jose Ignacio, em 1870, no mesmo lugar do casamento tardio em 1869 (São Mateus, na ilha de Graciosa).

    http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GRA-SC-SAOMATEUS-O-1860-1872/GRA-SC-SAOMATEUS-O-1860-1872_item1/index.html?page=132

  • @CarlosASP , será que a Isabel tinha 14 anos em 1871?

  • editado May 2022

    @Leticialele

    Eu fiquei com esse dúvida se era 19 ou 14. Mas depois de olhar como a pessoa escrevia o número 4 em outras partes do documento, me pareceu que era 19 mesmo.

    Talvez a lista de desembarque no Rio de Janeiro tenha a informação para confirmar a idade.

  • @CarlosASP , obrigado! Há alguns dias eu não logava com a minha conta e não havia visto sua mensagem. Você já me deu mais algumas pistas, legal!!!

  • editado May 2022

    @CarlosASP , @Leticialele ,


    Saberiam me dizer onde e como encontro os passaportes de pessoas (brasileiros ou portugueses) saindo do Brasil?

    É uma situação bastante curiosa.

    Até onde eu consegui apurar, a Izabel nasceu nos Açores, provavelmente em 1851 ou 1852;

    Há um registro de nascimento de um irmão da Izabel, chamado José, em 1856, no Rio de Janeiro;

    E há um registro de nascimento de outro irmão da Izabel, chamado Antonio, em 1860 nos Açores;

    Aparentemente, a mãe da Izabel teve a Izabel, veio para o Brasil, teve o José, voltou para os Açores, teve o Antonio, e em 1871, voltou para o Brasil, trazendo a Izabel e o Antonio (conforme o passaporte que o @CarlosASP encontrou).

    A menos que sejam de mães... ou de pais diferentes!

    Que mistério!

  • @Leticialele , @CarlosASP ,

    Olá colegas do fórum! Encontrei o registro de nascimento e batismo da Isabel, nascida em 1852!!!

    Agora, vejam que curioso. O padre redigiu um registro de nascimento e batismo, indicando que a Isabel seria filha de Delfina Rosa (solteira), e neta paterna de José Francisco e Defiina Rosa. Maaaas, tem uma nota no canto da página, dizendo para olhar outro registro, na página 169.

    Fui lá olhar.

    Aí aparece a Isabel, filha de José Ignácio de Vasconcellos, solteiro, e de mãe oculta, sendo neta paterna de José Ignácio de Souza Bittencourt e de Rosa Francisca Vasconcellos.

    O que me parece que aconteceu aqui? A avó materna da Isabel, a Delfina, levou a criança para ser batizada. O José Ignácio, resolveu ir lá na paróquia e pediu para o padre fazer um outro registro, reconhecendo a paternidade, mas mantendo a maternidade oculta, talvez para preservar o nome real da mãe, que naquela época, ainda era casada com um certo José Coelho.


    O registro original:

    Centro de Conhecimento dos Açores - Registos Paroquiais (azores.gov.pt)


    O segundo registro:

    Centro de Conhecimento dos Açores - Registos Paroquiais (azores.gov.pt)

  • @eduardo_augusto , que interessante!!

    Eu pediria os dois assentos certificados, para dirimir eventual dúvida quanto à filiação!!

    Parabéns pelo achado!!

  • @eduardo_augusto

    Um achado realmente!

    Acho que no primeiro registro ter sido neta "paterna" foi erro do pároco, pois tudo ali se refere ao lado materno.

    Cada vez mais desconfio que a mãe de Izabel realmente era uma "viúva branca" do João Coelho que emigrou para os EUA. Na prática, ela seguiu com a vida, mas juridicamente ela deve ter ficado numa situação complicada. Não podia casar de novo enquanto ele não falecesse, (ou ela obtivesse o óbito dele); e nem registrar filhos com outra pessoa constando o nome de ambos os pais.

    Me parece que o Jose Ignacio achou melhor registrar Izabel só como filha dele., Explica mais uma vez o casamento bem tardio dos pais de Izabel; ao legitimar de vez todos os filhos com o casamento, isso resolve muitos problemas - inclusive de herança, A lei da época era implacável com filhos não legítimos,

    Pelo menos aqui no Brasil, ainda existia a proibição de se reconhecer filhos "adulterinos"; isso é, filhos ilegítimos onde um dos pais ainda era casado com outra pessoa. Se a lei em PT era semelhante, a solução era só um dos 2 registrar. O josé achou melhor ser ele.

Entre ou Registre-se para fazer um comentário.