Acredite, não deixamos nada a dever para os gringos (na verdade em muitos aspectos entendo que estamos melhores).
Dizem que o Brasil não tem tanto " foco " de turismo internacional.
Não sei dizer outros aeroportos, mas o de Guarulhos em SP recebe muita gente de fora. Tanto turistas estrangeiros quanto estrangeiros em viagens de negócio, e sim tem belas filas (ou pelo menos tinha até a época em que eu morava no Brasil). O Galeão sei que é o mesmo, tem muitos estrangeiros, mas lá o perfil é turismo de lazer mesmo, afinal como diz a música: o Rio de Janeiro continua lindo! 😉
E que supostamente, ao contrário de EUA ou UE, a fila dos brasileiros é o inverso: maior que dos estrangeiros.
Não sei quem te informou isso, mas não procede (pelo menos não em SP, mas acredito que seja o mesmo no Galeão ou Confins). Vc chega e se forem só adultos vc vai para uma leitora eletrônica de passaportes que lê seu passaporte brasileiro e faz reconhecimento facial, vc não perde nem 10 segundos e está liberado (a menos que seja procurado pela polícia rsrsrs). Se estiver acompanhado de criança não pode ir no automático, vai para uma fila para atendimento com um agente e é muito rápido. Nunca perdi mais que 10 minutos na imigração ao voltar ao Brasil.
Passou disso aí vc vai para a parte chata, pegar a mala e passar pela receita federal. Alí geralmente vc tbm passa batido. Se o fiscal te chamar é pq já viram algo na sua mala pelo raio x (algum item que precisa recolher imposto, por exemplo).
você acha que no meu caso valeria mais a pena passaporte brasileiro e visto americano?
Não acho que vale mais a pena, apenas acho que dependendo do caso se a pessoa não tem passaporte brasileiro com visto americano e é a primeira visita aqui, estaria mais sujeita a questionamentos. Não quer dizer que não vai entrar. No seu caso, com as informações que você passou, sendo casada com americano a mais de 15 anos e sem intenção de morar aqui, acho que entraria sem problemas com o PEP. É sua opção viajar com seu passaporte português.
Reunião familiar é o mesmo visto que turismo, certo?
Não, visto de reunião familiar é visto de imigrante (não é visto para visitar familiares, vir a casamentos, batizados etc, é visto para vir morar nos EUA) e o b1/b2 (este sim serve para visitar familiares, fazer turismo, tratamentos médicos entre outros) é visto de não-imigrante.
São vários os vistos de imigrantes para reunião familiar e no caso de conjuge são separados em duas categorias:
Visto CR1 para quem está casado a menos de 2 anos com americano e visto IR1 para quem está casado a mais de 2 anos.
Sendo que no seu caso você obteria pelo IR1 o green card permanente. E obviamente sendo um visto de residência você precisaria residir aqui e não se ausentar por mais de 1 ano sem autorização antes da saída ou no máximo 2 anos com autorização antes da saída.
Como você disse que não tem intenção de residir aqui, não tem porque cogitar este tipo de visto, sem falar que custa umas 7 vezes o valor do visto de turista b1/b2.
@texaslady Este é o ponto que havia esquecido de dizer, e importante qual você tocou:
" Sujeito a mais questionamentos quem nunca teve visto, e mesmo assim usando um passaporte isento(ESTA) "
Fosse assim, taxativamente, os viajantes da UE, nascidos dentro do território da União, deveriam, tecnicamente falando, sujeitos a inspeções mais " rigorosas ".
E não é o que ao menos EU vejo...
A facilidade não só deles(cidadãos europeus),bem como da Austrália, Japão, etc... muito mais tranquilo que os " passaportes NÃO elegíveis a isenção do visto " ( desde Brasil à Indonésia etc ).
Você pode até falar: " Ah, mas o nosso caso somos europeus nascidos no BRASIL ".
Interpreto isso de maneira totalmente DISCRIMINATÓRIA.
Afinal... a LEI dos países SEQUER faz menção de suposta " diferenciação " entre cidadãos que NASCEM no território ou FORA dele.
Se não deveriam criar não só " LEIS ESPECÍFICAS " quanto a isso, mas haveria " brechas " para passaportes diferentes:
EXEMPLO: " Cidadão Europeu nascido na EUROPA, terá passaporte vermelho. Cidadão Europeu nascido FORA dos limites da UE: Verde "
Vc está partindo da premissa de que a imigração vai seguir algum critério justo e igualitário com todos independente da origem. Deveria ser assim, mas na prática não é nem nunca foi. Eles estão lá para preservar o interesse do país deles. Por mais que digam e escrevam que vão avaliar de forma isenta, é obvio que não é o que acontece.
Quando vc chega no guinche para falar com o oficial ele vai formar uma opinião sobre vc com base em tudo: como vc está vestido, se está nervoso, se vc fala minimamente inglês ou luta para entender e responder o básico, tem "cara de imigrante" (seja lá o que isso for), se seu passaporte é novo, se o passaporte tem carimbos de entradas anteriores em outros países e quais países são esses etc. É discriminatório? Óbvio que sim, mas é o que é...
Fosse assim, taxativamente, os viajantes da UE, nascidos dentro do território da União, deveriam, tecnicamente falando, sujeitos a inspeções mais " rigorosas ".
E não é o que ao menos EU vejo...
A facilidade não só deles(cidadãos europeus),bem como da Austrália, Japão, etc... muito mais tranquilo que os " passaportes NÃO elegíveis a isenção do visto " ( desde Brasil à Indonésia etc ).
Não sei onde vc está vendo, mas a premissa de que a vida dos europeus com a imigração americana é fácil também é ilusão.
Veja as manchetes do principal jornal da Irlanda nos últimos dias sobre as preocupações deles (país europeu, rico, tem o inglês como primeira lingua, com uma comunidade gigante e influente nos EUA, JFK e Biden eram descendentes de Irlandeses, por conta dessa comunidade o dia de St Patrick é comemorado em várias cidades dos EUA como Boston, população branquinha de olho azul e cabelo ruivo e passaporte europeu com ESTA rsrs)
Undocumented Irish still fighting for legal status in US as Donald Trump promises new crackdown
Concordo, é discriminatório sim. O fato de alguém ter um passaporte europeu, não significa que ele é europeu. Seria ingenuidade pensar que não se presta mais atenção a quem vem do Brasil, especialmente aos naturais brasileiros. Uma das razões para a isenção de visto de alguns países é justamente o número baixo de overstays. o que não é o caso do Brasil.
E apesar de Portugal fazer parte da UE, não é novidade para ninguém a facilidade que tem sido conseguir um passaporte europeu por Portugal. A UE já há tempo está descontente com isso e não pense que aqui eles desconhecem isso. Mas enfim, cada um de nós tem a própria opinião e respeitamos a de todos. Minha opinião já foi exposta assim como a de outros. Meus cuidados podem ser exagerados, mas é bom ficar sempre alerta a possíveis questionamentos, sempre dizendo a verdade calmente, com segurança e tudo corre bem. Com passaporte europeu ou não.
E apesar de Portugal fazer parte da UE, não é novidade para ninguém a facilidade que tem sido conseguir um passaporte europeu por Portugal. A UE já há tempo está descontente com isso e não pense que aqui eles desconhecem isso.
@texaslady@ecoutinho não discordo de vossas opiniões! Pelo contrário, totalmente válidas e construtivas!
Também para isso que serve o Fórum!
Sobre " UE descontente com Portugal " sair distribuindo nacionalidade " sendo isso interpretado como " caminho fácil, ... depende. Em que sentido?
Se for pela via originária do princípio " Ius Sanguinis" , considero isso nada mais que justo, pois eu sou um defensor aberto do direito tanto de sangue quanto de solo para a atribuição de nacionalidade!
Agora, se você cita os demais casos dos artigos de NATURALIZAÇÃO, como 6.1 e ademais, esses SIM , deveriam haver uma " rigorosidade maior ".
Para mim, chega a ser inconcebível, um processo 6.1 sair mais rápido que o 1D. Prioridade para uma nacionalidade adquirida frente a uma atribuição!
Seria o mesmo que priorizar cidadãos la do oriente medio ou mesmo o extremo leste asiático, em face dos cidadãos descendentes legítimos de portugueses!
Agora... há casos ainda mais " fáceis ( não financeiramente acessíveis) " como da Itália.
Ela tem muito mais descendentes, sem qualquer limitação geracional, e pouco se falam dos " ítalo-brasileiros " usando " indevidamente " o passaporte italiano para adentrar aos EUA
E muito menos uma " reação contrária " por parte da UE por permitir " tantas gerações posteriores " de conseguirem passaporte vermelho.
Muito possivelmente porque a representatividade econômica e " geopolítica " da Itália no continente seja muito maior que Portugal, um país para níveis europeus, simplesmente " periférico " frente aos demais
Então, a corda " arrebenta sempre pro lado mais fraco "
Comentários
@jpvecchi
Acredite, não deixamos nada a dever para os gringos (na verdade em muitos aspectos entendo que estamos melhores).
Dizem que o Brasil não tem tanto " foco " de turismo internacional.
Não sei dizer outros aeroportos, mas o de Guarulhos em SP recebe muita gente de fora. Tanto turistas estrangeiros quanto estrangeiros em viagens de negócio, e sim tem belas filas (ou pelo menos tinha até a época em que eu morava no Brasil). O Galeão sei que é o mesmo, tem muitos estrangeiros, mas lá o perfil é turismo de lazer mesmo, afinal como diz a música: o Rio de Janeiro continua lindo! 😉
E que supostamente, ao contrário de EUA ou UE, a fila dos brasileiros é o inverso: maior que dos estrangeiros.
Não sei quem te informou isso, mas não procede (pelo menos não em SP, mas acredito que seja o mesmo no Galeão ou Confins). Vc chega e se forem só adultos vc vai para uma leitora eletrônica de passaportes que lê seu passaporte brasileiro e faz reconhecimento facial, vc não perde nem 10 segundos e está liberado (a menos que seja procurado pela polícia rsrsrs). Se estiver acompanhado de criança não pode ir no automático, vai para uma fila para atendimento com um agente e é muito rápido. Nunca perdi mais que 10 minutos na imigração ao voltar ao Brasil.
Passou disso aí vc vai para a parte chata, pegar a mala e passar pela receita federal. Alí geralmente vc tbm passa batido. Se o fiscal te chamar é pq já viram algo na sua mala pelo raio x (algum item que precisa recolher imposto, por exemplo).
@Girlychaos ,
você acha que no meu caso valeria mais a pena passaporte brasileiro e visto americano?
Não acho que vale mais a pena, apenas acho que dependendo do caso se a pessoa não tem passaporte brasileiro com visto americano e é a primeira visita aqui, estaria mais sujeita a questionamentos. Não quer dizer que não vai entrar. No seu caso, com as informações que você passou, sendo casada com americano a mais de 15 anos e sem intenção de morar aqui, acho que entraria sem problemas com o PEP. É sua opção viajar com seu passaporte português.
Reunião familiar é o mesmo visto que turismo, certo?
Não, visto de reunião familiar é visto de imigrante (não é visto para visitar familiares, vir a casamentos, batizados etc, é visto para vir morar nos EUA) e o b1/b2 (este sim serve para visitar familiares, fazer turismo, tratamentos médicos entre outros) é visto de não-imigrante.
São vários os vistos de imigrantes para reunião familiar e no caso de conjuge são separados em duas categorias:
Visto CR1 para quem está casado a menos de 2 anos com americano e visto IR1 para quem está casado a mais de 2 anos.
Sendo que no seu caso você obteria pelo IR1 o green card permanente. E obviamente sendo um visto de residência você precisaria residir aqui e não se ausentar por mais de 1 ano sem autorização antes da saída ou no máximo 2 anos com autorização antes da saída.
Como você disse que não tem intenção de residir aqui, não tem porque cogitar este tipo de visto, sem falar que custa umas 7 vezes o valor do visto de turista b1/b2.
@texaslady Este é o ponto que havia esquecido de dizer, e importante qual você tocou:
" Sujeito a mais questionamentos quem nunca teve visto, e mesmo assim usando um passaporte isento(ESTA) "
Fosse assim, taxativamente, os viajantes da UE, nascidos dentro do território da União, deveriam, tecnicamente falando, sujeitos a inspeções mais " rigorosas ".
E não é o que ao menos EU vejo...
A facilidade não só deles(cidadãos europeus),bem como da Austrália, Japão, etc... muito mais tranquilo que os " passaportes NÃO elegíveis a isenção do visto " ( desde Brasil à Indonésia etc ).
Você pode até falar: " Ah, mas o nosso caso somos europeus nascidos no BRASIL ".
Interpreto isso de maneira totalmente DISCRIMINATÓRIA.
Afinal... a LEI dos países SEQUER faz menção de suposta " diferenciação " entre cidadãos que NASCEM no território ou FORA dele.
Se não deveriam criar não só " LEIS ESPECÍFICAS " quanto a isso, mas haveria " brechas " para passaportes diferentes:
EXEMPLO: " Cidadão Europeu nascido na EUROPA, terá passaporte vermelho. Cidadão Europeu nascido FORA dos limites da UE: Verde "
Pra mim é discriminação e não importa...
@jpvecchi
Vc está partindo da premissa de que a imigração vai seguir algum critério justo e igualitário com todos independente da origem. Deveria ser assim, mas na prática não é nem nunca foi. Eles estão lá para preservar o interesse do país deles. Por mais que digam e escrevam que vão avaliar de forma isenta, é obvio que não é o que acontece.
Quando vc chega no guinche para falar com o oficial ele vai formar uma opinião sobre vc com base em tudo: como vc está vestido, se está nervoso, se vc fala minimamente inglês ou luta para entender e responder o básico, tem "cara de imigrante" (seja lá o que isso for), se seu passaporte é novo, se o passaporte tem carimbos de entradas anteriores em outros países e quais países são esses etc. É discriminatório? Óbvio que sim, mas é o que é...
Fosse assim, taxativamente, os viajantes da UE, nascidos dentro do território da União, deveriam, tecnicamente falando, sujeitos a inspeções mais " rigorosas ".
E não é o que ao menos EU vejo...
A facilidade não só deles(cidadãos europeus),bem como da Austrália, Japão, etc... muito mais tranquilo que os " passaportes NÃO elegíveis a isenção do visto " ( desde Brasil à Indonésia etc ).
Não sei onde vc está vendo, mas a premissa de que a vida dos europeus com a imigração americana é fácil também é ilusão.
Veja as manchetes do principal jornal da Irlanda nos últimos dias sobre as preocupações deles (país europeu, rico, tem o inglês como primeira lingua, com uma comunidade gigante e influente nos EUA, JFK e Biden eram descendentes de Irlandeses, por conta dessa comunidade o dia de St Patrick é comemorado em várias cidades dos EUA como Boston, população branquinha de olho azul e cabelo ruivo e passaporte europeu com ESTA rsrs)
Undocumented Irish still fighting for legal status in US as Donald Trump promises new crackdown
‘Deeply unsettling for everyone’: Fears among undocumented Irish under Trump administration
@jpvecchi ,
Concordo, é discriminatório sim. O fato de alguém ter um passaporte europeu, não significa que ele é europeu. Seria ingenuidade pensar que não se presta mais atenção a quem vem do Brasil, especialmente aos naturais brasileiros. Uma das razões para a isenção de visto de alguns países é justamente o número baixo de overstays. o que não é o caso do Brasil.
E apesar de Portugal fazer parte da UE, não é novidade para ninguém a facilidade que tem sido conseguir um passaporte europeu por Portugal. A UE já há tempo está descontente com isso e não pense que aqui eles desconhecem isso. Mas enfim, cada um de nós tem a própria opinião e respeitamos a de todos. Minha opinião já foi exposta assim como a de outros. Meus cuidados podem ser exagerados, mas é bom ficar sempre alerta a possíveis questionamentos, sempre dizendo a verdade calmente, com segurança e tudo corre bem. Com passaporte europeu ou não.
@texaslady
E apesar de Portugal fazer parte da UE, não é novidade para ninguém a facilidade que tem sido conseguir um passaporte europeu por Portugal. A UE já há tempo está descontente com isso e não pense que aqui eles desconhecem isso.
Exatamente isso…
@texaslady @ecoutinho não discordo de vossas opiniões! Pelo contrário, totalmente válidas e construtivas!
Também para isso que serve o Fórum!
Sobre " UE descontente com Portugal " sair distribuindo nacionalidade " sendo isso interpretado como " caminho fácil, ... depende. Em que sentido?
Se for pela via originária do princípio " Ius Sanguinis" , considero isso nada mais que justo, pois eu sou um defensor aberto do direito tanto de sangue quanto de solo para a atribuição de nacionalidade!
Agora, se você cita os demais casos dos artigos de NATURALIZAÇÃO, como 6.1 e ademais, esses SIM , deveriam haver uma " rigorosidade maior ".
Para mim, chega a ser inconcebível, um processo 6.1 sair mais rápido que o 1D. Prioridade para uma nacionalidade adquirida frente a uma atribuição!
Seria o mesmo que priorizar cidadãos la do oriente medio ou mesmo o extremo leste asiático, em face dos cidadãos descendentes legítimos de portugueses!
Agora... há casos ainda mais " fáceis ( não financeiramente acessíveis) " como da Itália.
Ela tem muito mais descendentes, sem qualquer limitação geracional, e pouco se falam dos " ítalo-brasileiros " usando " indevidamente " o passaporte italiano para adentrar aos EUA
E muito menos uma " reação contrária " por parte da UE por permitir " tantas gerações posteriores " de conseguirem passaporte vermelho.
Muito possivelmente porque a representatividade econômica e " geopolítica " da Itália no continente seja muito maior que Portugal, um país para níveis europeus, simplesmente " periférico " frente aos demais
Então, a corda " arrebenta sempre pro lado mais fraco "