Busca de referencia de certidão

Olá!

Estou tentando achar a certidão da avó ou do avô de uma amiga (qualquer um deles para dar entrada na cidadania como neta). Poderiam me ajudar por favor?

Avó: Olinda do Espírito SantoN

Nascida 15-20 de março de 1880

Queimadela, Armamar, Viseu

Filha de Manoel dos Santos e Anna Eufrásia Cardoso.


Avô: Antonio dos Santos Arcos

Nascido 2 dezembro 1878

Cimbres, Armamar, Viseu

Filho de Rita Alhaes e Manoel dos Santos Arcos


Não sei se somente com esses dados consigo pedir no CRAV ou se precisa do tomo/página/paroquia/referencia etc.


Obrigada pela ajuda!

Comentários

  • @Ecavagis


    vc tem todas as informações necessárias. basta pedir no CRAV.

    orientações aqui: [Guia] Como pedir certidões de batismo através do CRAV (anteriores a 1911) — Fórum Cidadania Portuguesa


    no caso da avó, que vocÊ tem só a data aproximada, coloque a informação no campo de observações quando fizer o pedido.

  • @Ecavagis

    Use o guia que o colega @eduardo_augusto deu o link. Lá vai pedir o código do livro de batismo.

    O do Antonio é PT-AMDL-PRQ-AMM04-001-0018

    Os dados corretos da Olinda são nascimento em 13/05/1883 e batismo em 01/06/1883. Os nomes dos pais são outros. Ver tif 119:

    https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1052951

    O código do batismo dela é PT-ADVIS-PRQ-PAMM09-001-0003

    E ela casou com o Antonio dos Santos Arcos no religioso em 16/12/1901 (também em Queimadela). A idade nesse casamento bate com o batismo. Além disso, tudo isto está no processo de passaporte dela. por isso dá para saber que é a pessoa certa. O casamento está copiado no tif 007 aqui:

    https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1278697

    O batismo está copiado no tif 005 acima.

    Eu vi que Antonio e Olinda se casaram no civil bem tarde no Brasil em São Paulo em 1933 - mas os dados dela não batem com os dados em PT,

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3Q9M-CSXD-P79F-F?i=16&cc=2765317

    Aqui a história pode dar uma enrolada - vai depender de como os nomes aparecem nas certidões subsequentes (do pai ou mãe de sua amiga - e de sua amiga),

    Vamos ver a opinião dos colegas. Pois, se apresentar o casamento de 1933. como são dois PT se casando no BR depois de 1911. a transcrição desse casamento seria obrigatória; E enrolaria pois os dados dela no casamento não batem com o batismo em PT.

    Já, se apresentar o casamento religioso em 1901 em PT, não será necessário transcrever nada. Mas, sem saber o que consta nas certidões do pai ou mãe de sua amiga, fica mais complicado examinar o caso. Como aparecem os nomes dos avós maternos nessa certidão de nascimento?

    De todo modo, eu já pediria ao CRAV esse casamento de 1901. No pedido, diga que os livros de 1901 de casamento de Queimadela não estáo online, mas o traslado do casamento aparece no processo de passaporte no tif 007 (mande o link do passaporte). Quem sabe com isso eles conseguem já mandar o casamento também.

    Se sua amiga quiser entender de onde apareceram os nomes dos pais e outros dados de Olinda no casamento em SP em 1933, ela pode pedir ao cartório do Brás para desarquivar a habilitação do casamento para ver a origem desses dados.

  • @Ecavagis

    Corrigindo o código do livro do ADViseu onde está o batismo do António é este:

    PT-ADVIS-PRQ-PAMM03-001-0013

    https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1052766 tif 116 e 117

  • @Guilherme Moreira

    Viseu é daqueles ADs onde tem 2 versões online para muitos dos mesmos livros de batismo: a ADVIS e a AMDL

    https://tombo.pt/f/amm03

    Sabe a razão e se deve usar uma ao invés da outra ao fazer os pedidos?

    Eu desconfio que uma é o livro original e a outra o duplicado.

    O batismo de Antonio, com o código que eu havia passado, está aqui na outra versão. Essa versão vai direto para a página; nem precisa do número do TIF:

    https://cloud.archeevo.pt/viewer/descriptions/12884/12792

  • editado December 12

    @CarlosASP

    Então, esses livros estão no Arquivo Diocesano de Lamego e não no Distrital de Viseu.

  • @Guilherme Moreira

    Obrigado pela explicação.

    Melhor mesmo usar o código do ADVIS, pois esse sabemos que faz parte do CRAV.

  • Muito obrigada!

    Outras dúvidas:

    - as Certidões Brasileiras devem ser retrograficas e apostiladas. Precisam ser digitadas também?

    - Certidão do português pode ser integral ou somente a opção narrativa é válida?

    - o pagamento da taxa deve ser na conta do solicitante (Neto)? No caso, eu queria pagar a taxa.

    - o passaporte é válido como documento ou somente o RG (menos de 10 anos)? No caso, cópia autenticada e apostilada

    - o formulário de Neto precisa apostilar?

    - o português foi declarante do filho com menos de 1 ano. Precisa transcrever óbito e/ou casamento no Consulado?

    Obrigada!

  • @Ecavagis

    Esse guia deve responder a maioria de suas dúvidas:

    https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/24046/documentos-para-atribuicao-de-nacionalidade-para-netos-formulario-1d

    Você pode pagar a taxa para outra pessoa. Na hora de preencher o pagamento, todos os dados devem ser os seus (como titular do cartão a ser debitado), mas no campo NOME DO REQUERENTE, deve colocar o nome da pessoa que vai pedir a nacionalidade:

    https://crcpagamentos.irn.mj.pt/pagvisamc.aspx?productid=NAC1D

    Com isso, o nome do requerente vai aparecer no cabeçalho do formulário 1D que vai ser enviado para o email que colocou acima. Isso prova que o requerente pagou a taxa.

    Aí nesse formulário 1D é que os dados serão todos do requerente (inclusive pode por outro email, mas lembre-se que será para esse e-mail no formulário 1D que tudo depois será enviado).

    Se o PT foi declarante do filho antes de um ano e não há divergências (por exemplo, nos nomes) nas diversas certidões, normalmente não se precisa transcrever o casamento.

    Olhe com atenção as certidões das três gerações (avô PT, filho/a BR e neto BR) e confira se todos os nomes lá citados (registrado, pais e avós) em cada certidão batem com os que constam nas outras. Se não bater, pode cair em exigência. Volta e meia não batem.

    Passaporte com menos de 10 anos é válido, mas olhe se consta a filiação - pois muitos passaportes BR emitidos no exterior vem sem (os emitidos no BR vem com). Se for o caso de sem filiação, vai ter que pedir explicitamente no consulado/embaixada para emitirem um novo com filiação (eles sabem como fazer).

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