Acho que não, pois no "recasamento" de 1901 diz explicitamente que Maria Joaquina era "viúva de outro José Fernandes". E o noivo era "viúvo de Maria do Carmo".
Inferimos que no termo de casamento de meu bisavô, a palavra Provincia Nova seria Proença a Nova, depois recorri aos livros da freguesia e concelho citado e encontrei um patriarca Manuel Fernandes Therezo que teve vários filhos inclusive um José Fernandes que casou-se com uma Maria Joaquina e pelas evidências de tempo e idade poderiam ser os pais do meu bisavô José Fernandes Therezo, mas não consegui encontrar o bendito assento de nascimento por volta dos anos que ele supostamente teria nascido, pois no Termo de casamento em 1914 ele declara que estava com 26 anos de idade.
Contudo podemos inferir também que ele tenha sido exposto, e adotado pelo casal?
muita coisa me passa pela cabeça, inclusive essa sugestão. então eu passaria a procurar por crianças expostas nesta época?
Ao fazer algumas pesquisas e leituras a cerca da legitimidade do assento do meu bisavô, encontrei essas possibilidades que ocorriam em Portugal durante aquela época.
(...Em quarto lugar, os assentos de casamento no Registo Paroquial podem ser confrontados com os de baptismo, de modo a podermos localizar os mesmos indivíduos nas duas fontes. Uma mãe solteira com um filho bastardo pode, mais tarde, casar com o pai e assim legitimá-lo; as datas de nascimento e baptismo da criança podem pois ser cruzadas com a data de casamento, confirmando assim que a criança nasceu e foi baptizada como ilegítima, embora mais tarde fosse legitimada...). Desta forma podemos pensar que o casal JOSÉ FERNANDES E MARIA JOAQUINA poderiam ter cometido adultério, e depois que o JOSÉ FERNANDES ficou viúvo , legitimaram o casamento e possivelmente o filho.
Tanto que no decorrer do texto do termo de casamento existem dois graus de afinidade, parentesco de terceiro grau e quarto grau, e no entanto foi validado pela paróquia, mas fica implícito um empecilho neste matrimonio .
@Levyfer não vi legitimação neste registro de casamento. Interessante é que ela foi casada com “outro José Fernandes” talvez ele seja filho do primeiro José Fernandes e por ter sido criado pelo segundo tenha adotado o sobrenome dele…? São várias possibilidades. A dispensa de grau de afinidade apenas demonstra que os noivos eram parentes próximos e precisaram de uma autorização da Igreja para casar, isso era comum nas pequenas vilas onde na realidade todos eram parentes entre si… eu tentaria expandir a busca para as freguesias próximas…
Agora resta saber se este José Fernandes é também da família " Fernandes Therezo", como ele declarava nos documentos no Brasil. outro fator é que ele declarou ter em 1914 , 26 anos, se formos contar com essa idade que ele aparece aí nesses documentos, não bate. então resta a dúvida se ele declarava outra idade no Brasil.
De qualquer forma , agora vou pesquisar a linha do tempo desta família deste assento. MEU DEUS , UMA NOVA BUSCA.
@CarlosASP@eduardo_augusto@AlanNogueira, Seguindo a minha antiga intuição e as sugestões de vocês, persisti em procurar nos livros de Proença a Nova, e encontrei finalmente um "José Fernandes" filho do primeiro casamento de Maria Joaquina e José Fernandes, mas não foi no ano esperado que seria 1888, e sim 1881, Joaquim Fernandes em 1885, Maria Fernandes em 1887 e Antonio Fernandes em 1891. Eu não estava conseguindo encontrar por ter o documento dele de casamento no Brasil , ele declarando ter em 1914 a idade de 26 anos, logo ele nascera em 1888, não batia a conta, mas tudo leva a crer que que os filhos que este José nascido em 1881 é o meu bisavô.
Então no dia 12 de janeiro de 1893, o pai dele morre em Maljoga , deixando esses 3 filhos, e em 02 de maio de 1901 a mãe Maria Joaquina casa com outro José Fernandes ( esse é da família Fernandes Thereso) que também tem grau de parentesco com a mesma.
Penso que agora desvendei esse mistério, o que me intriga é ele ter adotado o " TERESO' do padrasto, pois no termo de casamento no Brasil ele declara ser José Fernandes Thereso ( filho de José Fernandes Thereso e Maria Joaquina).
Comentários
@CarlosASP
Acho que não, pois no "recasamento" de 1901 diz explicitamente que Maria Joaquina era "viúva de outro José Fernandes". E o noivo era "viúvo de Maria do Carmo".
Ah, não tinha visto esse trecho!
@CarlosASP @eduardo_augusto @AlanNogueira Fazendo buscas por Maria Joaquina, encontrei este registro.
https://digitarq.adctb.arquivos.pt/viewer?id=1050878 tif 102 - 103, registo de nascimento.
@Levyfer
na longa resposta que dei no dia 19, já tinha colocado o casamento e batizado de Maria Joaquina.
@CarlosASP @eduardo_augusto @AlanNogueira, analisando o meu caso, vocês perceberam que muita bateu?
Inferimos que no termo de casamento de meu bisavô, a palavra Provincia Nova seria Proença a Nova, depois recorri aos livros da freguesia e concelho citado e encontrei um patriarca Manuel Fernandes Therezo que teve vários filhos inclusive um José Fernandes que casou-se com uma Maria Joaquina e pelas evidências de tempo e idade poderiam ser os pais do meu bisavô José Fernandes Therezo, mas não consegui encontrar o bendito assento de nascimento por volta dos anos que ele supostamente teria nascido, pois no Termo de casamento em 1914 ele declara que estava com 26 anos de idade.
Contudo podemos inferir também que ele tenha sido exposto, e adotado pelo casal?
muita coisa me passa pela cabeça, inclusive essa sugestão. então eu passaria a procurar por crianças expostas nesta época?
@CarlosASP @eduardo_augusto @AlanNogueira,
Ao fazer algumas pesquisas e leituras a cerca da legitimidade do assento do meu bisavô, encontrei essas possibilidades que ocorriam em Portugal durante aquela época.
(...Em quarto lugar, os assentos de casamento no Registo Paroquial podem ser confrontados com os de baptismo, de modo a podermos localizar os mesmos indivíduos nas duas fontes. Uma mãe solteira com um filho bastardo pode, mais tarde, casar com o pai e assim legitimá-lo; as datas de nascimento e baptismo da criança podem pois ser cruzadas com a data de casamento, confirmando assim que a criança nasceu e foi baptizada como ilegítima, embora mais tarde fosse legitimada...). Desta forma podemos pensar que o casal JOSÉ FERNANDES E MARIA JOAQUINA poderiam ter cometido adultério, e depois que o JOSÉ FERNANDES ficou viúvo , legitimaram o casamento e possivelmente o filho.
Tanto que no decorrer do texto do termo de casamento existem dois graus de afinidade, parentesco de terceiro grau e quarto grau, e no entanto foi validado pela paróquia, mas fica implícito um empecilho neste matrimonio .
@Levyfer não vi legitimação neste registro de casamento. Interessante é que ela foi casada com “outro José Fernandes” talvez ele seja filho do primeiro José Fernandes e por ter sido criado pelo segundo tenha adotado o sobrenome dele…? São várias possibilidades. A dispensa de grau de afinidade apenas demonstra que os noivos eram parentes próximos e precisaram de uma autorização da Igreja para casar, isso era comum nas pequenas vilas onde na realidade todos eram parentes entre si… eu tentaria expandir a busca para as freguesias próximas…
@CarlosASP @eduardo_augusto @AlanNogueira,
Fazendo algumas psequisas em listas de passaportes, encontrei este de JOSÉ FERNANDES, filho de JOSÉ FERNANDES E MARIA JOAQUINA, de Rossas - Arouca.
Tif 423.
E logo depois fui em busca do registo de batismo e encontrei este. Tif 22
Agora resta saber se este José Fernandes é também da família " Fernandes Therezo", como ele declarava nos documentos no Brasil. outro fator é que ele declarou ter em 1914 , 26 anos, se formos contar com essa idade que ele aparece aí nesses documentos, não bate. então resta a dúvida se ele declarava outra idade no Brasil.
De qualquer forma , agora vou pesquisar a linha do tempo desta família deste assento. MEU DEUS , UMA NOVA BUSCA.
@CarlosASP @eduardo_augusto @AlanNogueira, Seguindo a minha antiga intuição e as sugestões de vocês, persisti em procurar nos livros de Proença a Nova, e encontrei finalmente um "José Fernandes" filho do primeiro casamento de Maria Joaquina e José Fernandes, mas não foi no ano esperado que seria 1888, e sim 1881, Joaquim Fernandes em 1885, Maria Fernandes em 1887 e Antonio Fernandes em 1891. Eu não estava conseguindo encontrar por ter o documento dele de casamento no Brasil , ele declarando ter em 1914 a idade de 26 anos, logo ele nascera em 1888, não batia a conta, mas tudo leva a crer que que os filhos que este José nascido em 1881 é o meu bisavô.
Então no dia 12 de janeiro de 1893, o pai dele morre em Maljoga , deixando esses 3 filhos, e em 02 de maio de 1901 a mãe Maria Joaquina casa com outro José Fernandes ( esse é da família Fernandes Thereso) que também tem grau de parentesco com a mesma.
Penso que agora desvendei esse mistério, o que me intriga é ele ter adotado o " TERESO' do padrasto, pois no termo de casamento no Brasil ele declara ser José Fernandes Thereso ( filho de José Fernandes Thereso e Maria Joaquina).