Busca Certidão de Nascimento
Boa tarde!
Estou ajudando minha tia a tirar a cidadania da mãe dela para depois tirar a dela. A história é um pouco difícil, porque a avó da minha tia abandonou a filha ainda criança e voltou para Portugal. Então não temos muitas informações para pedir a certidão de nascimento. Os dados que temos são os seguintes:
Nome: Maria Ventura Gonçalves (o Gonçalves foi adquirido no casamento no Brasil). Data de nascimento: 1918. Não sabemos a região em Portugal. Uma procura no Family Search apontou para Mangualde, Viseu, mas não sei se é confiável (Maria Ventura Gonçalves, “Brasil, São Paulo, Cartões de Imigração, 1902-1980” • FamilySearch). Seus pais eram João Ventura e Thereza (ou Tereza) dos Santos.
Esses dados são suficientes para tentar solicitar a certidão pelo civil online? Vale a pena tentar?
Comentários
@fdsp_12
Tem uma inconsistência. Você diz que o gonçalves foi adquirido no casamento, mas no cartão de imigração ela já aparece com o nome gonçalves, mas com o estado civil solteira.
Além disso, essa pessoa estava no Brasil em 1975, ou seja, já com 57 anos.
Veja com o arquivo publico de sao paulo se consegue obter o prontuário de estrangeiro dela.
o que você nao informou: na certidão de nascimento da sua tia, consta os nomes dos avós dela? Seriam os pais da Maria Ventura. Aí vc precisa verificar se estão consistentes com esses dados no cartão de imigração.
você pode até pedir a certidão no civil online, mas não vai te ajudar a provar nada.
@eduardo_augusto
Obrigado pela resposta. Talvez não tenha ficado muito claro. Maria Ventura é a avó da minha tia. O nome dela consta na certidão de nascimento da minha tia como avó.
Na certidão de nascimento da mãe da minha tia (1939), consta Maria Ventura como mãe e João Ventura e Tereza dos Santos como avós maternos. Wilson Gonçalves é tio da minha tia e também consta no family search com os mesmos nomes de mãe e avós (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:W2XB-J22M).
Quando à inconsistência de datas, acreditamos que ela tenha voltado para o Brasil algumas vezes e talvez (por algum erro da imigração) recebido mais de um cartão de imigração. Olhando no family search tem mais de um cartão de imigração com o nome dela e com o nome certo dos pais.
Quanto ao sobrenome, foi adotado no casamento, isso é certeza. E o ano de nascimento também certamente é 1918.
Pedindo essa certidão no civil online e nela constando todos os nomes corretos não confirma o parentesco? Não entendi, desculpe... Ainda estou aprendendo...
@fdsp_12
Você pode tentar o civilonline e ver se dá certo.
Como Mangualde é um concelho, vai ter que escolher uma das freguesias para por no pedido, Eu poria a freguesia homônima de Mangualde, mas nas observações colocaria que não tem certeza.
Outro caminho é pedir o desarquivamento da habilitação do casamento de Maria Ventura e Francisco Gonçalves no cartório da Saúde, em São Paulo. Pode ver que no nascimento do filho Wilson consta que Francisco e Maria eram "casados nesta zona". A habilitação vai mostrar que documentos Maria apresentou para poder casar.
Parece que Joao Ventura e Thereza dos Santos tiveram um filho já no BR, Nelson (parece que tem um Osmar nascido no BR também). Por esse registro, dá para ver os nomes dos pais de Joao e Thereza:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3Q9M-CSJ9-WCTW?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A6XZF-PJFV&action=view
Se conseguir pelo civilonline, esses nomes dos avós de Maria Ventura (e de Nelson) seriam mais uma confirmação se se trata da pessoa certa.
Numa das fichas de imigração dela, a mais recente e com foto, consta que algo foi publicado sobre ela no Diário Oficial da União de 1-2 e 3 de outubro de 1975. Pode buscar essa edição do DOU e ver o que tem lá.
Como curiosidade, aqui está a chegada de Maria Ventura e seu pai Joao Ventura em Santos em 29/12/1924, no vapor Crefeld (como consta no verso da ficha dela de 1943). Na página 2 do PDF, números 55-56
https://www.arquivoestado.sp.gov.br/uploads/acervo/textual/mi_listavapores/BR_APESP_MI_LP_015011.pdf
@CarlosASP,
Muito obrigado! A certidão de nascimento revelou ainda mais um obstáculo. No nome de solteira aparece um sobrenome Pereira (Maria Pereira Ventura), que não encontramos em nenhum outro lugar. Acho que o caminho vai ter que ser pelo desarquivamento da habilitação mesmo...
É um processo complicado?
@fdsp_12 não é complicado, contacte o cartório e se informe sobre os procedimentos e valores deste serviço.
@AlanNogueira @CarlosASP @eduardo_augusto
Estamos no processo de desarquivar a habilitação de casamento. De qualquer forma já temos uma prévia de que há um sobrenome a mais ("Pereira" Ventura) que não encontramos em nenhum outro documento e de que a origem que consta na certidão de casamento é Braga. Ainda falta desarquivar, mas conversando com a família, parece que lá só tem uma declaração escrita por ela, sem nenhum documento comprobatório. Há algum outro caminho que poderíamos tentar?
Muito obrigado!
@fdsp_12
Acho que se já pediu o desarquivamento e tentou pelo civilonline, é melhor esperar os resultados disso para ver que informações trazem ou não.
Mesmo que ela tenha só feito uma declaração com 2 testemunhas (isso era válido), ao invés de apresentar documentos, essa declaração pode trazer algo novo. Mas só vendo mesmo.
Não entendi direito em que certidão aparece o nome Maria Pereira Ventura. Nessa certidão, Maria é o que da pessoa registrada, e quem foi o declarante dessa certidão e qual sua relação com Maria?
Por exemplo, na minha família, quando o pai de uma criança foi registrar os filhos, ele fez uma confusão enorme nos nomes dos avós maternos da criança (seus sogros). Em cada criança estava de um jeito. Em um caso, a mãe deve ter olhado a certidão quando ele chegou em casa e o mandou de volta para o cartório consertar, pois há uma averbação na lateral corrigindo já no dia seguinte. Em outros, a confusão ficou e tivemos que retificar décadas depois.
@CarlosASP
Obrigado!
O Pereira consta na certidão de casamento apenas. Nos outros documentos que encontramos, não há menção. Imagino que nesse caso, a declarante tenha sido a própria Maria, certo? Aí não sei se pode ter sido um erro do escrevente, uma declaração errada dela, enfim... Esperemos o desarquivamento.
Olá. Procuro pela certidão de nascimento da minha avó, nascida em Trás dos Montes, em 15/07/1903. Nome de Guilhermina Vicente, e na certidão de casamento com meu avô aqui no Brasil, não tem nome e sobrenome dos meus bisavós, tem apenas nomes sem sobrenomes. São eles : João de Deus e Maria José. Não sei qual distrito ela nasceu. Consigo identificar sua certidão de nascimento? Só tenho esses dados.
@sandra_vicente00
Ela deve ser essa aqui; batizada na freguesia de Ervedosa, concelho de Vinhais, distrito de Bragança:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:6X5Q-KMGX
Com essas informações, solicite no CRAV a certidão; se não der para pedir direto já. peça primeiro a pesquisa (para eles localizarem a página do livro e referência). Mencione que não pode pesquisar direto online pois os livros dessa freguesia só estão online até 1899:
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/24345/guia-como-pedir-certidoes-de-batismo-atraves-do-crav-anteriores-a-1911
https://digitarq.adbgc.arquivos.pt/details?id=1304674
Só para confirmar, olhe a ficha de imigração dela; tem até foto:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:FFTK-CTQ
Muitos portugueses na época não tinham o que hoje em dia consideramos "sobrenomes"; os nome completos dos pais dela aparentemente eram só esses mesmos.
Se quiser, separadamente, para poder ler o arquivo do primeiro link que mandei, entre em contato com um Centro de História da Família mais próximo de você para saber quando pode ir num deles e acessar a imagem desse link destravada. É grátis fazer isso, mas os horários são limitados:
https://www.familysearch.org/centers/locations/
Trás os Montes é o nome antigo de uma região toda no norte de PT; hoje em dia não se usa mais essa divisão. O país agora é dividido em distritos (ela é de Bragança):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1s-os-Montes_e_Alto_Douro
Boa tarde!
Boas notícias, a conservatória de Mangualde encontrou o assento. Acontece que o nome dela em Portugal (no assento) era apenas Maria Pereira. Me parece que o Ventura foi adotado na vinda para o Brasil. O próximo passo agora, pelo que sei, é transcrever o casamento da Maria em Portugal, para depois fazer os processos de cidadania. Minha pergunta então é:
Para fazer a transcrição, é necessário retificar a certidão de casamento para constar o nome de solteira apenas como Maria Pereira (na certidão consta Maria Pereira Ventura)? Se sim, alguém saberia me explicar o procedimento?
Em tempo, outra divergência entre assento e certidão de casamento brasileira é o nome da avó materna (Maria Pereira em Portugal e Maria Rodrigues na certidão de casamento). Isso pode dificultar algo?
Os demais dados são idênticos.
Muito obrigado!
@fdsp_12
Não gosto muito de dar opinião sobre retificações (muitas vezes não tem uma resposta "óbvia"), mas nos consulados no BR (que em geral são mais chatos para transcrever), acredito que essas divergências relatadas não passariam. Não sei se uma conservatória em PT seria mais flexível.
Para poder ter a opinião de outros, por exemplo @texaslady @eduardo_augusto , sugiro que coloque um quadro detalhado, pois seu texto fica confuso para entender. Exemplo:
Cônjuge 1 e 2: como aparecem seus nomes nas suas certidões de nascimento/batismo e na de casamento - e também todos os nomes dos ascendentes que aparecem em cada certidão. Pois é o conjunto de todos esses nomes que será levado em conta.
Algo assim:
nascimento (1918): Maria Pereira; filha de xxx e xxx; neta paterna de xxx e xxx; neta materna de xxx e xxx
casamento: Maria Pereira Ventura: filha de xxx e yyy (e consta na certidão que nome passou a usar depois de casada?); e, por acaso, aparecem os nomes de seus avós no casamento também? isso não ficou claro pelo seu último comentário
E o mesmo para seu cônjuge.
Por exemplo, agora no seu último comentário apareceu de onde vem o "Pereira" no nome da Maria; não é um erro aleatório ou algo "inventado".
A pior coisa que você pode fazer, na minha opinião, é retificar "errado", ou "pela metade" . Quando não se fica bem claro quais são as retificações "certas", um caminho que pode ser adotado é mandar o pedido para a CRC Porto - ela analisa o pedido antes de você ter que pagar. Se achar algum problema, devolve tudo, mas vai dizer qual foi o problema detectado.
Problemas com isso: a CRC Porto tem levado 4-5 meses para fazer essa análise inicial; se achar problemas, a resposta virá por carta, devolvendo toda a documentação que enviou. Mas aí você saberá exatamente o que eles exigem para fazer a transcrição.
Pode fazer a mesma coisa com um consulado no BR; a diferença é que muitos pedem pagamento antecipado e, como dito, tendem a "achar mais pelo em ovo". O consulado do Rio (que atende quem mora no RJ e ES) é o único realmente rápido que dá para fazer via correios. Os outros tem alguma forma de fila (ou por ter que agendar para ir presencialmente, ou levam meses para analisar pedidos) que pode atrasar uma transcrição por vários meses.
Ou, se ficar satisfeito que essa e/ou aquela retificação é a "certa", pode partir para fazer isso antes de mandar. Vejamos o que o fórum diz.
Obrigado, @CarlosASP !
Para deixar mais claro:
Na certidão portuguesa consta: Maria Pereira, filha de João Ventura e Thereza dos Santos, avós paternos desconhecidos e avós maternos Joaquim dos Santos e Maria Pereira. Nascida em Chãs de Tavares, Mangualde.
Na certidão de casamento consta: nome de solteira, Maria Pereira Ventura, casada com Francisco Gonçalves. Nome de casada: Maria Ventura Gonçalves. Filha de João Ventura e Thereza dos Santos. Neta de Joaquim dos Santos e Maria Rodrigues. Nascida em Braga.
Os demais dados estão corretos em ambas as certidões. Os dados do cônjuge também estão de acordo com a certidão de nascimento dele.
Obrigado
@fdsp_12 ,
também não sei muito sobre retificações. Me parece que o Rodrigues da avó na certidão de casamento da Maria pode ter sido um erro, ou era outro sobrenome que ela tinha. Mas concordo com o @CarlosASP em mandar a transcrição para o Porto e aguardar o que dizem. Pois se fizerem a transcrição automaticamente já fixa o nome da Maria Pereira. E quanto ao Rodrigues da avó se eles acharem que precisa retificar você será avisado. Fazer esta retificação antes pode ser perda de dinheiro e tempo pois acho que não vão implicar com o nome da avó materna, que imagino deve ser mesmo Pereira, que foi de onde o primeiro sobrenome da Maria veio.
Voltando ao tópico certo, @CarlosASP
Boa tarde! @CarlosASP
Continuo na saga da cidadania da minha tia. Examinando os documentos percebi um detalhe que antes passara despercebido. A mãe dela (d. Neide) nasceu em 1939, mas o casamento dos pais dela (d. Maria, a portuguesa, e Sr. Francisco) foi apenas em 1941, ou seja, após o nascimento da d. Neide. Isso inviabiliza de alguma forma a cidadania da d. Neide e posteriormente da minha tia? O declarante do nascimento da d. Neide foi o pai. Ainda não recebemos a certidão de casamento em inteiro teor para saber se consta a d. Neide como filha legítima. Na certidão de breve relato não consta nada.
Muito obrigado a quem puder ajudar!
@fdsp_12 ,
O fato da mãe da sua tia ter nascido antes dos pais se casarem não inviabiliza a nacionalidade nem dela nem da sua tia. Mas como ela nasceu antes de 1978 a maternidade não está estabelecida, então seria necessário comprovar a participação da mãe da D. Neide na menoridade da filha. E isto pode vir a ser uma dificuldade neste processo a não ser se na certidão de casamento de inteiro teor esteja mencionado D. Neide como filha legitima.
Entendi. Obrigado, @texaslady!
E quais documentos seriam necessários para comprovar a maternidade? Tenho receio de não termos mais nenhum desses documentos...
@fdsp_12 ,
o que sugerem são documentos assinados pela mãe, como carteiras de vacinação, boletins escolares, documentos médicos etc. Talvez outros foristas possam sugerir outros. Mas é necessário assinatura da mãe. Algumas pessoas falam de documentos religiosos como certidão de batismo, comunhão e outro. Mas não adianta sem a assinatura da mãe.
@fdsp_12
como disse a @texaslady , a primeira coisa a fazer é verificar a certidão de casamento, de preferência a via reprográfica. Às vezes vem escrito algo como, "são filhos do casal ..." e aí isso já indica o reconhecimento da maternidade.
Obrigado!
Vamos esperar a certidão em inteiro teor, mas já queria me preparar para o pior... Se não conseguirmos comprovar a maternidade (não sei se vamos conseguir encontrar um documento desses), é possível pedir como neto para a minha tia? Ou ainda assim teria que comprovar a maternidade?
@fdsp_12
Entendo que para o caso da mãe da sua tia, a transcrição do casamento dos pais (Francisco e Maria) estabelece a maternidade.
@Guilherme Moreira, obrigado! O fato de o casamento ter ocorrido após o nascimento, na sua visão, não atrapalharia então?
@CarlosASP e outros colegas do fórum,
Será que poderiam me ajudar a encontrar a Certidão de Nascimento de Antônio Rodrigues Malta? Não sabemos em qual cartório foi registrado, nem livro, nem folhas...
Antônio Rodrigues Malta:
Nascido no Rio de Janeiro (capital)
data nascimento: 10/09/1933
Filiação: Emilia de Jesus Malta e Henrique Rodrigues Malta
Desde já agradeço a atenção e ajuda,
abçs,
Helli Anne
@Helli Anne
Deve ser este:
Você pode acessar a imagem do livro-talão de nascimento pelo SIAN do Arquivo Nacional (agora está fora do ar).
Se for ele, a antiga freguesia do Engenho Velho deve corresponder ao atual 8º RCPN do Rio de Janeiro, contacte o cartório para pedir a certidão.
Boa sorte!
@AlanNogueira! Mto obrigada pela ajuda!
Sim, esse mesmo. Vou ver no SIAN, qdo estiver on!
Boa noite!
@Helli Anne se tiver dificuldade com o SIAN avise aqui que tenho pesquisar pra vc quando voltar o sistema. Abs
@AlanNogueira
Encontrei a certidão ! obgd pela atenção e ajuda! Boa noite!