Tenho o assento de batismo do meu bisavo portugues, mas nao da minha bisavó portuguesa
consegui encontrar a certidao de batismo do meu bisavô, e ja fiquei feliz pq poderia tirar a cidadania para minha mae e depois para mim, mas vi que precisa transcrever o casamento do bisavô, mas so tenho a certidao dele, e nao da bisavó, e os dois sao portugueses, mas se casaram aqui no brasil, na certidao dele ate esta averbado que ele foi casado em 26/02/1916, em buri, estado de sao paulo, sem convençao antenupcial. Assento de casamento n* 9576 do ano de 2022, da conservatoria do registro de lisboa.
sera que realmente preciso transcrever esse casamento? vai ser quase impossivel encontrar a certidao de batismo da minha bisavó ja que tenho poucas informaçoes, so sei o nome completo dela, nome dos pais e data de nascimento que e 1898, so isso, e tenho o registro de obito dela que consta essas informaçoes apenas, alguem pode me ajudar?
Comentários
@paulohipster
Se já tem anotado na certidão portuguesa dele o casamento é porque já foi transcrito.
se precisar de mais dados você pode pedir o desarquivamento do processo de habilitação de casamento deles no cartório de SP que provavelmente terá mais alguma indicação sobre ela. Boa sorte!
@paulohipster
Como dito, já está transcrito o casamento; transcrição só se faz uma vez. Provavelmente algum parente seu fez isso. Para fazer isso, seu parente teve que mandar o batismo de sua bisavó.
Se, por alguma razão, precisar do batismo de sua bisavó, os dados estarão nesse assento de casamento 9576/2022, da conservatoria do registro de lisboa.
É só pagar 10 euros e pedir no civilonline que em 1-2 dias úteis vai receber uma cópia do casamento, onde vai aparecer, nome, filiação e local e data de nascimento dos noivos.
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/10973/como-solicitar-certidoes-pelo-civilonline-guia/p1
@CarlosASP eu estou em dúvida pq quando perguntei a universidade de Coimbra sobre esse averbamento na certidão do meu bisavô, eu recebi esse e-mail:
Exmo. Senhor
Paulo Abraão Ferreira,
Efetivamente, no assento de batismo/nascimento de Amadeu, encontra-se, à
margem, o averbamento nº 1 que refere que "Amadeu dos Santos contraiu casamento
no dia 26/02/1916, em Bury, Estado de São Paulo, Brasil, sem convenção
antenupcial. Assento de casamento nº 9576 do ano de 2022, da Conservatória do
Registo Civil de Lisboa."
Este averbamento não corresponde a uma transcrição, significa que foi
oficialmente comunicado o casamento à Conservatória de Lisboa para que se
procedesse ao seu averbamento no respetivo assento de batismo no livro que está
na posse deste Arquivo.
@paulohipster
A existência do assento de casamento é o resultado da transcrição de casamento.
Em 2022, alguém pediu para fazer a transcrição, e isso gerou o assento de casamento com esse número,
De qualquer forma, existe um assento de casamento; é isso que interessa no final.
Se faz uma transcrição de casamento justamente para gerar um assento de casamento. O assento é prova que PT reconhece o casamento ocorrido no BR. É isso que você quer.
Se quiser tirar a dúvida, peça o assento de casamento no civilonline como descrito acima, e em 1-2 dias estará com a dúvida sanada. Coloque no pedido o número 9576/2022 e que foi criado pela Conservatória do Registo Civil de Lisboa (que não é a mesma coisa que a Conservatória de Registos Centrais de Lisboa).
A resposta que recebeu de Coimbra simplesmente diz que o averbamento em si não corresponde a uma transcrição (pois a Universidade de Coimbra não tem poderes para fazer transcrição; só uma conservatória ou consulado pode fazer). Mas não existiria averbamento sem um assento de casamento, e o assento não existiria sem alguém ter pedido e obtido a transcrição.
Coimbra está só dizendo que "recebemos o resultado da transcrição e anotamos isso no batismo; não fizemos nem somos responsáveis por nada além disso".
@CarlosASP nossa mano muito obrigado pelas informações, eu até tentei fazer o pedido, mas pede várias informações que não possuo, mas vou tentar so colocar esse número aí e os nomes deles e tals, esse número aí 9576/2022 é ID civil? de qualquer forma, qualquer coisa tento entrar em contato com a conservatória de Lisboa para me informar mais, muito obrigado Deus abençoe, é um grande alívio saber disso
@paulohipster
siga as instruções no manual no link. Só preencha campos obrigatórios.
esse número acima é o número do assento de casamento em si. Não precisa Id civil, no início do pedido, escolha fazer sem identificação. Todo mundo consegue pedir e muitas vezes chega no e-mail até no mesmo dia, dependendo do horário e dia que pedir.
com esse número e o nome da conservatória que emitiu o assento, eles vão achar na hora o assento pois está tudo informatizado já. Por isso fiz o comentário em negrito para por nome da conservatória certa, pois Lisboa tem mais de uma.
em geral, as conservatórias grandes, como essas de Lisboa, recebem uma enxurrada de e-mail todos os dias e demoram muito ou nem respondem. Você não precisa nada dela e ficar esperando uma resposta para obter o assento. Só o custo de 10 euros no civilonline, que é parte do governo português.
@CarlosASP entrando em contato com a universidade de coimbra, eles me informaram os dados da minha bisavó e disseram que tambem encontraram o assento de batismo dela e podem me enviar, entao irei solicitar essas duas certidoes, e no meu caso que o casamento deles ja foi transcrito, e necessario pedir a certidao de casamento deles para enviar junto quando for realizar o processo?
tambem gostaria de entender sobre algo, na certidao do meu bisavô esta apenas Amadeu, o nome do pai dele e Joze dos Santos Reigota, e da mae, Maria Miranda Lella, mas em outros documentos que vi, o nome dele esta Amadeu Santos, voce acha que isso e necessario uma retificaçao? porque santos vem do pai dele, ai nao sei se da problema? minha bisavó mesma coisa, so o primeiro nome.
ainda tenho varias duvidas e tenho procurado aqui no forum algumas coisas, e muita burocracia kkkk
@paulohipster
Nos batismos a pessoa vem mesmo só com prenome.
Em geral, no primeiro ato civil da vida adulta (em geral casar, mas podia ser tirar um passaporte ou outra coisa) é que aparece o nome completo (prenome + sobrenome) da pessoa pela primeira vez. Isso se chama "fixar o nome".
No caso, parece ser Amadeu Santos (ele puxou o Santos do pai). Se é assim que o nome aparece no assento de casamento (esse que vai pedir ou já pediu no civilonline) e nos outros documentos que tem que mandar (o nascimento do filho/a e neto/a dele), não tem nada a retificar. Uma das razões de se mandar uma cópia do assento de casamento informatizado (nessa caso específico pode ser uma cópia simples) é justamente para deixar claro que o Amadeu do batismo é o mesmo Amadeu Santos dos outros documentos.
Para a nacionalidade, você só precisa do nascimento/batismo de um deles. Se olhar no formulário 1D que vai preencher quando for pedir a nacionalidade do neto/a, só há um espaço para um ascendente PT no Quadro 2:
https://irn.justica.gov.pt/Portals/33/Impressos/Nacionalidade/Modelo%201D%20-%20maior%20de%2018%20anos.pdf?ver=2019-06-06-151616-333
Coloquei esse link acima só para você ver como é o 1D; mas é mais fácil depois usar o que vai receber por email (depois do pagamento) segundo o link abaixo:
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/24046/documentos-para-atribuicao-de-nacionalidade-para-netos-formulario-1d
Além dos documentos desse link, eu mandaria o assento de casamento que vai conseguir no civilonline. Logo que receber esse assento, leia com atenção e verifique se os nomes no casamento (dos noivos e seus pais) batem com os que estão nas outras certidões BR que vai enviar.
Você pode escolher o seu bisavô ou a bisavó para fazer o pedido. Se escolhe pelo antepassado cujos nomes nas certidões (a do batismo e os nascimentos do filho e neto) estejam mais "corretos" e sem divergências entre eles. Em geral, a linha masculina é mais fácil, pois homens não mudavam de nome ao casar e em geral eles que iam no cartório declarar o nascimento dos filhos. Mas cada caso é um caso.
Vou acrescentar algo: não há uma "lei" que exija que você envie a cópia do casamento de Amadeu e a bisavó. Inclusive, no seu caso, o conservador (quem analisa o processo), se quiser, vai ter acesso internamente a esse casamento - quando ele olhar o batismo de Amadeu e notar que tem esse averbamento com o número do assento, ele pode puxar internamente o assento usando esse número (ele tem acesso e, como dito, está tudo informatizado). E assim ele veria que o casamento está transcrito e como Amadeu "fixou" seu nome completo.
Porém por 10 euros, eu acho que vale a pena pedir o assento de casamento no civilonline, fazer esse exame de dados que mencionei acima. Pois, se tiver alguma coisa "errada", você já sabe e pode tentar consertar de antemão (por exemplo, ele casou já como Amadeu Santos ou usou outra variação do nome?, E aí já manda uma cópia simples do assento (o conservador vai apenas pegar o número dela para usar para achar os dados no sistema e ver se é verdade a cópia que mandou), pois vai ser custo adicional zero fazer isso.
@CarlosASP muito obrigado meu amigo, estou seguindo suas dicas a risca e tem dado certo, ontem já efetuei o pedido da certidão de casamento no civil online, tomara que eles encontrem e me enviem, preenchi tudo certinho, e também hoje estarei efetuando o pedido das certidões de batismo dos dois, eu só não efetuei ontem porque não tinha achado uma maneira boa de fazer remessa, e pelo wise e remessa online não estava dando certo, mas creio que com o Santander consigo hoje, muito obrigado mesmo pelas dicas, logo estarei entrando em contato para atualizar sobre o andamento, Deus abençoe grandemente meu amigo!
@CarlosASP eu recebi a certidao de casamento deles, voce pode conferir para ver se esta certo? tudo ok, transcrito e tals, os nomes estao todos corretos, as localidades tambem, acho que deu certo.
@paulohipster
Isso é um assento de casamento válido; isso está OK. Isso prova que foi feita a transcrição, como já explicado.
Não posso garantir a parte dos nomes, datas e locais, pois não sei quais seriam os "certos" e os que constam nas certidões de nascimento do filho/a e neto/a do PT.
Notei que o assento de casamento não menciona "nome de casada" da Albertina; a parte de "apelidos adotados" não tem nada (isso por si não é problema).
Se ela consta nas outras certidões que vão no processo ou com o nome que ela aparece nesse assento de casamento, ou algo que seja o nome dela mais o do marido (tipo "Albertina dos Santos"), ao mandar a cópia desse assento de casamento, ficará claro a razão do nome dela ter mudado nos outros documentos.
@CarlosASP entao, quando eu conseguir a certidao de nascimento do meu vô, eu confiro para ver como esta o nome da minha bisavó, de qualquer forma, se estiver Albertina de Nossa Senhora, com o Santos ou sem o Santos nao tem problema ne?
e tem dois erros nessa certidao de casamento, o primeiro e o nome do pai do amadeu, no assento de batismo é Joze, mas no assento de casamento esta Jose, e a cidade esta bury, sendo que é buri, acho que esses pequenos erros da problema? a fonetica é a mesma, fora isso esta tudo certo com o assento de casamento.
@CarlosASP Bom dia, eu mandei mensagem para a conservatória de Coimbra que tem o assento do meu bisavô, e perguntei sobre os assentos de batismo que eles emitem lá, aí gostaria de saber se o primeiro já é válido para dar entrada na cidadania, que é o mais barato.
Exmo. Senhor
Paulo Abraao Ferreira,
Em resposta à questão que coloca, informo que poderemos emitir uma certidão
composta por um frontispício datilografado, onde constam os elementos
essenciais do assento, e pela fotocópia da página do livro contendo o registo
do assento de batismo/nascimento. Este tipo de certidão importa em 20,00€,
acrescidos de 3,15€ (correio nacional registado) num total de 23,15€; ou de
8,40€ (correio registado internacional com aviso de receção), num total de
28,40€.
Em alternativa, poderemos emitir uma certidão transcrita, em que todo o
conteúdo do assento é transcrito datilograficamente, de acordo com as regras de
ortografia atuais, com exceção dos nomes próprios, que se mantêm no original.
Esta certidão também tem um custo de 20,00€, a que acresce o custo da
transcrição no valor de 30,75€/hora ou fração de hora, totalizando 50,75€. A
estes valores acrescem os portes de correio em 2,95€ (correio nacional
registado), num total de 53,70€, ou de 7,90€ (correio registado internacional
com aviso de receção), num total de 58,65€.
Os dois modelos acima descritos são certificados.
@paulohipster
Olha, eu usei o primeiro tipo e deu certo. Eu tinha visto a imagem do batismo pela internet e achei bem legível tudo no meu caso. E eu não tenho a mesma experiência em paleografia que os conservadores.
Mas tem gente que insiste que precisa da narrativa; vamos ver a opinião de outros. por exemplo @texaslady @eduardo_augusto @AlanNogueira
O guia do fórum (link abaixo) diz para usar a NARRATIVA (que é como o CRAV chama a segunda opção dessa resposta de Coimbra):
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/24345/guia-como-pedir-certidoes-de-batismo-atraves-do-crav-anteriores-a-1911
Só para garantir, eu esperaria ter/ver as outras certidões BR que vai precisar no processo (dos descendentes do PT) para ter certeza que não vai precisar retificar nada. Pois, se precisar retificar algo, aí com certeza tem que ser a NARRATIVA (segunda opção) e, além disso, ela terá que ser apostilada em PT para poder usar no BR.
Quando é só para a nacionalidade, não precisar apostilar, pois é um documento PT sendo usado em PT mesmo.
@CarlosASP ,
Talvez alguém possa aqui informar melhor. Em algum momento, a narrativa começou a ser a recomendação aqui no fórum. Não sei bem se para agilizar os serviços e facilitar a leitura, ou se estavam havendo exigências de alguns conservadores. Inclusive coloquei na lista de documentos a narrativa, mas admito que somente seguindo a orientação aqui. Alguns anos atrás aceitava-se a cópia do livro. Mas não era tão caro assim, eram só 20€. Nos dias de hoje não saberia dizer se algum conservador aceita a cópia do livro.
@texaslady
Pois é, fiquei na dúvida e não quis dar uma orientação sem base.
Essa coisa da "narrativa" nos batismos pode ser uma daquelas "lendas urbanas" que aparecem no processo de nacionalidade, onde alguma(s) vez(es) caiu em exigência por razões específicas (como estar bem ilegível) e depois meio que se generalizou como sendo "necessária. Mas não tenho como provar que é ou não é.
Também já vi comentários que, conforme conservadores e oficiais mais velhos vão se aposentando, está se perdendo algo da habilidade paleográfica nas conservatórias. Pois, aos poucos, vai só sobrando gente que cresceu num mundo mais digital e tem menos prática de lidar com caligrafia no dia a dia. Imagino que você conheça o debate aí nos EUA onde tem muita gente que acha "perda de tempo" ensinar crianças a escrever por extenso (muitas mal sabem escrever em letra de forma...), já que se digita tudo. há os apps que digitam textos via voz etc.
@CarlosASP ,
encontrei no site do consulado de SP a instrução abaixo:
"Na sequência, deve fazer o pedido diretamente ao Arquivo Distrital correspondente e solicitar uma cópia datilografada de tais assentos. As fotocópias simples, por serem manuscritas, muitas vezes estão ilegíveis, impedindo o prosseguimento dos demais pedidos.
Ao solicitar esta certidão, peça a do tipo “Narrativa Completa”, para que venha legível, e pela qual deve pagar um certo valor à Conservatória ou Arquivo Distrital (deve combinar com a mesma a forma de pagamento e o valor)."
Não sei se seria apenas os consulados que preferem assim ou também as conservatórias em Portugal. De qualquer forma pelo jeito é para facilitar a leitura.
Quanto a cursivo, é importantissímo para o desenvolvimento do cérebro, memória e capacidade motora. Mas aqui a situação de ensino é absurda. Não apenas eles mal sabem escrever, fazer conta nem pensar e nem sabem o que é leste, sul, norte, oeste. Prá que se você tem o GPS que te leva onde você quer chegar?rsrs.
Pessoal, acho que vale uma pequena explicação aqui já que eu que escrevi o guia de como fazer o pedido no CRAV contendo esta recomendação. Nao tem nada de “lenda urbana” neste caso”, posso lhes assegurar kkkk
Primeiramente certidão “narrativa” não é a mesma coisa que certidão “transcrita” de todo o conteúdo do assento.
A “narrativa” do CRAV equivale a nossa certidão brasileira em “breve relato” (tem apenas os dados básicos) e custa em geral 15 euros mais postagem no CRAV. Também se assemelha a certidão de assento do civilonline, para que entendam os elementos básicos que contem.
A certidão “transcrita” é equivalente ao “inteiro teor digitado” aqui do Brasil, porém em Portugal ao invés de um valor fixo, cobram por hora de trabalho de transcrição, o que pode gerar valores bem expressivos dependendo do trabalho paleográfico envolvido.
Tambem se pode pedir a “reprodução” que é a imagem (copia “reprográfica”) que tem o mesmo custo da “narrativa” no CRAV.
Eu recomendo que peçam a narrativa e foi assim que coloquei no guia de como fazer pedido no CRAV, porém colegas já questionaram as conservatórias por email e receberam resposta que também aceitam por imagem. Porque eu continuo recomendando narrativa então? Porque custa a mesma coisa e a leitura é muito mais simples e direta, não dá margem para dúvidas ou atrasos no seu processo.
Lembre-se que a certidão por imagem não vai o PDF bonitinho que damos zoom na tela. Vai impresso preto e branco (quase um xerox kkkk) que depois é digitalizado novamente no sistema da conservatória, perdendo ainda mais qualidade.
Mas é como sempre digo, o guia é só uma indicação, cada um é livre para pedir a certidão da forma que desejar.
No e-mail que o colega transcreveu da conservatória Coimbra a primeira opção (mais barata) parece ser um misto de narrativa com reproducao e é o que eu pediria. Nao tem necessidade de pedir a transcricao de todo o conteúdo do assento (uma espécie de “inteiro teor digitado”) salvo em hipóteses muito específicas como eventual necessidade de retificação no Brasil algum dado que só aparecesse no inteiro teor do assento Português, o que é algo absolutamente raro e fora do padrão.
Muito boas as considerações de @texaslady e @AlanNogueira ; por isso quis chamar mais pessoas para sair uma orientação mais "substancial".
Especialmente para casos que são "fora do CRAV" (por exemplo, Coimbra, Braga, Açores, Madeira), que podem usar uma terminologia diferente, e não há uma "recomendação do fórum" nos guias.
Mas parece que se chegou a um consenso que a primeira opção serve (para mim, em 2021, serviu).
Ainda assim, esperaria ver as certidões BR dos descendentes antes de pedir esse batismo, pelas razões já expostas.
@CarlosASP exatamente, há pequenas variações de órgãos de fora do CRAV como você listou. Olhando agora encontrei a definição oficial da certidão "narrativa" na pagina CRAV (grifos acrescidos) que pode ajudar a entender melhor como eles tratam este tipo de certidão por lá:
Certidão narrativa: extração de informação a partir de um documento original, digitada em modelo próprio, previamente aprovado por diploma legal ou pela DGLAB. Consiste na transcrição parcial de informação de acordo com os campos previstos em modelo pré-aprovado.
Porém para fins de nacionalidade tenho percebido que o IRN aceita em qualquer das modalidades, desde que seja em forma de certidão (não aceitam mera "reprodução" que não seja certificada pelo arquivo distrital). Se a pessoa pediu certidao por cópia (reproducao), está bem legível e não quer pedir a narrativa (seja pelo custo ou pelo tempo de aguardar a nova copia) não vejo problemas em mandar desta forma, provavelmente não terá problema algum! Porém se vai pedir agora, acho que nao custa nada já pedir da forma indicada (narrativa), já que tanto a narrativa quanto a por reproducao/cópia tem o mesmo custo no CRAV (e deve ter custo parecido nos outros órgãos). A transcrição integral (bem mais cara) não é necessária para nacionalidade, mas se a pessoa acabou pedindo por engano ou porque precisou para outra finalidade também nao vejo problema em enviá-la, não faz sentido gastar novamente...
@AlanNogueira ,
Muito importante esta explicação para a pessoa saber o que vai receber. Realmente eu pensava que a narrativa seria a inteiro teor. Obrigada pelos esclarecimentos.
@CarlosASP @texaslady @ALage muito obrigado a vocês pelos esclarecimentos, cara que ajuda maravilhosa a de vocês hein, me ajudou demais e me deu um norte, graças a esse fórum já tenho basicamente todas as informações que preciso, farei o pedido da certidão narrativa mesmo, ela vai servir para o processo, tbm descobri que o filho do primo da minha mãe está tirando cidadania para alguns parentes meu, e ele foi o responsável por transcrever o casamento, amanhã estarei conversando com ele e perguntando algumas coisas, muito obrigado a todos pela dedicação e elaboração das respostas, vocês são feras meu! hahaha
@CarlosASP @texaslady @ALage Há, ficou apenas uma dúvida, que era sobre a diferença do nome do pai do português estar Joze na certidão, mas no casamento Jose, e o nome da cidade estar Bury, ao invés de Buri, vocês consideram isso um problema? afinal não muda basicamente nada, e para mudar isso creio que só com ação judicial, então não valeria a pena, vou arriscar assim e esperar a resposta do meu primo para ver se ele fez os processos com esses erros mesmo, obrigado.
@paulohipster ,
Eu não considero isso uma necessidade de retificação. Veremos outras opiniões.
@paulohipster
Concordo com a texaslady. Em PT eles tendem a ver isso apenas como atualização da ortografia. Alguns consulados no BR que implicam com isso (por exemplo, na hora de transcrever casamentos)