" essa história que você contou de um "erro" cometido na hora de registrar a pessoa, isso é algo que você está supondo, ou foi algo relatado a você pelas pessoas envolvidas?"
@AlanNogueira Que eram a mesma pessoa não há dúvida. Meus pais se casaram em 1942 e tiveram 6 filhos. Sou o caçula, hoje com 63 anos. Meu pai faleceu em 1995. o Antonio do registro, como lhe disse, é o Arthur e esse registro deu origem a certidão do Antonio que está sob minha posse. Quando li o registro que vc postou, achei que era um registro que meu avô teria feito em Portugal, não atentei que era no Brasil.
Veja bem, rogo que não me leve a mal, meu intuito é ajudar e não afirmar que são inverídicas as histórias que ouviu toda a sua vida. Muitas vezes quando começamos uma pesquisa genealogica nos deparamos com fatos muito diferentes do que a familia nos narrou a vida inteira. Aconteceu com minha familia e com certeza acontece com muitas outras. Muitas vezes os documentos descontroem histórias que eram consolidadas na familia... por muitos motivos existem as "fake news" genealogicas que vão se propagando e apos muitos anos viram "verdades". Acredito que para que você possa avançar será necessário abrir mão das "certezas" (que eu também já tive na minha familia) e ir reconstruindo a história através de documentos para descobrir o que de fato aconteceu.
Esse Antonio Morgado, por exemplo, tem documento brasileiro e documento portugues. Antonio Morgado foi registrado no Rio, mas também deve ter sido registrado em Portugal. Antonio Morgado se casou com outra mulher em Portugal e teve vários filhos. Antonio Morgado teria morrido em Portugal em 1965. Seu pai viveu até 1994 no Brasil... Ele pode ser o proprio Arthur (possibildade remota diante das noticias de obito em datas diferentes), pode ser um irmão, primo distante, parente do "padrinho" Arthur Morgado, ou até mesmo um homônimo (muita coincidencia, mas pode acontecer...).
Se Antonio Morgado foi registrado pelos pais duas vezes - no Brasil e em Portugal -, o mesmo pode ter acontecido com Arthur Cardoso.
Porém o fato mais cabal e irrefutável é que Arthur Cardoso tem RNE (registro de estrangeio) no Brasil. Não é algo simples de se obter hoje, e era ainda mais complicado no passado. Um brasileiro jamais se submeteria a este processo. E um "estrangeiro" nao conseguiria esse documento (RNE) no Brasil sem apresentar passaporte ou certidão de nascimento em outro pais (Portugal).
Se você pesquisar mais certamente irá descobrir mais sobre a sua familia! Genealogia é fascinante não é mesmo?
@AlanNogueira O Antonio Morgado de Portugal sequer tinha a mesma filiação, e faleceu antes. Mas uma coisa é certa: meu pai teve algum registro como português que possibilitou receber a RNE.
Contado pelo meu pai, ele saiu do Brasil com 8 meses de idade e retornou com 8 anos. Já vimos que com 8 meses não foi, pois ele foi batizado em abril de 2014 aqui no Rio, muito provavelmente, pra poder viajar já com batismo. Pode ter retornado com 8 ou um pouco mais velho, pois meu pai tinha um irmão mais novo 13 anos que ele, nascido no RJ.
Comentários
@eduardo_augusto
@AlanNogueira
" essa história que você contou de um "erro" cometido na hora de registrar a pessoa, isso é algo que você está supondo, ou foi algo relatado a você pelas pessoas envolvidas?"
Essa história me foi relatada pelo meu pai.
@ALMIR CARDOSO
@AlanNogueira Que eram a mesma pessoa não há dúvida. Meus pais se casaram em 1942 e tiveram 6 filhos. Sou o caçula, hoje com 63 anos. Meu pai faleceu em 1995. o Antonio do registro, como lhe disse, é o Arthur e esse registro deu origem a certidão do Antonio que está sob minha posse. Quando li o registro que vc postou, achei que era um registro que meu avô teria feito em Portugal, não atentei que era no Brasil.
Veja bem, rogo que não me leve a mal, meu intuito é ajudar e não afirmar que são inverídicas as histórias que ouviu toda a sua vida. Muitas vezes quando começamos uma pesquisa genealogica nos deparamos com fatos muito diferentes do que a familia nos narrou a vida inteira. Aconteceu com minha familia e com certeza acontece com muitas outras. Muitas vezes os documentos descontroem histórias que eram consolidadas na familia... por muitos motivos existem as "fake news" genealogicas que vão se propagando e apos muitos anos viram "verdades". Acredito que para que você possa avançar será necessário abrir mão das "certezas" (que eu também já tive na minha familia) e ir reconstruindo a história através de documentos para descobrir o que de fato aconteceu.
Esse Antonio Morgado, por exemplo, tem documento brasileiro e documento portugues. Antonio Morgado foi registrado no Rio, mas também deve ter sido registrado em Portugal. Antonio Morgado se casou com outra mulher em Portugal e teve vários filhos. Antonio Morgado teria morrido em Portugal em 1965. Seu pai viveu até 1994 no Brasil... Ele pode ser o proprio Arthur (possibildade remota diante das noticias de obito em datas diferentes), pode ser um irmão, primo distante, parente do "padrinho" Arthur Morgado, ou até mesmo um homônimo (muita coincidencia, mas pode acontecer...).
Se Antonio Morgado foi registrado pelos pais duas vezes - no Brasil e em Portugal -, o mesmo pode ter acontecido com Arthur Cardoso.
Porém o fato mais cabal e irrefutável é que Arthur Cardoso tem RNE (registro de estrangeio) no Brasil. Não é algo simples de se obter hoje, e era ainda mais complicado no passado. Um brasileiro jamais se submeteria a este processo. E um "estrangeiro" nao conseguiria esse documento (RNE) no Brasil sem apresentar passaporte ou certidão de nascimento em outro pais (Portugal).
Se você pesquisar mais certamente irá descobrir mais sobre a sua familia! Genealogia é fascinante não é mesmo?
@AlanNogueira O Antonio Morgado de Portugal sequer tinha a mesma filiação, e faleceu antes. Mas uma coisa é certa: meu pai teve algum registro como português que possibilitou receber a RNE.
Contado pelo meu pai, ele saiu do Brasil com 8 meses de idade e retornou com 8 anos. Já vimos que com 8 meses não foi, pois ele foi batizado em abril de 2014 aqui no Rio, muito provavelmente, pra poder viajar já com batismo. Pode ter retornado com 8 ou um pouco mais velho, pois meu pai tinha um irmão mais novo 13 anos que ele, nascido no RJ.
@ALMIR CARDOSO a esperança de encontrar o assento de Arthur em Portugal é grande!