Você já tem o batismo de Aureliano? Se não tiver e autorizar, posso postar o link aqui.
Numa olhada rápida numa base de dados de passaportes PT (que não cobre tudo), tem um de Pedro do Couto Ribeiro, de Penafiel, filho de António Joaquim do Couto, que foi com 13 anos para a Bahia.
No Family Search tem pouca coisa da Bahia em geral, mas aparece a saída em 1913 do Aureliano e Almerinda, para Lisboa, num vapor alemão (Cap Roca); também posso postar o link se não tiver isso ainda, Não vi menção ao filho, mas talvez uma criança de 2 anos não aparecesse na lista separadamente.
Tenho o batismo de Aureliano, esse fo primeiro que achei no tombo. Folheei o livro todo e estava na última página, rsrs.
Essa informação da viagem eu ainda não tinha. Pode postar o link, sem problemas.
Pedro é um irmão mais novo de Aureliano. Eu encontrei a vinda dele para a Bahia. Alguns sobrinhos tb migraram. Uns vieram para a Bahia, outros foram para o RJ. Sei o nome de varios familiares e localizei seus registros, pois existe uma árvore genealógica da família. Temos cartas antigas da mãe e de alguns irmãos e irmãs. As cartas com frequência trazem referências a outros nomes que também aparecem.na árvore. Eu brinco, dizendo "temos várias provas, mas não temos nada". Porque falta a peça chave. Há um elo perdido. :/
Massa ver o postal do navio, obrigada! Quer dizer que o menininho Gilberto viajou nesse colosso? Haha! Fico imaginando a aventura que isso deve ter sido para essa criança.
Dessa viagem a Portugal o que nos restou foi uma foto da tradicional Casa Alvão, que eu soube que existe até hoje. Vi agora uma lista de arquivos históricos dela. Existem talões de trabalho, com dados dos clientes. Seria incrível se eu conseguisse algo de lá. Eles têm muitos documentos:
"Esta série contém os livros dos talões dos trabalhos/encomendas produzidos no estúdio (essencialmente retratos), desde a 1ª encomenda/ retrato em janeiro de 1902 até novembro de 1959, desconhecendo-se se haverá mais livros na posse do atual proprietário.
Os livros estão numerados, sendo que de 1902 a 1926 apresentam uma numeração sequencial de 1 a 201 e daí em diante são numerados de 10 em 10.
Verifica-se a falha de alguns livros, nomeadamente entre 9 de setembro de 1926 e 04 de março de 1929, entre junho de 1933 e abril de 1934, entre 22 de janeiro de 1947 e setembro de 1953 e entre dezembro de 1954 e agosto de 1966.
Destes livros constam além dos dados dos clientes, o tipo de trabalho encomendado e/ou a técnica/processo fotográfico, o número do negativo/cliché, custo, data das provas, entre outros".
O conteúdo dos mesmos permite identificar e datar algumas das fotografias por correspondência dos dados e/ou até inscrições nos negativos, nomeadamente o número que permite cruzar esta série com a série "Trabalhos de Estúdio".
Cada cliché/negativo/fotografia tinha um número, os quais foram sequenciais de 1902 a 26 de setembro de 1917 (entre o nº 1 e o nº 20461). A 15 de outubro de 1917, momento em que mudam para o "atelier novo" começam uma nova numeração que se manterá até ao último livro existente em novembro de 1969 (entre o nº 1 e nº 28309)".
Se você sabe que ano o Pedro nasceu, dará para inferir que ano foi emitido o passaporte. E aí daria para procurar no Arquivo Distrital do Porto. Só que dá um baita trabalho pois há muitos passaportes:
Uma forma mais simples, mas com custo de 15 euros, seria pedir para o dono do banco de dados (CEPESE) liberar os dados do passaporte (número, data) e aí você acha na hora no link acima. O ID usado pelo CEPESE para esse passaporte é 190303
Você tem o batismo da irmã Clementina em 1867? Ela aparece como filha natural, indicando que os pais ainda não eram casados. Com isso, se tem uma data a partir da qual se procurar o casamento dos pais, caso ainda não tenha o achado.
Já temos o casamento dos pais. Marcelina e Antônio se casaram em 09 de novembro de 1870. Declararam já ter 4 filhos na ocasião: Hortensia, Antônio (Joaquim), Clementina e Dormundo. Eles tiveram 10 filhos. Além disso, existe uma meia irmã, Maria Brazilina, que foi a madrinha de Aureliano. Localizei o casamento dela tb.
Sorte que meus antepassados gostavam de colocar uns nomes diferentes nos filhos. Isso facilitou muito.
Comentários
@DoraCouto
Você já tem o batismo de Aureliano? Se não tiver e autorizar, posso postar o link aqui.
Numa olhada rápida numa base de dados de passaportes PT (que não cobre tudo), tem um de Pedro do Couto Ribeiro, de Penafiel, filho de António Joaquim do Couto, que foi com 13 anos para a Bahia.
No Family Search tem pouca coisa da Bahia em geral, mas aparece a saída em 1913 do Aureliano e Almerinda, para Lisboa, num vapor alemão (Cap Roca); também posso postar o link se não tiver isso ainda, Não vi menção ao filho, mas talvez uma criança de 2 anos não aparecesse na lista separadamente.
Um postal do navio:
http://mobius.mysticseaport.org/detail.php?kv=332766&module=objects
@CarlosASP
Tenho o batismo de Aureliano, esse fo primeiro que achei no tombo. Folheei o livro todo e estava na última página, rsrs.
Essa informação da viagem eu ainda não tinha. Pode postar o link, sem problemas.
Pedro é um irmão mais novo de Aureliano. Eu encontrei a vinda dele para a Bahia. Alguns sobrinhos tb migraram. Uns vieram para a Bahia, outros foram para o RJ. Sei o nome de varios familiares e localizei seus registros, pois existe uma árvore genealógica da família. Temos cartas antigas da mãe e de alguns irmãos e irmãs. As cartas com frequência trazem referências a outros nomes que também aparecem.na árvore. Eu brinco, dizendo "temos várias provas, mas não temos nada". Porque falta a peça chave. Há um elo perdido. :/
@CarlosASP
Massa ver o postal do navio, obrigada! Quer dizer que o menininho Gilberto viajou nesse colosso? Haha! Fico imaginando a aventura que isso deve ter sido para essa criança.
Dessa viagem a Portugal o que nos restou foi uma foto da tradicional Casa Alvão, que eu soube que existe até hoje. Vi agora uma lista de arquivos históricos dela. Existem talões de trabalho, com dados dos clientes. Seria incrível se eu conseguisse algo de lá. Eles têm muitos documentos:
"Esta série contém os livros dos talões dos trabalhos/encomendas produzidos no estúdio (essencialmente retratos), desde a 1ª encomenda/ retrato em janeiro de 1902 até novembro de 1959, desconhecendo-se se haverá mais livros na posse do atual proprietário.
Os livros estão numerados, sendo que de 1902 a 1926 apresentam uma numeração sequencial de 1 a 201 e daí em diante são numerados de 10 em 10.
Verifica-se a falha de alguns livros, nomeadamente entre 9 de setembro de 1926 e 04 de março de 1929, entre junho de 1933 e abril de 1934, entre 22 de janeiro de 1947 e setembro de 1953 e entre dezembro de 1954 e agosto de 1966.
Destes livros constam além dos dados dos clientes, o tipo de trabalho encomendado e/ou a técnica/processo fotográfico, o número do negativo/cliché, custo, data das provas, entre outros".
O conteúdo dos mesmos permite identificar e datar algumas das fotografias por correspondência dos dados e/ou até inscrições nos negativos, nomeadamente o número que permite cruzar esta série com a série "Trabalhos de Estúdio".
Cada cliché/negativo/fotografia tinha um número, os quais foram sequenciais de 1902 a 26 de setembro de 1917 (entre o nº 1 e o nº 20461). A 15 de outubro de 1917, momento em que mudam para o "atelier novo" começam uma nova numeração que se manterá até ao último livro existente em novembro de 1969 (entre o nº 1 e nº 28309)".
https://digitarq.cpf.arquivos.pt/details?id=1264802
Que negócio incrível... o_O
Eu realmente adoro descobrir essas coisas.
Eis a foto:
@DoraCouto
Se você sabe que ano o Pedro nasceu, dará para inferir que ano foi emitido o passaporte. E aí daria para procurar no Arquivo Distrital do Porto. Só que dá um baita trabalho pois há muitos passaportes:
https://tombo.pt/d/porto
Uma forma mais simples, mas com custo de 15 euros, seria pedir para o dono do banco de dados (CEPESE) liberar os dados do passaporte (número, data) e aí você acha na hora no link acima. O ID usado pelo CEPESE para esse passaporte é 190303
Aqui explica como pedir:
https://www.remessas.cepese.pt/remessas/mod/itsdatabase/view.php?id=10
Aqui o link da saída de Salvador para Europa do casal:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QSQ-G9J7-453N?view=index&action=view
Você tem o batismo da irmã Clementina em 1867? Ela aparece como filha natural, indicando que os pais ainda não eram casados. Com isso, se tem uma data a partir da qual se procurar o casamento dos pais, caso ainda não tenha o achado.
@CarlosASP
Já temos o casamento dos pais. Marcelina e Antônio se casaram em 09 de novembro de 1870. Declararam já ter 4 filhos na ocasião: Hortensia, Antônio (Joaquim), Clementina e Dormundo. Eles tiveram 10 filhos. Além disso, existe uma meia irmã, Maria Brazilina, que foi a madrinha de Aureliano. Localizei o casamento dela tb.
Sorte que meus antepassados gostavam de colocar uns nomes diferentes nos filhos. Isso facilitou muito.
Aqui, o casamento dos pais: