Busca - José Carneiro Pinto
Olá! Boa noite.
Tenho buscado certidões de meu bisavô José Carneiro Pinto ( 1878) -filho de Rosa Joaquina da Conceição e sua esposa Glória Nunes (1881) - casaram-se em 02 de fevereiro de 1899.
https://www.familysearch.org/tree/pedigree/landscape/G6TL-C5Y
Não consegui identificar o local de Portugal que vieram.
O pai de José Carneiro também se Chamava José Carneiro Pinto?
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Comentários
@dioliveirapinto
Sim, segundo a certidão de casamento, o pai também se chama José Carneiro Pinto.
Segundo a certidão, Glória é nascida nesta "capital", ou seja, no Rio de janeiro.
Achei o batismo de Glória no Rio em 1881:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-RZSY-RH?i=21
A mãe de Gloria era alemã. Achei os batismos de 3 irmãos de Gloria; em cada um deles o nome da mãe vem com uma grafia diferente. Mas no de Francisco em 1870 diz que ela veio da Saxonia. Ela provavelmente emigrou para o Brasil antes da unificação da Alemanha. E Manoel aparece como natural da Ilha de São Miguel (Açores).
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-RZST-SC?i=86&cc=1719212
Firmino:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-RZST-ZS?i=124&cc=1719212
Alexandre:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-RZST-SZ?i=52&cc=1719212
@dioliveirapinto
Quanto ao Jose Carneiro Pinto, acho melhor pedir a opinião de @Leticialele se essa a pessoa certa.
Primeiro achei o batismo de Rosaria, filha de Jose Carneiro Pinto e Rosa Joaquina. nascida e batizada em 1880; seria uma possível irmã. TIF 1088:
https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=467957
Na mesma freguesia, achei um José, nascido e batizado em abril de 1877 (o que bateria com os 21 anos que ele tinha ao casar em fevereiro de 189). TIF 605:
https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=467951
Só que no batismo de José, o pai aparece como Jose CARVALHO Pinto. O pai é ourives e a mãe governadora de casa (igual ao batismo de Rosaria); tem outras muitas coincidências e algumas diferenças e sempre essa troca de Carneiro por Carvalho nos nomes. Não sei se é o mesmo casal.
Na base de dados do CEPESE, aparecem passaportes para o Brasil de Jose Carneiro Pinto - inclusive com a freguesia Paços de Ferreira (que é a onde o pai de Rosaria nasceu):
ID Nome Naturalidade Concelho Pai Mãe Profissão Idade Destino Estado Cívil
114815 José Carneiro Pinto Paços de Ferreira
355858 José Carneiro Pinto Paços de Ferreira Paços de Ferreira &bnsp; &bnsp ;Ourives 37 Rio de Janeiro Casado
372362José Carneiro Pinto Granja Nova Tarouca Sem Indicação Sem Indicação Sem Indicação 15 Brasil Sem Indicação
Esse último pode ser apenas homônimo, tinha 15 anos em 1860:
https://digitarq.advis.arquivos.pt/details?id=1124316
@CarlosASP , o José Carvalho Pinto (pai do José) era da Freguesia de Carneiro, Concelho de Amarante;
O José Carneiro Pinto , pai da Rozária, era do Concelho de Paços de Ferreira (não consegui decifrar a Freguesia)
Casamento do José Carneiro Pinto com Rosa Joaquina - https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=468008 m00454.tif, em 1875, em Rio Tinto, Gondomar
Ele natural de Pena Maior, Paços de Ferreira.
@Leticialele
Sim, essa é uma das discrepâncias. Mas há tantas coincidências (olhe os avós, padrinhos, morada etc) que fiquei na dúvida.
Também não entendi ou achei a freguesia em Paços de Ferreira.
O batismo de Rosaria diz que os pais foram recebidos na mesma freguesia da mãe (Rio Tinto). mas a freguesia não é pequena; sem saber o ano vai ter que olhar um bom número de registros para achar.
Talvez seja melhor pagar para o CEPESE abrir os dados desses 2 passaportes com Paços de Ferreira e assim achar direto; quem sabe não dá sorte e isso leva a um processo de emissão do passaporte?
Achar passaportes do distrito do Porto sem saber a data de emissão é um trabalhão pois a maioria não está indexada.
https://cadevovo.wordpress.com/passaportes/passaportes-porto-2/
@CarlosASP , eu achei o casamento dos pais da Rozaria. O link está acima.
Ele era do concelho de Paços de Ferreira , Freguesia de Pena Maior.
Os avós paternos seriam Francisco Antonio e Anna Joaquina
Maternos - Manoel Teixeira dos Santos e Rosa Joaquina.
É por causa da naturalidade do pai que eu acho que não são a mesma pessoa.
@CarlosASP , o pai do José, José Carneiro Pinto, nasceu em 17 de março de 1851, filho de Francisco Antonio e Anna Joaquina; neto paterno de Roza Maria Carneiro e materno de Anna Maria Carneiro - https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=1268232 m0080.tif
@Leticialele
Você sempre a mestra de achar registros!
Reparou que Rosa Joaquina, quando casou com José, era viúva (de "Jose de Souza, falecido em São Cosme")?
Para ajudar a estabelecer a linha de tempo da família, fui buscar esse óbito. O primeiro marido morreu em março de 1871. TIF 006:
https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=539759
@CarlosASP , hahaha, adoro desafios!!
O pios é que Penamaior era reduto de Carneiros!! Carneiro Leão, Carneiro Netto, etc... Carneiro casando com Carneiro. Quase surtei
@Leticialele E @CarlosASP vocês são do FBI?
Então José Carneiro Pinto, nascido em 1878, natural de Penamaior, Paços de Ferreir, filho de José Carneiro Pinto , nascido em 17 de março de 1851, natural de Carneiro, Amarante e Rosa Joaquina da Conceição. Era neto paterno de Francisco Antônio e Anna Joaquina.
Vcs acham que preciso pedir ao CEPESE abrir os dados desses 2 passaportes com Paços de Ferreira:
114815 José Carneiro Pinto Paços de Ferreira
355858 José Carneiro Pinto Paços de Ferreira Paços de Ferreira &bnsp; &bnsp ;Ourives 37 Rio de Janeiro Casado
Sou iniciante nessa busca, Então se eu estiver perguntando algo óbvio. Por favor, tenham paciência.
Adicionei ao family search. Acho que o fiz corretamente.
Minha família não tem nenhum dado ou informação. Eu que iniciei essa busca junto à minha esposa, meu pai não sabia nem ao mesmo o nome dos avós.
@dioliveirapinto , hahaha FBI, essa é inédita!!
Acho que Penamaior é reduto dos Carneiros!! Mas ainda não encontramos o José Carneiro Pinto.
@dioliveirapinto
Infelizmente não apareceu ainda o assento de batismo de Jose Carneiro Pinto ( filho); o que é seu bisavô. Imagino que ele seja o português de quem vão puxar a nacionalidade. Se for isso, é essencial achar esse assento de batismo.
É por isso que fomos atrás de outros membros da família; é assim que se tenta achar alguma pista que leve ao antepassado que se busca. Até agora não deu fruto.
A @Leticialele achou o assento de batismo do pai (homônimo) em 1851. Ele que com certeza é natural de Penamaior. E achou também o casamento.
Como não achamos (e ninguém mais do forum parece ter encontrado algo mais), cabe a você decidir se quer pagar para o CEPESE abrir o número dos passaportes para você. Como são homônimos, podem ser os 2 da mesma pessoa até; pois pode ser que tenham feito mais de uma viagem.
Obter o dado do passaporte é uma caixa de surpresas: pode não acrescentar nada - ou pode te dar de bandeja tudo que se precisa para achar o assento de batismo. Isso depende da época, do lugar que emitiu etc, Varia demais,
Aqui está o custo CEPESE e forma de solicitar:
http://www.remessas.cepese.pt/remessas/mod/itsdatabase/view.php?id=10
Esse José não é o José que buscamos, né ???https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=467951 é o que você colocou lá em cima @CarlosASP
Tem Rosa Joaquina, Manoel ... mas sao nomes comuns, certo? Que confuso...
Voces investiriam nessa abertura de passaporte ou insistiriam na busca?
@dioliveirapinto , esse José do assento a que se refere tem o pais chamado José carvalho Pinto. Tem várias coincidências, mas estou certa de que não é a mesma pessoa que você procura.
@Leticialele Nesta certidão o José e sua esposa são padrinhos de batismo. Este ocorre em 1901 em Rio Tinto, Gondomar, Porto, Portugal. Mesma cidade também do casamento de seus pais.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:6XZ9-36YZ
Seria um indício de que talvez José também tenha nascido nesta cidade, como também sua suposta irmã Rosaria?
@dioliveirapinto, nesse batismo, o padrinho deve ser o "seu" José. Foi padrinho por procuração, era solteiro em 1901 e morava no Rio de Janeiro!
O assento: https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=1551763 m0112.tif
@Leticialele sim, esse José é o pai.
Pensei isso pq se em 1901 eles ainda estavam na região de Rio Tinto (por serem padrinhos de uma criança nascida lá) e a estimativa é de que José filho tenha nascido em 1877/1878, poderia ter nascido também nesta região. rs....
será?
@Leticialele José filho casa-se em 02 de fevereiro de 1899 com Glória Nunes dos Santos no RJ . Declarar-se solteiroo pode ser uma inconsistencia no registro de batismo, né?
@dioliveirapinto , esse Manoel Joaquim Carneiro Pinto é irmão do José - https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-R8WW-4?i=20&cc=1719212&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A6X8N-5FW7
@Leticialele @dioliveirapinto
Seria esse o batismo desse Manoel Joaquim que a leticia achou o casamento? TIF 329:
https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=467947
Se for, notem que ele nasceu e foi batizado dias após o casamento dos pais em 1875.
Isso, junto com o fato de Rosa Joaquina ser viúva desde 1871, me levou a pensar na possibilidade de José (filho) ter nascido ANTES do casamento dos pais, e, posteriormente, ter sido legitimado com o casamento.
Só para avisar e prestar atenção nessa confusão de Carneiros. Há um OUTRO português José Carneiro Pinto no Rio de Janeiro mais ou menos na mesma época e com filiação PARECIDA, mas não idêntica. Casou com Balbina em 1903 no Rio. Ele que pode ser o tal padrinho desse batismo em 1901 (apesar dele ser viúvo quando casou em 1903... a certidão não diz de quem ou quando faleceu):
https://www.familysearch.org/tree/person/details/G37K-FWR
@CarlosASP Na certidão de Casamento do José (filho) com Glória no RJ em 1899, a idade do José é apenas uma estimativa, certo? Não consigo identificar o que esta escrito na certidão. Só consigo ler "completos", solteiro........
A possibilidade dele ter nascido antes do casamento, daria margem para se buscar em registros anteriores? Após o falecimento do primeiro marido de Rosa Joaquina?
@dioliveirapinto
Sim, como a @Leticialele sempre diz, os portugueses(as) tinham o hábito de remoçar alguns anos ao atravessar o Atlântico.
Nem tudo era deliberado; muitos imigrantes eram semi ou analfabetos e não tinham a menor ideia do que estava escrito nos documentos.
Sim, sempre se recomenda ampliar a busca para alguns anos antes e depois da data que temos inicialmente. Ou pelo fenômeno do "rejuvenescimento", ou pelo motivo oposto - quando a família demorava a batizar a criança.
Sim, ali no casamento fala "completos" - acho que isso não é por acaso. Com menos de 21 anos, precisaria de autorização dos pais para casar (algo que durou no Brasil até por volta de 1980; a maioridade no Brasil aos 18 anos não abrangia nem casar nem tirar passaporte até então).
Isso abre outra possibilidade: de ser "não bem verdade" ele ter 21 anos, e ser mais novo. E de alguma forma ter "provado" que tinha 21.
Busca de registros é assim mesmo. Tem gente que tem a vida fácil e tem os dados exatos todos e acha de primeira. Outros tem que ir expandindo a busca e pensar no que os antepassados podem ter feito na época.
Nisso que os passaportes portugueses usados na emigração podem ajudar (quando se acha os dados completos). Não eram emitidos ao bel prazer. A pessoa tinha que apresentar a prova de nascimento etc. A mina de ouro é para os lugares e períodos onde o processo inteiro de emissão do passaporte está disponível, pois aí aparece tudo, até cópia do assento de batismo.
@CarlosASP e @Leticialele só penso no José Carneiro rs..
COmo funciona isso do CEPESE? Eu faço o pagamento de 15 euros e faço a requisição pelo e-mail e eles, de acordo com o site, me fornecem os dados do passaporte e a sua localização no respetivo Arquivo Distrital. Além das informações disponibilizadas, iremos indicar o número de passaporte, o livro e o arquivo distrital onde o mesmo se encontra.
Se tiver sido indicado o assento de batismo, eu consigo encontrar digitalmente e solicitar a reprodução no respectivo arquivo distrital, é isso?
@dioliveirapinto , eu tenho certeza de que o José não foi batizado em Rio Tinto. Já procurei nos assentos de batismo desde 1870 e não encontrei.
Procurei em Penamaior (Paços de Ferrreira), mas, igualmente, nada. É um reduto de Carneiros!!!! Dá até um nó na cabeça!
Só me intriga o fato de, nesses dois passaportes que aparecem no cepese, a naturalidade ser "Paços de Ferreira" .
Se tivéssemos ideia do ano em que ele chegou no Brasil, poderíamos folhear os livros de passaportes do Porto, Encontrado o registo do passaporte, teria que entrar em contato com o Arquivo Distrital do Porto para saber se o processo do passaporte está lá. No processo, há a transcrição do assento de batismo, entre outros documentos. Seria um prêmio!! E bastaria pedir para descarregar pela web, para saber em que freguesia foi batizado e pedir o assento de batismo certificado.
@Leticialele Poxa, nem imaginamos o ano que ele pode ter vindo para o Brasil.
As descobertas de nossos antepassados estão sendo feitas agora. Minha esposa começou a estudar psicogenealogia e pesquisar o lado todo da família dela, percebi que não sabia nada dos meus. Agora só penso nisso e José está me tirando o sossego! Sou muito iniciante, não sei nem mesmo pesquisar corretamente mas continuo na busca. Mais uma vez muito obrigado pelo auxílio.
Não me abandonem...........
@dioliveirapinto
Como dito, não há como ter certeza do que a "abertura" da localização do passaporte pelo CEPESE vai acrescentar. Pode ser desde nada até achar direto o batismo (isso em geral para anos mais tardes). Desconfio que seja do pai (ao menos o que fala em ourives). E o pai pode ter viajado 2 vezes ( e a outra emissão saiu com menos dados)
Para ter uma ideia. O dado do CEPESE vai permitir achar aqui o registro do passaporte (pois no Porto não está indexado):
https://tombo.pt/d/porto#J-E/026
Em termos de PROCESSO (o "tesouro"), só estão online a partir de uma certa data já no século XX. Para datas anteriores teria que perguntar ao AD Porto se eles existem, mas não estão digitalizados.
Olhei a base de dados de entradas no porto do Rio de janeiro (todas são incompletas). Achei um Jose Carneiro Pinto entrando no Rio em 1911, com 56 anos. Essa data poria ele mais próximo do pai - ou pode ser outro completamente diferente.
Pela Hemeroteca, achei esse jornal de 1861 que já lista um português de mesmo nome embarcando do Rio para Portugal ( e logo do lado vem uma Anna Joaquina...):
http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=094170_02&Pesq=%22jose%20carneiro%20pinto%22&pagfis=14438
O primeiro marido de Rosa morreu em São Cosme, uma freguesia também em Gondomar; imagino que Rosa morasse lá ao menos até essa data (não sabemos quando teria voltado para Rio Tinto), Dei uma olhada rápida e não achei um José que nasceu lá depois desse óbito. Mas não olhei todos os assentos pelo nome dos pais para ver se tinha algum "filho natural" ou "ilegítimo" de Rosa após o óbito. Não se sabe se Manoel (batizado logo depois do casamento) foi o primeiro filho dessa união:
https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/details?id=468128
Sempre há o "terror" de a mãe/pai terem vivido por um tempo em outra freguesia e a criança ter nascido bem nessa época. Aí se começa a procurar o batismo da pessoa nas freguesias mais prováveis (as vizinhas). Aqui o mapa do concelho de Gondomar:
https://geneall.net/pt/mapa/200/gondomar/
Esse Padrinho é o José pai? não consegui abrir o registro
o batismo ocorreu em 22 de abril de 1895 em Frazão, Paços de Ferreira, Porto. Pensei que se fosse o José filho ,pudesse ter alguma informação no registro.
@dioliveirapinto , pode ser o filho, era solteiro! - https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=1267716 m0008.tif
@Leticialele "jornaleiro, solteiro e desta freguezia"
@CarlosASP , @dioliveirapinto , viram que o primeiro marido da Rosa Joaquina faleceu com 24 anos e deixou filhos?
O primeiro casamento da Rosa Joaquina, com o José de Souza, foi em Rio Tinto, em 2 de novembro de 1868 - https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=539610 m00804.tif