É possível sem o assento de batismo de um dos dois conjuges?

Olá a todos.

Estou com uma dúvida, procurei no fórum mas não encontrei essa pergunta, até imagino que tenha, mas não consegui encontrar.

No meu caso, sou bisneto de Português e farei primeiramente a cidadania para minha mãe, para depois fazer a minha.

Minha bisavó e meu bisavô eram ambos portugueses, casaram-se no Brasil e ela adotou o sobrenome do marido e não constou essa "mudança de nome" na certidão. Até aí tudo em ordem podemos pedir a retificação da certidão sem problemas.

A minha questão é, depois, para transcrever esse casamento e obter a cidadania para minha mãe, será necessário o assentamento de nascimento de ambos os meus bisavós?


Dada essa questão específica sobre o casamento, vou contar a minha situação e talvez alguém saiba me dizer se é possível eu obter a cidadania.



Meu bisavô e minha bisavó eram portugueses nascidos em Portugal. Se casaram no Brasil, após o casamento ela passou a se identificar com o sobrenome do marido, esse é o nome que consta nas certidões posteriores porém não existe menção na certidão de casamento sobre esse "novo nome" que ela passou a utilizar.


Meu Avô Materno Brasileiro (filho dos Portugueses) e minha Avó Materna Brasileira não foram casados legalmente, o declarante do nascimento de minha mãe foi o pai ((filho dos Portugueses), porém aprox dois anos após seu nascimento.

Minha Mãe Brasileira e meu Pai Brasileironão são casados legalmente, porém moram juntos e não tenho certeza se existe alguma declaração de Convívio ou algo do genero, são ambos vivos e podem se casar caso seja necessário

Eu já sou maior de idade, após obter a cidadania de minha mãe, consigo obter a minha?


Grato,

Luiz

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Comentários

  • guimossguimoss Beta
    editado April 2022

    @luiz_buja

    Minha bisavó e meu bisavô eram ambos portugueses, casaram-se no Brasil e ela adotou o sobrenome do marido e não constou essa "mudança de nome" na certidão. Até aí tudo em ordem podemos pedir a retificação da certidão sem problemas.

    Não acredito que deva retificar, pois até o final da década de 1960, era obrigatório a esposa assumir o sobrenome do marido.

    Com isso, há casos em que não haveria a menção do nome de casada da esposa.

    ===

    A minha questão é, depois, para transcrever esse casamento e obter a cidadania para minha mãe, será necessário o assentamento de nascimento de ambos os meus bisavós?

    Sim, os assentos de nascimentos dos nubentes são sempre necessários em transcrições de casamento.

    E como ambos eram portugueses, a transcrição é necessária*.

    * Teve um caso (está no tópico de netos) em que uma forista mandou sem a transcrição, com ambos os avós portugueses e com o filho registrado com menos de 1 ano.

    MAS É UM CASO, APENAS!!!!

    Em que ano eles nasceram?

    Se foi antes de 1911, vc deve pedir a Reprodução Narrativa e Certificada de cada um deles.

    O custo é 15 euros + o envio para o Brasil (3,5/6/8,5 euros - o forum recomenda a opção de 6 euros (correio registado) por ter a opção de código de rastreio.

    Se estiverem no mesmo AD, o custo do envio é único, ezceto se vc precusar mandar um para o BR e outro para PT, para apostilar (veja o tópico do) apostilmento), caso haja outra divergência que só pode ser sanada pelo assento.

    Verifique com o cartório em questão os requisitos.

    Após 1911, vc pede pelo civilonline a um custo de 10 euros cada e vc pode tirar qtas copias quiser.

    Se precisar apostilar neste caso, pode mandar por email. Lá no tópico tudo é explicado.

    ===

    Meu Avô Materno Brasileiro (filho dos Portugueses) e minha Avó Materna Brasileira não foram casados legalmente, o declarante do nascimento de minha mãe foi o pai ((filho dos Portugueses), porém aprox dois anos após seu nascimento.

    Isso nao afeta, pois o que importa são os portugueses.

    Só o que vc precisa é do nascimento do filho e do neto dos portugueses.

    Neste ultimo caso, a certidão de nascimento deve ser em inteiro teor por cópia reprográfica.

    As demais, IT digitadas.

    ===

    Minha Mãe Brasileira e meu Pai Brasileironão são casados legalmente, porém moram juntos e não tenho certeza se existe alguma declaração de Convívio ou algo do genero, são ambos vivos e podem se casar caso seja necessário.

    Como a sua mãe é a neta e não houve casamento, o nome do nascimento é o mesmo do RG.

    Mas a sua questão é interessante, pois já vi pedidos de nacionalidade (de filho) que cairam em exigência, por serem considerados "casamento de conveniência".

    Quem declarou o seu nascimento?

    Se foi a sua mãe (a neta), vc não precisaria de nenhuma transcrição, se ela foi a declarante e o registro foi feito antes de vc completar 1 ano.

    Marquei a @Leticialele para dar uma opinião e peço desculpas peli texto longo.

    Mas acho que o casamento é algo a ser considerado, a depender do declarante do seu nascimento e para evitar uma exigência no seu processo de filho por casamento de conveniência dos pais, no futuro.

    Ou o caminho mais facil será comprovar a participação da sua mãe na sua vida por meio de documentos médicos, escolares ou religiosos em que ela tenha assinado, mesmo que como testemunha.

    Espero ter ajudado.

  • @guimoss, obrigado pelas dicas.

    Não entendi ainda na totalidade todos os documentos e todo o processo que devo seguir para obter a cidadania. Mas sei que tudo começa com encontrar o assento de nascimento dos portugueses.

    Não encontrei e acredito que não irei encontrar o assento de nascimento do meu bisavô, mas quando encontrei o assento de nascimento da minha bisavó imaginei que conseguiria pedir a cidadania "por ela", já que a linhagem até ela está completa.

    É uma pena que tenha que encontrar ainda o assento do meu bisavô para dar início ao processo. Para encontrar esse assento tenho muito pouca informação.

    No registro de estrangeiro dele propriamente dito não tem informação alguma sobre o pai dele. Encontrei então na lista de passageiros do mesmo navio uma possível irmã dele, onde no registro dessa irmã dele consta o nome do pai e da mãe (o nome da mãe é o mesmo).

    Meu bisavô e minha bisavó tiveram 4 filhos, no registro do meu tio avô consta o nome do avô paterno, e bate com a informação do registro que encontrei dessa possível irmã do meu bisavô. O que confirma a identidade do pai do meu bisavô.


    Dito isto, neste momento tenho o nome do pai do meu bisavô como certo, porém tenho somente a informação que teria vindo "do distrito da Guarda", em 22/03/1926 (encontrei o nome dele na lista de passageiros) e minha bisavó veio de Sezures (da minha bisavó encontrei o assento de nascimento).


    Para tentar encontrar o local exato de onde ele veio tentei encontrar o pedido de passaporte dele, no distrito de Guarda não encontrei nada, e no distrito de viseu falta justamente o livro referente a 1926.


    Sabe como funcionava os pedidos de passaporte daquela época? Li em algum lugar que tinham pouca validade e deviam ser pedidos próximo à data da viagem, nesta esteira verifiquei todos os pedidos de passaporte do distrito da guarda de janeiro de 1926 até março de 1926 e não encontrei nada, será que o passaporte pode ser anterior a isso?

  • @luiz_buja

    Olhe o caso da @flaviva , no topico de netos.

    Vc pode tentar fazer uma busca no AD de Guarda ou um pedido de Reprodução (o assento), se vc tiver certeza da data ou ano de nascimento.

    ===

    Deixe os dados do português, que alguém pode localizar para vc.

    No abstrato, o sucesso na ajuda diminui.

    ===

    A sua marcação não chegou até mim.

    Para marcar alguém, é só digitar "@"+letras do apelido até a pessoa que você deseja ficar em 1° na lista que irá aparecer. Clique nela e se a combinação "@"+apelido ficar colorida, estará certo.

    Desse jeito, o sistema avisa que há uma msg nova.

    Abraços

  • @luiz_buja

    Se os bisavós eram portugueses e casaram no Brasil, terá que transcrever o casamento deles.

    O mais importante, no seu caso, é seu avô ter sido registrado na menoridade. Quem foi o declarante do nascimento do avô?

    Deixe os dados do bisavô aqui, podem ajudar a encontrar o assento de batismo.

    Quanto ao não casamento dos avós, não importa. Nasceram e faleceram brasileiros, e sua vida civil foi regida pelas leis brasileiras - pai e mãe são os que constam da certidão de nascimento.

    Quanto ao seu processo de atribuição, depois que o processo de sua mãe for aprovado, bastará que ela faça uma declaração de que não é casada com seu pai, para juntar aos documentos do seu processo de cidadania.

  • luiz_bujaluiz_buja Member
    editado April 2022

    @guimoss, vou deixar aqui então o nome do meu bisavô, mas se me guiarem eu mesmo posso tentar encontrar. Apenas não tenho certeza como fazer.


    O assento da minha bisavó eu encontrei da seguinte forma: Encontrei o registro de estrangeiro dela, onde constava a origem de sezures, e a data de nascimento. Com isso vi no arquivo distrital o livro de batismos do dia em que ela nasceu e encontrei o assento de nascimento dela digitalizado.


    Sobre meu bisavô, encontrei o Registro de estrangeiro dele com a info que chegou ao Brasil em 22/03/1926 (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-892Y-27LS?i=310&cc=2140223&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AQLKL-BXRS), e após pedir ajuda em um grupo de facebook, encontraram o nome dele na lista de passageiros do navio General Belgrano, em 22/03/1926. (http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/BR_RJANRIO_BS/0/RPV/ENT/018189/BR_RJANRIO_BS_0_RPV_ENT_018189_d0001de0001.pdf - pos 82)


    Até então tinha a notícia de que o meu bisavô era "bastardo" e sabia apenas o nome de sua mãe, Clementina Rodrigues. Tanto que é assim que consta em sua certidão de óbito (Filho de Dona Maria Clementina, natural do Distrito da Guarda) e de casamento (Nascido em 17/05/1893, filho de Dona Clementina Rodrigues).

    Porém minha irmã pediu ajuda em algum grupo do facebook e enviaram essa lista pra ela, na lista consta como Antonio D'Albuquerque

    Uma curiosidade, depois que comecei a pesquisar esses documentos, em pesquisa pelo nome da mãe (Clementina Rodrigues), encontrei outra pessoa no mesmo navio, chamada Maximina Rodrigues, filha de Clementina Rodrigues e Augusto Albuquerque (assumi que eram irmãos)


    Depois disso tudo, sei que meus bisavós (Antonio e Justina) tiveram outros filhos, e na certidão de nascimento de um deles consta como avós paternos Augusto de Albuquerque e Clementina Rodrigues. Corroborando com as informações que levantamos.


    Então, as informações que tenho, levam a crer que ele é Antonio de Albuquerque / Antonio D'Albuquerque / Antonio Albuquerque, nascido em 17/05/1893, filho de Augusto Albuquerque e Clementina Rodrigues, do distrito da Guarda.


    A única forma que temos de localizar registros de batistmo é olhando os livros digitalizados de todas as paróquias do distrito da guarda para ver se encontramos?


    Obrigado,

    Luiz

  • @Leticialele,


    Estou providenciando a certidao de nascimento do meu avô ainda essa semana para verificar essas informações.


    Obrigado por toda a ajuda até agora!

  • @luiz_buja

    1)Possível irmão (menos provável) com o nome da Mãe como MARIA CLEMENTINA e PAI MANUEL:

    ID Nome Naturalidade Concelho Pai Mãe Profissão Idade Destino Estado Cívil

    95924 José De Albuquerque Mangualde Mangualde Manuel de Albuquerque Maria Clementina Caixeiro 23 Minas Gerais Solteiro

    2) Uma irmã. Os pais batem, mas é do DISTRITO DE VISEU. A freguesia faz fronteira com dois Concelhos do Distrito de Guarda:

    256282 Margarida De Albuquerque Rodrigues Sezures Penalva do Castelo Augusto de Albuquerque Clementina Rodrigues Sem Indicação 22 S. Paulo Sem Indicação

    Freguesia de Sezures:

    https://tombo.pt/f/pct10

    Se a idade bater, ele nasceu em 1893/1894.

    Você pode notar que essa freguesia é perto dos Concelhos de Aguiar da Beira e de Fornos de Algodres, ambos de Guarda.

    ===

    Inventário do Augusto:

    https://digitarq.advis.arquivos.pt/details?id=1415937

    Boa sorte!

  • luiz_bujaluiz_buja Member
    editado April 2022

    @guimoss, que informações valiosas! Muito legal!.


    Ontem a noite acabei levantando outras informações e me dedicando um pouco mais para encontrar onde ele teria nascido.


    Nos registros de estrangeiro do Brasil, pesquisando pelo nome dos pais, encontrei 2 irmãs dele que vieram para o Brasil, com o nome da mãe e do pai anotados(Augusto Albuquerque e Clementina Rodrigues).

    Essas irmãs seriam Maximina Rodigues e Margarida Rodrigues


    irmã Maximina, tem a informação que seria de SEZURES, para essa encontrei o assento de nascimento

    ==================================================================

    MAXIMINA RODRIGUES ERA DE SEZURES, CHEGOU COM ANTONIO, NASCIDA EM 05/06/1901, FALECEU EM 10/10/1974

    Assento de nascimento encontrado nos livros paroquiais de Sezures, Assento 25 do ano 1901, nascida em 05/06/1901 (planilha com informações de todos os assentos no final do livro digitalizado)

    URL: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1295585

    Assento 25 pt1: PT-ADVIS-PRQ-PPCT10-001-0012_m0072.TIF

    Assento 25 pt2: PT-ADVIS-PRQ-PPCT10-001-0012_m0073.TIF

    Planilha: PT-ADVIS-PRQ-PPCT10-001-0012_m0108.TIF


    ==================================================================

    irmã Margarida, consta a informação que seria de VISEU, para essa ainda não tinha encontrado o assento de nascimento, mas é este que acabou de encontrar (uma dúvida, em que livro esta esse batismo?)


    ==================================================================

    Para o Antonio propriamente dito, tenho a informação que seria da Guarda, mas ainda não encontrei o batismo dele.

    (engraçado que no registro de estrangeiro dele não consta o nome do pai, está como pai incógnito, mas conversando ontem com familiares confirmaram a informação que o nome do pai dele era augusto. Esse ponto ainda me levanta alguma dúvida)


    Registro de Estrangeiro do Antonio, chegou em 22/3/1926 (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-892Y-27LS)

    Registro de Estrangeiro da Maximina, chegou em 22/3/1926 (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-99NM-V52)

    Registro de Estrangeiro da Margarida, não sei quando chegou ao Brasil (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-89NZ-BJRP)





    Uma outra coisa legal é que estou anotando tudo isso no familysearch e construindo minha árvore, quando fui pesquisar por Augusto Albuquerque e vi que já estava cadastrado, com o nome de uma outra filha, essa a princípio não teria vindo para o Brasil, mas com as informações que encontrei no family search também encontrei um assento de nascimento para ela

    ==================================================================

    ESPERANZA, NASCIDA EM 20/12/1903

    Assento de nascimento encontrado nos livros paroquiais de Sezures, Assento 01 do ano 1904, nascida em 20/12/1903 (planilha com informações de todos os assentos no final do livro digitalizado)


    URL: https://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1295586

    Assento 1: PT-ADVIS-PRQ-PPCT10-001-0013_m0053.TIF

    Planilha: PT-ADVIS-PRQ-PPCT10-001-0013_m0133.TIF




    Essas informações que você levantou, como chegou até elas?


    Mais uma vez muitíssimo obrigado pela ajuda e por seu tempo.


    Estou começando a pensar que talvez esse registro de nascimento dele realmente exista.

  • @luiz_buja

    António deve ter nascido na freguesia de Queiriz, concelho de Fornos de Algodres, distrito da Guarda. Nessa freguesia, Clementina nasceu e casou com Augusto em 1898.

    Os livros de batismo não estão online.

    https://tombo.pt/f/fag12

    Solicite uma cópia simples ao ADGuarda.

  • @Guilherme Moreira


    Vou solicitar essa cópia ao distrito da guarda.


    Acabei de solicitar e fazer o pagamento para cópia do inventário do Augusto.


    Pode me dizer como encontrou esse casamento deles lá?


    Obrigado.

    Luiz

  • luiz_bujaluiz_buja Member
    editado April 2022

    @Guilherme Moreira.

    Vi o registro de casamento deles, muito legal essas informações.

    Algumas coisas que me vieram a mente quando analisei tudo.

    Tenho a informação que o Antonio nasceu em 1893, se Augusto e Clementina casaram-se somente em 1898, então provável que Antonio não seja filho legítimo do Augusto.


    Outra coisa, sobre o pedido de cópia simples ao Arquivo da Guarda.


    Posso fazer esse pedido somente para um intervalo específico de tempo, ou terei que pedir a reprodução do livro inteiro? Sabe me dizer como funciona?


    Grato,

    Luiz

  • @luiz_buja

    De nada.

    Estamos aqui para ajudar.

    Mas na próxima vez, informe todas as informações que vc tiver, exceto as privadas, nem que seja por msg privada.

    Se vc tivesse feito isso mais cedo, eu teria mandado a msg abaixo antes

    https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/comment/283900/#Comment_283900

    E vc saberia que era de um dos Concelhos fronteiriços de Viseu, como o @Guilherme Moreira achou.

    Abraços e boa sorte!

  • @luiz_buja

    Agora vc tem duas alternativas:

    1) Fazer o pedido da Reprodução Narrativa e Certificada, se vc tiver certeza da data de nascimento do seu antepassado;

    O guia:

    https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/17071/roteiro-para-solicitar-certidoes-nos-arquivos-distritais/p1

    OU

    2) Fazer uma busca em um período maior, já que o possível nascimento do António se deu antes (se a data que vc informou estiver correta) do casamento dos pais.

    Eu optaria pela primeia opção.

    Boa Sorte!

  • luiz_bujaluiz_buja Member
    editado April 2022

    @guimoss,


    Essa foi minha primeira interação com o fórum e não tinha certeza como seria ou o que poderia colocar aqui.


    Me diz uma coisa, essa informação:


    256282 Margarida De Albuquerque Rodrigues Sezures Penalva do Castelo Augusto de Albuquerque Clementina Rodrigues Sem Indicação 22 S. Paulo Sem Indicação


    Onde você encontrou?


    Pois da Margarida encontrei somente o registro de estrangeiro e constava vizeu, mas não Sezures, e essa informação que você trouxe a informação de que ela seria de Sezures (embora ainda não tenha encontrado o baptismo dela lá).


    Obrigado.

    Luiz

  • guimossguimoss Beta
    editado April 2022

    @luiz_buja

    Esse registro de passaporte se encontra no site do cepese.

  • @VictorCSP


    Custo de 75 cêntimos por folha. Vai pagar no máximo 1,50 euros. Se encontrarem, pede a cópia certificada.

  • @guimoss,


    Obrigado pela informação, é mais uma fonte de dados que eu não conhecia.


    @Guilherme Moreira


    Vou fazer essa solicitação lá, da forma como você fez, estou na torcida para que encontrem esse registro.




    Agora os próximos passos:

    • Irei pedir a certidão de nascimento do meu avô
    • Irei pagar e pegar a cópia do inventário do Augusto (apenas para informações e possíveis novas informações)
    • Solicitarei a cópia do registro de nascimento do Antonio, na comarca de Queiriz (onde ele provavelmente nasceu, mas como os livros não estão digitalizados)


    Obrigado a todos mais uma vez, não imaginava encontrar uma comunidade, nos dias de hoje, que ajudasse dessa forma!


    Por favor, contem comigo para o que precisar, estou a disposição.

  • @Guilherme Moreira

    Eu até perguntei isso em outro tópico para outro forista, mas aproveitando a sua ultima msg, eu pergunto o seguinte:

    Vc sabe se um assento emitido pelo AD com CERTIFICAÇÃO DIGITAL pode ser utilizados em procedimentos (pedidos de nacionalidade, apostilamentos e transcrições) em entidades portuguesas (Conservatórias, Consulados e PGRs)?

    E também no Brasil, em Retificações?

    Muito Obrigado.

    Obs: eu acho que vc marcou a pessoa errada, então, eu marquei o @luiz_buja nesta msg.

  • @Guilherme Moreira não entendi. Eu devo fazer uma solicitação no AD nesse modelo que você mostrou para ver se acham o assento que preciso?

  • @VictorCSP

    Não Victor, pretendia marcar o Luiz desse tópico. Deve ser a idade...

  • @Guilherme Moreira

    Imaginei! Por isso fiquei confuso hahahaha

    Depois me mande lá seus achados, por favor! Você mencionou minha tia-bisavó no meu tópico e fiquei animado!

  • @guimoss


    Chegou hoje a digitalização do inventário do Augusto Albuquerque, que era pai de Antonio Albuquerque, o meu antepassado que veio de Portugal para o Brasil e que estou procurando o assento de batismo.


    Pude verificar que nos autos do inventário está anotado que ele tinha um filho Antonio, que esse filho veio para o Brasil e que era casado com Justina Andrade (minha bisavó que também veio de Portugal, da qual já encontrei o assento de batismo).


    Não sei porque, mas isso me deixou muito mais confiante que encontrarei o assento de batismo dele.


    Minha pergunta é, essa informação de que ele tinha um filho Antonio, casado com Justina andrade (a qual já encontrei os assentos). tem alguma valia perante um pedido de nacionalidade caso não encontre o assento de batismo dele?


    Todavia, de acordo com as informações levantadas pelo @Guilherme Moreira,


    Já pedi para o distrito da Guarda o assento de batismo do Antonio na freguesia de Queiriz em Forno de Algodres, onde ele conseguiu identificar a certidao de casamento de Augusto e Clementina (até agora não sei como ele fez essa identificação, se foi vendo folha por folha, mas foi incrível!)


    Obrigado,

    Luiz

  • @luiz_buja

    Toda informação nova é valida.

    Que bom que o inventário trouxe novas informações.

    ===

    Pude verificar que nos autos do inventário está anotado que ele tinha um filho Antonio, que esse filho veio para o Brasil e que era casado com Justina Andrade (minha bisavó que também veio de Portugal, da qual já encontrei o assento de batismo).

    O casamento com a justina aconteceu quando? E onde?

    Qual a data de nascimento da Justina?

    A depender da data, o casamento pode estar no civilonline, o que pode ajudar a encontrar o António.

    Mas é provável que o @Guilherme Moreira esteja certo e seja da freguesia indicada.

    É só aguardar.

    Abraços

  • @luiz_buja

    Sobre a sua pergunta:

    Acho que não, a não ser que haja um instituto parecido com a criação de registro tardio em Portugal, o que nao podemos informar.

    ===

    Caso o caminho atual não gere frutos, vc pode tenter fazer busca desse passaporte com o AD de Viseu ou Guarda (há passaportes de parentes em ambas localidades).

    Só porque não está online, não significa que o livro não exista.

    Esse pode ser uma opção útil.

    Boa sorte!

  • @guimoss


    Seguindo as instruções do @Guilherme Moreira já solicitei ao AD de Guarda que enviem a certidão de nascimento do Antonio, informei a data de nascimento que tenho em seu registro de casamento.


    O casamento de Antonio e Justina ocorreu já aqui no Brasil. Ao ver o inventario e obter a informação que eles sabiam do filho no Brasil e casado com Justina, apenas achei interessante e surgiu na cabeça essa idéia de talvez ter alguma valia no pedido da cidadania.


    Sobre o registro dos passaportes, não entendi muito bem. entendo que todos os livros possíveis estejam, ao menos, catalogados no site do arquivo distrital, então existe a possibilidade de se ter outros livros que ainda não estejam catalogados?


    Obrigado

    Luiz

  • guimossguimoss Beta
    editado April 2022

    @luiz_buja

    O site da Torre do Tombo esta sempre digitalizando novos livros e colocando online.

    Pode ser que não existam, mas também pode ser que nao foram digitalizados, por vários motivos, como um ruim estado de conservação, por exemplo.

    Por isso que vale a pena a consulta, para vc confirmar os dados do António, caso os seus esforços atuais fracassem.

    Abraços

  • @guimoss, @Guilherme Moreira, @Leticialele.


    Chegou hoje o assento de batismo do meu bisavô.


    Gostaria de agradecer imensamente a cada um de vocês, não teria conseguido jamais encontrar esse documento sem essa ajuda.


    A idéia de procurar na comarca de Queiriz, que até agora não sei como o @Guilherme Moreira teve, foi primordial, nunca mesmo iria encontrar, teria escolhido outra abordagem e iria enviar requisições para todos o arquivo distrital da Guarda, pedindo para procurarem em cada uma das fregeusias, pelo nascimento dele.


    Agora pretendo entrar com os pedidos para a cidadania da minha mãe (que é a neta dos portugueses), e depois passar para mim naturalmente.


    Vocês poderiam me ajudar com os documentos e os passos necessários?


    Imagino que seja o ideal abrir uma nova discussão para isso.


    Obrigado mais uma vez,

    Luiz

  • @luiz_buja

    Acredito que foi uma combinação da irmã que eu achei + a fronteira com dois Concelhos de Guarda + o local de nascimento e casamento da Ckementina.

    Obs: Se houver alguma divergência nas certidões brasileiras e vc só puder saná-las com o batismo de Guarda, vc terá que apostilar esse assento em PT.

    Boa Sorte no seu caso.

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