Divergência grafia no nome - Envio processo para ACP

Prezados, bom dia.

Estou com todos os documentos em mãos para enviar o processo de atribuição da nacionalidade do meu pai para a ACP.

Contudo, ao preencher o formulário 1C e ao fazer a conferência dos documentos, percebi divergências na grafia no nome da minha avó NÃO portuguesa.

RG do meu pai: Iza da Conceição Gonçalves Coelho Torres
Certidão de nascimento do meu pai: Isa Conceição Gonçalves Coelho Torres
Certidão de óbito do meu avô: Iza Conceição Coelho Torres

Como que devo preencher o formulário no campo de filiação? Estou com muito medo do processo ser indeferido por esse motivo...
Alguém já passou por situação parecida? De que maneira devo proceder?
Obrigado!
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Comentários

  • Já te respondi via inbox.
  • Obrigado novamente pela atenção e pela ajuda, nobre xará
  • editado July 2018
    @PedroTorres um alerta.. Ja tivemos um caso aqui em que havia um Souza e Sousa.. e caiu em exigência. A diferença na fonética pode dar problemas pq eles não entendem o S com som de Z.Acho melhor retificar.
  • Obrigado @Vlad Pen vou me informar sobre a realização do procedimento. O problema é que moramos em SC e meus pais fizeram o RG recentemente em Curitiba/PR... quem sabe apenas fazendo um novo aqui conseguimos corrigir o problema.
  • Veja se você também consegue fazer essa correção na certidão de óbito dele. Por conta da comprovação de nome seria interessante essa retificação também neste documento.
  • smonsmon Member
    @Pedro Torres levando a certidao de nascimento do teu pai, ele consegue fazer um RG novo com a grafia correta da mae dele. Tive também um caso desse na família (entre Deise e Daise), e foi tranquilo.

    Nao há a necessidade de encaminhar a certidao de óbito se o nome dele já está completo na certidao de nascimento do teu avo. Se quiseres realmente mandar, talvez possas verificar se o nome está correto na certidao de casamento. Nós encaminhamos a certidao de casamento do portugues para comprovacao de nome.
  • @smon é que o avô dele nasceu em 1902, daí que ele vai precisar do documento adicional para a comprovação, entende?
  • Vou agendar um novo RG pro meu pai aqui em SC... o problema é que consta na certidão de casamento do meu pai (documento necessário para fazer um RG novo para indivíduos casados consta "IZA DA CONCEIÇÃO", diferente do óbito do eu avô e nascimento do meu pai, conforme coloquei anteriormente) e na minha certidão de nascimento também consta "Iza da Conceição".

    O problema agora é que não sei nem qual seria a retificação correta a se fazer e em qual documento...
  • Em resumo, consta o seguinte:

    RG do meu pai (advindo de sua certidão de casamento): Iza da Conceição Gonçalves Coelho Torres
    Certidão de nascimento do meu pai: Isa Conceição Gonçalves Coelho Torres
    Minha certidão de nascimento: Iza da Conceição Gonçalves Coelho Torres
    Certidão de óbito do meu avô: Iza Conceição Coelho Torres

    Como ela não é a nacional portuguesa, será que bastaria uma carta explicativa?
    Tanto eu quanto eu pai nascemos em Nova Friburgo/RJ, sendo o óbito do meu avô em Bom Jardim/RJ, e moramos em Balneário Camboriú/SC. Penso na tramitação enorme que seria para retificar tantas certidões...
    Quais seria o caminho mais célere?
  • Pedro eu tive essa divergência com sobrenomes Sousa e Souza.Enviei o processo para a ACP e passou de boa. Acho que vc deveria tentar sem retificar.
    Boa sorte
  • smonsmon Member
    @Pedro Torres, os cartórios só vao aceitar retificar sem maiores problemas com base na certidao de nascimento dela. Ou seja, tens de primeiro pegar a certidao de nascimento dela e ver como está. É lá que está correto. Vc tem essa certidao?

    Outra coisa, como resposta para o @Pedro Antonio Pereira Jr.: nao sao todos os assentos de nascimento anteriores à 1911 que nao possuem o nome completo e, por causa disso, precisa comprovar o nome. No nosso caso a certidao era de 1909, nao estava informatizada, e o nome dele estava completo. Acho que nessa situacao também nao há a necessidade de comprovar a fixacao do nome.

    Eu acho que deverias tentar enviar para a ACP sem fazer essas correcoes, mas infelizmente nao há certeza que nao irá cair em exigencia.

    @cleberson123 é que teve um caso na ACP entre Sousa e Souza que caiu em exigencia por causa dessa divergencia. O nosso processo passou com divergencia entre Manoel e Manuel. Isso é questao de sorte mesmo.

  • Obrigado pelas respostas.
    @smon não tenho a certidão dela. E como o @Pedro falou, o nascimento do meu avô foi em 1902 e por isso complementei com a certidão de óbito dele.

    @cleberson123 estou pensando no mesmo.. me parece mais questão de sorte (ou azar) de cada um haha

    Meu receio maior é quanto ao “Da”. No rg consta Iza Da Conceição. Se fosse a questão apenas entre Isa e Iza estaria mais tranquilo
  • @smon desconhecia isso até então, pois pensava que todos os registros só eram assinados com o primeiro nome. Vivendo e aprendendo... :)
  • cleberson123cleberson123 Member
    editado July 2018
    @smon foi processo de parente meu que caiu em exigência na ACP. Tinha 2 solicitações: certidão cópia reprográfica e esclarecer essa divergência. Foi enviada a certidão reprográfica e uma carta explicando a diferença no sobrenome. Foi concluído o processo no dia 25.
    Acredito que se a certidão de nascimento da primeira remessa já fosse a reprográfica, o processo nem teria caído em exigência.
  • Meus caros, decidi arriscar e enviar o processo para a ACP mesmo com essa questão dos nomes. Penso que, por ser do ascendente não português, e por ser um erro mínimo, capaz que não tenha maiores problemas.
    Caso ocorra, procederei a regularização.
    Inspirado pelo caso do amigo @Pedro Antonio Pereira Jr. estou juntando uma declaração de punho do meu pai no sentido de esclarecer tal divergência, juntando outros documentos do meu pai onde consta o nome da minha avó como "Isa Conceição", tal como CTPS, Carteira do CREA, certificado de reservista e RG antigo do Estado do RJ, todos autenticados em cartório.
    Meu objetivo com isso é fazer com que a Conservatória veja a declaração como um fundamento para expedir o assento do meu pai e os documentos portugueses com a filiação correta e não apontando algum erro de documento.
    Assim que enviar, irei postar no tópico de acompanhamento dos processos junto à ACP.
    Torçam por mim!
  • Boa, xará! Gostei que tenha se inspirado naquela ideia da declaração. E o bom que você ainda juntou mais provas, para comprovação.

    Espero ver logo o seu processo numerado por lá e tendo, enfim, um bom desfecho! Estarei na torcida, amigo! :)
  • Bom dia,
    Meus avós nasceram na ilha de São Miguel, ela em 1897 e ele em 1902, e eu já localizei os assentos de batismo deles.
    Eles eram analfabetos, o que explica os inúmeros erros existentes em diversas certidões, em face da impossibilidade de conferência por eles.
    Eles se casaram no Brasil, não houve transcrição para Portugal, e consta um erro no nome dos meus bisavós e nas datas de nascimento dos meus avós na certidão.
    Com certeza foi apresentada a certidão de batismo de meu avô, que é meio ilegível, onde o nome da minha bisavó Antônia está separado em duas linhas An - Tônia, e consta da certidão de casamento Sônia.
    Quanto às datas, a de meu avô consta a data do batismo e não a do nascimento, bem como o ano está incorreto, 1901 ao invés de 1902, e da minha avó o dia está incorreto e o ano consta como 1901 e o correto é 1897,
    Ocorre que a Igreja e a Cúria não têm a cópia dos proclamas.
    Talvez isso não seja problema pois meu avô é o declarante na certidão de nascimento de minha mãe.
    Só que na certidão da minha mãe também existem erros, o nome dos meus bisavós por parte de avó constam como Glória dos Santos, quando o correto é Maria da Glória dos Santos e Mariano ao invés de Marianno.
    Então as minhas dúvidas são:
    (a) será que eu consigo fazer a atribuição da minha mãe somente com a certidão de nascimento dela em que meu avó foi declarante apesar dos erros existentes?
    (b) Pelo que eu li no tópico a ACP de Porto é bem rápida, mas tenho uma amiga indo para Porto este mês e ela irá fazer a atribuição dela pessoalmente, seria possível ela a da minha mãe e a minha com uma procuração apostilada e todos os demais documentos?
    Grata,
    Andréa
  • @AndreaDaniel..é preciso tomar cuidado com divergência de nomes e datas.ACP do Porto está bastante rigorosa com divergências.
  • Oi, Vlad.
    Obrigada.
    Tem alguma que seja mais tranquila aceitando uma carta de explicação com cópia das certidões?
  • @AndreaDaniel precisaria ver exatamente qual o tipo de divergência.
  • Oi, Vlad.
    Os nomes dos avós da minha mãe por parte de mãe estão errados. O dela é Maria da Glória e só consta Glória. O dele é Marianno e consta Mariano. A princípio, ela vai fazer a atribuição pelo pai, essas divergências teriam algum problema?
    Outra dúvida, tem alguma CRC em Porto que consiga fazer a atribuição no mesmo dia, minha vai tentar fazer dela pessoalmente.
    Novamente obrigada pela atenção.
    Andréa
  • @Andrea embora eu ache a divergência nao muito significativa ,eu não arriscaria mandar pra ACP assim.Vc tem a opção de retificar ou mandar para outra conservatória (Ovar).
  • Oi, Vlad.
    Tem alguma CRC em Porto que consiga fazer a atribuição no mesmo dia, minha amiga vai tentar fazer dela pessoalmente e a documentação está toda ok.
    Novamente obrigada pela atenção.
    Andréa

  • @Vlad Pen, eu enviei um caso para ACP que até já comentei aqui. O português chama-se José Felippe nos documentos do Brasil.N assento de batismo, não se sabe porque cargas d'agua, o padre escreveu Philipe, com PH, sendo que ninguém na família la usava com PH. Tivemos acesso ao assento de cassamento dos pais, batismo dos irmãos etc, todos com F. Por sorte conseguimos no arquivo central em Coimbra de todos os documentos que instruíram a emissão do passaporte dele em 1923, em TODOS eles (assento de nascimento emitido pela conservatória de Mealhada, antecedentes criminais, registro militar, comprovante de identidade, comprovante de residência e o proprio passaporte) estão com o sobrenome com F e não PH. Anexamos esses documentos ao enviar para o ACP e explicamos que a menção do apelido com PH foi um equivoco do padre ao lançar o nome no livro de batismo, visto que nunca foi usado assim grafado nem pelos pais , nem pelos irmãos do José, Até o momento não caiu em exigência, ou ao menos não fomos informados. Foi numerado no dia 4/7.
  • @Andrea Daniel nenhuma Conservatória realiza a atribuição num único dia. O máximo que você vai conseguir fazer é receber o número de processo.

    O melhor lugar para se fazer isso no Porto é no ACP. O tempo de conclusão lá varia de 30 a 60 dias.
  • @Teresafarias creio q seu processo vai seguir sem problemas.
  • Obrigada Vlad
  • Obrigada Teresa e Pedro
  • @TeresaFarias17 creio que a divergência na grafia de PH para F no seu caso pode ser justificada pela reforma ortográfica de 1911, conforme explicado no link abaixo:
    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/ph-para-f/13324
  • @MarceloDF, obrigada. Estou contando que eles entendam assim também!
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