Estratégia para antecipar futuras exigências
Pessoal, preciso de suas sugestões!
Eu tenho um pedido pendente (recebido) de Nacionalidade para Neto que ainda vai demorar pelo menos 1 ano para começar a análise.
Este pedido é bem complexo porque o avô português é filho de pai e mãe incógnitos e provavelmente irá cair em exigência para provar que o assento apresentado do português é realmente do meu ascendente. Eu relato aqui um pouco disso:
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/7245/procurando-por-eduardo-boaventura-soares
Este ascendente casou no Brasil com uma brasileira e foi o declarante do nascimento de seus filhos antes de 1 ano. Então não é necessário a transcrisão de casamento.
Mas, e se eu quiser receber as exigencias no processo de transcrição, para tentar resolver este assunto antes da análise do processo de neto.
PERGUNTAS:
1. A averbação do casamento (ou mesmo do óbito) poderá ajudar a provar que o assento de batismo do português é mesmo de meu ascendente?
2. Voces acham uma boa estatégia?
Meu único objetivo nisso é me antecipar às exigencias e, talvez, ter duas chances de atendê-las, visto que o processo de neto está atualmente em Lisboa e a transcrição eu enviaria para o Porto.
Comentários
@Cristiano Soares no meu entender, as exigências que podem surgir em um pedido de transcrição, são diferentes daquilo que possa ocorrer em um processo de nacionalidade.
Até mesmo entre diferentes conservadores, há um grau de subjetividade quando da análise de um processo.
Se você quiser tentar a transcrição para ver o que acontece, tudo bem, porém isso não te dá garantia nenhuma que não haverão exigências no processo de nacionalidade. Se fosse comigo, como o pedido já foi submetido, eu esperaria para ver exatamente o que irá ocorrer, acalme um pouco a ansiedade, pode ser que nem mesmo tenha nenhuma exigência...
@Cristiano Soares
Seu caso é bastante específico e pelo que entendi do histórico, eu não faria nada em antecipação. Acho difícil antecipar o que o conservador pode pedir no seu caso e eventualmente pode ser que dê sorte e o caso passe batido. Não acho que a transcrição de casamento nesse caso possa servir para dirimir a dívida sobre a identidade do português que viveu no Brasil.
Pelo seu post de jan/2022, entendo que você já fez o possível para identificar possíveis evidências que liguem o português que viveu no Brasil com o "filho de pais incógnitos" batizado em Portugal de forma que se vier uma exigência, provavelmente você terá que verificar com o conservador qual a melhor forma de atender baseado nas informações que você localizou.
@LeoSantos e @ecoutinho
Obrigado pelos conselhos.
Realmente a ansiedade é grande. Vou aguardar então.
Eu continuo procurando algum documento para confirmar a adoção do sobrenome Soares ou se Joaquim Soares (seu pai em alguns documentos) realmente existiu.
Novamente obrigado!