Qual a melhor estratégia?

Prezados colegas, tenho acompanhado a comunidade e obtido informações valiosas aqui.

Porém, devido a uma particularidade do meu processo, estou com dúvida sobre qual estratégia adotar a cerca da averbação de casamento.

Estou fazendo a naturalização da minha avó, cujos pais são ambos portugueses e mortos. Do declarante do nascimento, o pai, tenho a documentação completa e correta. Da minha avó também. O problema está na mãe da minha avó. Tenho a certidão de nascimento, porém os dados que estão lá não batem com os dados da certidão de nascimento da minha vó e nem com a certidão de casamento entre os cônjuges (alguns sobrenomes estão diferentes e a data de nasc também está diferente).

Pergunto:

Será melhor empreender o esforço para alterar os nomes e datas a fim de averbar o casamento ou seria melhor apenas mandar sem a averbação? Considero que outros colegas já disseram ter conseguido sem averbar. Além disso, o declarante do nascimento é o pai, cuja documentação está ok.

Obrigado!

Comentários

  • Leandro,
    Se for enviar diretamente à CRC por correio, voce pode tentar mandar sem a averbacao, sabendo, porem, que corre o risco que a pecam posteriormente.
  • Obrigado Denise,

    Farei desta forma. Caso peçam, tentarei averbar. Não sendo possível, converso com a CRC e vejo se há outra forma.

    Obrigado novamente!

    Posteriormente posto os resultados das tentativas aqui.
  • Perdão, mas fiquei com dúvida!

    Está tentando naturalizar sua falecida avó? É isso? Mas naturalizando a avó vc consegue sua cidadania como neto?
  • Gabriel,

    Estou tentando naturalizar minha avó, ainda viva, filha de portugueses, para então naturalizar a minha mãe e depois eu.
  • :0

    Olá, Leandro!


    Eu li que somente sendo neto ou filho de portugueses.

    Entrei em contato com o consulado do RJ e me disseram que bisneto só pode conseguir diretamente a naturalização se comprovar "laços efectivos" com Portugal, ou seja, é praticamente impossível para um bisneto naturalizar-se sem morar lá!

    Se eu naturalizar minha avó ou meu avô, como você quer fazer, eles teriam a cidadania originária? Eu então poderei naturalizar-me como neto?

    Sem querer ser rude, mas onde você conseguiu essa informação de que é possível naturalizar avós para conseguir facilitar o processo?

    Desculpe a ignorância, mas eu estou meio perdido.
  • Ah.... perdão. Agora que eu li: sua avó ainda é viva.

    Os meus já faleceram... será que resta alguma chance?
  • Gabriel,
    Funciona assim:
    o avô ou avó vivo solicita a cidadania por atribuicao e dai é possível passar para o filho por atribuicao e dai ao neto por atribuicao tambem.
    Outra forma é depois do avô ou avó que conseguiram por atribuicao, o neto requerer por naturalizacao.

    Bisnetos cujos avós faleceram antes de solicitar a cidadania nao tem direito atualmente.
  • Imagina Gabriel, não é rude não, eu mesmo já estive bastante perdido.

    Pelo que eu sei, pesquisando aqui na comunidade e em outros lugar, pode-se tentar a cidadania por dois processos diferentes: atribuição e naturalização.

    A naturalização (que é o que estou fazendo), passa de "pai pra filho", ou seja, o requerente precisa ser filho(a) do(a) português(a). Os portugueses podem estar mortos, mas o requerente precisa estar vivo.

    A atribuição pode ser obtida de "avô pra neto", ou seja, pulando um grau na ascendência. A diferença é que após esse processo, o requerente, agora português, só passa a cidadania para filhos menores de idade.

    Portanto, o máximo que dá pra fazer até neto. No seu caso, daria certo se você fosse menor de idade, pois seu pai/mãe fariam a atribuição e te passariam, mas sendo maior, não vejo como. Talvez os outros colegas da comunidade saibam de outras formas.

    Caso eu não tenha sido bem claro, caso tenha restado alguma dúvida, me avise.
  • Leandro,
    ATRIBUICAO: avo-pai-filho sem saltar geracoes

    NATURALIZACAO OU AQUISICAO: avo-neto
  • Leandro e Denise, muito obrigado pela atenção. Acho que como bisneto só morando lá mesmo pra tentar...

    Gostaria de aproveitar pra tirar outra dúvida: a naturalização por união de fato é difícil?

    Conhecem alguém com quem eu possa conversar a respeito?
  • Denise,
    Perdão, realmente, fiz uma confusão dos tipos de processo.

    Gabriel,
    Desconheço como funciona a naturalização por união de fato.
  • Gabriel,
    Deve-se comprovar uniao de fato e vinculos com a comunidade portuguesa (morar em PT, conta bancaria, bens, etc). Deve residir legalmente em PT pelo menos por 3 anos.
    Se voce ja mora em PT va ao SEF para obter informacao.
    Depois de 6 anos de residencia legal tambem é possível solicitar a cidadania.
    Atualmente os bisnetos nao estao conseguindo cidadania por descendencia se os avós faleceram antes de obte-la.
  • Na verdade eu não moro em Portugal nem sou casado, nem vivo em união de fato... só queria saber se vale a pena correr atrás da cidadania assim, mas pelo visto tudo é muito difícil. Meu caso é complicado, não tenho direito a nada, só casando com uma gringa mesmo...

    Acho que o mais fácil é morar na Espanha por 2 anos ou casar com uma espanhola e morar por 1 ano lá. De tudo que eu pesquisei foi o jeito mais "fácil" e rápido.
  • Ai Gabriel,
    Realmente voce esta complicado na busca da sua cidadania!
    Espero que encontre a mulher idonea! rsrsrsrssr
  • Beta,
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