Cidadania Portuguesa para 3 gerações. Por onde começar?
Olá, pessoal!
Estou começando a ver o processo de cidadania da família do meu marido e gostaria de ajuda por onde começar. A bisavó dele era portuguesa, veio para o brasil e casou-se com brasileiro, ambos falecidos. Já a avó e mãe, ambas vivas, se casaram mas se divorciaram.
Pelo que andei vendo o processo mais rápido para cidadania por aquisição seria de filho. Ou seja, teria que tirar todas as cidadanias até chegar ao meu marido para agilizar, não pulando geração.
Sendo assim, minhas dúvidas são:
- Devo realizar a transcrição de casamento da bisavó dele em Portugal, bem como o seu óbito. É necessário fazer a transcrição do óbito do marido (brasileiro) também? O processo de transcrição mais rápido está sendo por portugal ou o consulado portugues em santos?
- Tanto a avó quanto a mãe casaram mas divorciaram. Mesmo assim é necessário realizar a transcrição do casamento delas? Caso sim, preciso realizar a transcrição de divórcio também? Como funciona?
Caso optemos por pular uma geração, fazer da mãe dele como neta e depois a dele como filho para não gastar tanto. Quais documentos seriam necessários? Apenas da bisavó e pularia toda documentação da avó? Ou mesmo assim seria necessário realizar todas as transcrições etc.?
Obrigada!
Comentários
@maribda
No fim, só você sabe qual a melhor relação custo versus velocidade, mas aqui vão uns elementos para te ajudar.
Tirando a documentação e custos de envio, cada processo de neto ou filho tem uma taxa de 175 euros.
Aqui os guias para os dois:
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/24046/documentos-para-atribuicao-de-nacionalidade-para-netos-formulario-1d
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/24047/documentos-para-atribuicao-de-nacionalidade-para-filhos-maiores-formulario-1c/
Cada transcrição de casamento tem uma taxa de 120 euros.
Óbitos são grátis. Divórcio não é transcrito, mas homologado pela justiça em PT. Essa homologação é cara. vou chutar uns 700-1000 euros (o preço final depende do advogado; só divórcio que exige contratar um advogado; o resto pode fazer sozinha). Mas, no seu caso, passar a nacionalidade de uma geração para outra provavelmente não implica nem transcrever óbitos nem homologar divórcios. Poderia ser necessário o divórcio, em certos casos, se alguém for descendente de um segundo casamento. Mas só sabendo mais detalhes para opinar melhor.
Como aparentemente a sua linhagem é toda feminina, se for fazer de bisavó para cada mulher da família, provavelmente terá que transcrever todos os casamentos. Digo isso pois normalmente não é a mulher que registra a criança no cartório (isso se chama ser a "declarante"). Como elas que são (ou serão) as cidadãs PT, aí se torna necessária transcrever o casamento de cada uma com o marido BR (pai da criança) para estabelecer a "perfilhação" da criança.
Se você pular uma geração, por exemplo, fazer da ancestral PT para a mãe do seu marido, você economizará uma transcrição de casamento (e um processo de filho). Depois explicamos melhor a razão disso.
Aí que entra a questão de custo versus tempo. Até uns 1-2 anos atrás, a resposta seria simples: faça cada filho. Isso porque se conseguia fazer consistentemente cada processo de filho em apenas 6 meses, enquanto cada neto levava mais de 2 anos. Era óbvio que fazer 2 processos de filhos saía bem mais rápido do que fazer um de neto.
De um ano e meio para cá, a coisa degringolou. Os processos de filhos estão levado mais de um ano, muitos levaram uns 18 meses. Vai continuar assim? Ninguém sabe; há medidas anunciadas (mas que ainda não surtiram resultados) para melhorar isso. Mas quanto e quando vai melhorar?
Aí, no momento, a vantagem de tempo de 1 neto x 2 filhos deixou de ser tão substancial, Sua decisão.
Fazer de filhos tam algumas vantagens e facilidades (menos requisitos); alguém mais do fórum deve comentar sobre isso.
Transcrição; para quem mora nos estados de SP ou MS, no momento, Santos, está sendo rápido. Mas coisa de 1-2 anos atrás, Santos de repente passou de ser bem rápido a levar muitos meses (recebeu uma enxurrada de pedidos, pois todo mundo recomendava lá). Agora Santos voltou ao "normal", mas ninguém pode garantir que isso durará para sempre.
Oi @CarlosASP
Nossa, muito obrigada pelos esclarecimentos!
Sobre as transcrições é exatamente isso, a linhagem é feminina, todos descendentes do primeiro casamento e não foram elas que registraram os filhos. Então, não se faz necessário a transcrição do óbito (nem da portuguesa) e nem a homologação do divórcio?
Obrigada!!
@maribda
Para os processos de nacionalidade de cada geração subsequente, não é necessário transcrever o óbito nem homologar os divórcios de ninguém, nesse caso.