Ajuda com certidão portuguesa de Vila verde

Olá pessoal.

Estou a mais de um ano tentando encontrar uma certidão de nascimento do meu bisavô para dar entrada na cidadania, mas minha família não dá muitas informações, ninguém sabe de muita coisa.

Finalmente consegui um documento permanente dele no Brasil, mas ainda nao consegui achar nada por faltar informação.

Nome do meu nisavô: Domingos da Silva

Filho de : Francisco da Silva e Augusta de Araújo

Nascido em Vila Verde, Portugal

Data de nascimento : 25 de Junho de 1898 (em outra página está 87)


Informações que possam ser pertinentes, essas informacões eu achei na caderneta de registro de estrangeiros dele; Ele veio de navio para cá.

Embarcação : Tijuca

Dia do desembarque : 23 / 03/ 1913

Porto : Rio de Janeiro

(Tem um número de passaporte, não sei se é válido pois tentei achar pelo número e não consegui nada também) : Cert. Num. 55035 expedido em Rio de Janeiro 02/10/1939

(Não sei se esse número acima é de alguma certidão de nascimento nova q ele tenha feito e eles colocaram na parte de passaporte)


A minha bisavó era brasileira, eles se casaram aqui, mas minha avó acha q eles nunca se casaram no papel, somente se juntaram.

O nome dela era Idalina Francisca Teixeira

Desde já, Obrigada! Agradeço de verdade se alguém me ajudar

Comentários

  • editado April 22

    @rvs_rafinha

    Segundo o obito de Domingos, ele e Idalina seriam casados https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-6M47-628?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AWYLP-MQPZ&action=view

    Encontrei o obito de uma criança chamada Idalina, filha do casal cujo obito foi registrado em Inhomirim https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-DYC3-188?view=index&action=view pode ser que os pais tenham ser casado por essa região...

    =======

    Sobre o registro portugues:

    Uma possível irmã dele (Maria, de 1903) era da Freguesia de Parada de Gatim, Concelho de Vila Verde: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-89M2-G97L-3?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A6XP1-3RKP&action=view

    O livro deste periodo nesta freguesia não está disponivel online http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1019998, sugiro que peça ao arquivo distrital.

  • Alan, muito obrigada ! Já me ajudou pra caramba.. vou começar minhas buscar por esse conselho.

    Cara, que dá hora ! Obrigada de verdade... não sabe o quando eu já pulei de alegria aqui rsrs


    As próximas pessoas que puderem ajudar, que acharem algo mais, agradeço de coração!

  • @rvs_rafinha

    O colega @AlanNogueira já achou o essencial para tentar localizar o batismo de Domingos. O nascimento dele não deve ser 1887, pois os pais aparentemente casaram ainda jovens só em 1896:

    http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1020005&FileID=1249056&recordType=Description

    Como curiosidade, a mãe Augusta parece que veio para o BR e faleceu aqui; a idade no óbito bate razoável com a do casamento acima. Interessante que ela morreu em 1906, antes da data do desembarque de Domingos:

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:79ZP-GNN2

    Por causa disso, fui olhar a lista de desembarque do Tijuca em 23/03/1913:

    http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/BR_RJANRIO_OL/0/RPV/PRJ/13834/BR_RJANRIO_OL_0_RPV_PRJ_13834_d0001de0001.pdf

    Eu só achei um possível Domingos, na página 6, número 173. Ele aparece como acompanhante de um adulto, cujo nome justamente está borrado, O sobrenome parece ser Silva; o prenome não parece ser Francisco - talvez algum parente tenha trazido os filhos (tem uma Maria também). O curioso é a idade de Domingos: 9 anos.

    Sobre se o Domingos e Idalina se casaram: você tem a certidão de nascimento de sua avó? Ali ela aparece como filha legítima? Mas tem que ser uma certidão antiga (ou a imagem do livro), pois hoje em dia, quando se emitem certidões de nascimento, não se colocam mais termos como "legítima", "ilegítima", "natural" etc. Hoje em dia, filho é filho, independente do estado civil dos pais ao nascer.

    Também pode confirmar com a família se esse é o óbito da Idalina correta (também em Inhomirim). Ela aparece como viúva de Alfredo Pedro de Alcantara:

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-DYSQ-QLZ?i=38

    Essa Idalina casou com Alfredo em 1913, também em Magé:

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-X39K-T5?i=190

    Óbitos podem ter erros. Ela poderia ter ficado viúva de Alfredo e depois casado com Domingos - e quem declarou o óbito não saber disso.

    Tem um casamento de uma provável filha de Domingos e Idalina, chamada Maria da Conceição (sabem quem é?), e ela aparece como filha legítima - o que indicaria que os pais se casaram:

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-68P9-PHC?i=104

    O Domingos é testemunha e até assina o livro.

    E a irmã de Domingos, Maria, que o colega achou, desconfio que seja essa Maria Rosa da Silva no casamento abaixo:

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-67ZD-9G?i=110

  • Olá, Carlos, boa noite ! Desde ja, muito obrigada !

    Vcs estao me ajudando tanto q nem sabem. Na primeira resposta eu ja consegui ver varias informacoes que batiam com a da minha família.

    Quanto ao ano, realmente eu errei la em cima. Na outra página esta 97 e nao 87 (errei por 10 anos, desculpe, mas ainds bem q vc viu as informacoes corretas rsrs)

    Quanto ao óbito de idalina, vou confirmar com a família, mas difícil alguem lembrar de algo. Infelizmente eu e minha prima estamos quase que por conta própria tentando achar algo, está muito difícil rsrs nossa família nao lembra de nada e tinha pouco contato com meus bisos.

    E quanto a certidao de nascimento, eu nao tenho, pois meu avô, que é filho deles, casou-se com minha avó, entao eles so trm a certidao de casamento. Mas isso eu conseguiria no cartório pedindo uma certidao de inteiro teor para ver a de nascimento .

    Quanto a Mara, filha legítima de domingos é a irmã de meu avô. Rsrs nao sei se era MARIA DA CONCEIÇÃO (irei perguntar a minha mãe) mas meu avô tinha sim uma irmã chamada maria.

    Meu avô é domingos da silva filho, casado com Elizabeth vieira da silva, que era irmão da Maria (além de outras irmãs)

  • @CarlosASP , mais uma vez obrigada. Vi aqui com minha mãe que é a mesma Idalina sim, pois o óbito bate.

    Ela não sabe me dizer se foi casada antes, mas conhece as pessoas que assinaram o óbito tanto do meu bisavô, quanto da bisavó e disse que da Bisa, por serem analfabetas, e só assinarem o próprio nome, talvez nao tenham se atentado em conferir ou pedir para alguem ler para eles conferirem, apenas assinaram com o conjuge errado

    Os dados da Maria da conceição também batem com a irmã do biso.

    Daí, acabei partindo em pedir a certidao dele , como o colega colocou acima.

    Agradeço demais.

    Conseguindo, postarei aqui.

    Até pq é tudo novo pra mim, espero q consiga essa certidão.


    Quanto a idade de Domingos e maria no navio, tambem achamos estranho, mas tentamos por definir que colocaram a idade errada.

    Pq meu biso tinha cerca de 15 anos.

  • @rvs_rafinha

    Eu estava bem desconfiado que era a Idalina correta, por várias razões.

    Eu tinha notado que quem declarou seu óbito foi uma Emilia Teixeira Martins.

    Se olhar o óbito do Domingos da Silva, quem declarou foi Jorge da Silva - mas como ele não levou o atestado de falecimento (morreu em casa), foi na base da declaração de 2 testemunhas - que assinaram o registro. Pode ver lá no fim que uma delas foi a mesma Emilia Teixeira Martins.

    Mas, no caso de óbitos, nunca se sabe bem o que está acontecendo. Emilia poderia ser funcionária de funerária ou algo assim, e, por isso, acabaria aparecendo em muitos óbitos na localidade. A confirmação da família é importante para saber quem é quem.

    Eu tenho um parente distante que ia no cartório da cidade registrar de tempos em tempos as crianças que nasciam nas fazendas da região, mesmo não sendo parentes dele. O Family Search às vezes até o indexa erroneamente como pai dessas crianças. Levei um tempo até entender o que estava se passando; estava achando antes que ele tinha uma penca de filhos "por fora"!

    Boa sorte na busca do batismo do Domingos via CRAV - e no seu possível casamento com Idalina.

  • @CarlosASP , Emília era uma filha "adotada" fosse meus bisavós (pelo menos assim conta minha família) , mas desconfiou ela possa ser filha do primeiro casamento da Bisa.

    Ela era analfabeta, só sabia assinar, então minha mãe desconfia que ela tenha levado a certidão de casamento velha. Ou apenas concordado com o que estava em alguma identidade antiga. Pois não sabia ler.

    Mas as informações que vc me passou foram fundamentais, consegui dar entrada no distrito , conforme o colega @AlanNogueira postou para fazer uma pesquisa sobre o nascimento do meu bisavô e CONSEGUI.

    Tô muito feliz, vcs não fazem ideia kkk

    Eu tinha desistido e vcs me ajudaram DEMAIS. Poxa, continuem assim, sei q talvez nem todo mundo agradeça, mas vca são muito bons, excelentes pessoas. Obrigada de verdade .


    Mas não sendo abusada mas já sendo, será que poderiam me auxiliar em algo mais ?

    Qual o próximo passo dessa foto ? Como pego a certidão de nascimento ? Pois creio que apenas essa foto não tem efeitos legais para eu começar a dar entrada na cidadania. Já que é apenas uma foto e não tem nem o selo.

    E eu consigo, não sendo cidadã portuguesa, requerer a certidão?


  • rvs_rafinharvs_rafinha Member
    editado May 2

    Eu vi que o CRAV pede essa informação aqui :

    Código de referência: deve ser copiado do livro de batismo que deseja solicitar (segue um exemplo de código para que saiba como é o seu formato: PT/AMDL/PRQ/AMM06/001/0047


    E essa informação eu não tenho pois não aparece na foto que mandaram.

    O que fazer?

  • @rvs_rafinha tem o codigo no ultimo link da mensagem que lhe enviei no dia 22/04 (acima)

  • editado May 2

    @rvs_rafinha

    Que bom que deu certo e achou o registro de Domingos.

    No caso, Domingos é do distrito de Braga e tem uma pegadinha: Braga é um dos distritos que NÃO participa do sistema CRAV.

    Você tem que pedir direto para a Universidade do Minho (mas o princípio é mais ou menos o mesmo descrito no guia sobre o CRAV). O que muda é a forma de pedir. Siga as instruções em "Pesquisa e Reprodução"; vai pedir uma "reprodução certificada" em papel:

    http://pesquisa.adb.uminho.pt/oservices

    Sim, as fotos não tem valor legal. O quem tem valor legal é a cópia física certificada que o Arquivo Distrital (no caso o de Braga, via Universidade do Minho) vai te mandar por correio.

    Não sei se continua assim, mas antes o ADB pedia para baixar e preencher esse formulário (os campos com asterisco) e mandar por email para adb@adb.uminho.pt

    Mas o link acima deve dar o caminho correto atual:

    http://www.adb.uminho.pt/uploads/Requisi%C3%A7%C3%A3o_paroquial-civil_v3.pdf

    Não estranhe se levar uns dias para eles responderem ao pedido. Não é automático, mas sempre respondem.

    Se precisar por no pedido o "número de contribuinte", pode por o CPF mesmo; isso é só algo interno do ADB e não interfere em mais nada.

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