Ajuda na tradução do português pro português
BRUNO
Member
Olá,
Estou precisando entender o que está escrito na certidão de meu bisavó (casamento - 1304). Alguém poderia traduzir???
Está bem complicado...
Agradeço desde já
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Comentários
Duas coisas que pode fazer para ajudar as pessoas a te ajudarem:
Colocar o link para o documento original (pois pode se perder resolução ao ser reproduzido)
Colocar os dados que você já sabe (nomes, datas etc). Pois ao se ter um dado já conhecido, fica mais fácil decifrar o resto do documento por analogia da grafia.
Numa olhada rápida:
Data do casamento: 22 de dezembro de 1917
Noivo: Florencio Rodrigues Pereira, com 26 anos natural de Portugal nascido em 5 de maio de 1891 filho de Antonio Pereira e Maria da Conceição residentes em Portugal
Noiva: Brigida Rosa (de) Lemos, solteira de 20 (?) anos nascida aos 17 dias de abril de 1897 filha de Maria Rosa de Lemos
Para a Brigida, aparece "natural de Portugal", mas depois a primeira palavra na página seguinte parece ser "Capital" - parece estar faltando ago no documento.
Bom dia Carlos!
Muito obrigado pela ajuda e dicas.
Estou tentando reunir a documentação para pedir a cidadania de minha mãe. Todos meus 4 bisavós eram portugueses (pelo menos 3 com certeza) e a família não possuía nenhuma documentação. Estou tentando achar e escolher a via mais fácil.
Até agora achei a certidão de batismo de Florêncio, português e pai de meu avô (falecido), bem como a de casamento com Brigida, que anexei acima.
Estou com receio da necessidade de transcrição do casamento e por isso estou atrás da de batismo de Brígida.
Esperava obter mais informação sobre ela nessa certidão de casamento.
Pode ser inclusive que ela seja Brasileira....não sabemos ao certo.
Vou continuar procurando.
obrigado mais uma vez!
Brigida muito provavelmente é portuguesa, pois ela é citada como tal em vários batismos e nascimentos de seus outros filhos (irmãos de Helio)
https://www.familysearch.org/tree/person/details/GL28-N7H
Sobre o casamento de Florencio e Brigida: há opiniões diferentes aqui no fórum sobre quando há necessidade de transcrever casamentos. @eduardo_augusto @texaslady
Suponho ser descendente de Helio - mas não vi a certidão de nascimento dele na árvore. Quem foi o declarante do nascimento de Helio e quando isso foi feito?
Quando se tem vários ascendentes PT, a recomendação é escolher aquele cuja linhagem tem a documentação "mais redonda", com menos erros etc.
Notei, por exemplo, que Florencio às vezes aparece como "Lourenço" em alguns documentos. Inclusive no nascimento de um de seus filhos (Heitor), ele aparece como Lourenço mas há uma retificação posterior para Florencio. Não sei se isso aparece também nos documentos de sua linhagem.
@CarlosASP @texaslady
Não consegui marcar o Bruno, vamos ver se ele retorna.
Minha recomendação é sempre fazer a transcrição, uma vez que a lei diz que todos os atos civis no estrangeiro devem ser transcritos para o registro português. Porém, para fins de nacionalidade, existia uma premissa aqui no fórum de que sempre que se tratasse de um casamento entre dois portugueses, ocorrido no exterior (nesse caso, no Brasil), a transcrição era obrigatória. No entanto há evidências de que as coisas não são assim tão simples, e que em muitos casos há alternativas.
Não fazer a transcrição é sempre um risco de cair em exigência, e vai do requisitante julgar se quer ou não correr esse risco. O outro lado da moeda é gastar tempo e dinheiro fazendo uma transcrição que, para o processo de nacionalidade, talvez não fosse necessário.
A título de curiosidade, isso que o colega precisa fazer se chama "paleografia", pessoal que trabalha com pesquisa história e arquivologia costuma ter facilidade. Recentemente precisei fazer um trabalho similar para entender o que estava escrito na certidão de nascimento em inteiro teor reprográfica da minha mãe, que foi escrita com um garrancho sem precedentes, para efeito de obtenção da cidadania italiana.
@BRUNO, @CarlosASP , @eduardo_augusto ,
Conforme o Eduardo disse fazer a transcrição de casamento é sempre aconselhável quando os dois avós são portugueses, para tentar evitar o risco de exigência. Digo tentar porque mesmo com transcrição não se tem 100% de certeza que não haverá exigência. Este é um dos motivos que na minha opinião a exigência tem seu lado positivo já que vai dizer exatamente o que é necesário fazer. Claro que ninguém quer cair em exigência, mas transcrever casamento sem analisar bem a documentação, pode ser uma perda de tempo e dinheiro além de aumentar o número de transcrições nos consulados e conservatórias causando um aumento de tempo no processo todo.
Mas já estamos mais seguros da dispensa desta transcrição nos casos em que a resposta para as perguntas abaixo é sim.
Então, o ítem 3 vim saber a pouco tempo atrás, através de uma exigência em que o conservador explico isto muito bem. Mesmo sendo o dever dos portugueses transcrever seus atos civis fora de Portugal, neste caso não é.
O Bruno tem que analisar muito bem toda a documentação que ele tem e ver por que ascendente seria o melhor caminho, já que ele tem 3 ou 4 opções. Talvez alguma delas se mostr bem claro que não necessita transcrição.
Boa tarde a todos!
Estou tentando primeiro reunir a documentação dos 4 para depois escolher a via mais fácil.
De início comecei pelo Florêncio e consegui a certidão de batismo e casamento com Brigida.
Porém, estou encontrando certa dificuldade em achar a de batismo da Brigida.
Helio (filho deles e meu avô) nasceu em 02/12/1921. Tenho a identidade dele, a certidão de casamento com minha avó, Olívia, e a certidão de óbito.
Como minha mãe é filha de Hélio (declarante) e acredito que Florencio tenha sido declarante de Helio, suponho ser a via mais fácil
Vou ler livro por livro para tentar achar a de Helio, que é mais fácil pois sei que nasceu no RJ.
Já Brigida eu não faço ideia.
Respondendo aos questionamento de @texaslady
1- bem possível
2-bem possível
3- Não, Casou em 22/12/1917.
Agradeço muito a ajuda!
@CarlosASP @eduardo_augusto @texaslady
@BRUNO,
no seu caso pelo casamento de seus bisavós do lado paterno de sua mãe ter ocorrido em 1917 seria aconselhável transcrever se for por pedir por esta via. Se for pela bisavô ou bisavó do lado materno de sua mãe, analise bem a documentação para ver a possibilidade da transcrição ser dispensada.