Busca por assento mesmo com documento, alguém já passou por isso? Ajuda por favor!

Olá,

eu e minha mãe estamos procurando pelo assento de batismo do meu bisavô. no brasil ele se encontra como Alcindo Pinto da Silva. pelo casamento dele (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-67QP-P9?i=1&cc=1582573&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AQGJ1-9N68) foi encontrado os nomes dos pais que é Jeronymo Maria Pinto de Vasconcellos e Maria Tavares de Jesus. foi encontrado o passaporte dele para o Brasil, onde ele veio trazido pelo tio joão pinto da silva no ano de 1903 junto com seu irmão antonio (https://digitarq.adavr.arquivos.pt/ViewerForm.aspx?id=1314174 número 1284 foto 433). dai dá pra ver que eles são de aveiro - arouca - alvarenga (da aldeia de noninha). foi achado a certidão de casamento dos pais (https://digitarq.adavr.arquivos.pt/ViewerForm.aspx?id=1183195 foto 07) e diversos assentos de batismo de irmãos do Alcindo na igreja santa cruz de alvarenga, inclusive do irmão antonio que veio com ele para o brasil, menos o assento do próprio Alcindo.

e tem também um documento que é um traslado de batismo feito em 1910, onde detalha o nascimento dele. esse documento tem carimbo de registrado pelo consulado geral de portugal - rio de janeiro e um carimbo de imposto do sello (réis 20 réis e réis 2 réis). segue abaixo a tradução do documento.

|||| Albano José Botelho parocho da freguesia de Alvarenga, Concelho d'Arouca, Diocese de

Lamego. Certifico que num dos livros d'assentos de baptismo desta freguesia, a folhas sete

está o termo do theor seguinte: Aos nove dias do mez de março de mil e oitocentos e oitenta e

nove, nesta igreja parochial de Santa Cruz d'Alvarenga, Concelho de Arouca, Diocese de

Lamego, baptizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Alcindo

e que nasceu nesta freguesia no lugar de Noninha as doze horas da noite do dia nove de

fevereiro do ano de mil e oitocentos e oitenta e nove, filho legítimo de Jeronymo Maria de

Vasconcellos e de Maria Tavares de Jesus, proprietários e naturais do dito lugar de Noninha,

freguesia d'Alvarenga, comarca d'Arouca, Diocese de Lamego, parochianos e moradores no

dito lugar desta freguesia; neto patemo de Manuel Maria Pereira da Silva e de D. Rosaria

Cortez Pinto de Vasconcellos e materno de José Francisco e de Antonia Tavares. Foram

padrinhos Manuel Pereira, solteiro, morador do lugar de Arrifana, freguesia de Cabril, Comarca

de Castro Daire e Francisca das Does Soares, casada, proprietária do lugar de Trancoso d'esta

freguesia d'Alvarenga; as quais todos sei seem os próprios. E para constar se lavrou em

duplicado este assento que depois de ser lido e conferido por outros parochianos comigc

assinaram. Os padrinhos Manuel Pereira e Francisca das Dores Sores, o parocho Albano José

Botelho; Mandei; digo está conforme mandei passar jura em sacrei e assigno. Alvarenga, 4 de

fevereiro de 1910 e dez. O parocho = Pe. Albano José Botelho

Reconheço de verdadeira a assignatura supra do parocho Albano José Botelho, da que dou fé.

Cinfães, 2 de março de um mil novecentos e dez |||||||


acontece que mesmo com tudo isso não se encontra o assento de batismo do Alcindo. o arquivo distrital de aveiro diz que não pode reconhecer o documento de traslado porque o livro de 1889 não consta nenhum nome Alcindo, diz que o processo de passaporte foi destruído num incêndio em 1942, diz que não encontrou nada sobre Alcindo, o consulado do rio diz que não possui documentos tão antigos (referente ao traslado). não sabemos mais como recorrer... se alguém souber como ajudar, por favor.

2 obs: o livro online de batismo foi passando a limpo em 1910 (depois do traslado ser feito) e contém alguns erros, como por exemplo, 2 irmãos no mesmo livro nascendo com apenas meses de diferença (sem ser gêmeos) e segundo o traslado ele teria nascido antes do casamento dos pais (em fevereiro e o casamento em março).

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Comentários

  • @henrique7

    Eu entraria em Contato com o Consulado do Rio e tentaria conseguir esse documento que vc digitou.

    Mande um email para a ouvidoria do Consulado.

    O que vc descreveu parece bastante com um registro de batismo que se encontra em um Arquivo Distrital.

    Ou, como se trata de um documento português, eu mandaria uma cópia dele para o AD pelo email deles e perguntaria o seguinte:

    1) É possivel emitir um batismo com esses dados do documento do Consulado?

    2) Esse documento ajuda encontrar o batismo?

    ===

    Outra hipótese é vc ampliar o leque de buscas pelo Alcino.

    A idade mencionada para o Consulado pode não ser a mesma do batismo dele em Portugal.

    O seu caso é bastante incomum.

    ===

    Para marcar alguém, é só digitar "@"+letras do apelido até a pessoa que você deseja ficar em 1° na lista que irá aparecer. Clique nela e se a combinação "@"+apelido ficar colorida, estará certo.

    Desse jeito, o sistema avisa que há uma msg nova.

  • @guimoss nós ja entramos em contato com essa ouvidoria do consulado do rio mas eles falam que o documento é muito antigo e que eles n possuem arquivos tao antigos.

    em relação ao AD ja mandamos email também e eles falaram que n conseguem reconhecer o documento pois eles n tem nada no arquivo deles e no livro de batismo de 1889 n possui nenhum Alcindo, ai eles n podem fazer nada.

    sim, está muito confuso. ate porque ele precisaria desse traslado, porque n usou o próprio assento? pior que o irmão que veio com ele, o assento foi encontrado normalmente. fora esse irmão, também tem diversos outros irmãos com assento na igreja santa cruz de alvarenga. só o dele que dá esse problema.

  • @henrique7

    Você menciona que o livro de batismo foi passado a limpo com vários erros.

    O Arquivo Distrital tem o livro original? É dele que deve vir esse traslado, Presumindo que o traslado não tem erros. o batismo original pode ter ficado de fora na hora de passar a limpo o livro. Não seria a primeira vez que isso acontece. Vi uns livros religiosos do Rio de Janeiro que também foram passados a limpo décadas depois e o resultado foi meio catastrófico. Há muitos erros no "novo" livro.

    Só o AD pode responder se esse original ainda existe ou foi perdido. Pelo jeito, só nele que conseguirá achar o batismo.

    O fato de ele usar o traslado não me parece anormal; não existia meios de fazer cópia na época - alguém copiava na mão tudo que estava no livro e isso era a certidão que se entregava à pessoa. Depois esse documento foi autenticado no consulado do Rio de Janeiro para ele casar, tirar algum documento no Brasil ou coisa assim.

    Já desarquivei a habilitação de casamento de uma antepassada que era viúva - e o óbito do primeiro marido veio num formato bem parecido desse documento que você menciona.

  • @CarlosASP a gente mandou um email pro AD perguntando dos duplicados (que seria o original) para poder comparar mas a resposta segue abaixo.

    ||O Arquivo Distrital de Aveiro não possui livros de duplicados dos registos de batismo/nascimento, apenas excecionalmente poderá encontrar um exemplar de algumas das 197 paróquias do Distrito de Aveiro.

    A grande totalidade dos livros duplicados ainda se encontram na posse da Conservatória do Registo Civil de Aveiro.||

    depois mandando um email para a conservatória, responderam isso.

    || Informo que os registos de nascimento com mais de 100 anos, são incorporados nos Arquivos Distritais, pelo que se o nascimento ocorreu no distrito de Aveiro, deverá contactar o ARQUIVO DISTRITAL DE AVEIRO, indicando nome, data de nascimento, filiação, lugar, freguesia e concelho onde nasceu. ||

    ai fica complicado conseguir alguma coisa. A questão é que em 1889 (ano que seria de nascimento do Alcindo) consta no livro de batismo de 1889 o nascimento do José Maria (seria um irmão), ai também fica a duvida se o Alcindo realmente nasceu em 1889.

    Queria saber se existiria alguma forma de oficializar o traslado, caso o assento tenha se perdido. Ou refazer o assento usando o translado. Mas se depender do AD de aveiro e do consulado vai ser difícil sair alguma coisa, não consigo nem validar o traslado e também não encontro o assento.

  • @henrique7 , você perguntou ao Arquivo Distrital de Aveiro se eles têm livros "soltos" dessa época?

    Notei que os pais se casaram em 3 de março de 1889;

    O Alcindo teria nascido em 9 de fevereiro de 1889 e batizado dia 9 de março de 1889, 6 dias após o casamento dos pais.

    O pároco, Albano José Monteiro relata "Certifico que num dos livros d'assentos de baptismo desta freguesia, a folhas sete

    está o termo do theor seguinte" - ele não se refere ao livro de batismos de 1889;

    No livro de batismo de 1889 a folha sete se refere a um batismo ocorrido em outubro de 1889.

    Deve haver um livro avulso! O pároco não iria falsificar um documento!!

  • @henrique7

    Livro duplicado é outra coisa. Em geral. livro de batismo, casamento e óbito era feito originalmente em 2 cópias a partir de um certo momento. Por exemplo, um AD escreveu: "Após 1860, os párocos nas respectivas paróquias lavravam em duplicado os registos. Destes um foi considerado e usado como “original”."

    Esse livro do seu caso foi "passado a limpo" muito tempo depois da confecção do original. Não é um "duplicado"

    Estava me referindo ao livro original (no sentido de não ter sido passado a limpo anos depois), o que deu origem ao livro "passado" a limpo. Fui olhar os livros dessa paróquia e vi uma explicação que os livros tinham sido copiados em 1910, basicamente dizendo que os originais estavam todos bagunçados, fora de ordem, com folhas soltas etc e alguém mandou por tudo nesses livros "copiados".

    Não surpreende que algum batismo tenha "sumido" ao se fazer a cópia. Infelizmente parece ter sido o caso do seu; por outro lado, você deu sorte de ter uma cópia que mostra que ele existiu em algum momento.

    Esse livro original, todo bagunçado, existe ainda ou não? Tem a resposta para isso? Só o AD deve saber.

    Sobre a outra pergunta. O AD não tem competência para "oficializar" esse traslado. Talvez a conservatória tenha, mas não seria um processo trivial. Acho que a opinião de @Leticialele e @gandalf seria importante sobre a viabilidade e maneira de tentar isso,

    Achei esse trecho de uma correspondência de um AD - era um caso onde os dois livros, o "oficial" e o "duplicado" tinham uma divergência entre eles (o padre colocou o nome da criança diferente em cada registro - idêntico no todo mais). O AD diz claramente que não fará nada sem ordem da conservatória (ou quem quer que seja) com a devida competência:

    "Considerando o referido nos pontos 1 e 2 supra, parece-nos que há indícios claros de haver um lapso do pároco na feitura do registo nº 3/1890 supra referido.

    Caso pretenda poderá requerer certidões de ambos os registos e solicitar a promoção de retificação do registo ou de outra diligência que se mostre adequada, junto da Conservatória do Registo Civil da Guarda, ou de outra entidade com competência adequada para tais efeitos."



    "

  • @henrique7 , entre em contato com a Conservatória do Registo Civil de Aveiro, com esses excelentes argumentos do @CarlosASP e peça uma solução para o seu caso.

    Mencione a documentação que tem, informando que são originais, com selo!

  • @henrique7 @Leticialele

    Aqui no termo de abertura desse livro tem uma explicação sobre o que aconteceu. Olharia em outros livros para ver se tem algo a mais para argumentar:

    https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183162

  • @CarlosASP , @henrique7 , o "translado" desse termo de abertura é perfeito!!

    Com certeza, o assento de batismo do Alcindo está solto no Arquivo!!

    Creio que eles terão condições de restaurar, se não encontrarem!!

    Eu entraria em contato com a DGLAB e pediria providências, juntando todas as provas! Certamente a certidão expedida em 1910 para o Alcindo foi consequencia dessa bagunça!!

    Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas - DGLAB

    Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade

    1649-010 LISBOA

    Tel.: +351 21 003 71 00 | Fax: +351 21 003 71 01

    secretariado@dglab.gov.pt

    Se desejar, escreva tudo e ajudo a organizar um requerimento.

  • @henrique7

    Outro argumento é você usar a area notarial do Consulado do Rio, certificar esse documento e pedir a certidão negativa certificada no AD de Aveiro.

    Com isso, vc enviaria esse conjunto no processo de nacionalidade.

    Na tabela, tem uma opção "certificação de documentos".

    Esse translado é um documento português feito no Consulado e este pode certificar a sua validade.

    Custa cerca de 112 reais.

    Eu imagino que esse translado seja uma "certidão de nascimento" feita pelo Consulado de uma pessoa nascida antes da instauração do Registro Civil em Portugal.

    Ele teria o mesmo status da certificação feita pelo batismo religioso armazenado no AD.

    Mas, o caminho da Carlos é o mais prudente.

    Deixe-nos informados sobre o seu caso, pois ele é bem incomum.

    Boa sorte!

  • guimossguimoss Beta
    editado August 2022

    @henrique7

    E extremo cuidado com esse documento original.

    Veja se eles certificam a cópia, pois em processos de nacionalidade, é pedido o documento original.

    Mas, o caminho do Carlos é o melhor, especialmente pelo fato de o documento já estar selado, o que indica algum tipo de Certificação por parte do Consulado.

    Teve um caso de, ao menos, um forista cuja certidão religiosa teve que ser emitida pelo civilonline, pelo AD não encontrar o assento.

    E a Diocese tambem era de Lamego.

    Olhe a história:

    https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/comment/269998/#Comment_269998

    Também fala em registros duplicados.

    Ao final, ele emitiu o assento pelo civilonline a um custo de 10 euros.

    Obs: Entre em Contato com a Conservatória do Concelho onde foi emitido o assento.

    Boa sorte!

  • @henrique7

    O @CarlosASP matou a charada.

    No nomento do translado, alguém se esqueceu no batismo do seu antepassado.

    Boa sacada, Carlos.

  • editado August 2022

    Aqui no TIF 30 tem outro exemplo de erro; colocou no ano errado:

    https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183171

    E esses são exemplos que o pároco ainda pegou o erro a tempo de consertar. Outras coisas devem ter ficado no caminho, inclusive o batismo de seu antepassado.

    Essa frase que a leticia ressaltou também me chamou a atenção: ""Certifico que num dos livros d'assentos de baptismo desta freguesia, a folhas sete está o termo do theor seguinte"

    Para mim passa a ideia de que os assentos estavam misturados, talvez soltos e não dava para saber exatamente a que ano cada coisa se referia.

    Como alguns batismos usam expressões como "no mesmo mês e ano" etc, se as coisas estão fora de ordem dá uma boa confusão, Desconfio ser esse o motivo de acabar com dois irmãos não gêmeos nascendo em meses diferentes do "mesmo ano".

    Me lembrou uns livros em SC e RS que vi aqui no Brasil em que os assentos pulam décadas para frente e para trás, um bando de folhas soltas. Leva um tempo enorme achar um assento mesmo se sabendo a data exata do evento. Quem tem uns antepassados açorianos que pararam nessa região pena para montar uma árvore genealógica..

  • @CarlosASP @Leticialele @guimoss obrigado pela ajuda!! estou um pouco confuso hahah

    o que eu devo fazer é enviar um email para o AD perguntando dos livros originais e explicando que o assento do Alcindo pode estar perdido por esses livros, é isso? é que sempre que enviamos email para lá, eles não parecem muito dispostos a ajudar hahah se alguém pudesse me auxiliar, eu escrevo e vejam se ficou bom.

    uma coisa que eu esqueci de comentar é que a gente n possui o documento fisico desse traslado. isso foi obtido pela copia digital de um processo de naturalização que o Alcindo deu entrada em 1921. ele provavelmente trouxe esse documento de portugal (n sei como pois ele veio em 1903, nem sei qual documento foi usado no processo de passaporte ou se foi usado algum, já que ele tinha 12 anos), deve ter usado em algo mais pois foi feito em 1910 (ele estaria com uns 18 19? deve ter começado a precisar de documentação) e usou tambem nesse processo de naturalização. foi atraves desse processo que a gente obteve a foto do translado, pois era uma das fotos que estavam no processo.

  • editado August 2022

    @henrique7

    Fatos:

    1 - Os livros da Paróquia da Freguesia de Alvarenga se encontravam em péssimo estado , com folhas soltas, desorganizadas. Em 20 de dezembro de 1910, o Prelado determinou que fossem transcritos. https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183162 m00004.tif

    2 - A transcrição ocasionou inúmeros erros por má interpretação ou leitura enganada dos registos. Em https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1204254 consta, à margem: "...má interpretação do apontamento que serviu de base - o nº ou algarismo 3 foi tomado como 5..."

    3 - É certo que, em 4 de fevereiro de 1910, o Pároco Pe. Albano José Botelho, cuja assinatura foi reconhecida como verdadeira em Cinfães, em 2 de março de 1910, transcreveu o assento de Alcindo, filho legítimo de Jeronymo Maria de Vasconcellos e de Maria Tavares de Jesus

    4 - Em 7 de novembro de 1903, foi concedido, pelo Governo Civil do Distrito de Aveiro, passaporte para João Pinto da Silva, filho de Manuel Maria Pereira da Silva e de Rozaria Cortez Pinto de Vasconcellos e seus dois sobrinhos, Alcindo, de 12 anos e Antonio, de 10 anos - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/ViewerForm.aspx?id=1314174 m0433.tif, passaporte número 1284

    5 - Alcindo teria nascido por volta de 1891 e Antonio, em 1893.

    6 - Um incêndio destruiu os processos de passaportes dessa época, segundo informações do Arquivo Distrital de Aveiro.

    5 - Nos livros paroquiais de batismo de Alvarenga constam os seguintes assentos de filhos do casal Jeronymo Maria de Vasconcellos e de Maria Tavares de Jesus:

    1 - Filho de Jeronymo Maria de Vasconcellos e de Maria Tavares , netos paternos de Manoel Maria Pereira e de Rozaria Cortez Pinto de Vasconcellos e materno de José Francisco e Antonia Tavares :

    José Maria, nascido em 20 de maio de 1889, https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183178 m00011.tif assento número 16

    2 - Filha de Jeronymo Maria Cortez de Vasconcellos e de Maria Tavares de Jesus , neta paterna de Manoel Pereira da Silva e de D.Rozaria Cortez de Vasconcellos e materna de José Francisco e Antonia Tavares :

    Elvira , nascida em 16 de março de 1890 - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183179 m00005.tif assento número 4

    3 - Filho de Jeronymo Maria Cortez Montenegro e de Maria de Jesus Tavares, neto paterno de Manoel Maria Pereira e de D. Rozaria Cortez Vasconcellos e materno de José Francisco e de Antonia de Jesus Tavares:

    José Maria, nascido em 16 de agosto de 1890 - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183179 m00023.tif, assento número 30

    4 - Filha(o) de Jeronymo Cortez Montenegro e de Maria Tavares, neto paterno de Manoel Maria Pereira e de D. Rozaria Cortez Vasconcellos e materno de José Francisco e de Antonia de Jesus Tavares:

    Maria Rosa - "declaro que esse assento é de" José Maria , nascido em 25 de julho de 1893- https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183182 m00014.tif, assento número 16 (???)

    5 - Filho de Jeronymo Maria Cortez de Vasconcellos e de Maria Tavares, neto paterno de Manoel Maria Pereira da Silva e de D. Rozaria Cortez Pinto de Vasconcellos e materno de José Francisco e de Antonia de Jesus Tavares:

    Jeronymo , nascido em 16 de setembro de 1893 (gêmeo com Antonio) - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183182 m00018.tif assento número 21; Antonio, assento número 23

    6 - Filha de Jeronymo Maria Cortez Montenegro e de Maria Tavares , neta paterna de Manoel Maria e de D.Rozaria Cortez de Vasconcellos e materna de José Francisco e Antonia Tavares :

    Elvira , nascida em 24 de abril de 1894 - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183212 m00013.tif, assento número 18

    7 - Filha de Jeronymo Maria de Vasconcellos e de Maria de Jesus Tavares , neta paterna de Manoel Maria Pereira da Silva e de D.Rozaria Cortez de Vasconcellos e materna de José Francisco e Antonia Tavares :

    Maria Rosa, nascida em 22 de maio de 1901 - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1183219 m00029.tif, assento número 34

    8 - Filha de Jeronimo Maria de Vasconcellos e de Maria de Jesus Tavares , neta paterna de Manoel Maria Pereira da Silva e de D.Rozaria Cortez de Vasconcellos e materna de José Francisco e Antonia Tavares :

    Adelina, nascida em 3 de março de 1903 - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1204252 m0015.tif, assento número 17

    9 - Filho de Jeronimo Pinto de Vasconcellos e de Maria Tavares , neto paterno de Manoel Maria da Silva e de D.Rozaria Cortez Pinto de Vasconcellos e materno de José Francisco e Antonia Tavares :

    Dido, nascido em 1 de maio de 1905 - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1204254 m0015.tif, assento número 17


    Dúvidas:

    Qual deles é o Alcindo?

    Por que 3 filhos com o mesmo nome - José Maria e duas chamadas Elvira? Nos assentos não consta "primeiro, ou segundo, ou... do nome"

    Qual o motivo da rasura no assento da filha Maria Rosa, que se transformou em José Maria? Há datas de nascimento incompatíveis!

    Onde se encontram os livros originais?

    Como fazer para o restauro do assento do Alcindo?


    Socorro

  • @Leticialele

    ótimo resumo. já pensamos na possibilidade do primeiro José maria ser o Alcindo.

    esses nomes iguais falaram que pode ser porque um nasceu morto?

    acho que a rasura foi erro do padre mesmo. mas logo José maria é estranho, talvez seria Alcindo? o problema é 1893 ter 3 filhos.

    realmente é um problema, estou com medo de estar tudo deteriorado ou perdido. E o AD também não ajuda, quando perguntei dos duplicados responderam isso

    |||| O Arquivo Distrital de Aveiro não possui livros de duplicados dos registos de batismo/nascimento, apenas excecionalmente poderá encontrar um exemplar de algumas das 197 paróquias do Distrito de Aveiro.

    A grande totalidade dos livros duplicados ainda se encontram na posse da Conservatória do Registo Civil de Aveiro.|||

    sendo que a conservatória falou que registros de nascimento com mais de 100 anos vão para o AD. resta saber quem está mentindo. vou mandar email pro AD perguntando onde se encontra os originais mas já sei que vão enrolar.

  • @henrique7 , a possibilidade de um ter morrido é pequena, pois, quando isso acontece, o pároco escreve "primeiro do nome", "segundo do nome"...

    Pelo que li em vários livros, há inúmeros erros, por má interpretação do que estava escrito. |por isso, não estranho as datas. Tudo muito louco.

    Manda um email para o AD de Aveiro , para a CRC de Aveiro e para o DGLAB (faça com cópia, para verem que todos estarão envolvidos) e pergunte o que foi feito com os livros deteriorados.

    Porque em algum deles, na página 7, está o assento do Alcindo!!

    Se quiser, pode copiar o post inteiro do resumo e mandar para eles.

    Pergunte como fazer para o restauro do assento, tendo em vista tudo o que ocorreu.

    Coloque como anexo a transcrição e outros documentos do Alcindo que você tem.

    Jogue o problema para eles, que têm que dar uma explicação!!

  • @Leticialele Feito. email enviado. quando eles responderem, aviso aqui no tópico. Coloquei o resumo também. Espero que dessa vez tentem de fato ajudar porque até agora não percebi isso deles. obrigado pelas respostas!

  • @Leticialele @CarlosASP @guimoss

    responderam o email dizendo o seguinte.

    |||| Após análise do seu pedido informamos que todos os livros da paróquia de Alvarenga, concelho de Arouca, e depositado no ADAVR estão disponíveis online, e aos quais poderá aceder na íntegra em: https://digitarq.adavr.arquivos.pt/details?id=1082104  

    Já anteriormente efetuamos pesquisas e não detectamos qualquer registo de acordo com o treslado que nos remeteu, no entanto, por exemplo o livro PT/ADAVR/PARC02/1/94 - https://digitarq.adavr.arquivos.pt/details?id=1204425  tem registos de anos diversos, sem qualquer critério e ordenação, alguns efetuado a lápis, rasurados, riscados, etc... o que nos revela que o cartório paroquial de Alvarenga à data seria uma autêntica confusão. 

    No entanto, mais uma vez afirmamos que dos livros existentes no ADAVR não detectamos qualquer registo de acordo com o treslado que nos remeteu. 

    Aconselhamos se nos permite que entre em contato com o Arquivo da Diocese de Lamego, pois esta entidade tem na sua posse os livros restantes duplicados/originais da paróquia de Alvarenga e é provável que possa desvendar este problema. Deixo aqui os contato do Arquivo Diocesano de Lamego: 

    Arquivo-Museu 

    amdl@diocese-lamego.pt

    254666195

    Casa do Poço, Largo da Sé, 5100-098 – Lamego 

    https://www.diocese-lamego.pt/arquivo-o-arquivo-diocesano ||||

    que problemão, até eles confirmaram que era uma confusão mas ninguém acha nada. Não sei se rio ou se choro hahahah

  • editado August 2022

    @henrique7

    Esse era o caminho a seguir. Eles agora se deram ao trabalho de olhar com cuidado os livros e não simplesmente te "despachar" com as respostas anteriores. E te deram um caminho a seguir, coisa que não tinham feito antes.

    Ao entrar em contato com a Diocese, incluiria esse email do AD, para não te "despacharem".

    Guardaria também esse email pois, quem sabe, se a Diocese não resolver, possa te servir no futuro para mostrar que há um "grande problema" e ver quem tem capacidade e competência para resolver.

    Como dito desde o início, seu caso não é trivial e não há uma solução mágica ou simples, pois foge do dia a dia de todas as partes envolvidas, Vai precisar tentar de todos os jeitos, sempre documentando os esforços. Tomara que a Diocese ache algo, mas se não achar, vá colecionando provas desses esforços.

    O pessoal aqui, a @Leticialele etc vão te ajudando em cada etapa e dando ideias do que fazer a seguir - dependendo das respostas que for recebendo. No limite, lá no fim, pode acabar sendo um caso onde precise de interferência judicial - você provando que o assento existiu, mas todos te dizendo que "não acham" e você questionando : "como resolver isso?".

  • @CarlosASP o problema é que já foi enviado email para a Diocese anteriormente e eles só fazem pesquisa mediante pagamento. e o preço cobrado não é barato. na época nem foi feito a pesquisa por conta disso. olha os preços.

    Até 30 minutos - Gratuito

    1ª hora ou fracção - € 20.00        

    2ª hora e cada uma das seguintes, ou fracções - € 25.00

    e mais, pagar caro e não dar em nada, pois eles disseram que não é certeza.

    não sabemos o que fazer.

  • @henrique7

    Você pode solicitar a pesquisa só até o valor que está disposto a pagar, seja zero, 20 euros ou o que for. É igual aos ADs, eles só vão gastar o tempo que tiver sido pago (ou dentro dos 30 minutos gratuitos). Se eu estivesse sem condições de pagar nada, eu pediria dentro dos 30 minutos gratuitos para ver o que acontece. O pior que pode acontecer é dizerem "não achamos".

    Se houver mais de um interessado numa eventual nacionalidade, pode solicitar que ajudem a fazer frente aos gastos, explicando que é isso ou provavelmente ficar sem. Pois é o documento mais básico de todos; sem provar que a pessoa nasceu em PT, não há processo.

    O AD já deu a resposta necessária - eles não tem outros livros; de lá não sairá nada. E avisaram que quem possivelmente tem outros livros é a Diocese.

    A decisão é sua agora. Como dito, não há soluções simples para um caso complexo como esse. Infelizmente, você deu azar de depender de um assento de batismo "desaparecido".

  • @henrique7 , você deve mandar outro email para a Diocese de Lamego, está tudo mastigado! Mande o link de todos os filhos encontrados e pergunte se eles têm os livros originais ou os duplicados.

    Inclua, como o @CarlosASP sugeriu, a resposta do Arquivo Distrital.

    Se eles precisarem de mais de 30 minutos, vão perguntar a você se quer prosseguir.

  • @Leticialele Oi! mandamos email naquele dia mas ainda nao responderam. e acredito que nao vao, porque ja tinha um email anterior que eles tambem nao responderam.

    eles so responderam o primeiro email que mandei para eles no ano passado falando os valores e perguntando se eu queria que começasse uma pesquisa. como nao quis porque achei caro, desde entao eles nao respondem mais nenhum email.

    agora nao sei mais onde recorrer.

  • @henrique7 você deve entrar em contacto com a conservatória do Registo Civil de Arouca e dizer que quer fazer um processo de Processo de justificação administrativa, pois que tem uma certidão de batismo que foi legalizada em 1910 pelo consulado do RJ e que sabe que o livro onde deveria estar esse assento foi refeito, e por lapso do pároco não constou o assento do seu bisavô. Pergunto que documentos precisam, desde certidão negativa do arquivo distrital, copia autenticada da certidão que você possui, e todos os demais documentos e pergunte o preço e como deve proceder.

  • guimossguimoss Beta
    editado September 2022

    @henrique7

    Eu tb consultaria a possibilidade de Reconstituição de registro (ou o equivalente em PT) com a Conservatória e a aceitação na Conservatória onde for pedir a nacionalidade.

    Acho que ha vários argumentos nesse tópico.

    ===

    Eu também leria o Código de Registro Civil português, por alguma alternativa.

    Não sei se afeta, mas há algo chamado certificado de notoriedade (ou algo assim), para suprir certidões não encontradas.

    Isso é usado em transcrições de casamento quando não se acha um nubente português ou estrangeiro.

    Por favor, nos deixe informados sobre o seu caso.

    ===

    @nunogomes

    Boa noite,

    Vc ja teve alguma experiência na feitura de processos de nacionalidade?

    Ou está no seu primeiro?

    Toda ajuda, ajuda, rs.

    Abraços aos dois.

  • @guimoss só dois processos e ajudando e li muito aqui no forum. Se a conservatória fizer um novo assento do Alcindo depois os descendentes só tem que transcrever o casamento e fazer os processos normalmente.

    o @henrique7 vai ter que nos ir informando

  • @nunogomes o grande problema é a copia autenticada dessa certidao que eu possuo. pq essa certidao na verdade é de uma digitalizaçao de um processo de naturalizaçao do Alcindo que estava no arquivo nacional.

    qndo manda pro consulado as fotos, eles dizem que nao possuem documentos tao antigos e quando manda pro arquivo distrital, eles dizem que nao encontraram o assento nos livros então nao podem validar essa certidao.

    ela fica como "sem valor" pq justamente da onde ela veio que é do consulado no rj e de Portugal, ngm reconhece.

    @guimoss voce diria na conservatoria de registro civil de Arouca? Vou mandar um email perguntando sobre isso tambem.

    obrigado pelas respostas. abraços!

    Se pelo menos tivessemos resposta do arquivo-museu para saber se pelo menos os originais possuem algo ou se foi realmente perdido mas nao respondem mais...

  • guimossguimoss Beta
    editado September 2022

    @henrique7

    [Editado]

    Sobre a Reconstituição do registro:

    Pode pedir o registo em qualquer conservatória

    Os registos podem ser pedidos em qualquer conservatória do registo civil, independentemente da zona onde tenham acontecido os factos ou da zona onde vivem as pessoas envolvidas. 

    Fonte: https://justica.gov.pt/Registos/Civil

    ===

    Sobre a aceitação desse tipo de registro, vc tem que perguntar na CRCentrais, se o processo for de neta (a sua mãe), pois é a unica Conservatória que aceita esses processos.

    Abraços

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