Certidão de Nascimento de Arthur Baptista da Fonseca São Julião de Lisboa
Solicito ajuda para busca de certidão de nascimento de meu avô materno Arthur Baptista da Fonseca, nascido em 18 de maio de 1891 em São Julião , Lisboa, filho de Pedro Baptista da Fonseca e Estefania Idalina Pacheco da Fonseca, link do casamento a seguir: (notem que se casaram em 1894 (Arthur já era nascido)
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4816597 (TIF 292)
Achei uma certidao de nascimento do ano de 1891 em Lisboa Freguesia de São Julião de nome Arthur, fui ler e os pais eram diferentes e a data de nascimento tambem. Li o registro completo e apesar da letra ser dificil li que na época do batisado (registro) o pai era falecido e o endereço era Rua São Julião numero 100, terceiro andar. Ai achei o óbito do pai do meu avô Arthur e a residencia dele era na Rua São Julião, numero 100, terceiro andar. O que eu pensei, o Arthur nasceu e seu pai tinha falecido a mãe sem condições de criar deu para o casal Pedro e Estefania. Segue abaixo link do registro desse Arthur e do óbito de Pedro pai de Arthur.
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4822499 (tif 760)
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=7663211 (tif 100)
O único documento de Arthur que possuo é uma cópia da carteira do Consulado Portugues do Rio de Janeiro, de onde retirei as informações para iniciar as buscas, além da solicitação de passaporte quando da sua vinda para o Brasil, link abaixo.
Ele teve um irmão que nasceu em 1895 e na certidão de nascimento consta " filho primeiro" e faleceu um ano depois.
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4818873 (Tif 1096).
Arthur chegou ao Brasil pelo Porto de Salvador em 14 de março de 1914, link abaixo linha 10
"Brasil, Bahia, Salvador, Relações de passagieros e imigrantes, 1855-1964," database with images, FamilySearch (https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-99ND-P3MG?cc=1928179&wc=S9BZ-L29%3A1066522202 : 15 October 2019), Livro 13, 1912, Ago-1914, Abr > image 379 of 405; Arquivo Público da Bahia, Salvado (Bahia Public Archives, Salvador), Bahia.
Em 1916 se casou no Rio de Janeiro com sua primeira esposa , link abaixo
"Brasil, Rio de Janeiro, Registro Civil, 1829-2012," database with images, FamilySearch (https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6W9S-YCH?cc=1582573&wc=9GR5-T3X%3A113334201%2C149603201%2C149961701 : 18 December 2017), Rio de Janeiro > 08ª Circunscrição > Matrimônios 1915, Set-1916, Out > image 145 of 202; Corregedor Geral da Justicia (Inspector General of Justice Offices), Rio de Janeiro.
Em 1924 registrou como filha Diva, com a mãe Elvira de Lima Rodrigues (minha avó)
Ele não se casou oficialmente com minha avó.
Agradeço todo tipo de ajuda, dicas pra achar o documento do meu avô.
Muito Obrigada
Margarete
Comentários
@Marga65
O seu caso pode ser um pouco complexo.
Deixe-me fazer algumas perguntas:
1) O registro da Diva foi feito com menos de 1 ano do nascimento dela? Se foi, vc pode evitar as transcrições de casamento e óbito*, como no caso da JULBRA (procure o caso dela na barra de buscas do fórum).
* Se a 1a cônjuge não era portuguesa.
2) O português teve a primeira esposa, a sua avó (com quem ele não casou) e o segundo casamento?
Marquei a @Leticialele , pois estou com dúvida se vc terá que comprovar a participação do português na vida da filha, se o registro foi feito com mais de 1 ano.
Marquei o @Guilherme Moreira e o @Kleber Silva Aguiar que são ótimos na busca por certidões.
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Para marcar alguém, é só digitar "@"+letras do apelido até a pessoa que você deseja ficar em 1° na lista que irá aparecer. Clique nela e se a combinação "@"+apelido ficar colorida, estará certo.
Desse jeito, o sistema avisa que há uma msg nova.
Boa sorte!
@Marga65
Notei que o padrinho desse Arthur, chamado Arthur Braga ("estudante e solteiro"), tem como endereço no nascimento da criança também como São Julião 100, terceiro andar - onde a criança nasceu. A outra pessoa que assina o batismo, Carlos Pedro Monteiro ("estudante e solteiro") , também mora lá
Fiquei curioso que endereço é esse onde tanta coisa acontece; no google maps street view parece ser um prédio residencial normal. Não sei se seria uma "casa de cômodos" na época:
https://goo.gl/maps/JDGhfsvWDhMiYvRb6
Fica a dúvida se eram vizinhos; se a mãe do Arthur era conhecida ou criada da família; pena que o assento dele não fala da profissão dela. Também veio a cabeça se o pai biológico não seria esse padrinho. Sabe se esse Arthur Braga tem alguma relação com Pedro e Estefânia?
Também pensei que poderia ser interessante ver quando o pai dessa criança Arthur (seria Maximiliano?) faleceu, para confirmar se daria tempo dele ser mesmo o pai. O mesmo para a sua mãe. para ver a possibilidade dele ter ficado órfão de ambos.
Maximiliano era "chefe da estação de correios (?) de Penafiel"; a única Penafiel que conheço é no distrito do Porto, o que indicaria longas ausências dele. Inclusive consta como falecido lá. Ele era de Amarante (norte do país), enquanto a esposa era de Aveiro e casaram lá (Albergaria a Velha). Então temos um casal onde um parece morar perto do Porto, a esposa em Lisboa e nenhum dos dois é originalmente de Lisboa, Como "chefe de estação", Maximiliano pode ter mudado para Penafiel como uma transferência ou promoção e deixou a esposa em Lisboa por alguma razão.
Ou talvez a criança Arthur fosse realmente filho do casal; nasceu filho de mãe viúva; depois pode ter perdido a mãe e acabou adotado por Pedro e Estefania.
Muitas especulações e poucos fatos, infelizmente.
Prezado @guimoss
Obrigada primeiramente pela atenção dada ao meu caso. Só esclarecendo (acabei esquecendo de mencionar) eu já tenho a nacionalidade portuguesa (por outra via) e descobrir dados de meu avô é um desejo a muito tempo que possuo.
A primeira esposa era portuguesa, a segunda esposa (minha avó) era brasileira filha de portugueses que vieram dos Açores.
Obrigada pelas dicas!!!
Prezado @CarlosASP
Agradeço também pela atenção dispensada a minha publicação.
Pela árvore que construi no FS Arthur Braga não aparece em nenhuma das linhagens tanto materna quanto paterna.
Procurei em Penafiel registros de óbito de 1890 e 1891 para achar o óbito de Maximiliano porém sem sucesso.
Como vc disse existem muitas possibilidades porém poucos fatos. Essa questão de adoção se ocorreu talvez nunca saibamos pois não sei se naquela época existia uma formalização legal do fato.
Mais uma vez agradeço muito pelas dicas e ajuda!!
@Marga65
Quando vc fala por outra via, qual seria?
Vc está se referindo à aquisição (=naturalização no Brasil) ou como filha (atribuição = brasileiro nato, com a nacionalidade retroagindo a data do seu nascimento)?
Se for por aquisição e vc for neta, acredito que possa pedir a convolação.
O que te daria direito de passar a nacionalidade aos seus descendentes.
Abraços
@guimoss
Consegui minha cidadania através dos Judeus sefarditas, tenho 2 filhos um de maior que ja enviei os documentos e esta na bolinha 4 da ACP, do meu filho menor (hj tem 17 anos) mandei como filho (2D) para o ACP tambem em 17 de março e até agora não recebi a chave de acesso, eu acho que mandei pro lugar errado, parece que este caso é em Lisboa e agora to bem apreensiva , se ele vai conseguir a cidadania ou não. Eu estava analisando o nascimento da minha mãe(ja falecida) e o pai dela (o Portugues Arthur que não acho o documento) foi quem declarou o nascimento dela e constam os avós Pedro e Estephania que achei nascimento, casamento e óbito dele. Diante dos fatos, caso meu filho não consiga a cidadania através do 2D, poderia solicitar de outra maneira, com os documentos do meu bisavô Pedro?
@Marga65
O seu caso me deixou em duvidas, pois se vc conseguiu pela via Sefardita, é aquisição (=naturalização) e vc não poderia passar aos seus descendentes pela via do sangue.
Eu sugiro a verificação.
Marquei a @Leticialele para confirmar a informação.
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Sobre a chave de acesso, eu sugiro que vc entre em contato com a ACP por email ou telefone.
Em processos de filho, a chave sai em 1 semana.
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Eu estava analisando o nascimento da minha mãe(ja falecida) e o pai dela (o Portugues Arthur .
Acho que se enquadra no wue eu disse antes. Vc é neta de português com nacionalidade por aquisição.
Acho que vc pode pedir a convolaçao em Atribuição (=portuguesa nata). Busque por convolação na barra de busca do fórum.
Dessa forma, vc poderia passar para os seus filhos.
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Vc poderia pedir pelo Arthur que é o seu avô português.
Talvez, os processos do filhos tramitando sirvam de justificativa para um pedido de prioridade, caso vc não se enquadre em nenhuma das alternativas comuns.
Se precisar de ajuda, é só pedir.
@guimoss
Bom dia!!!
Eu fiz pra minha filha de maior sefardita também, ela recebeu o certificado e mandei a documentação pro Porto onde encontre-se em andamento.
Já do meu filho menor solicitei como filho de português pois já tinha saído a minha nacionalidade, porque vi no site do Ministerio da Justiça vi que poderia fazer pelo formulário 2D.
Sobre a convolação, o documento do meu avô Arthur não seria necessário?
Se voce puder me ajudar nesta questão fico muito grata.
@Marga65
Sobre o processo de convolação/conversão, eu não posso oferecer muitas informações.
Mas, olhe o tópico a respeito, que tratava do netos naturalizados e a conversão de aquisição (= naturalização, que imagino ser o seu caso) para atribuição (= português nato).
https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/11651/processos-de-conversao-para-netos-ja-naturalizados/p1
A situação era dos netos que de 2006 a 2015 podiam se naturalizar.
Aí, em 2015, veio uma alteração admitindo a Atribuição de netos, regulada em 2017 e flexibilizada em 2020.
Mas, aqueles que conseguiram a nacionalidade por naturalização poderiam converte-la em Atribuição e, assim, passar indefinidamente aos filhos.
Pode ser o seu caso, ou seja, alguém naturalizado que uma lei posterior deu o direito de ser português nato.
A questão tratava do netos, mas pode valer para os sefarditas tb.
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Lá tem a listagem de documentos.
Algum forista com mais experiência nesse tipo de nacionalidade pode te ajudar mais.
Se tiver alguma dúvida, é só postar.
Abraços
Boa tarde pessoal @guimoss, @CarlosASP voltando pra dar noticias sobre o nascimento do meu avô Arthur. Achei o batisado dele, foi batisado em 1909, ou seja, ele tinha 18 anos!!! E o pai assume ele como filho e diz que a mãe é desconhecida
Em relação ao andamento do processo 2D do meu filho está na bolinha 4 ja a alguns meses.