Arvore Genealógica

Olá,

gostaria de descobrir mais informações sobre meus parentes antigos, estou na busca da certidão do meu bisavô, estou recebendo ajuda em outro tópico, mas queria muito saber mais sobre meus antepassados, os irmãos e pais do meu bisavô.

Só sei o nome dos pais de meu bisavô, mas não sei de mais nada, se souberem onde posso conseguir mais alguma informação, seria incrível.

MEU BISAVÔ: MANOEL PINTO

nasc. 21/04/1907(pode ser 1904, já apareceu em alguns lugares ambos os anos)

PAI: GUILHERME PINTO

MÂE: MARIA CARDOSO PINTO(adquiriu o nome depois que se casou)

  • do Guilherme e da Maria Cardoso eu não tenho nenhuma informação, nenhum documento, nem data que faleceram, data de nascimento ou casamento, nem sei o nome dos outros filhos que eles tiveram que eram irmãos do Manoel Pinto, pois ele ficou sem nenhum contato depois que veio para o Brasil)

Eu tenho o link do processo e do registo de passaporte do Manoel que me conseguiram em outro tópico(segue abaixo)

 registo do passaporte de Manoel -https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=411628

Processo de passaporte de Manoel: https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=1600321 0548 e seguintes

Outra curiosidade que minha avó conta é que eles eram de Tarouquela e depois foram para Óbidos, mas não tenho certeza, pois descobri a poucos dias quando conseguiram o registo do passaporte que meu bisavô tinha nascido em Espadanedo e não Tarouquela como me falaram.

O principal seria descobrir algo dobre Guilherme Pinto e Maria Cardoso Pinto e seus outros filhos.

Enfim, se conseguirem me ajudar, vai ser incrível.

Obrigada,

Comentários

  • FilipeNFilipeN Member

    Se te serve como incentivo, montar uma árvore genealógica no Family Search é bem simples e lá você encontra diversos documentos indexados.

    Comecei a relacionar os meu antepassados portugueses e já incluí mais de 500 registros no site, fazendo, inclusive, link com outras árvores já existentes. Percebi que o meio mais simples (no meu caso, que já sabia o povoado de onde minha família veio), era folhear os livros de batismo, casamento e óbito disponíveis no site da Torre do Tombo, alimentando os troncos colaterais, com os tios e primos de cada geração.

    Foi assim que eu encontrei parentes em diversos locais de Portugal, uma parente de quarto grau no Canadá, um outro primo em Petrópolis, uma outra no interior de SP. Mas a maior coincidência foi saber que uma vizinha de bairro era minha parente de quarto grau. Nossos trisavós eram irmãos.

    Exames de DNA também ajudam mas acaba que a maioria das pessoas não tem informações além dos avós, o que dificulta muito o contato. Prefiro eu mesmo pesquisar em documentos ou esbarrar em pessoas que tenham a mesma curiosidade.

  • @Paollaguez

    O melhor é por tudo que tem bem organizado no Family Search (é grátis o serviço). É importante "rechear" a árvore com o maior número possível de dados. Nomes e todas datas de nascimento (ano já ajuda), casamento e óbito que souber do bisavô, avô, seus tios, cônjuges, irmãos dessas pessoas etc. Quanto mais, melhor. O sistema do FS usa esses dados para tentar achar documentos de algum deles já indexados e também outras árvores que algum parente distante já possa ter feito (tem gente que acaba achando dados do português através de um tio-avô, um primo distante etc). O sistema vai aprendendo a tentar achar essas conexões conforme mais dados são inseridos.

    Como explicado no outro tópico, Espadanedo e Tarouquela são vizinhas. As divisões administrativas podem ter mudado com o tempo, a família pode ter vivido em uma ou outra em períodos diferentes e na história oral da família os descendentes só falam de uma delas etc. Tudo isso é muito comum de acontecer (tanto que, quando não se acha nada na freguesia "mais provável", a recomendação é expandir a busca para as vizinhas). O importante é saber disso pois pode ter registros de parentes tanto em uma como outra freguesia - cada vez que achar um batismo, casamento etc, já fica de olho de onde são todos os mencionados no registro. Às vezes a letra é difícil de entender, mas quando já se tem um nome na cabeça, acaba se lendo "Espadanedo" por exemplo.

    O orago (padroeiro) de Espadanedo é São Cristovão; o de Tarouquela é Santa Maria Maior; guarde essa informação pois ajuda a ler os registros religiosos - o pároco pode mencionar o local usando o nome da igreja antes.

    [sobre o outro tópico, acho melhor deixar os outros lá responderem sobre como achar aquele registro; é simples; o livro ainda não foi para o AD; está na conservatória original; acontece isso às vezes para casos mais próximos de 1911]

  • @Paollaguez , @CarlosASP , @FilipeN , foi assim que encontrei avós nascidos em 1620!

    Lendo os assentos de todas as Freguesias mencionadas - batismos, casamentoe e óbitos. Acabei acostumando com a letra tenebrosa dos párocos e tenho estudado paleografia para poder compreender melhor!!

    No começo, eu não conseguia entender como havia tantos "jornaleiros" em uma aldeia!! Até que fui pesquisar e descobri que jornaleiros são pessoas que trabalham à jorna, ou seja, recebendo diárias!!

    Fiquei viciada em buscar assentos, e me divirto um bocado, especialmente quando o padre era fofoqueiro!! "Não recebeu sacramentos porque quando cheguei tinha enlouquecido"; "Fui chamado para um batismo e a criança estava morta, mas uma voz me disse para batiza-la"; "faleceu da vida presente". "é notório que o noivo teve um coito com a prima da noiva". São alguns exemplos do que já li.

  • @Leticialele @Paollaguez @FilipeN

    Portugal realmente é um tesouro para pesquisas genealógicas; a quantidade de arquivos com consulta online grátis é bem grande.

    Como a Leticia disse, também tento "humanizar" a busca e extrair algo além de nomes e datas. Aparece cada coisa... Além de desmistificar algumas "histórias de família", onde as versões passadas para os descendentes às vezes foram "embelezadas" ou simplesmente confundidas num telefone sem fio através de gerações. Os registros mostram filhos nascidos fora ou antes do casamento, mães solteiras, casamento à beira da morte no fim da vida para legitimar os filhos e por aí vai. Outro só casou oficialmente quando o filho de 8 anos quase morreu por uma doença; tudo feito às pressas, sem proclamas nem nada e isso consta na certidão de casamento; no fim esse filho sobreviveu e acabou como adulto no Brasil. Acho que ficaram receosos de o filho morrer "ilegítimo".

    Na nossa família, havia uma lenda de olhos azuis de alguns familiares virem de um "inglês" etc etc. Já cheguei em antes de 1700 em vários ramos da família e nunca apareceu nenhum; é português atrás de português (só parei quando cheguei num galego, já do lado espanhol da fronteira, que séculos atrás casou com uma portuguesa no Porto). Ou o inglês era "por fora" ou simplesmente nunca existiu. E o que não falta é gente de olhos claros no norte de Portugal. Não é a toa que em partes do Nordeste do Brasil até hoje se chamem de "galegos" as pessoas de pele, cabelos e olhos claros.

    O ramo que está no Brasil há mais tempo descobri que são no fundo "manézinhos da ilha" (os descendentes de açorianos na região de Florianópolis). Voltei várias gerações para trás nos Açores através deles; ninguém da família tinha a menor ideia dessa conexão catarinense.

    O que mais gostei de achar foi o lado "romântico" da imigração. Tem dois ramos mais recentes que viviam no norte de Portugal, uns 50km uns dos outros. Mas suas vidas lá jamais permitiriam que se encontrassem. Um, o lado "nobre", tinha nível universitário e vivia nas cidades da região. O outro, o lado "pobre", eram camponeses analfabetos de uma minúscula aldeia, onde metade da população tinha o mesmo sobrenome - o mesmo nome de um riacho que passa ali. Pois bem, ambos ramos emigraram separadamente para o Brasil; um dia seus descendentes se conheceram e casaram... e cá estou eu e todos os demais descendentes...

  • editado May 2022

    Eu utilizo muito o Family seach, mas o que mais usei para pesquisar sobre meus ascendentes foi o site do Tombo,pt. Já descobri mais de 2.000 antepassados e, por enquanto, estou no ano de 1526. Consegui chegar até a 17 geração, mas confesso que agora está sendo miuto difícil avançar mais.

  • Legal essa história de vocês, @Leticialele @CarlosASP e @dandrew

    Me ligo nessas coisas também e tô querendo achar um tempo pra pesquisar meus antepassados por parte de pai (portugueses) e por parte de mãe (italianos).

    Já vi que pelo lado português é muito mais simples com esses sites de genealogia.

    Agora os italianos... Estamos há tempos buscando documentos dos antepassados para instruir o processo de cidadania. A portuguesa foi até simples considerando essa dificuldade dos italianos.

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