Pedido de urgência caso de Alzheimer

Bom dia à todos. Estou na reta final, aguardando apenas à chegada da nova identidade da minha mãe para enviar o processo para Portugal como neta.

Ela foi diagnosticada este ano com inicio de Alzheimer já está sendo medicada inclusive. Ela tem uns esquecimentos mas faz uso de todas as faculdades mentais. Penso em enviar junto ao processo um pedido de urgência mencionando em carta redigida e assinada por ela, o Alzheimer, a diabetes, hipertensão e fibromialgia que ela sofre aos 74 anos. Tenho laudos médicos comprobatórios.

A minha dúvida surgiu em um grupo onde foi levantada essa questão do Alzheimer que o processo poderia ser indeferido por conta disso. Alguém sabe me dizer se de fato isso pode prejudicar o andamento do processo? Devo ou não fazer o pedido de urgência?

Alguém que tenha passado por situação semelhante pode me orientar?

Desde já agradeço.

Comentários

  • @BiaPimenta81 , eu não falaria nada sobre o estado de saúde de sua mãe.

    Leve-a para fazer prova de vida no Consulado assim que possível. E mande a documentação imediatamente. Ela pode levar o Formulário para reconhecer a assinatura presencialmente no Consulado.

    Espero que ela melhore! Saúde!!

  • @Leticialele fiquei ainda mais confusa agora. Nos grupos que faço parte recomendam não enviar prova de vida sem que haja solicitação por parte da conservatória.

    Quanto ao estado de saúde dela, pensei em mencionar justamente pra conseguir a urgência pra ela... li que em casos de doenças degenerativas a prioridade é acolhida...

  • @BiaPimenta81

    Sempre há a possibilidade de diferença de recomendações - especialmente em casos onde não há uma exigência explícita de um documento XYZ (no caso, prova de vida para maiores de X anos). Nem tudo é preto-no-branco infelizmente.

    Você receberá orientações diferentes de acordo com a experiência acumulada de quem lhe dá a orientação com processos semelhantes. E, em alguns casos, vai encontrar exemplos que sustentam recomendações opostas - gente que mandou sem prova de vida e foi aprovado sem exigência - e gente que não mandou e caiu em exigência por isso.

    É a mesma discussão sobre obrigação de transcrever ou não casamentos de antepassados.

    No fim, é você que vai arcar as consequências de seguir a orientação A ou B. Eu diria que é melhor escolher seguir todo o raciocínio de um orientador ou outro - e não ficar misturando recomendações de fontes diferentes - pois ela tem uma linha de raciocínio que é "coerente" no todo. Ou se confia na pessoa A ou na B.

  • @Leticialele e @Carlos obrigada pelas respostas. Decidi não mencionar o Alzheimer. Vocês me recomendariam o envio do carta e dos laudos, já no início encaminhado junto com toda documentação do processo ou melhor enviar após algum tempo? Alguma recomendação quanto a isso?

    Obrigada.

  • @BiaPimenta81 , mande tudo junto, com um requerimento pedindo urgência, com o laudo médico e os documentos necessários ao processo

  • @BiaPimenta81

    Veja bem que não é a doença que garante a prioridade. É a necessidade da cidadania para cumprir um objetivo, como tratamento, ou algo assim.

    A sua carta de encaminhamento será importante para caracterizar por que a nacionalidade é indispensável para cumprir o objetivo.

    Por exemplo, uma pessoa em estado terminal vivendo em PT, foi a justificativa para que uma filha pedisse a nacionalidade urgente e pudesse permanecer com ela como cuidadora. Não quer dizer que a filha tem que estar doente, entende? É a necessidade do doente que importa. Seja para fazer o tratamento, seja para ser cuidado por parentes que lá vivem, e que sem a nacionalidade não poderia lá permanecer ou se tratar.

    Com 74 anos ela não se qualifica para a prioridade automática, mas com alguma justificativa razoável, ela possivelmente consegue. Não exagere.

  • Ok. Obrigada.

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