Necessidade Transcrição Casamento Processo de Neto

Boa tarde a todos! Espero que estejam bem!

Estou organizando os documentos para realizar o processo de atribuição de NETO de meu avô. Seus avós eram ambos portugueses e se casaram em Cravinhos-SP em 1900 (temos a certidão). Temos o assento português do avô dele, nascido em 1877 em Casal dos Claros (Leiria), mas não conseguimos encontrar o assento da avó (apesar de extensas buscas no tombo.pt com as muitas informações contraditórias em diversos documentos).

Meu avô nasceu no Brasil em 1940 (tem 81 anos de idade), sendo sua mãe (nascida no Brasil em 1917, já falecida) a filha dos portugueses. No caso, ela foi registrada dois dias após o nascimento, e declarada pelo pai português.

1)    Sei que o melhor caminho é a transcrição do casamento dos portugueses, mas neste caso em que não encontro o assento da cônjuge, há algum meio de evitar a necessidade de transcrição? Li em um grupo um comentário de não haver obrigatoriedade para casamentos anteriores a 01/04/1911, mas como saberiam a data do casamento se eu não apresentar a certidão?

2)    Caso seja possível, qual é o melhor local para iniciar o processo, visto a necessidade de não transcrever casamento dos portugueses e o fato de meu avô ter 81 anos? Qual a duração media do processo durante a pandemia?

3)    Caso não seja possível seguir sem a transcrição, qual seria o melhor caminho para fazer sem apresentar o assento da avó de meu avô, considerando que diversos documentos dela informam freguesias e datas diferentes, mas que nunca permitem que seja encontrada? (para se ter ideia, a família jura que ela se casou com 13 anos, mas na certidão de casamento indica 17, além de vários outros docuemntos que indicam outras datas e diferentes concelhos de Portugal. Fizemos o nosso melhor na busca pelo tombo.pt, mas não a encontramos.)

4)    Como a mãe do meu avô incluiu um sobrenome ao casar no brasil, devo incluir a certidão de casamento dela no processo?

Muito obrigado pela ajuda e perdão caso esta dúvida já tenha sido respondida. Dei uma pesquisada mas não achei nada específico que correlacionasse a necessidade de transcrever o casamento com a data dele .

Comentários

  • @gperbs ,


    Em relação ao item 4, uma pergunta... a certidão de casamento dos avós do seu avô (os que se casaram em Cravinhos) traz por escrito o sobrenome que ela adotou?

  • gperbsgperbs Member

    Boa noite @eduardo_augusto


    A linha que vou usar para a cidadania do meu avô é (me levando como referência): Trisavô (José)> Bisavó (Luíza) > Avô (Luiz)

    Falando do item 4, minha bisavó ao nascer tinha 2 sobrenomes. Ao casar, perdeu um dos sobrenomes e adquiriu outro, continuando com dois sobrenomes.

    Acredito porém, que você estava se referindo à minha trisavó, correto? No caso dela, a certidão de casamento de cravinhos mostra o nome dela ao nascer (Maria Rosa, é dela que não conseguimos achar o assento) e também o nome adquirido após o casamento. De qualquer forma, gostaria de seguir o processo pelo José, visto que foi ele quem declarou a Luíza, e é de quem temos o assento.

  • editado June 2021

    @gperbs

    Nem tente dar entrada no processo. Não conseguirá a nacionalidade sem a transcrição do casamento dos avós do requerente.

    Tem que localizar a certidão da avó do requerente, e fazer a transcrição do casamento que é obrigatória nesse caso.

    1) a transcrição é o único caminho no seu caso, não apenas "o melhor caminho". Ambos os avós eram portugueses, a lei exige isso.

    2) Processos de netos somente tramitam na CRCentrais de lisboa. O endereço está nas instruções de preenchimento do form-1D

    3) Não há como fazer sem a certidão de nascimento (ou de batismo se antes de 1911) da avó do requerente

    4) essa inclusão de nome é normal, e será resolvida com a transcrição do casamento

  • @gperbs , quais os dados da trisavó (com todas as informações conflitantes)?

  • gperbsgperbs Member
    editado June 2021

    Obrigado a todos pela ajuda. Vou continuar na busca pelo documento de minha trisavó.


    @Leticialele aqui vão os dados (caso seja cabível, posso abrir outro post em outra parte do fórum):

    Nome: Maria Rosa (nome de casada: Maria Rosa de Oliveira. Casou-se com José de Oliveira em 13/11/1900 em Cravinhos, SP)

    Pai: Manoel Gonçalves Ferreira (em alguns documentos aparece apenas Manoel Ferreira)

    Mãe: Maria da Conceição (no documento de nascimento da Luíza (sua neta), está como Maria Cardoso, mas acredito que incorretamente)


    Local de Nascimento: indica concelho Monte Mór Velho na certidão de Casamento dela; indica Leiria no Registro de Estrangeiro; indica Condeixa-A-Nova na certidão de casamento da filha.


    Data de nascimento: ese é o mais incerto: indica 15-11-1887 no Registro de Estrangeiro; indica que ela tinha 17 anos quando se casou na certidão de Casamento (1900), o que seria equivalente a ela ter nascido em 1883 ou 1884 ; indica 1886 na certidão de casamento da filha.


    Data de desembarque no Brasil: não sei se dá pra crer, mas no Registro de Estrangeiro consta desembarcado 20/2/1895 em Santos, mas não achei embarcações deste dia.


    Esses dados ajudam?

  • gperbsgperbs Member

    Certidão encontrada graças ao grande @Kleber Silva Aguiar

  • @gperbs excelente o cara é fera.

    Ele voltou na ativa ?

  • Kleber é monstro mesmo, vejo mta gente falar q ele ajudou! Legal ter pessoas assim!

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