Achei o passaporte do trisavô, e agora?

Pessoal,

Encontrei o passaporte do meu trisavô, e necessito o assento de nascimento do filho dele, meu bisavô, tem algum jeito?

Segue o passaporte pra ver se conseguem me ajudar. Ele é o Manoel q tem 2 anos q aparece na sessão "levando". O passaporte foi emitido em ponta Delgada, provavelmente meu bisavô nasceu lá, mas aonde???

Obrigado


«1

Comentários

  • @leocarreiro

    Comece procurando o mais novo. Parece Maria. Repare que tem 29 dias.

    O nome da esposa na lista de desembarque está como Maria Guilhermina qq coisa que não consegui ler.

  • Oi @Guilherme Moreira ,

    Perfeito, mas por onde? Vejo aí Villa do Nordeste que é num concelho pode ser que ele emitiu o passaporte em Ponta Delgada mas residia em outro concelho?

  • editado June 2021

    @leocarreiro

    Está escrito "natural do lugar da Achada do concelho da Vila de Nordeste".

    Parece que a mais nova não nasceu em Achada. Tente encontrar o João de 07/1851 até 06/1850, veja se tem o casamento averbado.

  • Oi @Guilherme Moreira, muuuuito obrigado parceiro, achei o registro do meu trisavô!!! Em Achada, Nordeste mesmo, mas não tém nada de averbação de casamento. Veja aí http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/SMG-ND-ACHADA-B-1849-1855/SMG-ND-ACHADA-B-1849-1855_item1/P74.html

    Nesse caso vou tentar procurar meu bisa diretamente no ano que ele teria nascido, certo?

  • Oi Pessoal,

    Sigo avançando lentamente em busca do português perdido. Agora além do passaporte do pai do português (lembrando que preciso do assento de nascimento do português), achei o certificado de registro militar do português. Vejam ai:

    Mas agora fiquei encucado. No passaporte diz q o pai do português (João Carreiro) é da freguesia de Achada, Nordeste, e esse atestado militar diz que é de Rabo de Peixe, Bom Jesus. Eu até achei o atestado de nascimento dele no post acima, mas não achei o casamento do João (pensei que poderia ser uma pista de onde nasceu o Manoel) e nem o nascimento do Manoel. Aparentemente ele ficou em Açores, na Ilha de São Miguel, ja que todos os documentos apontam para la. Em Achada, inclusive, procurando o casamento do João Carreiro, achei sem querer o casamento de um irmão e uma irmã dele.

    Alguém tem mais alguma dica ai pessoal?

  • @leocarreiro

    No passaporte está listado a Mulher de 35, o Manoel, de 11 anos, e os irmãos Afonso de 10, Gilda de 5, outro Manoel de 2, e Maria de 29 dias.

    Não tenho certeza de que o de 2 anos era Manoel também, mas o de 11 era Manoel com certeza. Como não pode ter dois filhos com o mesmo nome, se esses dois eram Manoel tinham que ter um segundo nome (nome composto).

    todos devem ter nascido no mesmo lugar onde encontrar a certidão de casamento do João com a Maria. Provavelmente é em Ponta Delgada onde serviu o exército já casado, e deu baixa no mesmo ano de nascimento do Manoel.

  • Oi @gandalf obrigado pela resposta. Eu encontrei a certidão de nascimento do irmão brasileiro do Manoel mais novo (q é o portugues q estou buscando). Nele diz que o Manoel é natural de Ilha de São Miguel, mas isso não ajuda muito né? E não tem nome composto. E tenho quase certeza q ele seja o mais novo mesmo, pois ele casou em 1907 no Brasil e tinha 22 anos (não bate exatamente com os 2 anos do passaporte, mas é próximo). Coloco as 2 imagens mais ai pra ver se clareia mais.


    Eu to meio empacado agora. Devo buscar em toda Ponta Delgada? Faz sentido? Busco na unha ou se eu mandar email pra cada freguesia eles me ajudam? Ou se mandar email pra conservatório de ponta delgada eles buscam la?

    Obrigado

  • @gandalf

    Não sei se já reparou, mas nos assentos de batismo consta a expressão "primeiro do nome", isto porque pode haver um segundo, um terceiro, um quarto e por aí vai.

    Já encontrei na Madeira 4 Marias filhas do mesmo casal, por exemplo. No Brasil viraram Maria do Céu, Maria Luiza, etc. Há poucos dias encontrei uma Maria da Conceição, 2a. do nome.

    O Manuel que o Leonardo procura tb é o 2o. do nome.

  • @Guilherme Moreira

    Na verdade a lei proībe ter dois filhos com o mesmo nome, se o primeiro estiver vivo.

    Para ter o "segundo do nome", o primeiro teria que ter falecido. Mas no passaporte os dois são listados, e portanto estavam vivos. (sei que você sabe disso, mas vou deixar escrito aqui pra outros). Mas essas coisas de fato existem, ainda que seja um erro por parte de quem registrou.

    @leocarreiro Você deve procurar o assento de casamento, e onde achar o casamento achará o assento dos filhos. Provavelmente deve estar em Ponta Delgada. Podem ter se mudando para Horta, que fica na ilha de Fayal, do outro lado do istmo, mas é pouco provável. Podem ter voltado para o nordeste da ilha de São Miguel, de onde vieram.

  • Eu buscaria também nos livros da freguesia de Rabo de Peixe, concelho de Ribeira Grande - que é vizinho ao de Nordeste. Inclusive por você já ter um documento que mostra algum elo da família com essa freguesia.

    Às vezes pode dar azar de ter vários familiares com o mesmo nome em lugares pequenos. Passei por isso com um ramo da família onde todo mundo veio de uma aldeiazinha, um sobrenome só (e pouquíssima variedade de sobrenomes na freguesia e região inteira); os prenomes se repetiam entre primos, tios, sobrinhos, avôs etc. E se casavam com pessoas com poucos outros sobrenomes também - se não o mesmo. Tive que montar uma espécie de fluxograma (à lápis...) para poder ir destrinchando quem era quem pelas várias gerações. No fim deu certo. João é "menos pior"; se for José, Antonio ou Manoel... Gilda é uma benção para procurar!!

  • Ola pessoal,

    Queria informar a todos que achei a certidão do português. Que alegria!!! Obrigado pela ajuda de todos. Explico aqui como consegui ja que pode ajudar a outros.

    Descobri em açores no arquivo regional um contrato de prestação de serviços do meu trisavô com o comendador João Elisário MonteNegro, um fazendeiro portugues que abriu uma fazenda pra cultivo de café em Espirito Santo do Pinhal. Nesse documento, de 1884, constava que ele vivia em Pico da Pedra. Como meu bisavô de acordo com o passaporte do trisavô tinha nascido entre 1881 e 1882, foi buscar e encontrei!!! Isso é que para não desistam e vão buscando. Demorei mais tempo pra encontrar meu bisavô do q a policia pra encontrar o Lazaro, mas uma hora da certo

    Agora vou abrir outro tópico pra saber o que fazer com isso, hehehe, mas muito obrigado desde ja

  • editado June 2021

    @leocarreiro , tem que pedir a certidão de batismo narrativa certificada.

    Mande um email para drac.cca@azores.gov.pt, explique o que quer e eles entram em contato, dizendo o que fazer. São muito solícitos!!

    Coloque todas as informações da certidão, incluindo o link do documento que você encontrou!!

  • Boa tarde, achei o passaporte do meu bisavô mas não tenho o assento de nascimento do português, alguém pod eme ajudar?


  • @ArielMacedo Olá Ariel como vc encontrou o passaporte? Também estou em busca de um..

  • @ArielMacedo , esse não é o passaporte, é o Registro Nacional de Estrangeiro, feito no Brasil.

    A certidão já foi encontrada, não sei se você viu. https://forum.cidadaniaportuguesa.com/discussion/comment/251060/#Comment_251060

  • @Lucia Nascimento Cavalheiro consegui esse documento pelo Arquivo Nacional

    @Leticialele obrigada, vi sim ❤️

  • @Leticialele, é esse o e-mail mesmo?

    Mandei email 2x pra lá e nada de responderem

    drac.cca@azores.gov.pt

  • @leocarreiro , tente este e-mail: bpar.angra.info@azores.gov.pt

  • @Leticialele ,

    Me responderam e me passaram um telefone onde me orientaram com muita atenção sobre o que devo fazer pra conseguir a certidão, passaram custos e tudo isso. Ela disse que são 2 tipos de certidão, a da cópia integral do registro e da narrativa.

    Teoricamente terei que fazer a transcrição do casamento, retificação em outras certidões, e depois farei o processo de atribuição para neto para o meu pai e meu tio. Considerando tudo isso, quantas e quais certidões devo solicitar que me enviem, por favor?

    Obrigado

  • @leocarreiro , se fizer a transcrição de casamento pelo Consulado de Santos ou do Rio de Janeiro, eles devolvem a certidão.

    Para a retificação, os Cartórios exigem que a cópia seja apostilada em Portugal. E o Cartório devolve os originais.

    Se vai usar em 2 processos, pode pedir 2 certidões, uma para cada um.

  • Obrigado @Leticialele

    Mais 2 perguntas mais

    Essas 2 certidões pros 2 processos devem ser narrativa ou cópia do livro?

    Uma delas eu preciso apostilar e pra fazer a retificação, está claro.

    Se eu for fazer no consulado de Brasília a retificação, sabe se devolvem a certidão?

  • @leocarreiro , no Consulado fazer a transcrição. Não sei se devolvem. Seria bom perguntar antes. Peça as duas certidões narrativas, sendo 1 apostilada em Portugal, para a retificação. Informe ao Arquivo Distrital que precisa de uma certidão digitada (transcrita do livro).

  • Isso @Leticialele , consulado é transcrição, confundi aqui, obrigado

    Então só pra confirmar, desculpe, sou burrinho

    São 2 narrativas, 1 apostilada em Portugal perfeito. E essa certidão digitada (transcrita do livro), seria a terceira?

  • @leocarreiro , a apostilada é que tem que ser digitada, pois é a que será usada para a retificação, e o Ministério Público não aceita a cópia reprográfica, ainda que a letra seja perfeita!! Se você não conseguir a digitada, exigirão "transcrição" juramentada.

  • Oi pessoal e @Leticialele, apenas para avisar q hj falei lá no cartório de Jacutinga e a oficiala me disse q para retificar necessita a certidão por cópia do livro e apoatilada claro, disse que para ela fica melhor. É i cartório que define isso será?

  • @leocarreiro , se ela pediu a cópia do livro, entregue a que ela quer!! Ela tem autonomia para fazer isso. Ela pediu apostilada ou só certificada?

  • @Leticialele apostilada. Peço la mesmo na guarda onde está o batismo certo?

  • @leocarreiro , precisa combinar com o arquivo distrital da Guarda, para eles enviarem para a Procuradoria.

    Mande para o Arquivo Distrital, por email, o requerimento preenchido, cópia da identidade e cópia do vale postal no valor de 10,20 euros, solicitando que enviem junto com a certidão para a Procuradoria da República.

    No endereço de entrega, escreva o da Procuradoria da República.

    Quando fui aos Correios, fiz o vale em nome de P.Roger (Procuradoria da República, abreviada... rsrsrsrs) para o atendente não achar que era pessoa jurídica. Como o endereço é Ru da Escola Politécnica, ele colocou como manutenção de estudante!! rsrsrsrs

  • Oi @Leticialele ,

    Pessoal do arquivo dos açores me respondeu, segue abaixo:

    Com referência à mensagem de e-mail de V. Ex.ª, datada de ontem, 12 jul., e aqui distribuída, para atendimento pelos serviços técnicos desta Divisão de Arquivos – na sequência do anterior atendimento prestado pela Arquivista, Dr.ª Odília Gameiro, através do n/ of.º n.º SE/2021/1287e, de 8 jul. –, encarrega-me a Senhora Chefe de Divisão de esclarecer:

    1.º - qualquer certidão, seja narrativa ou de teor (neste 2º caso, uma cópia integral, autenticada, i. e., uma impressão da cópia digital que já conhece e a partir da qual dirigiu o seu pedido a este Arquivo Regional), só pode ser submetida ao procedimento designado por apostilamento de Haia, pelos próprios detentores, após a terem em seu poder, depois da sua emissão e envio, por parte das entidades– neste caso, portuguesas – que certificam documentos conservados nos seus acervos;

    2.º - sobre questões referentes ao apostilamento de Haia, devem ser sempre consultados, em primeiro lugar, os serviços consulares portugueses da área de residência dos interessados, pois é a esses que compete orientá-los e prestar-lhes esclarecimentos, ou, paralelamente, consultado o sítio web do Ministério Público (de Portugal), acendendo através do seguinte link:

    http://www.ministeriopublico.pt/perguntas-frequentes/servico-apostilas,

    e conjugada essa consulta com a do Regulamento do Serviço de Apostila, que está disponível em

    http://www.ministeriopublico.pt/iframe/regulamento-do-servico-de-apostila;

    3.º - poderá, além disso, procurar informação, também no Portal do IRN-Instituto dos Registos e do Notariado, consultando o que lá consta, especificamente através do seguinte link:

    http://www.irn.mj.pt/sections/cidadaos;

    4.º - verificará, assim, que o apostilamento consiste na autenticação judicial, pelo Ministério Público, de documentos emitidos, neste caso, pelos organismos públicos portugueses, não fazendo, portanto, qualquer sentido que fosse este Arquivo Regional a tratar disso, com relação a um documento aqui produzido, pois transcende inteiramente as suas competências e está para além da sua intervenção; a esta Instituição cabe apenas certificar a existência e conteúdo dos documentos aqui conservados

    5.º - na prática, trata-se da validação judicial da assinatura do responsável pelo serviço emissor da certidão, neste caso, a Senhora Diretora deste Arquivo Regional ou a Senhora Chefe de Divisão de Arquivos, que têm, ambas, as suas assinaturas registadas no Ministério Público, para o efeito;

    6.º - não pode, portanto, este Arquivo Regional servir de intermediário entre os requerentes de certidões e a entidade responsável pelo respetivo apostilamento (no caso presente, a Procuradoria da Comarca dos Açores), pelo que as mesmas terão de ser sempre enviadas aos interessados, devendo estes tratar, por sua conta, de todos e quaisquer procedimentos subsequentes;

    Dessa forma, entendo que eu deveria receber na minha casa e me virar. Aí minha pergunta:

    - Eu poderia receber isso no Brasil e apostilar via consulado? Qual seria o custo disso?

    - se não puder, teria q enviar via DHL? Qual o custo disso?

    - 3 opção: Alguém q vive em Portugal fazer isso por mim. Conhecem alguém que faria? Eu tenho um amigo que mora em Mafra, ele poderia fazer esse apostilamento em Mafra ou Lisboa?

    Obrigado

Entre ou Registre-se para fazer um comentário.