assento

Achei no Arquivo distrital de braga, o registro de passaporte do meu bis avô, com esse dado, pedi ao mesmo uma pesquisa sobre a possível localização do assento dele, o qual em uma semana veio uma mensagem do arquivo que o assento havia sido localizado, pedindo uma transferência de 44.00 euros para mandar para o Brasil,mas não vi se realmente é o assento que procuro, já que me Portugal existem centenas de pessoas com o mesmo nome e sobre nome,até mesmo dos pais,no email recebido consta uma referência, acho que é um código,tentei acessar com o código na página do ADB, para tentar ver o referido assento ,para tirar as dúvidas se é o que procuro, mas não funcionou, talvez esteja fazendo errado, se alguém souber o caminho certo, por favor, me ajude. Abaixo vai o código

N. Ref.ª: 450.30.01 – P1461 – SAI-2021-1351

Obrigado

Comentários

  • @MBraga , dados do bisavô - nome, nome dos pais, data de nascimento

    Esse código é do seu pedido, de 2021!

  • Francisco Duarte Gonçalves

    Filiação

    Antônio Gonçalves

    Maria Rodrigues Duarte

    data de nascimento: 11 abril de 1878

    Panque- Barcelos

    O penúltimo registro de número 2894

  • editado May 2021
  • Infelizmente parece que nos livros que estão online para a Paróquia de Panque, Concelho de Barcelos, há uma lacuna nos próprios livros de batismo. Parece que você deu azar pois o que você busca parece estar nesta lacuna.

    Dei uma olha rápida e os registros pulam de 1859 (na imagem 112) para 1891:

    Então, aparentemente, os assentos de 1878 devem estar num outro livro separado, que ainda não deve estar digitalizado. Assim sendo, você não teria como visualizar o assento em questão de forma antecipada e gratuita. Mas se o ADB disse que achou o assento, o livro certo está lá - apenas ainda não digitalizado, infelizmente. Acontece.

    O ADB funciona de forma diferente da maioria dos ADs portugueses. Não se pede online as cópias dos assentos, mas através de e-mail. Menciono isso pois nos outros ADs é geralmente possível pedir online apenas uma cópia digital não certificada (bem mais barata) para casos onde se quer só ver o registro.

    A forma de pagamento para o ADB também é mais limitada (pelo menos até recentemente quando pedimos algo lá), sem opção de cartão de crédito - o que pode encarecer o custo de cada transferência:

    Opções de pagamento

    1. Vale postal ou cheque (de agência portuguesa, em Portugal) em nome de Universidade do Minho / Arquivo Distrital de Braga enviado para:

    Arquivo Distrital de Braga

    Universidade do Minho

    Largo do Paço

    4704-553 Braga - P

    2. Transferência bancária para a conta

    IBAN: PT50-0033-0000-45404319012-05 (Millennium BCP)

    BIC/SWIFT-BCOMPTPL

    Os custos da transferência são da responsabilidade do utilizador.

    Vejo duas opções:

    • ou já pagar esses 44 euros sem ver o assento para ter o custo de uma só transferência;
    • ou mandar outro email para o ADB dizendo que só quer um arquivo com a imagem do referido assento para verificação, o que pode reduzir o valor cobrado pelo ADB (eles sempre mandam um orçamento para aprovação por email)

    Você tem outras fontes de informação que já comprovam o seu bisavô nascendo de Barcelos (ou especificamente em Panque) por volta dessa data,? A chance de homônimo no mesmo local, data e filiação cai, mesmo o nome sendo comum. Por exemplo, você já tem por outras fontes o nome da esposa e filhos mencionados no passaporte?

    Eu consegui pagar pelo Remessa Online (taxas muito mais baratas que por banco), mas eles pediram antecipadamente uma fatura ("invoice") em meu nome descrevendo os serviços - pelo destinatário ser pessoa jurídica - para aprovar o envio. Pedi isso por email para o ADB e eles me mandaram uma que foi aceita (já o CEPESE, por exemplo, não quis mandar fatura antecipada). Talvez outros conheçam outras formas de pagamento.

  • Prezado Carlos:

    Primeiramente agradeço imensamente, o seu interesse no meu caso, mandei um email para http://pesquisa.adb.uminho.pt/,dando os dados que já foram vistos aqui, pois antes disso, pesquisara muito,até no site dos Mórmons, onde achei a família toda na parte de Genealogia, mandei esses dados para um escritório advocatício, para os mesmos realizaram a pesquisa, Hofstaetter Tramujas e Castelo Branco Advogados, com filial em Poa, passaram 4 meses quando recebi esse email deles: Saliento que a mesma não foi feita pela nossa equipe, pois os documentos estão restritos para nossa verificação, sendo que somente os funcionários do arquivo possuem acesso para a realização da busca.Com essas informações, o órgão português teve êxito na localização do registro.Esclareço que chegamos à conclusão de que o nascimento dele teria ocorrido em Panque/Pangue, Barcelos, pois nas nossas verificações preliminares esse local constou no registro de estrangeiro de uma possível irmã do Sr. Francisco (cuja filiação é a mesma) e por conter esse dado no registro de passaporte do mesmo, conforme documentos anexos. Dessa forma, é possível que o assento localizado pelo órgão português pertença ao seu ascendente português, uma vez que o registro foi localizado com as informações condizentes.Todavia, como não tivemos acesso ao registro, não podemos afirmar, pelo que aconselhamos que, antes de iniciar o processo, seja solicitado o documento ao arquivo.

    Como cobram 80:00 euros pelo assento, resolvi eu mesmo pesquisar mais um pouco,foi quando escrevi para o ADB ,pssado uma semana recebi um email deles N. Ref.ª: 450.30.01 – P1461 – SAI-2021-1351

    Exmo. Senhor

    A fim de lhe ser remetida a certidão de batismo/nascimento pretendida, para Portugal e faturação com NIF, deverá enviar-nos o montante de €

    1 Certidão paroquial€ 20,00

    Busca € 20,00

    Portes por correio registado € 4,00

    A fim de lhe ser remetida a certidão de batismo/nascimento pretendida, para o Brasil e faturação com CPF ou outro estrangeiro, deverá enviar-nos o montante de € 44,00, conforme se discrimina a seguir:

    Opções de pagamento

    1. Vale postal ou cheque (de agência portuguesa, em Portugal) em nome de Universidade do Minho / Arquivo Distrital de Braga enviado para:

    Arquivo Distrital de Braga

    Universidade do Minho

    Largo do Paço

    4704-553 Braga - P

    2. Transferência bancária para a conta:

    IBAN: PT50-0033-0000-45404319012-05 (Millennium BCP)

    BIC/SWIFT-BCOMPTPL

    Os custos da transferência são da responsabilidade do utilizador.

    Pelo teor da mensagem levo a crer que lograram exito o pessoal da ADB.

    Como pode ver não são 80:00 cobrados pela tramujas advogados, que, além disso, nem certeza tem.


    Desculpe pela longa explanação, está parecendo a carta testamento de Getúlio Vargas , é que para mim ( e para todos aqui participantes desse site) o assunto é da maior importância.

    Atenciosamente,

    Marco Gonçalves

  • O meu bisavô no antepenúltimo nome: FRANCISCO DUARTE GONÇALVES

  • gstabilegstabile Member
    editado May 2021

    @Mbraga1 Neste caso peça direto pelo Arquivo Distrital, além de você ter certeza que é o documento certo e que ele vai chegar na sua casa, você vai economizar uns 40 euros que provavelmente iriam para o bolso do advogado. Infelizmente ou ele está tentando se aproveitar da situação ou ele está cobrando 20 euros por ter feito o pedido para o Arquivo, sendo que qualquer pessoa pode fazer esse pedido em menos de 5 minutos.

    Aliás, o Arquivo não iria mandar um orçamento se não tivessem certeza que o registro é o que você está procurando, eles iriam mandar a folha do livro para você confirmar.

  • Boa tarde gstabile, muito obrigado pela gentileza em ajudar na minha pesquisa, certamente vou fazer o pedido na segunda-feira, assim que fizer a transferência dos 44,00 euros , pois sem mandar o comprovante , o arquivo não processa o pedido.

  • Prezados senhores(as) do Fórum:

    Não que isso importe, já que achei o assento do meu bisavô, apenas como curiosidade, como um imigrante chegou em Porto alegre em 1896 e casou em 1901,pode vir no vapor Arlanza, vapor esse Lançado ao mar: 23/11/1911na cidade de Belfast? Ou seja, meu bisavô chegou 15 anos antes da viagem inaugural, ou minha bisavó esperou esse tempo todo na igreja, pois casaram em 1901. Obrigado.


  • @Mbraga1 , não seria um homônimo?

  • Sobre ser homônimo: como no passaporte de 1912 consta que a esposa de Francisco é Alice Gomes Silveira (sua bisavó?) e que o casal tem dois filhos chamados Antonio e Alvaro (seu avô ou irmãos dele?), você não teria dados para confirmar se é a mesma pessoa?

    Sobre o navio: também notei essa discrepância de datas. Pensei em 2 possibilidades: essa lista de 1896 ser uma transcrição feita em data posterior; toda transcrição mais sujeita a erros. Podem ter confundido o nome do vapor. A outra: ter havido navios anteriores com o mesmo nome. Pois a mesma companhia já fazia essa rota no século XIX.

    Caso interesse: o assento da (provável?) irmã Francisca, nascida em 1887 está aqui (é o numero 5 na imagem 31):

    Você deve achar os assentos dos outros possíveis irmãos Antonio (1888), Manuel (1889) e José (1890) listados no FamilySearch folheando esse livro acima. Esse livro de Panque cobre 1880-1891, então pode haver mais irmãos de Francisco antes dessas datas também. Achei um irmão José que nasceu em 1880, por exemplo, mas não olhei o livro todo, pode haver mais entre 1880 e 1887. Muitas vezes lavradores tinham um filho a cada 15-18 meses mais ou menos... Com esses assentos todos, pode ter uma boa ideia antecipada do conteúdo do assento de Francisco em 1878. Essa freguesia é pequena, são poucos assentos lavrados por ano. Ou pode querer a informação caso tenha interesse na pesquisa genealógica da família.

    Você deu azar que justamente os assentos de batismos em Panque entre 1859 e 1879 não estão disponíveis para consulta gratuita online.

  • Prezado Carlos,

    Muito obrigado pela gentileza e, porque não dizer, do trabalho que teve em realizar a pesquisa, como o Francisco era o primogênito 1878,esse livro realmente está indisponível on-line,só me resta pagar a taxa, e torcer pelo melhor, quanto ao vapor Arlanza, acho compreendi o que aconteceu (pelo menos é a mais plausível) o francisco esteve em Portugal com toda a família, esposa e filhos,e voltou ao Brasil por Montevidéu, talvez seja isso que o registro da lista de passageiros se refira, embora não encontrei o nome da esposa junto, o registro na página dos Mórmons é uma coisa, a foto da lista de passageiros é outra,eu encontrei no ADB duas menções a essa viajem de 1912, uma errada que até me confundi-o,e depois que entrei em contato com eles pedindo o assento, reformularam o registro. a baixo vai os dois registros para sua apreciação.

    Atenciosamente,

    Marco Gonçalves

    Esse é o errado.

    Esse é o certo.

    PS: Consta até um endereço na lista de passageiros,Rua 25 de agosto,668 Ramada, Portugal, de que era não faço a mínima ideia, pois o meu vô falava muito da quinta que eles tinham em Barcelos.



  • editado May 2021

    Eu havia notado os 2 registros de passaporte (apareceu quando busquei pelo infogestnet.com). Deve ter sido antes de a correção ser feita.

    É que existe essa freguesia de Mondim de Basto (em Vila Real), com o orago São Cristovão. Devem ter pensado ser essa quando fizeram aquela ficha, pois no passaporte de 1912 fala em "Mondim".

    Só que no fim, como você disse, a certa era a freguesia que se chamava Panque e Mondim. Até os arquivistas erram com essa coisa de nomes repetidos de freguesias. Que bom que você descobriu logo que era Panque (em Braga).

    Nessa primeira viagem da imagem, ele aparece com 21 anos e solteiro. Talvez esse endereço em Lisboa fosse onde passou um tempo antes de embarcar no navio; pode ter trabalhado lá; várias hipóteses. Já reparei que os relatos de antepassados se tornam mais confusos com o tempo (e muitas vezes "sanitizados"), deixando de lado alguns detalhes cruciais (era a versão do instagram na época, rs). Se essa imagem da listagem não estiver cheia de erros de transcrição, ele pode ter vido sozinho anda solteiro, e depois voltado e casado em Portugal.

    Eu pessoalmente tento descobrir quais os fatos "escondidos" atrás da frieza dos documentos, se não fica monótono só folhear páginas de livros na busca de cidadania. Já descobri cada coisa nos vários ramos da família: que alguns sobrenomes foram acrescentados em momentos diferentes ao longo das gerações - era o lugarejo de onde vinham; filhos legitimados só depois de os pais casarem; já até achei um casal que casou 2 vezes na mesma paróquia, com 2 anos de diferença - deve ter tido algum "impedimento" a posteriori para o primeiro casamento e tiveram que casar de novo; e por aí vai.

    E costumes que não conhecia. Nos assentos de óbito de um ramo de lavradores humildes em um lugarejo, comecei a notar expressões como "ofertou a galinha". Depois vi que vários óbitos tinham ofertas de galinha, frango, vinho, azeite etc. Talvez fosse a forma de pagamento para quem não tinha dinheiro para pagar as custas, talvez fosse uma doação por costume; não sei com certeza ainda.

  • Prezado Carlos:

    Boa noite, concordo com o senhor, logo que eles da ADB, descobriram o erro, acertaram o local, quanto a idade dele, os Mórmons erraram novamente, tanto que diz "Ano de nascimento (estimado): 1875" que, na verdade, ele nasceu em 1878,tanto que quando ele estava voltando de Portugal em 1912 para o Brasil, consta a idade dele 34 ano, então se não me falta a memória,1912-34=1878, casou aqui em Porto Alegre em 1901 aos 23 anos,1901-23=1878 e finalmente ,faleceu na Beneficência portuguesa na condição de cidadão Português em 1934 aos 56 anos,por tanto 1934-56=1878 então ele tinha 18 anos quando fez a primeira viagem para o Brasil, como o senhor pode ver ,o site dos Mórmons, misturou os dados de duas viagens distintas, fazendo delas uma única .por isso essa confusão, Amanhã vou fazer a transferência para a ADB, e cruzar os dedos por vinte dias, quanto a descobrir mais pessoas da família ,tens toda a rzão ,foi o que aconteceu quando abri a página de Genealogia dos Mórmons como o senhor mesmo pode constatar nesse link https://www.familysearch.org/ark:/61903/2:2:3WT2-P27#. Bem obrigado novamente pelo apoio a mim dispensado, gosto muito de ler os seus comentários, com muito fundamentos.

    Atenciosamente,

    Marco B. Gonçalves

  • Boa sorte!

    Caso tenha interesse, aí nos comentários acima está o "caminho das pedras" para atualizar e incluir os outros irmãos de Francisco (mencionados nos comentários anteriores) no FamilySearch - que é basicamente um site colaborativo, onde as árvores são construídas pelos usuários, aos poucos.

    Acho que a documentação original dessas viagens foi que levou a esses erros de datas, pois ali na imagem da listagem de navio consta Francisco com 21 anos e solteiro. Se é de uma viagem de 1896, então se concluiu (erroneamente) que Francisco teria nascido em 1875. Se as fontes "originais" tem erros, eles se propagam e dificultam as pesquisas.

    Duas possibilidades que vejo: a já mencionada de erro na elaboração (ou transcrição) dos dados da lista de passageiros.

    Ou Francisco pode ter "declarado" uma outra idade (21, quando tinha 18). Poderia ser menor de idade ainda com 18; não sei com certeza a legislação da época em Portugal e se isso causaria problemas - como necessidade de autorização paterna para a viagem. Mesmo aqui no Brasil, até ao menos o início dos anos 1980, era necessário isso para obter passaporte até os 21 anos; entre 18 e 21 havia uma maioridade "relativa" - se necessitava de autorização para casar também. Essa é a parte das "descobertas" das histórias familiares.

    Se tiver curiosidade, e data exata desse navio em 1896, talvez seja possível achar o passaporte para essa primeira viagem também. Não eram emitidos muito tempo antes da viagem, já vi muitos com validade só 90 dias, outros 180 dias. Mas, como nessa viagem existe esse endereço de Lisboa, o passaporte pode ter sido emitido lá. E a busca no distrito de Lisboa é bem mais difícil e trabalhosa que em Braga (mas possível, se sabendo as datas de saída e/ou chegada dos navios):

    https://cadevovo.wordpress.com/passaportes/passaportes-lisboa/

  • Prezado Sr, Carlos, boa tarde;

    Primeiramente, peço imensas desculpas, por escolher uma palavra que não faz jus aos imensos esclarecimentos, que o Sr. tem prestado a minha pesquisa, realmente concordo com o Sr. em número e grau, quanto a ele poder ter mentido quanto a idade,um dado interessante,na lista de passageiros do vapor Arlanza, diz lavrador,e no ADB, diz comerciante, e no atestado de óbito dele conste funcionário público, de onde ninguém sabe, e quem poderia saber, não se encontra mais entre nós (em tese). Vou dar uma pesquisada no link que o Sr. gentilmente enviou, qualquer novidade, lhe informo. Obrigado,

    Atenciosamente,

    Marco B. Gonçalves

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