Início do processo de atribuição para netos e dúvidas
Olá, pessoal
Sou novo aqui no fórum, apesar de já ter lido muitas threads e sempre acompanhar. Pretendo dar entrada no processo de atribuição de cidadania de minha avó em breve. Por isso, vou descrever para vocês minha checklist de documentos, e vou compartilhar algumas dúvidas que têm surgido.
António (português) e Ida (brasileira, filha de italianos) - avós da minha avó
Certidão de nascimento do Antônio (1901, a obtive nos Arquivos da UC, em Portugal).
Certidão de casamento no Brasil (1922) em inteiro teor, por cópia reprográfica e transcrita (fico em dúvida se preciso apostilar ambas, e essa dúvida se mantém para os casos seguintes).
Por causa do registro de nascimento da Valentina (a seguir), creio que sou obrigado a transcrever o casamento e o óbito de ambos em Portugal.
Valentina (brasileira, filha de português) e Josué Silva (brasileiro, filho de português) - pais da minha avó
Certidão de nascimento da Valentina (1931), em inteiro teor, por cópia reprográfica e transcrita.
Sobre a Valentina, há 2 questões: primeiro, ela foi registrada por um terceiro, amigo do casal. Nesse caso, somente a transcrição do casamento de seus pais pode estabelecer a paternidade do António em relação à ela, correto? Segundo, há um erro da idade da mãe da Valentina (Ida) em seu registro de nascimento. Ao invés de constar 26 anos, a idade correta, consta 29. Devo corrigir esse problema antes de dar início no processo?
Certidão de casamento no Brasil (1953) em inteiro teor, por cópia reprográfica e transcrita.
Cândida (brasileira, filha de brasileiros) - minha avó
Certidão de nascimento (1954), em inteiro teor, por cópia reprográfica e transcrita
Cópia do RG autenticada, apostilada
Formulário 1-D com assinatura com firma reconhecida por autenticidade, apostilada
Pagamento da taxa
Dúvidas mais gerais:
1) A Cândida foi casada duas vezes, na primeira se divorciou e na segunda, ficou viúva. Isso não influencia no pedido de cidadania dela, correto? Mas depois quando eu for eventualmente solicitar a minha e de meu pai, terei que transcrever os respectivos matrimônios e óbitos? Ou seja, devo enviar as certidões de casamento/divórcio dela já ou espero, se der certo, ela ser registrada na Conservatória?
2) Eu poderia também tentar a cidadania pelo lado do Josué, e teoricamente isso facilitaria o processo porque ele consta como declarante do nascimento da Cândida... Porém não sei se consigo achar os registros do pai dele, português (nascido provavelmente em 1889), e podem surgir outros desencontros em relação aos declarantes no processo.
Peço desculpas pelo post enorme, mas quis abordar as coisas da forma mais completa possível, com suas especificidades, pra que quem mais tiver algum caso parecido também possa se orientar!
Como bônus, vou deixar aqui o registro de batismo do António, para quem gostar de paleografia. rs Consegui decifrar a maior parte, exceto os nomes de freguesias/concelhos e outras pessoas citadas além dos pais e avós dele. https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:33S7-9T99-H5R?from=lynx1UIV8&treeref=LY9D-BXW&i=47
Comentários
Ih, e ainda esqueci de uma coisa: tenho dúvida sobre a necessidade de transcrição do nascimento, casamento e óbito da Valentina... Mas imagino que não seja necessário, já que ela nunca obteve cidadania portuguesa em vida.