pai não é o declarante e pais não eram casados, tenho chance?

Estou para dar entrada na cidadania de minha avó por atribuição. Seu pai era Português e inclusive já possuo seu documento de nascimento.
O problema surge na certidão de nascimento da minha avó, onde o pai (português) não é o declarante, e seus pais não eram casados. Ela também não foi batizada quando era criança.

Minha pergunta: enviando uma declaração justificando a situação do registro de nascimento e o comprovante de matrícula escolar da minha avó (de quando ela tinha 15 anos), onde o pai (português) é quem pede a matricula e assina, é possível que o consulado ou a CRC entenda que ela foi reconhecida como filha? Posso ter alguma esperança?

Comentários

  • @riquezapatri quando tempo depois do nascimento foi feito o registro do nascimento dela?
  • @Daniel Henriques é uma história complicada. O registro original, onde o pai declarou a paternidade, foi perdido e ninguém sabe onde este foi feito. Já procurei no arquivo nacional porém os anos do nascimento dela estão . Antes de se casar, aos 18 anos, ela mesma fez uma nova certidão, ela foi a declarante.
  • Ok, se achasse esse registro e tivesse sido antes de 1 ano a lei portuguesa determina que os pais são os que estiverem na certidão. Já li pessoas relatando que matrícula escolar assinada pelo português é um comprovante de reconhecimento de filiação aceito no consulado (inclusive pedido como comprovação em casos parecidos com o seu). Vamos ver se alguém com mais experiência no assunto pode te dar uma orientação mais precisa de como proceder no processo.
  • @Daniel Henriques Espero que apareça alguém com alguma história parecida então :)
    A intensão é enviar direto para a CRC do Porto. Junto ao pedido dela também vai o de seu irmão, que possui o pai declarante na certidão de nascimento (ele tinha 14 anos nesse registro). Na certidão de óbito do português está assinalado que deixou dois filhos, não sei se isso ajudaria.
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