Sobrenome abandonado no Brasil
Boa tarde. Uma dúvida: no caso do sobrenome da família em Portugal ser Pires Bicho. Quando vieram para o Brasil abandonaram o sobrenome Bicho. O avô português que foi registrado no nome do pai que assinava bicho, no Brasil sempre indicou somente o Pires. Tem algo a ser feito? Retificações?
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Comentários
@Gisapoli , como é o caso concreto? Ou seja, seu avô casou onde (Brasil ou Portugal) e, ao casar, que nome utilizou? E no batismo/nascimento dele está apenas o primeiro nome, ou o nome completo da criança?
A pergunta é porque no batismo/nascimento em Portugal, antigamente, não havia sobrenome da criança. O registro era algo como "batizei uma criança do sexo masculino a quem dei o nome de FULANO, (...) filho legítimo de CICRANO DE TAL e BELTRANA DAQUILO OUTRO". Desta forma, a criança NÃO tinha sobrenome ao nascer, e o nome completo só viria a ser "fixado" no momento do casamento (ou, se ela não casasse, até mesmo do óbito). Por exemplo, não é incomum encontrar pessoas que, ao casar, recebem o sobrenome da mãe, ou uma mistura de mãe e pai, ou até mesmo do avô. Se ele foi batizado/registrado apenas com o primeiro nome, não há qualquer problema em não ter assumido o sobrenome completo do pai no casamento e demais documentos, desde que o nome dos pais esteja correto e de que haja consistência no nome dele entre os documentos.
Então @andrelas , ele casou no brasil com brasileira, onde declarou seu nome como José pires. Aí declarou no casamento o nome do pai dele era manuel pires, sendo que no nascimento dele em portugal o nome do pai dele consta manuel bicho (não consta o pires), porém o nome do avô nesse batizado em Portugal consta o sobrenome pires bicho. Depois esse “bicho” não foi mais citado. Ficamos sabendo do bicho a pouco tempo.
@Gisapoli, na verdade, então, não é só no sobrenome dele que há a divergência, mas também do próprio pai. Esses casos são bem mais abstraos e dependem muito do conservador.
Minha sugestão é que você coloque aqui o nascimento e o casamento ou, se não quiser colocar os documentos, ao menos os seguintes dados:
Nascimento: nome da criança, nomes dos pais, nomes dos avós, data do nascimento, freguesia/concelho/distrito
Casamento: nome do noivo, nomes dos pais do noivo, local de nascimento do noivo (se houver), data de nascimento ou idade do noivo (se houver)
Nascimento do filho (seu pai ou sua mãe, não sei): nome do pai, nomes dos avós, local de nascimento do pai (se houver), idade do pai (se houver)
Com isso fica mais fácil pro pessoal opinar. Quanto mais dados baterem, menor a possibilidade de se tratar de um homônimo, e menor o risco de o conservador encrencar. Há ainda a raridade ou não do nome... Um Joaquim filho de José tem uma probabilidade muito maior de ter um homônimo do que dois nomes altamente incomuns... Adianto, de qualquer forma, que certeza não será possível ter, pois depende literalmente do entendimento do conservador,