As transcrições de casamento e óbito serão necessárias no meu caso?

Cumprimentos.

Estou no processo de coleta de todos os documentos necessários para dar entrada no pedido de nacionalidade para a minha avó e a minha tia-avó, ambas netas de português, que morreu em 1941, para podermos eu e o meu primo dar entrada no processo quando elas obtiverem a delas. Com os assentos de batismo/nascimento e outros documentos para este processo em si, não há problemas, pois segui as orientações do fórum e as informações disponibilizadas pelo governo de Portugal.

O avô delas (i.e., meu tetravô) veio para o Brasil ainda pequeno e se casou por aqui; não sei se o seu estado civil foi atualizado em Portugal, muito menos o óbito, mas presumo que não. Se for esse o caso, quão provável é que seja necessário transcrever tanto o casamento quanto o óbito? Tenho a dúvida porque, por mais irônico que pareça, creio que terei dificuldades de localizar o assento de nascimento da esposa dele, necessário para a transcrição, dado que ela nasceu numa cidade do interior do estado, apesar de ter sido facílimo de achar o assento de batismo dele.

Em paralelo, já pedi duas certidões do assento de batismo a mais para dar entrada nessas duas transcrições e estou à espera do resultado da busca no cartório pelos documentos da esposa.

Comentários

  • @facundovl

    O óbito não é relevante.

    Sobre transcrição de casamento repsponda por favor às seguintes perguntas:

    • Quem consta como declarante na certidão de nascimento do filho do português?
    • Quanto tempo após o nascimento o filho do português foi registrado?
    • No Brasil o português se casou com outra portuguesa ou a esposa era brasileira ou de outra nacionalidade?
  • @ecoutinho

    O pai, português.

    Um dia.

    Brasileira.

  • @facundovl

    Nesse caso a transcrição do casamento costuma ser dispensada. Sempre há o risco de o conservador pedir assim mesmo, mas a probabilidade é baixa.

  • @ecoutinho

    Bem, torçamos que esse seja o caso… Obrigado.

  • Prezado @ecoutinho, trago-lhe atualizações: a esposa do português não era da mesma cidade que a filha (descobri quando achei o batismo da mãe, esposa do português).

    A esposa do português nasceu em 1884. Era presumidamente indígena. É pouco provável haver um assento de nascimento seu no cartório.

    Tenho a certidão de óbito dela.

    Do casamento do português com ela, só há um processo judicial de 1903 num museu de imigração do estado pedindo dispensa de documentos (o juiz acatou).


    Assim, recomendaria que fizesse um registro tardio do casamento (o cartório insiste que não há livros de 1903) e enviasse o batismo dela?

  • @facundovl

    Assim, recomendaria que fizesse um registro tardio do casamento (o cartório insiste que não há livros de 1903) e enviasse o batismo dela?

    Como disse anteriormente: a transcrição do casamento provavelmente não será pedida. Eu não perderia tempo com ela fazendo um registro tardio (que dificilmente será aceito).

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