Como encontrar o assento de Batismo de meu bisavô

Nome: Augusto Piña Ferreira

data de Nascimento: entre 1855 e 1863

Freguesia: Matela

Concelho: Vimioso

Distrito: Bragança

Nome do pai: Antonio Glorioso de Piña

Nome da mãe: Antônia Barros de Piña Ferreira


muito obrigado pela ajuda

Comentários

  • @bpaprado , os livros de Matela estão aqui:

    https://tombo.pt/f/vms08

    Entretanto, há um hiato nos batismos entre os anos de 1749 e 1859. Como você deu como faixa provável de1855 a 1863, olhei os livros desta faixa que estão lá e fui até um ano adiante:

    • Registo de baptismos 1860-01-01 – 1860-12-31 ADBGC  
    • Registo de baptismos 1861-01-01 – 1861-12-31 ADBGC  
    • Registo de baptismos 1862-01-01 – 1862-12-31 ADBGC  
    • Registo de baptismos 1863-01-01 – 1863-12-31 ADBGC  
    • Registo de baptismos 1864-01-01 – 1864-12-31 ADBGC  

    Infelizmente não encontrei o Augusto nestes livros.

    Imagino que a fonte para a faixa de anos que você forneceu seja o óbito anexado nesta árvore do Familysearch, correto?

    https://www.familysearch.org/pt/tree/pedigree/landscape/KDQP-SD7

    Note que certidões de óbito são os documentos menos confiáveis dentre todos os documentos genealógicos, uma vez que quem dá as informações não é a pessoa (obviamente) e muitas vezes é alguém que simplesmente não sabe as informações e "chuta". Outro detalhe é que o Antonio, pai do Augusto, aparece como tendo nascido na Paraíba nessa árvore mas, considerando que encontrei o que parecem ser os nascimentos de vários netos dele em Portugal, isso deve estar errado:

    https://www.familysearch.org/pt/search/record/results?count=20&q.givenName=Antonio%20&q.surname=Glorioso%20de%20pina

    Você tem alguma outra informação ou documento do casamento, por exemplo? Em que ano foi, se nele tem a idade, etc? Na árvore acima diz que teria sido em 1888, mas não há documento comprovando. Poste qualquer outra informação que tenha para ver se eu ou um outro colega conseguimos encontrar mais alguma coisa.

  • @bpaprado @andrelas @AlanNogueira

    O Augusto do passaporte é possivelmente esse aqui. Do lugar de Matela, uma subdivisão da freguesia de Antas, concelho de Penalva do Castelo:

    https://digitarq.arquivos.pt/fileViewer/4c5483cb8cab481583231e9d6ecf7c42?isRepresentation=false&selectedFile=54731582&fileType=IMAGE

    Esse Augusto casa no mesmo lugar em 1882:

    https://digitarq.arquivos.pt/fileViewer/b667fe877bdc45d2ab0eb1401a21c441?isRepresentation=false&selectedFile=54731820&fileType=IMAGE

    Mas o nome dos pais aparece como "Glorioso Antonio" e "Antonia da Costa", como no batismo dos irmãos já achados. Nenhum traço de "Ferreira" nos nomes dos avós.

    Pode ser um homônimo só

    Como mencionado, acho que seria importante achar o casamento dele e o nascimento de filhos (para poder confirmar os nomes dos pais dele em várias fontes)

    @andrelas Esse erro de aparecer "Paraíba" no lugar de PT no FS é recorrente. Não sei por que razão a indexação faz isso. Muitas vezes a informação é copiada sem verificar.

  • @bpaprado @andrelas @CarlosASP

    Acredito que o registro que o Carlos encontrou seja mesmo o dele!

    No FS https://www.familysearch.org/pt/tree/pedigree/landscape/KDQP-SD7 consta a anotação de que seria natural de “Matela, Traz os Montes” com base nas anotações de uma neta:

    Pode ser que tenham confundido as duas localidades chamadas Matela (a de Vimoso e a de Penalva do Castelo). A data tbm está bem próxima. O passaporte acredito que “amarre” melhor essa informação.

    Convém investigar o outro sobrenome, talvez buscar o batismo da mãe e do pai para ver os nomes dos avós se tem o Ferreira em algum deles.

  • NairolasaiNairolasai Member
    editado August 16

    @AlanNogueira @CarlosASP

    A árvore portuguesa do Augusto Pina https://www.familysearch.org/pt/tree/pedigree/landscape/PQX4-BW1 menciona um filho Justino nascido em 1887. Na árvore no Brasil é mencionado o casamento em 1888. Seria esperado em intervalo de tempo maior, mas poderia ter acontecido.......

    No registo de nascimento da esposa dele, Luiza Nunes, não existe nenhuma averbação de falecimento, o que poderia indicar se o Augusto Pina ficou viúvo. https://digitarq.arquivos.pt/fileViewer/4c5483cb8cab481583231e9d6ecf7c42?isRepresentation=false&selectedFile=54731572&fileType=IMAGE

  • Talvez seja homônimo, meu bisavô teve 2 filhos com minha bisavó Babette, João Henrique (1894) e minha avó Maria (1897). Minha bisavó era viúva e veio para o Brasil em meados de 1891 e conheceu Augusto no Brasil.


    muito obrigado por seu apoio @Nairolasai

  • @AlanNogueira @andrelas @CarlosASP

    Eu devo ter me equivocado de Concelho, minha tia informou que é de Matela, não citou Vimioso, eu que encontrei Matela em Vimioso.

    Eu estou muito grato a vocês pelo interesse e esforço em me ajudar. Deus os abençoe

  • @AlanNogueira

    O Augusto Piña Ferreira era carpinteiro, isso a família confirma. Em qual fonte você encontrou essa tabela com registro ID141322 que informa ele ser carpinteiro?

  • @AlanNogueira , como posso localizar o passaporte português do Augusto Piña Ferreira?

  • editado August 16

    @bpaprado

    Ter tido filhos em 1894 com Babete no Brasil não “apaga” o fato de ter se casado com outra anteriormente em Portugal e ter tido filhos por lá. Ele embarcou como “casado”, o que aconteceu depois não se sabe, mas pode-se especular que a primeira esposa tenha falecido ou talvez tenha constituído uma nova família no Brasil. Mesma profissão, mesma Matela, pai “Glorioso” (nome pouco comum), idade 32 anos no embarque coincide com casamento logo ao chegar no Brasil em 1888 (1856-batismo+32anos)

    Nao creio que seja um homônimo, apesar das pequenas variações nos nomes/sobrenomes o conjunto da obra aponta a que seja ele mesmo, na minha opinião.

    @CarlosASP

    Sobre o sobrenome Ferreira me ajuda a tentar decifrar por favor. O batismo do filho Justino, com a esposa Luísa em Portugal, que você encontrou, menciona (acho que como avo materno) um tal Francisco da Costa Ferreira(?) .


  • andrelasandrelas Beta
    editado August 17

    @bpaprado , apesar de serem nomes menos comuns, seria importante separarmos fatos documentais (documentos de família que você possui em mãos), história oral (coisas que parentes mais velhos contaram pra você) e suposições (conclusões a partir desses fatos). Isso permitirá que tenhamos uma noção melhor do que pode ou não ser coincidência apenas.

    Perguntas:

    • Que documentos de família você possui (já possuía antes, não achou na Internet) que citem seu bisavô Augusto ou os pais dele? Serve nascimento de neto, de filho, casamento de filho ou dele, óbitos, etc. Poderia postar aqui (escaneado ou como foto com bom foco e resolução para permitir leitura de manuscritos)?
    • Que informações orais você recebeu e qual o nível de certeza destas informações? História oral é importante em pesquisa genealógica, mas muitas vezes contém imprecisões, já que são fatos antigos e que às vezes já são informações repassadas de terceiros. Por exemplo, "minha tia, neta do Augusto, me disse que sua mãe falou que o Augusto...", etc, etc
    • As informações que constam no Familysearch, em especial o "Matelas, Tras-os-Montes", foram colocadas por alguém da sua família ou já estavam lá? Sabe de onde foram tiradas?

    Com essas informações conseguimos organizar melhor o que já foi descoberto pelo @AlanNogueira , @CarlosASP e @Nairolasai e, talvez, ter uma maior convicção de onde procurar.

    Por exemplo, como já foi dito existem duas freguesias de nome Matelas, uma em Vimioso (que é em Tras-os-Montes) e outra em Penalva do Castelo (que NÃO é em Tras-os Montes, mas na Beira - mais especificamente Beira Alta):


    Se a informação que a Matelas dele é em Tras-os-Montes for confiável (documental), podemos descartar os documentos de Penalva. Se for uma suposição (que, pelo que você comentou, creio que seja o caso), podemos expandir a busca.

    Você tem uma vantagem, que é o nome relativamente incomum, mas como não encontramos nada conclusivo isso vai ajudar ao menos a eliminar o que não for corroborado por documentos.

  • @bpaprado

    Reforço os pontos do @andrelas para poder evoluir se se trata da pessoa certa ou de homônimos.

    Imagino que esteja nessa busca para fazer a nacionalidade PT de algum neto/a vivo de Augusto (e filho de Maria).

    Nesse processo, será essencial ter a certidão de nascimento de Maria. Já tem isso? Se não tem, tente obter logo, pois pode ajudar muito na busca pelo Augusto em PT. Essa certidão trará mais dados sobre os seus pais e avós (ou seja, os pais de Augusto).

    Pois, caso esteja se baseando apenas na informação do óbito de Augusto, elas podem não ser muito confiáveis. Óbitos são notórios por terem erros nos dados.

    Sobre o passaporte do Augusto de "Antas". Tem dois jeitos: um é tentar adivinhar que ano ele teria sido emitido e depois buscar no braço nos livros de registro de passaporte. Muita vezes dá um trabalho gigantesco, pois a maioria não está indexada.

    A indexação que existe (para alguns passaportes) foi feita pelo CEPESE, de onde o colega tirou a imagem. Essa parte é grátis. Se quiser saber a data, número etc, tem que pagar ao CEPESE para eles liberarem os dados. Com isso, se acha em minutos nos livros de passaportes mencionados. Se quiser seguir a via paga:

    https://www.remessas.cepese.pt/remessas/mod/itsdatabase/view.php?id=10

    @AlanNogueira Na imagem que postou, não acho que seja "Ferreira". Me parece que tem uma letra "D" no meio. Porém, mais conclusivo é que essa parte do batismo de Justino está entre parentêses e riscada. O padre colocou alguma informação errada (provavelmente de outro batismo) e essa foi a forma de supressão. Além disso, se fosse do lado materno de Luiza, não teria impacto nos sobrenomes de Augusto e filhos com outra esposa.

    Tem um registo em PT que me intriga. Me parece ser de mais um filho de Augusto de Pina e Luiza. Com os erros de indexação do FS, não dá para ter certeza se é mesmo de 1908 - e não dá para conferir pois os livros de Antas não estão online para essa data. Mas há vários nomes citados que reforçam ser de um filho do Augusto (o de Antas).

    A esposa aparentemente está como "Luiza Andrade" - mas no batismo de Luiza achado por @Nairolasai , ela aparece como filha natural de Maria joaquina e depois vem: "(e dizem de Antonio de Andrade solteiro do mesmo lugar"). Achei interessante como o padre deu um jeito de colocar o nome do pai, mesmo ele não reconhecendo a criança!

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:6XT7-NLDD?lang=pt

  • @AlanNogueira @andrelas @CarlosASP @Nairolasai

    Quanto a Vó Maria, há alguma forma de saber se o nascimento dela foi registrado no Consulado? Eles moravam em São Paulo, na Vila Mariana.

    Muito obrigado, seus achados e orientações foram muito importantes para minha família, muito obrigado

  • @bpaprado pada expandir a busca sugiro que responda as perguntas feitas pelos colegas nos posts acima, essas informações são importantes para ajudá-la a definir se estamos mesmo diante do registro certo ou de homônimo.

    @CarlosASP obrigado realmente parece que tem um “d”, talvez esteja escrito “Fernandes” mas de fato se for por parte materna não faria sentido ele usar esse apelido. Muito interessante a anotação do padre no batismo, nunca tinha visto colocarem a suspeita da paternidade no assento!

  • @CarlosASP @AlanNogueira, muito interessante o padre rebelde. 😂 Eu vi uma vez há muitos anos um caso de um padre que nomeou outro padre como o pai da criança (abertamente) no registro. É mais comum é vermos o pai entrar como padrinho no caso de "filhos naturais" (é raro, mas é mais comum do que o padre chutar o balde como nesse caso). 😊

  • @andrelas @CarlosASP @AlanNogueira @Nairolasai

    Tenho somente 4 documentos, a certidão de óbito do bisavô Augusto Piña Ferreira, que contém o nome dos pais e não menciona a viúva Babette Wetter.

    A certidão de casamento de minha avó, que informa nome Maria Pina Ferreira, 18 a, sem citar a data de nascimento. Neste, a grafia do nome de Babette está errada.

    Foto de santinho por ocasião da morte de minha Bisavó.

    Encontrei na Family Search o assento de Batismo na igreja da Sé, em São Paulo, de João Henrique, filho de Augusto Piña Ferreira e Babette Piña Pereira.

    Certidão de casamento de Ida Wetter, alemã, com Manoel Athayde, em 1915, em Curitiba encontrada no FS. Cita a Ida, que é filha de Babette, como se fosse filha legítima de Augusto Piña Ferreira.

    Informações orais

    • Origem em Matela, de Trás-os Montes (Neta já falecida deixou escritos) e eu os coloquei no FS
    • Ofício de marceneiro, informação de meu falecido pai aos meus irmãos
    • Bisavó Babette era alemã, casou-se jovem na Alemanha, teve filha Ida Wetter na Alemanha em 1899. Ficou viúva aos 20 anos e foi chamada pelo irmão João Wetter, jornalista, que havia emigrado para o Brasil devido a perseguição política.

    Solicitei o passaporte português do Augusto De Pina, de Penalva do Castelo, Carpinteiro.

    Muito obrigado!

  • editado August 18

    @bpaprado

    O que eu faria é contatar o cartório da Vila Mariana em São Paulo para obter a certidão de nascimento inteiro teor de Maria. Como pode ver no seu casamento, ela pode ter sido registrada lá. Esse cartório existe desde 1896, então seria possível tê-la registrado lá.

    Aqui tem o possível batismo dela em Sao Paulo em 1898; aparece como "Maria Joana":

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939F-KJ96-V6

    O batismo põe a data de nascimento como 18/12/1897 - mas nem sempre a data informada no batismo bate exatamente com a no registro civil.

    Como já mencionado, você também pode pedir ao cartório de Bocaina, onde ela casou em 1915, para desarquivar a habilitação do casamento. Isso vai mostrar que documentos ela apresentou para poder casar. É um caminho a seguir se não conseguir o nascimento dela pela Vila Mariana.

    Finalmente, para um processo de nacionalidade, teria que ter também a certidão de nascimento do filho/a vivo de Maria que solicitaria como neto. Apenas netos/as vivos de um ascendente PT podem solicitar. Depois que eles conseguem a cidadania, aí sim os filhos desse neto podem pedir.

    Para fins de nacionalidade, será muito importante ver a certidão de Maria. Pois tem a questão de quem e quando declarou o nascimento dela. isso tem impacto nos processos de cidadania.

  • @bpaprado , @CarlosASP @AlanNogueira ,

    É importante tentar encontrar o nascimento de todos os filhos do casal, na esperança de que um deles ao menos tenha informações mais específicas do nascimento do Augusto. Batismos (no Brasil) costumam ter menos informações, mas nascimentos, uma vez ou outra, tem dados importantes.

    Considerando que o "Trás os Montes" veio de uma anotação, eu entendo que é bastante confiável (embora não totalmente), dado que é uma região histórica importante e que quem lá nasce costuma ter um senso de pertencimento grande (ou seja, não se tiraria esse "Trás os Montes" do nada). Assim, pode ser que o nascimento do Augusto esteja exatamente naqueles livros que não estão escaneados, assim seria bom contactar o Registo de Vimioso e verificar se eles possuem os livros de 1850 a 1860 e se seria possível verificar se o Augusto está lá. Assim, ao menos temos certeza da existência ou não dos livros e, se eles existirem, se o Augusto está lá ou não.

    https://irn.justica.gov.pt/Contactos-do-Registo/Registo-de-Vimioso-na-Loja-de-Cidadao

    Fiz um resumo de tudo o que temos até agora, mantendo os erros de grafia para servirem de opções de busca:

    Óbito de Augusto:

    • Local: Itapuí, Jaú, São Paulo
    • Data: 01/07/1923
    • Nome: Augusto de Pina Ferreira
    • Natural de: Portugal
    • Idade: 68 anos (estimativa de nascimento 1855)
    • Pai: Antonio Glorioso de Pina
    • Mae: Antonia Barros de Pina Ferreira

    Casamento da filha de Augusto:

    • Local: (São João de) Bocaina, SP
    • Data: 23/02/1915
    • Noiva: Maria Pina Ferreira, 18 anos, natural de Vila Mariana
    • Pai: Augusto Pina Ferreira
    • Mãe: Papeta Velter

    Lembrança ("santinho") de óbito de Babette (esposa de Augusto):

    • Nome: Babette Pina Ferreira
    • Nascimento: 24/03/1865, Fulda, Alemanha
    • Óbito: Aparecida, 12/04/1951

    Batismo de João Henrique (filho de Augusto) no FS:

    Batismo de Maria (filha de Augusto) no FS:

    Informações orais:

    • Origem em Matela, de Trás-os Montes (Neta já falecida deixou escritos)
    • Ofício de marceneiro
    • Bisavó Babette era alemã, casou-se jovem na Alemanha, teve filha Ida Wetter na Alemanha em 1899. Ficou viúva aos 20 anos e foi chamada pelo irmão João Wetter, jornalista, que havia emigrado para o Brasil devido a perseguição política


  • andrelasandrelas Beta
    editado August 18

    Outra sugestão: Matela é uma freguesia com pouquíssimos habitantes. Além disso, o primeiro censo que consta na Wikipedia é de 1864:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Matela_(Vimioso)

    E os fundos de arquivo constantes tanto no Tombo.pt quanto no FamilySearch são interrompidos em 1772 e recomeçam em 1860:

    Fundos de arquivo

    • 1566-01-01 – 1772-12-31: Paróquia de Matela
    • 1860-01-01 – 1910-12-31: Paróquia de Matela

    Não é impossível que NÃO EXISTISSE paróquia em Matela entre 1773 e 1859. NÃO estou dizendo que é o caso, mas é uma possibilidade... Sendo isso verdade, Matela poderia ser um "lugar" referenciado em registros de uma outra paróquia (a mais próxima então existente). Augusto afirmaria ter nascido em Matela, o que seria verdade, mas não teria sido batizado na Igreja de Matela, porque ela não existiria...

    De novo, tudo isso são possibilidades...

    A igreja atual não parece ser muito antiga:

    Sim, pode ter sido reconstruída, mas a "cara" da atual, ao menos, remete ao século 19. Além disso, encontrei esse livro:

    https://www.fnac.pt/Matela-Investigar-Historiar-Contar-Nuno-Nascimento-Martins/a9650429

    "Matela é uma aldeia transmontana do concelho de Vimioso, sem referências bibliográficas históricas, investigativas ou etnográficas, (...) É um manifesto contra o esquecimento imemorial, que consocia os matelenses intemporais com o passado oculto, ora relembrado (...) descobrindo a sociedade rural e agropastoril isolada, dos séculos XVIII e XIX, que se infere do Interrogatório mandado fazer por Marquês de Pombal logo depois de terramoto de 1755."

    Dado tudo isso que, repito, é PURA ESPECULAÇÃO (pode ser que a igreja esteja lá desde sempre), talvez seja interessante contactar a própria paróquia ou mesmo a diocese da região e perguntar:

    • Se existem batismos naquela igreja anteriores a 1860 (em especial na década de 1850)
    • Se não existem, se a Igreja estava lá
    • Se não estava, qual era provavelmente a igreja onde os moradores da região se batizavam

    Pode também tentar na Junta da Freguesia e ver se saberiam dar esta informação:


  • @bpaprado

    Pedido de passaporte do Augusto de Pina, no. 1804, de 13/12/1888.

    https://digitarq.arquivos.pt/fileViewer/fd5dc5981dda4cd48ad3dc4af5944a34?isRepresentation=false&selectedFile=55309020&fileType=IMAGE

    Não tenho dúvida que é o seu bisavô.

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